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Estácio, Campus Tom Jobim, Barra. 
Aluno(a):Thiago Soares dos Santos 
Matrícula:201609001451Período: 2 Semestre:2017.1NOME DA 
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL I PROFESSORA: PATRÍCIA TENAN 
DIREITO CIVIL I 
CASO CONCRETO 3 
Caso concreto O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua 
mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos 
respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ, às 
quarta e quinta-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no 
Município de Seropédica- RJ, às segunda e quarta-feiras, atende, 
como médico plantonista num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na 
sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um 
consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – MG, 
cidade mineira localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro 
onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de 
semana com a família em sua belíssima casa de campo. 
 Diante do exposto responda: 
A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único 
domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com 
ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos 
legais pertinentes. 
RESPOSTA: 
Não é possível afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único 
domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com 
ânimo definitivo uma vez que está claro pela leitura do texto que 
passa parte da semana no Rio de Janeiro e parte da semana em 
Minas Gerais em ambos os locais com o mesmo ânimo de ali 
permanecer, portanto, é possível afirmar que o Dr. Carlos possui dois 
domicílios. 
O artigo 71 do Código Civil de 2002 estabelece que: Se, porém, a 
pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, 
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
 B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? 
Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de 
domicílio. 
RESPOSTA: 
Não existe neste caso domicílio necessário. O artigo 76 do Código 
Civil de 2002 estabelece que têm domicílio necessário o incapaz, o 
servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Quer parecer que o 
Dr. Carlos Henrique não se enquadra em nenhuma destas hipóteses. 
 
Questão objetiva: 
Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua 
convicção quanto a pertencer ao gênero feminino, especialmente por 
sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar no meio 
social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. 
Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação pleiteando 
alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que 
conste o prenome Patrícia e o sexo feminino. 
É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser 
a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na 
sistemática do direito brasileiro; 
b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação 
sexual e o nome que deve constar do registro civil; 
c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto 
ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança vinte e cinco 
anos de idade; 
d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto 
a esses aspectos, as circunstâncias ensejam uma proteção à 
dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito 
da personalidade; 
e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto 
ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança trinta e cinco 
anos de idade. 
RESPOSTA:C 
Apesar de não existir texto legal que permita expressamente que 
indivíduos submetidos a cirurgia de transgenitalização possam ter o 
seu registro civil alterado, as decisões judiciais neste sentido são 
bastante consistentes no sentido de permitir a alteração respeitando 
assim a dignidade da pessoa humana

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