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resumão fundamentos das ciencias sociais av1

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RESUMO FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS01 - INTRODUÇÃO
 
Política
 denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ouEstados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aosnegócios externos (política externa). Nos regimesdemocráticos,a ciência política é a atividadedos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.A palavra tem origem nos tempos em que osgregos estavam organizados emcidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política emgeral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim"politicus" e chegaram às línguas européias modernas através dofrancês "politique" que, em1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados".
Cidadania
 (do latim,
civitas
, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduoestá sujeito em relação à sociedade em que vive.O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos,especialmente osdireitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negóciospúblicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação dogoverno e na suaadministração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo público (indireto). Noentanto, dentro de uma democracia, a própria definição deDireito, pressupõe a contrapartidadedeveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos apartir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade.
Idéia:
 Tese
 Antitese. (Síntese – Consenso). FILOSOFIA (Hegel) primeiro momento do processo dialético, ao qual se contrapõe umaantítese, gerando-se um conflito que se resolve numa síntese. 
 
RESUMOFUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS AULA – 02 – CULTURA E SOCIEDADE
Introdução – Cristina CostaTópicos
 
O conhecimento como característica da humanidade.
Tornar-se humano.
As culturas humanas como processos.
A ciência como ramo do conhecimento.
O milagre grego – o espírito especulativo.
A razão a serviço do indivíduo e da sociedade.
A sociologia: um conhecimento de todos.
O uso da sociologia nos diversos campos da atividade humana.

 
Desafios da sociologia hoje.
Cultura (Capítulo I) – Por Jacob PortelaTópicos
 
Cultura.
Cultura, etnocentrismo e relativismo.Ciências sociais - Do ponto de vista dasciências sociais (isto é, da sociologia e daantropologia), sobretudo conforme a formulação de Tylor, a cultura é um conjunto de ideias,comportamentos,símbolos e práticas sociais artificiais (isto é, não naturais ou biológicos)aprendidos de geração em geração por meio da vida em sociedade. Essa definição geral podesofrer mudanças de acordo com a perspectiva teórica do sociólogo ou antropólogo em questão.De acordo comRalph Linton, “como termo geral, cultura significa a herança social e total daHumanidade; como termo específico, uma cultura singifica determinada variante da herançasocial. Assim, cultura, como um todo, compõe-se de grande número de culturas, cada uma dasquais é característica de um certo grupo de indivíduos” Enquanto a definição de Tylor é muitogenérica, podendo causar confusão quando se propõe uma reflexão mais aprofundada do queé cultura, outras definições são mais restritivas. Os autores debatem se o termo se refere maiscorretamente a ideias (Boas, Malinowski, Linton), comportamentos (Kroeber) ou simbolizaçãode comportamento, incluindo a cultura material (L. White). Vale lembrar que, em algumasconcepções de cultura, o comportamento é apenas biológico, sendo a cultura a forma comoesse conjunto de fatores biológicos se apresentam nas sociedades humanas. Em outrasconcepções (como onde cultura é entendida como conjunto de ideias), cultura exclui osregistros materiais dos homens como tais da classificação (ex. um sofá ou uma mesa nãoseriam “cultura”) – posição fortemente criticada por White.
 
RESUMOFUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS03 – A EMERGÊNCIA DO PENSAMENTO SOCIAL EM BASES CIENTÍFICAS
 A Emergência do Pensamento Social em Bases Científicas (Capítulo IV) – Cristina CostaTópicos
Introdução.
O darwinismo social.
Uma visão crítica do darwinismo social – ontem e hoje.
Duas formas de avaliar as mudanças sociais.
Organicismo.
Evolucionismo e história da humanidade.
Da filosofia social à sociologia.
 
O Texto se refere a Conceitos Científicos.1-
Teoria da Evolução
 (Charles Darwin) => Defende a Adaptação.Australopithecus => Homo Erectus => Homo Habilis => Homo Sapiens.2-
Darwinismo Social
 => Raças.
 
O Darwinismo Social deturpa a idéia de Darwin e cria oConceito de Raças:Branco > Asiático (Amarelo) > Indígena (Vermelho) > Negros > Mestiços (Degenerados).Craniometria e Eugenia (Eugenismo).
 
O Eugenismo leva ao Determinismo Biológico.
Darwinismo social
 - é a tentativa de se aplicar odarwinismo nassociedades humanas. Otermo foi popularizado em1944 pelohistoriador  americano Richard Hofstadter  e, geralmente,tem sido usado mais por críticos do que por defensores do que o termo supostamenterepresenta.
Origens
O darwinismo social tem origem nateoria daseleção natural deCharles Darwin, que explica adiversidade deespécies deseres vivos através do processoevolução. O sucesso dateoria daevolução motivou o surgimento de correntes nasciências sociais baseadas natese dasobrevivência do mais adaptado, da importância de um controle sobre ademografia humana.
Eugenia
 - é umtermo cunhado em1883 porFrancis Galton (1822-1911), significando "bemnascido".Galton definiu eugenia como
o estudo dos agentes sob o controle social que podemmelhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física oumentalmente
. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastantecontroverso,particularmente após o surgimento daeugenia nazista, que veio a ser parte fundamental daideologia de
pureza racial , a qual culminou noHolocausto. Mesmo com a cada vez maiorutilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente emplantas e animais,  ainda existem questionamentoséticos quanto a seu uso comseres humanos, chegando até oponto de algunscientistas declararem que é de fato impossível mudar anatureza humana 
 
Citação-03:
“Não se pode deduzir a sociedade do indivíduo, o todo da parte, o complexo dosimples. A sociedade é uma realidade sui generis; tem suas característicaspróprias que não são encontradas, ou que não são encontradas sob a mesmoforma, no resto do universo. As representações que a exprimem têm, portanto,um conteúdo completamente diferente das representações puramenteindividuais, e podemos estar seguros, de antemão, que as primeiras acrescentamalguma coisa às segundas.”
 
 A Sociologia de Durkheim
 A concepção da sociologia de Durkheim se baseia em uma teoria do fato social. Seuobjetivo é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica,conforme o modelo das outras ciências, tendo por objeto o fato social. Ele desejavaque a sociologia tivesse um objeto específico que a distinguisse das outras ciências,que pudesse ser observado e explicado assim como o objeto das outras ciências.
Introdução: o que é fato social
Características
Coerção
 Característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que osindivíduos integram. Estes padrões culturais são fortes de tal maneira que obrigam osindivíduos a cumpri-los.
- Exteriores aos indivíduos
 Esta característica transmite o fato desses padrões de cultura serem "exterioresaos indivíduos", ou seja ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suasconsciências.
  Generalidade
 Os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para acoletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupospela sociedade, por exemplo.Embora Comte seja considerado o pai da sociologia e tenha-lhe dado esse nome,
 
Durkheim é apontado como um de seus primeiros grandes teóricos. Ele e seus colaboradoresse esforçaram por emancipar a sociologia das demais teorias sobrea sociedade e constituí-lacomo disciplina rigorosamente científica. Em livros e cursos, sua preocupação foi definir comprecisão o objeto, o método e as aplicações dessa nova ciência.Em uma de suas obras fundamentais. As regras do método sociológico, publicada em1895, Durkheim definiu com clareza o objeto da sociologia — os
fatos sociais
.Comte deu o nome de sociologia a essa ciência, mas Durkheim foi um dos seus grandesteóricos.
São três as características básicas que distingue os fatos sociais:
A primeira delas é acoerção social
, ou seja, a força que os fatos exercem sobre osindivíduos, levando-os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem,independentemente de sua vontade e escolha. Essa força se manifesta quando o indivíduoadota um determinado idioma, quando se submete a um determinado tipo de formação familiarou quando está subordinado a determinado código de leis.O grau de coerção dos fatos sociais se torna evidente pelas sanções a que o indivíduo estará sujeito quando tenta se rebelar contra elas.
 
As sanções podem ser legais ou espontâneas.
Legais
 são as sanções prescritas pela sociedade, sob a forma de leis, nas quaisse estabelece a infração e a penalidade subseqüente.
Espontâneas
 seriam as que aflorariamcomo decorrência de uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou da sociedade à qualo indivíduo pertence. Diz Durkheim, exemplificando este último tipo de sanção:
 
“Se sou industrial, nada me proíbe de trabalhar utilizando processos e técnicas do séculopassado; mas, se o fizer, terei a ruína como resultado inevitável".Do mesmo modo, uma ofensa num grupo social pode não ter penalidade prevista por lei,mas o grupo pode espontaneamente reagir penalizando o agressor. A reação negativa a certaforma de comportamento é, muitas vezes, mais intimidadora do que a lei. Jogar lixo no chão oufumar em espaços particulares — mesmo quando não proibidos por lei nem reprimidos porpenalidade explícita — são comportamentos inibidos pela reação espontânea dos grupos que aisso se opuserem.A educação — entendida de forma geral, ou seja, a educação formal e a informal —desempenha, segundo Durkheim, uma importante tarefa nessa conformação dos indivíduos àsociedade em que vivem, a ponto de, após algum tempo, as regras estarem internalizadas etransformadas em hábitos. O uso de uma determinada língua ou o predomínio no uso da mãodireita são internalizados no indivíduo que passa a agir assim sem sequer pensar a respeito.A segunda característica dos fatos sociais é que eles existem e atuam sobre osindivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, ou seja, sãoexteriores aos indivíduos. As regras sociais, os costumes, as leis, já existem antes donascimento das pessoas, são a elas impostos por mecanismos de coerção social, como aeducação. Portanto, os fatos sociais são ao mesmo tempo coercitivos e dotados de existênciaexterior às consciências individuais.A terceira característica apontada por Durkheim é a generalidade. É social todo fato queé geral, que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles. Por essageneralidade, os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um estado comum aogrupo, como as formas de habitação
Suicídio
O suicídio, amplamente estudado por Durkheim, constituía-se, nesse sentido, em fatosocial por corresponder a todas essas características: é geral, existindo em todas associedades; e, embora sendo fortuito e resultando - razões particulares, apresenta em todaselas certa regularidade, recrudesce ou diminui de intensidade em certas condições históricas,expressando assim sua natureza social.
O Método Durkheimiano
 
Regras do método sociológico:
 
 Estudar o fato social como
“coisa”
 A questão da neutralidade científica
Morfologia social:
 Método comparativo
 Classificação das diferentes formas de sociedade.
 Flerta com alguns modelos da biologia
“organismo social”
 
“anomia” (ausência de norma ou conduta)
 
 A tradição durkheimiana
 É da
tradição durkheimiana
 que surgem as
formulações funcionalistas,
como asidéias de
“função” e “totalidade”
 (interconexão entre o todo e as partes, as partes e otodo), que depois deram origem às abordagens sistêmicas.
 Até certo ponto toda sociologia que dá mais ênfase ao organismo social (à sociedade)do que à ação social dos indivíduos tem algum nível de relação com a tradição durkheimiana
RESUMOFUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS05 – A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER
 
 A Sociologia Alemã: A contribuição de Max Weber (Capítulo VI) – Cristina CostaTópicos
Introdução.
A sociedade sob uma perspectiva histórica.
A ação social: uma ação com sentido.
A tarefa do cientista.
O tipo ideal.
A ética protestante e o espírito do capitalismo.
Análise histórica e método compreensivo.
França e Inglaterra desenvolveram o pensamento social sob a influência dodesenvolvimento industrial e urbano, que tornou esses países potências emergentes nosséculos XVII e XVIII e sedes do pensamento burguês da Europa.
NOTA: Uma das diferenças existentes entre positivismo o idealismo é a importânciaque o segundo dá à historia.
Max Weber, figura dominante na sociologia alemã, com formação históricaconsistente, se oporá a essa concepção. Para ele, a pesquisa histórica é essencial para acompreensão das sociedades. Essa pesquisa, baseada na coleta de documentos e noesforço interpretativo das fontes, permite o entendimento das diferenças sociais, que seriam,para Weber, de gênese e formação, e não de estágios de evolução.
 
Portanto, segundo a perspectiva de Weber, o caráter particular e específico decada formação social e histórica deve ser respeitado. O conhecimento histórico, entendidocomo a busca de evidências, torna-se um poderoso instrumento para o cientista social.
 
Weber consegue combinar duas perspectivas: a histórica, que respeita asparticularidades de cada sociedade, e a sociológica, que ressalta os elementos mais gerais decada fase do processo histórico.
 Weber rejeita a maioria das proposições positivistas: o evolucionismo, a exterioridadedo cientista social em relação ao objeto de estudo e a recusa em aceitar a importância dosindivíduos e dos diferentes momentos históricos na análise da sociedade. Para essesociólogo, o cientista, como todo indivíduo em ação, também age guiado por seus motivos,sua cultura e suas tradições, sendo impossível descartar-se de suas prenoções comopropunha Durkheim.
imperativo da racionalidade
Vida e Obra de Max Weber:
Maximillian Carl Emil Weber (1864 - 1920)
•
 Erfurt/Alemanha.
 Origem burguesa, origem protestante e religiosa, família de comerciantes de linhoe industriais têxteis.
 “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, 1904. Busca estabelecer osefeitos da religião sobre a conduta humana.
 Ambiente intelectualmente estimulante.
 Formado em direito, atuou também como professor, jornalista, filósofo, historiador,economista e sociólogo.
 Um dos fundadores da Sociologia. (Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim).
Max Weber (Contexto):
 1830: Alemanha - país mais atrasado da Europa.
 1880: Alemanha - país europeu de maior poder econômico.
 Aliança da grande burguesia, detentora de forte poder econômico,apoiada na burocracia e no exército prussiano de Bismarck.
 Interesse no estudo da política, do
papel do Estado
e das estruturas de
Poder 
,
Dominação
 e
Obediência.
 
Estado e Dominação em Weber:
Estado
: “Comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do usolegítimo da força física, dentro de um determinado território” (Weber, 1971).
 O Estado só existe, se a autoridade for obedecida pela consideração de sualegitimidade. “Na base de todo domínio público existe a relação fundamental domando e da obediência”.
 Administração
racionalmente
 orientada, cujo exercício de funções depende daautoridade central.
 Regulamentos Explícitos (burocracia: expressão da racionalidade formal).
 Weber aponta o desenvolvimento de um
Estado moderno
 como uma "entidadepolítica, com uma “constituição” racionalmenteredigida, um Direito racionalmenteordenado, e uma administração orientada por regras racionais, as leis, eadministrado por funcionários especializados;
Max Weber (Poder x Dominação x Obediência):
 
Poder Probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, ainda que sob
resistências
Dominação
: Probabilidade de encontrar obediência a uma ordem entre pessoasespecíficas.
Obediência
: Relação entre dominadores e dominados.
Por que se obedece?
Interesses, razão (reconhecimento da legitimidade ordem).Reconhecimento formal da necessidade da ordem (legitimidade), independente de opiniãoprópria sobre o valor da ordem.“Nenhum domínio se contenta com a obediência que não passa de submissãoexterior pela razão, por oportunidade ou respeito; procura também despertar nos membrosa fé em sua legitimidade, ou seja, transformar a disciplina em adesão à verdade que elerepresenta” (Freund, 1980).
Max Weber (Tipos de Dominação Legítima):
 Carismática
 Tradicional
 LegalTipos que nunca, ou raramente se encontram em estado puro, pois um domínio nãoé inteiramente desprovido do outro.
Dominação Carismática:
•
 Legitimada pela fé nas qualidades “sobrenaturais” e de liderança do chefe/líder.
•
 Entrega total a pessoa do chefe, que se acredita predestinado a uma missão.
•
 Confiança cega e fanática, desprovida de controle crítico.
•
 
Fundamento emocional e não racional.
 
•
 Não reconhece instituições, regulamentos, precedentes ou costumes.
•
 Poder instável, arbitrário e pode tomar a forma de poderio revolucionário.
-Problema
: Sucessão (tende a voltar ao regime tradicional ou legal).
Dominação Tradicional:
•
 Legitimada pela crença “santa” na tradição.
•
 Conformismo, reconhecimento antigo, habitual.
•
 O líder é chamado ao poder em virtude de um costume (ex: primogenitura, o masantigo de uma família, etc.).
•
 O líder reina a título pessoal, orienta-se segundo regras habituais de equidade e justiça, ou oportunidade pessoal
Não é exercida com a preocupação de eficiência
. Não há a busca pelos meiosmais eficientes para atingir os fins visados
Dominação Legal (Racional – Burocrática):
 Fé na validade dos regulamentos/leis estabelecidos racionalmente.
 Todas as decisões, decretos e ordens de serviço são escritos.
 Legitimidade dos chefes designados por sua competência funcional.
 Formação especializada.
 Organização racional e legal das funções (burocracia: mais típica forma dodomínio legal)
 Hierarquia racional.
 Fundamento Racional e não Emocional.
Obs
: Ao contrário das outras formas, a legal não permite que interesses pessoais esubjetivos, assim como as emoções interfiram nas decisões, favorecendo grupos ouindivíduos.
Max Weber (Burocracia)
 Em 1904, viaja para os EUA, impressiona-se com as proporções do desperdício docapitalismo americano, e interessa-se por problemas da administração pública.Ponto fundamental desta experiência: apreciação do papel da burocracia numademocracia (conceito central da sua Sociologia).
Origem
Antiguidade - Império do Novo Egito (1580-712 a.C.).
 A Burocracia que conhecemos surge com o desenvolvimento industrial,desenvolvimento da racionalização técnica (Fins da Idade Média - Capitalismo).Modificação do Sistema Social PredominanteFamília, tribo, clã, feudo, pequena empresa familiar x Orgs (empresas).Pequenos sistemas sociais desorganizados x Orgs. bem estruturadas.
 Princípio fundamental que rege a vida das
Organizações
Estado Moderno
Eficiência – Produtividade (
Esforço
versus+ Resultado)
 Concorrência: Sistema onde apenas os eficientes sobrevivem.
 Forma mais eficiente de Administração – É a mais racional
 “A razão decisiva que explica o desenvolvimento da organização burocrática foisempre sua superioridade técnica sobre qualquer outra organização” (Weber)
Burocracia (Características):
 Busca racional dos interesses coletivos.
 Normas legais estabelecidas por acordo ou imposição.
 Atos Administrativos formulados e registrados em documentos.
 Serviços e funções nitidamente definidos e divididos.
 O funcionário sempre sabe como agir, baseando-se nas diretrizes.
 As normas racionais devem ser constantemente modificadas, adaptando-se aosnovos fatores ambientais, pois visa o alcance dos objetivos da forma maiseconômica e eficiente possível.
 Obediência a lei.
 Efetividade da autoridade legal.
 Hierarquia de funções (áreas específicas de competência determinadas por leis) -gera uma administração mais rápida, com diretrizes constantes, livres dasvariações de opinião.
 Especialização técnica para ocupação do cargo (recrutamento por exames).
 Profissionalismo (aptidões, capacidade).
 Promoção por critérios objetivos.
 Imparcialidade e Objetividade: Ausência de fatores de ordem emocional.
 Impessoalidade do cargo (separação completa entre a função e o homem que aocupa, nenhum funcionário possui o cargo ou os meios da administração).
Burocracia (Vantagens):
 Precisão: Cada membro sabe exatamente suas funções, o que lhe cabe ou nãofazer, os objetivos de sua atividade e os objetivos da organização como um todo.
 Rapidez: A tramitação das ordens segue canais previamente conhecidos edefinidos.
 Univocidade: Cada subordinado presta contas a apenas um chefe, não há conflitode ordens.
 Caráter oficial: A autoridade é revestida formal e oficialmente, as comunicaçõesinternas são geralmente escritas e assinadas, ganhando cunho oficial.
 Continuidade: Dada sua impessoalidade, a organização não depende de pessoaspara funcionar, há substituições e o sistema volta a funcionar normalmente.
 Discrição: O segredo profissional faz parte da ética do administrador, informaçõesconfidenciais tramitam apenas entre os que devem tomar conhecimento.
 Uniformidade: Espera-se um comportamento uniforme dos funcionários, dada aprecisão com que seus encargos são definidos.
 Redução de fricções: As áreas de autoridade e responsabilidade são definidascom clareza.
Redução de Custos materiais e pessoais:
 Conseqüência de todas as vantagensapontadas – Demonstra a maior eficiência da organização
RESUMOFUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS AULA – 06 – Karl Marx
 
 AULA DE TIAGO MARANHÃOKARL MARX (1818-1883):Influência de Hegel (1770-1831):
 Visão da história como um processo dialético.
 Alienação.
 Alienação:Conceito hegeliano de alienação
: tratar como estranho algo com o qual nos devíamosidentificar.Hegel considerava que os indivíduos, todos manifestações de um único Espírito, seviam uns aos outros como rivais hostis e não como elementos de uma unidade.«A alienação é o estado no qual as pessoas vêem como exterior algo que, na verdade,é um elemento intrínseco do seu próprio ser.».
 Alienação, segundo Marx:
 Marx analisa a alienação (transferência do domínio de algo) dos trabalhadoresindustriais em
Manuscritos Econômicos e Filosóficos
(1848). A propriedade privada e ocontrole da produção por uma elite são causas do trabalho alienado. O trabalhoalienado retira a humanidade (
species being
) das pessoas.Para Marx, a alienação residia, sobretudo, no dinheiro.«O dinheiro é o valor universal e autoconstituído de todas as coisas. Despojou, assim,o mundo inteiro, tanto o mundo humano como a natureza, do seu próprio valor. O dinheiro é aessência alienada do trabalho e da vida do homem, e esta essência alienígena domina-oenquanto ele a idolatrar.».
Marxismo: principais características:
 Concepção dialética e materialista da realidade (materialismo dialético).
 Interpretação da História a partir das relações sociais de produção (materialismohistórico).
 Luta de classes.
Cultura como superestrutura derivada da infraestrutura econômico-social.
 Teoria da praxiscomo modelo da atuação humana.
 Valor supremo do trabalho.
 Triunfo final do proletariado e advento de uma sociedade sem classes.
 Ditadura do proletariado.
 Fim das alienações humanas.
 Propriedade coletiva dos meios de produção.
 Revolução para alcançar o comunismo universal.
INFLUÊNCIAS: pedagogia marxista:
 Atribuição da força educativa aos princípios ambientaise metodológicos.
 Educação no seio do grupo e no meio do grupo.
 Prioridade da formação prática do aluno, sobre a sua formação teórica.
 Sistema educativo baseado na «escola do trabalho».
 Integração do trabalho produtivo no currículo escolar.
 Formação polivalente do indivíduo, capacitando-o para diversas atividadesprofissionais.
 Especial atenção à educação física e à educação estética dos alunos.
 Inculcação sistemática e indiscutida da ideologia marxista e educação para a defesa eexpansão do comunismo.
 Educação dogmática e autoritária.
 Papel relevante do Estado (comunista) na educação. A família pode e deve educarsomente por delegação do Estado e sob o seu controle.
 Sistema de escola única e igual para todos, sujeita a critérios “sociais” de seletividade.
 Sistema de coeducação absoluta.
 Educação com um fim social. (socialização do indivíduo realizada a partir dasinstituições sociais e tendo em pouca consideração a subjetividade pessoal).
INFLUÊNCIAS: objetivos da educação marxista
 Promover a mudança por meio do estabelecimento de uma consciência socialista.
 Construir uma sociedade socialista.
Papel do Professor:
 O professor e o ambiente onde se aprende são fundamentais.
 Professores ideais – obra na sua área + fidelidade política (entendimento dos aspectospolíticos das suas disciplinas).
 Não se permitia a introdução de materiais não aprovados pelo PC nem novas ideias nasala de aula.
 Não se promovia a inovação.
 Os professores deveriam limitar-se a seguir a política educacional superiormenteestabelecida.
Crítica ao marxismo na educação:
 Doutrinação de pensamento único.
 Em muitos países, a experiência marxista-leninista conduziu a uma educação rígida,inflexível e burocrática (caso da URSS).
 Grande desconsideração pela liberdade intelectual.
 Desprezo pela Filosofia.

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