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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - MATÉRIA PARA A P2 JULIA GARCÍA ORIENTAÇÕES: ● As partes em ROSA são coisas que eu pesquisei/achei em outros resumos/não estava no quadro/ procurei na foto dos quadros do período passado. ● De acordo com o caderno do Jely, a matéria de prova começa a partir do dia 20 DE SETEMBRO. Coloquei algumas outras partes para dar uma relembrada em alguns conceitos da aula. DIA 28 DE AGOSTO DE 2017 *O ESTADO COMO SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL Conceito: ficção científica, fenômeno histórico, sociológico e político considerado para o direito. → Convenção de Montevidéu - 1933 Requisitos: 1. População permanente; 2. Território determinado; 3. Governo; 4. Reconhecimento. POPULAÇÃO ⇏ POVO ⇏ NAÇÃO ⇏ CIDADANIA Elemento humano do Estado Nacionalidade: Vínculo jurídico-político permanente entre o Indivíduo e o Estado. *Direitos e Deveres *Vínculo permanente - proteção diplomática contenciosa ou não. → Declaração Universal dos direitos do homem/humanos → 1948 ESTADO ↪ Elementos 01. População > Nacionalidade DUDH - 1948. Art 15, I - Direito à nacionalidade. II - Direito de mudar a nacionalidade. → Definição de nacional ou estrangeiro *Originária ou primária: a-) Jus Solis - local do nascimento b-) Jus Sanguinis - sangue/descendência c-) Misto → Pode alguém exigir a nacionalidade de determinado Estado? Pode, caso cumpra os requisitos, exceto os países do Pacto da Costa Rica → Nacionalidade como atributo de pessoa física, jurídica e coisas? *Nacionalidade derivada ou adquirida - solicitada por vontade própria = NATURALIZAÇÃO. Aquisição da nacionalidade brasileira: - Brasileiros Natos: nascimento no Brasil e filho de brasileiros. ↪ Art. 12 da CF. - Competência de atribuição de nacionalidade = união - Nascidos em qualquer parte do território nacional - embarcações e navios - mar territorial - De pai ou mãe brasileira ↪ Antes de 1994: registro no consulado + opção para nacionalidade. ↪ Depois de 1994: Registro consulado ou residir no Brasil a qualquer tempo > 18 DIA 04 DE SETEMBRO DE 2017 ESTADO: Nacionalidade - Art. 64, Lei 13.445/17 Brasileiros naturalizados: aquisição da nacionalidade derivada ou secundária. → Requisitos: procedimento ordinário - Estrangeiro; - 04 anos; - Capacidade civil; - Regularidade no país, visto de permanência; - Inexistência de antecedentes criminais; - Domínio de escrita e leitura em português; - Boa conduta, boa fé e bom procedimento; - Exercício de profissão e condições pessoais. ↳ TEMPO REDUZIDO: - Cônjuge; - Filhos brasileiros; - Habilidade profissional; - Serviços relevantes. → Procedimentos extraordinários: 01- Naturalização extraordinária ou quinzenária; 02- Naturalização provisória ↔ Naturalização definitiva/especial ↳ Menor naturalizado pelos pais. → Procedimento: MJ ↪Procedimento administrativo ↪Portaria assinada pelo ministro da justiça ↪Expede-se o certificado de naturalização ↪Audiência de entrega na Justiça Federal. Limitações: Art. 12, inciso 3 CF. Dupla Nacionalidade: a-) Nacionalidades primárias; B-) Imposição pela lei estrangeira ao brasileiro residente para permanência em seu território ou exercício do Direito Civil. Portugueses no Brasil: Tratado de amizade, cooperação e consulta (2000) ↳ “Quase nacionalidade” - direitos iguais aos naturalizados, não tem prazo mínimo de residência, visto de permanência, direitos políticos em ambos países e extradição consentimento. Perda da nacionalidade: 01- Cancelada a naturalização. 02 - Aquisição de outra nacionalidade salvo casos de dupla nacionalidade. Não existe “Crime de banimento” no Brasil Estrangeiros: -Visto: turismo, temporário, permanente, cortesia, diplomáticos. Asilo e apátridas: 02 coisas distintas. Apatridia: refere-se à condição de um indivíduo que não é considerado como um nacional por nenhum Estado. Asilo: a pessoa a qual precisa de asilo não precisa ser apátrida. Ela pode ser somente um estrangeiro ou um refugiado, não necessariamente sem ser nacional de um Estado. DIA 11 DE SETEMBRO DE 2017 →Estados (continuação) *Entrega - Tratado de Roma, criação do TPI’ 2002 → TERRITÓRIO: Espaço onde se exerce soberania estatal � Limites para o exercício das competências estatais ⇏ Jurisdição ↳ FIXO E DETERMINADO Domínio de validade espacial de um ordenamento nacional.É delimitado pelo Direito Internacional através de tratados de fronteira. Não importa o tamanho - Princípio da igualdade soberana **Rússia, Canadá, China, EUA, Brasil e Austrália ** Singapura, Nauru, San Marino, Santa Sé **(ela escreveu na lousa assim e deve ser para comparar o princípio da igualdade soberana, pois estes são os maiores territórios estatais do mundo X os menores territórios estatais do mundo) → Delimitar território: Estabelecer limites, tratados irrenunciáveis. → Demarcar território: Implementar marcos físicos Ex: Muro de Berlim. EXPANSÃO DO DOMÍNIO TERRITORIAL 1. Ocupação Efetiva: Posse de um território considerado res nullis. Exemplo: Expansão Colonial do século XV - XVII. 2. Conquista: Transferência do domínio de um território a outro através de guerra (ONU - Uso da força ilícito) 3. Secessão: Independência da parte de território de Estado já reconhecido. Pode ocorrer por meios pacíficos ou guerras. Oposto de fusão. 4. Fusão: Junção de dois ou mais territórios. Exemplo de dois estados se uniram e formaram um terceiro: Iugoslávia, Unificação alemã (1870) , Unificação Italiana (1830). 5. Decisão Unilateral: Corte ou comissão arbitral (litígio) 6. Descolonização: Processo de independência de ex-colônias. → Territórios Terrestres: A. Limites Artificiais Linhas geográficas ou geodésias (divisões da terra) B. Limites naturaisRios, lagos, montanhas. → Regiões Marinhas: Convenção de Montego Bay (1982) ( Na Convenção de Montego Bay, definiu-se de forma precisa, os espaços marítimos, e, como consequência, nos dias atuais, mesmo os países não signatários da Convenção adotaram e respeitaram os conceitos relacionados com as definições dos espaços marítimos e ao meio ambiente). A. Águas Interiores B. Mar Territorial 12 milhas C. Zona Contígua * ver isso direito 12-24 milhas DIA 20 DE SETEMBRO DE 2017 - DE ACORDO COM O CADERNO DO JELY, A MATERIA DE PROVA COMEÇA A PARTIR DAQUI Processo de integração entre os Estados ↪ Embaixadas e consulados Diplomacia → relações mútuas → Agentes autorizados Direito diplomático → conjunto de normas e costumes que regulam as relações diplomáticas entre Estados e Organização Internacional. Convenção de Viena sobre relações diplomáticas = 1961. ↪180 ratificações → DL 56435/65 CV sobre relações consulares = 1963 → DL 61078/67 Princípio do consentimento mútuo (relações diplomáticas) Direito de Ligação - direito de receber e enviar representantes diplomáticos Ativos: enviar representante Passivos: receber representante. Inexistência de relações diplomáticas = não reconhecimento? Estado de origem: que envia (ativo) Estado de acolhimento: que recebe (passivo) ↑ IMPORTANTE Acreditação = cerimônia formal específica de cada Estado, presença do chefe do Executivo e da embaixada. ↪ Acreditação = ato discricionário Missão diplomática: conjunto de diplomatas que representam os Estados ou OI. ↳Permanentes ↳Temporários DIA 25 DE SETEMBRO DE 2017 Processo de integração entre os Estados - continuação 1. Missão Diplomática permanente *Embaixadas - representação política *Consulados - representação comercial e administrativa, notarial. *Missão ou escritórios - responsável pela representação política e administrativa. Duas partes. 1. Organizações Internacionais 2. Estados - ligados a uma embaixada - Acreditação dupla ou múltipla: mesma representação diplomática perante diversos estados ao mesmo tempo. Ex: Tailândia, Camboja e Mianmar. - Representação comum: mesma embaixada para dois ou mais estados *Relevância política, econômica: aceitação do estado de acolhimento Para se abrir uma missão diplomática. - Representação múltipla: uma embaixada para um lugar que abarcar mais países. 2. Missão Diplomática Temporaria ● Negociações específicas ou tarefas determinantes. Ex: tratados/negociadores/observadores *Convenção sobre missões específicas - 1969. *Chefe da Missão Diplomática - embaixador, núrcio, enviado, ministro ou encarregado de negócios + pessoal diplomática administrativo, técnico e pessoal de serviço. FUNÇÕES DA MISSÃO DIPLOMÁTICA (Art. 3 CURD) A. Representar o estado acreditante; B. Proteger os interesses dos seus nacionais; C. Negociações D. Informações E. Relações de cooperação Imunidades= Previstas no Direito Internacional para o exercício das capacidades e competências soberanas Privilégios= Benefícios concedidos pelo Estado de Acolhimento DIA 27 DE SETEMBRO DE 2017 → Processo de Integração entre os Estados (continuação) b-) Missão Diplomática Temporária ● Diplomatas só o são quando estão em missão. ● Duração de 2 a 4 anos e é feita para uma determinada atividade. Ao final o diplomata recebe uma nova ou a antiga é renovada ● Art 1, CVRD (define quem é parte da missão diplomática) ● Os diplomatas podem ser: de carreira (concurso) ou Ad hoc (nomeado para uma ocasião específica). - Funções (Artigo 3º CVRD) *Imunidades e Privilégios ↓ ↓ Direito Estado de acolhimento concedidos voluntariamente Internacional - Atos de Estados de Império - Exercício dos poderes soberanos. Exercício do poder soberano em outro território em nome do Estado de origem. - Atos de Gestão - Atos comuns em igualdade com os demais atores nacionais. Imunidades e privilégios diplomáticos: ↳ Funcional: Protege o Estado. ↳ Individual ou Pessoal: O agente (no exercício da função? ) *CASO CAROLINE ● Século XIX (1837); ● Reino Unido X Estados Unidos da América; ● Conflito entre EUA e Canadá → Missão Diplomática - EMBAIXADA (núncio, enviado, ministro ou encarregado de negócios) + Membros do pessoal diplomático + Pessoal Administrativo + Pessoal Técnico + Pessoal de Serviço CLASSIFICAÇÃO DAS IMUNIDADES a-) Tributária: membros e bens da Missão Diplomática isentos, EXCETO bens imóveis ou móveis adquiridos em nome próprio, custas judiciais, rendimentos privados, direitos de sucessão. b-) Trabalhista: Regras do Estado de origem para nacionais do Estado de origem e do Estado de Acolhimento para o pessoal de serviço não-nacional. Seguridade social do Estado de origem aos demais membros. DIA 02 DE OUTUBRO DE 2017 → Consulados e Embaixadas (continuação) Imunidades da Missão Diplomática: → Direito à inviolabilidade do local da Missão. INVIOLABILIDADE (local, missão, correio, dados). ↳ Mandato Judicial só com autorização do Estado de origem. ↳ Rompimento das relações diplomáticas - liberdade de trânsito ● Imunidade de Jurisdição: Poder judiciário não pode julgar diplomatas de outro Estado. ↳ Chefe da Missão Diplomática chamado para providências. ↳ Imunidade Civil e Penal (Preso - Detido). CIVIL: Possibilidade de acordo para reparação PENAL: Diplomatas e chefes da missão não podem ser presos ou detidos (liberdade de locomoção para julgamento em seu país de origem) ↳Julgamento em seu país de origem ↳Pessoal técnico e de serviço gozam de imunidade civil e administrativa com atividades relacionadas à função. -Teoria da imunidade limitada ou restrita ↳ Danos cíveis, possibilidade de reparação. -Duração das imunidades - Extensão à família e membros da missão (ART. 37 CVRD) *Agentes diplomáticos e família ↳ Todos desde que não sejam nacionais. *Pessoal técnico e família: Total, desde que não sejam nacionais. *Pessoal de serviço:exercício da função, taxas e impostos sobre os seus salários. → PRIVILÉGIOS: Benefícios concedidos para o Estado de Acolhimento. Ex: importação facilitada sem impostos, matrícula em Universidade Pública até os 24 anos (UNB), doação de terreno, atendimento diplomático, segurança militar, isenção de taxa de embarque em aeroportos, placa diplomática, etc… -Relações diplomáticas e OI (próxima aula) -Relações Consulares DIA 04 DE OUTUBRO DE 2017 Relações diplomáticas e Organizações Internacionais Características: - Competências gerais, princípio da especificidade; - Não tem soberania - atos de império - atos de gestão; - Reconhecimento de representação diplomática ; - Membro? Ex: União Européia ESCRITÓRIOS: Locais de missões das Organizações Internacionais. É possível que o país possua escritório da União Européia sem ser parte da União Européia, pois não é necessário o país ser membro. Privilégios e imunidades: Relativos à atividades que forem prestadas no local. ↳ ONU Art 4º - Carta da ONU - convenção sobre privilégios e imunidades. Relações Consulares Princípio do consentimento mútuo (Art. 2 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares) -Pessoal da repartição consular ↳ Chefe indicado para Estado de Origem e aceito para Estado de Acolhimento ↠ exequatur. Realizado pelo Ministro das Relações Exteriores. 3º, 2º e 1º secretário, conselheiro, ministro de 2ª e 1ª classe: Progressão - antiguidade e mérito. *Funcionário consular: funções próprias do consulado. *Empregado consular: serviços administrativos ou técnicos. Ex: secretários, assistentes, tradutores. *Membro do pessoal de serviço Rompimento de Relações diplomáticas implica o rompimento das relações consulares? Não, pois as consulares têm representação administrativa Funções variadas: atividades administrativas e promoção comercial. Passaportes, vistos, registros de nascimento, óbito, execução de cartas rogatórias, etc… (Art. 5 CVRC) Repartições consulares: 1. Consulado e vice-consulados: Representações autônomas e com pessoal administrativo próprio dirigidas para um cônsul que pode ser honorário ou de carreira. 2. Posto consular: Vinculado à um consulado ou embaixada. 3. Seção Consular: Sem autonomia, órgão próprio da embaixada. Pessoal de repartição consular: ↳ Cônsul: MRE exequatur (Ministro das Relações Exteriores - ato de aprovação do cônsul). ↳ Empregado consular ↳ Funcionário consular ↳ Pessoal de serviço ↳ Pessoal privado (O pessoal de repartição consular podem ser de carreiras e honorários e são tidos como funcionários públicos) *Muito comum que ex políticos sejam nomeados cônsules. Privilégios e Imunidades - Art. 41/42/43 CVRC ● Tributários - não são automáticos, dependem de acordos. ● Trabalhistas - não precisam de visto de permanência. ● Local da missão possui INVIOLABILIDADE ● Jurisdição (graves crimes) - imunidade limitada (não se estende ao membros da família). Podem ser presos por crimes graves - Art. 41 CVRC DIA 09 DE OUTUBRO DE 2017 RUPTURA DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS: ↳ Situação de conflito entre dois países ↳ Significado político - diálogo interrompido DIA 11 DE OUTUBRO DE 2017 B-) Modo de solução de controvérsias internacionais: responsabilidade internacional dos Estados e solução pacífica de controvérsias. Responsabilidade Internacional: ↳ Os Estados podem ser responsabilizados em caso de violação do Direito Internacional ou danos provocados a outros Estados ou a particulares. -Natureza do dano: moral ou material. -Direitos costumeiros - Dano: pedido de desculpas formal Dano Material: restauração do status quo ou pagamento de indenização. ↳ acordo mútuo ou mediação de outro Estado. Dever de indenizar: ação ou omissão do Estado (agentes). Responsabilidade Internacional Temas específicos: Convenção de haia de 1907: danos provocados por forças armadas Convenção de Bruxelas de 1969: Poluição do mar. Convenção Internacional relativa à Intervenção em Alto-Mar em Casos de Acidentes com Poluição por Óleo e o Protocolo relativo à Intervenção em Alto-Mar em Casos de Poluição por Substâncias Outras que não Óleo, apensos por cópia ao presente Decreto, serão executados e cumpridos tão inteiramente como neles se contém. REGRA GERAL: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO (COMPROVAR O DANO) Requisitos: Ato passível de responsabilização; Dano Grave; Nexo de causalidade entre o ato e o dano. a-) Ação ou omissão: Obrigatoriedade de evitar o dano. Princípio da prevenção e precaução - aplicar os estudos, no caso da prevenção, e estudo dos que poderia causar dano, no caso da precaução. -Atividade potencialmente danosa ↪ Dano transfronteiriço - dever geral de vigilância. Ex: diplomata de proteção. ONU - Modelo de Convenção DIA 16 DE OUTUBRO DE 2017 Responsabilidade Internacional *Requisitos: A. Ato passível de responsabilização; B. Dano Grave; C. Nexo de causalidade entre o ato e o dano. *Dano Moral e/ou material: a-) Dano passível de responsabilidade → Ação ou Omissão - Princípio da prevenção. → Atos de particularidades? → Atos em nome do Estado? Responsabilidade subjetiva do estado ↪ EXCETO dever de vigilância ou falta de cooperação internacional para evitar o dano e punir os irresponsáveis. Ex: 11 de Setembro. Responsabilidade indireta: culpabilização do Afeganistão. Autorização da ONU para os EUA atacar o Afeganistão. Insurreições ou guerras civis ↓ Situações de força maior que excluem a responsabilidade internacional. Salvo excessos. Analisar caso a caso por parte do Estado. b-) Dano grave: dano concreto Vítima do dano - Estado Casos de direitos humanos? Ex: a vítima é a humanidade. O culpado é condenado a dano a humanidade, lesando um direito coletivo. c-) Nexo de causalidade: causal definido, danos indiretos não são indenizáveis. → Formas de reparação: desculpas formais, assunção da culpa, punição dos responsáveis, indenização, medidas punitivas, etc. Acordo mútuo ou mediação. -Causas da exclusão da ilicitude: Ex: caso houver dano material causado por guerra civil no país, ele não tem responsabilidades. a-) Consentimento da vítima; Ex: 08 missões de paz b-)Contramedidas legítimas; Ex: Retorsão e represálias c-) Estado de Necessidade; Ex: crise financeira, incumprimento de tratados d-) Força maior ou eventos naturais; e-) Prescrição liberatória; f-) Agressões mútuas. DIA 18 DE OUTUBRO DE 2017 Soluções pacíficas de controvérsias ↪ investimentos não-militares Objetivo: acordo no caso concreto. ● Mecanismos não jurisdicionais: a-) Negociação diplomática: Iniciativa dos próprios estados - princípio da boa fé b-) Investigação internacional: Comissão Internacional c-) Bons ofícios: Reatar relações diplomáticas - secretário da ONU - Diretor da OMC. d-) Mediação: Propõe uma base jurídica para acordo. EXCEÇÃO: CSONU/chefes de estado e líderes. e-) Conciliação: Facultativo. Comissão de indivíduos. → Instrumentos jurisdicionais de solução de controvérsia. ↪ Solução jurídica aplicada para um terceiro: a-) Arbitragem; b-) Cortes Internacionais DIA 23 DE OUTUBRO DE 2017 - NÃO TEVE AULA DE DIP DIA 25 DE OUTUBRO DE 2017 MECANISMOS JURISDICIONAIS DE SOLUÇÃO DE CONTROVERSAS ↳ Solução jurídica determinada por um terceiro. A. Arbitragem, decisão arbitral. - Tratados definitórios → parte arbitral, poderes, procedimentos, recursos, compromissos, etc... Órgão Arbitral: livre composição dos Estados. Possibilidades: árbitro único neutro ou comissão mista ímpar ou colegiado. Ex: Mercosul - 05 árbitros de cada Estado-membro. Conflito entre 02 estados: os outros 3 decidem. Conflitos entre mais estados: pleno. → Recurso Tribunal Internacional? ● Decisão arbitral sem efeito a. Fraude dos árbitros b. Árbitro incapaz c. Violação de princípios processuais d. Excesso de partes B. Cortes Internacionais -Pressupostos processuais a. Legitimidade das partes b. Interesse de agir i. Ex: Órgãos de solução de controvérsia OMC ↪ Competência: Ratione personae (150) ↪ Procedimento: 1ª Fase: negociação prévia e 2ª fase: painel sorteio nomes. Relatório 60 dias. Recurso - unanimidade - CIJ solução de controversas pela paz. ONU: 15 juízes - 09 anos, distribuídos em: ● 03 africanos; ● 02 Latino Americanos; ● 03 Asiáticos; ● 03 Europa Oriental; ● 05 Europa e demais Estados. Corte Interamericana de Direitos Humanos: Contencioso ou parecer consultivo. São 07 juízes eletivos pela assembléia geral da OEA a cada 06 anos. Competências de Direitos Humanos. -CIDH - contencioso ou parecer consultivo. 07 juízes eleitos pela Assembléia Geral da DEA a cada 06 anos. Competências - Direitos Humanos. Outras: Corte Européia DH, TPI, etc… ● É possível recurso quando tiver cláusula arbitral? Ex: resolução por arbitragem = Brasil perdeu, pode pedir reexame? ↪ Recorre em um tribunal internacional? ↪ O próprio tribunal revê o recesso. A cláusula arbitral que determina o recurso. À princípio não existe, apenas se tiver no tratado. DIA 30 DE OUTUBRO DE 2017 - ULTIMA AULA NÃO SEI SE CAIRÁ NA PROVA
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