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Bronquiectasia e Bronquite

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Bronquiectasia
A bronquiectasia é uma dilatação irreversível de porções brônquicas, geralmente associada à obstrução e a infecção que acomete mais frequentemente os lobos inferiores, a língula e o lobo médio, sendo mais comum sua ocorrência no pulmão esquerdo, embora 50% dos casos seja bilateral.Dentre as etiologias da bronquiectasia encontram-se as infecções bacterianas broncopulmonares recorrentes, a retenção de secreção devido a infecções mal curadas, e também defeitos imunológicos e anatômicos. É  importante elucidar que geralmente a bronquiectasia decorre de outra patologia, sendo que as doenças mais comumente associadas são a bronquite crônica, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia e síndrome dos cílios imóveis.A obstrução do brônquio leva à retenção de ar proveniente do tecido pulmonar em regiões localizadas distalmente à obstrução e, conseqüentemente, essa área se contrai e colaba, resultando em uma força de tração que é exercida nas vias aéreas mais proximais, que se distorcem e dilatam. Ocorre maior acúmulo de secreções na região dilatada, o que se traduz em infecção que levam à inflamação da parede brônquica com destruição do tecido elástico e muscular. Como resultado das recorrentes infecções, as paredes bronquiais tornaram-se cada vez mais fracas, havendo uma dilatação irreversível.Tipicamente, o paciente portador dessa afecção apresenta tosse com expectoração persistente e em grande quantidade, especialmente pela manhã. Estas alterações são crônicas, porém apresentam pouco período de piora, sendo que o paciente necessita usar antibiótico frequentemente. Nesses casos pode haver a presença de febre, perda de apetite, chiado no peito, falta de ar, expectoração com sangue e piora geral do quadro. No entanto, existem casos onde o portador pode não apresentar nenhum sinal clínico.Existe também o tipo de bronquiectasia seca, onde não há a presença de expectoração abundante e persistente de muco. Manifesta-se sob episódios de hemoptise (tosse acompanhada de sangue), e normalmente decorre de lesões cicatrizadas de tuberculose.O médico poderá suspeitar da doença apenas através do histórico e quadro clínico apresentados pelo paciente. Por meio do exame físico é possível o médico detectar alterações na auscutação dos pulmões. Todavia, a confirmação é feita com a realização de exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada ou broncografia do tórax. A espirometria, que é um exame que mede a capacidade de ar pulmonar, pode ser realizada para avaliar melhor a doença, bem como a gasometria arterial, que mede os níveis de oxigênio e dióxido de carbono do sangue.Nos casos da doença localizada que não há melhora com o tratamento conservador, pode-se optar pelo tratamento cirúrgico. Pacientes com hemoptise também são candidatos à cirurgia. Entretanto, previamente à realização da cirurgia, o médico deverá se certificar de que o indivíduo possua uma reserva de ar que possibilite a realização desse procedimento.Quando a doença é difusa, o tratamento é conservador, feito por meio da administração de antibióticos e da realização de exercícios fisioterápicos. Além dos antibióticos, existem outros fármacos que podem ser utilizados, como os mucolíticos e os broncodilatadores. Pacientes que apresentam bronquiectasias difusas, com grande prejuízo na qualidade de vida, podem passar pelo transplante pulmonar.
Complicações podem ocorrer resultantes dessa afecção, como o empiema (acúmulo de pus dentro de uma cavidade natural), o abscesso pulmonar, o pneumotórax(acúmulo de ar na pleura), a hemoptise volumosa (quando o paciente tosse grande volume de sangue) e o cor pulmonale (quando a doença crônica dos pulmões danifica o coração).
Bronquite
O termo bronquite refere-se à inflamação dos brônquios, que são os canais que dirigem o ar inalado por um indivíduo até os alvéolos pulmonares.
Pode ser classificada em dois tipos distintos, variando de acordo com a duração e gravidade das crises:
Bronquite aguda, comumente decorrente de uma infecção bacteriana ou viral, que dura de dias até algumas semanas;
Bronquite crônica, que não é causado necessariamente por um agente infeccioso e que faz parte da doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida pela sigla DPOC. Tem duração mais prolongada, podendo perdurar por anos.
Este transtorno surge quando os diminutos cílios que revestem a mucosa brônquica não eliminam o muco por ela produzido, substância importante na proteção das mucosas respiratórias por reter pequenas partículas que entram pelas narinas.
A causa mais comum é a presença de um vírus, embora também possa decorrer de uma infecção bacteriana, bem como por poluentes ambientais, como poeiras, inseticidas, ácaros, dentre outros. A fumaça do cigarro representa um dos principais agravantes deste transtorno.
Em ambas as apresentações clínicas, o principal sintoma é a tosse. No quadro agudo, pode ser seca ou produtiva, enquanto que na crônica é sempre produtiva, havendo expectoração de coloração clara no início, que pode tornar-se amarelada e espessa ao passo que a doença evolui. Em casos agudos, pode haver a presença de febre baixa, mal-estar geral, congestão nasal e dor de garganta. Na bronquite crônica também podem estar presentes dispneia, com consequente cianose, e chiados.
O diagnóstico é feito com base no histórico do paciente juntamente com um exame clínico. Alguns exames, como a espirometria o a radiografia torácica podem auxiliar no fechamento do diagnóstico.
Além do uso de fármacos, como broncodilatadores, que auxiliam na melhora do fluxo do ar, corticoides e anti-inflamatórios que minimizam os sintomas, algumas outras medidas devem ser adotadas, como a suspensão do fumo, evitar ambientes de gás tóxico e poluição, bem como o uso de vaporizadores e descongestionantes.
Bronquite Crônica
A bronquite é definida como uma afecção inflamatória que afeta os brônquios. Existem dois tipos, a bronquite aguda e a bronquite crônica. Esta última dura anos e não é necessariamente resultante de uma infecção. Esta moléstia faz parte de uma síndrome denominada doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Por definição, na bronquite crônica encontra-se presente tosse com muco (catarro) na maior parte do mês em, no mínimo, durante 3 meses do ano, por dois anos seguidos, sem que haja outra moléstia que explique a presença desse sintoma. Esta doença acomete indivíduos de todas as idades, mas mais comumente pessoas acima de 45 anos.
Esta patologia costuma aparecer após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas a produtos irritantes, como o tabaco, a poluição do ar, entre outros. Estes são responsáveis por levarem a alterações da mucosa brônquica.
No caso da bronquite crônica, ocorre uma hipertrofia glandular, desencadeando uma inflamação e maior produção de muco, causando uma estenose nos brônquios, com consequente diminuição do fluxo de ar. Nos casos em que ocorre um agravamento da inflamação, como nas infecções bacterianas, a produção de muco exacerba-se.
Hoje em dia, é mais comumente utilizado o termo DPOC quando se faz menção à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar, uma vez que ambas coexistem no mesmo paciente, causando obstrução à passagem do fluxo de ar.
As manifestações clínicas apresentadas pelos portadores desta moléstia são:
Tosse;
Expectoração de muco;
Falta de ar;
Febre, quando houver uma infecção associada;
Chiado no peito, denominado sibilos, pode surgir quando a doença intensifica-se (crise);
Cianose (pele azulada);
Inchaço dos membros inferiores pode estar presente, decorrentes de um maior esforço cardíaco.
O diagnóstico é feito por meio do histórico e quadro clínico apresentados pela paciente, como, por exemplo, o uso do tabaco a longo prazo associado à tosse crônica produtiva (com muco), torna o diagnóstico muito mais possível. O exame físico também pode auxiliar no diagnóstico.
Exames de imagem, como a radiografia do tórax, habitualmente evidenciam alterações compatíveis com a bronquite crônica, bem como auxiliam na exclusão de outras moléstias.
Além do examede sangue ser útel no diagnóstico da doença, também ajuda na elucidação de sua gravidade, assim como a espirometria.
O principal objetivo do tratamento da bronquite crônica é abrandar a irritação brônquica. Deste modo, é fundamental eliminar os fatores irritantes, como o fumo ou poeiras tóxicas. A freada no uso do tabaco não levará à melhora da doença, mas auxiliará na desaceleração de sua evolução.
Certos pacientes podem responder positivamente ao uso de corticóides, fármacos que objetivam controlar o processo inflamatório dos brônquios, minimizando, desta maneira, a sintomatologia da moléstia. Outro grupo de fármacos importantes no tratamento da bronquite crônica são os broncodilatadores, responsáveis por desobstruir as vias aéreas, aliviando a falta de ar e os sibilos. Antibióticos auxiliam grandemente nos casos de crises resultantes de um processo infeccioso dos brônquios. Exercícios respiratórios também podem ser benéficos.
Na maior parte dos casos (80-90%) a bronquite crônica é decorrente do uso prolongado do tabaco. Sendo assim, a principal forma de profilaxia é o não uso dessa substância. Outra medida importante que deve ser realizada por portadores desta doença é a vacinação anual contra o vírus da gripe, já que esta pode agravar a afecção.
Bronquite alérgica
A bronquite é uma inflamação dos brônquios, que são estruturas que ligam a traqueia aos pulmões. A sua função é levar ar para os pulmões para que o organismo sobreviva. A bronquite pode ser aguda, crônica e pode ter origem alérgica. Na bronquite aguda, as crises duram de uma a duas semanas; na crônica, as crises não desaparecem, piorando pela manhã, e duram cerca de três meses, e a bronquite alérgica é desencadeada por contato com poluentes ambientais e químicos (poeira, inseticidas, tintas, ácaros e etc.). O contato com a fumaça do cigarro também é um agente desencadeador da bronquite alérgica.
Sintomas
Tosse com presença de muco; ronco ou chiado no peito; fadiga; dificuldade para respirar e falta de ar; febre e calafrios; desconforto no peito; inchaço nos tornozelos, pés e pernas; lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio e infecções respiratórias frequentes, como resfriados ou gripes.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o histórico do paciente, e os sintomas. Dependendo do grau da doença podem ser solicitado os seguintes exames: raios-X torácico, exame de expectoração, teste de funcionamento do pulmão, e oximetria de pulso.
Tratamento
O tratamento pode ser feito com antibióticos (caso de infecção bacteriana), xaropes para tosse e antialérgicos.
Prevenção
Na medida do possível, não manter contato com os agentes desencadeadores: poeira, inseticidas, tintas, ácaros e fumaça de cigarro. Outras medidas de prevenção incluem: não fumar, beber bastante líquido, repouso, uso de umidificador de ar, tomar a vacina da gripe anualmente.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma moléstia que se caracteriza por uma limitação da ventilação, comumente progressiva e de baixa reversibilidade.
Habitualmente, os portadores dessa patologia apresentam em associação com a DPOC a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Quando o termo DPOC é utilizado genericamente, refere-se ao grupo de doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns, que engloba a bronquite crônica, o enfisema pulmonar, a asma brônquica e bronquiectasias. Todavia, na maior parte dos casos, o termo DPOC é utilizado para se referir à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar.
Acomete, mais frequentemente, homens com idade avançada. Indivíduos que já  tiveram tuberculose também estão mais propensos a desenvolver a DPOC.
Dentre os fatores desencadeantes desta patologia encontram-se o tabagismo, bem como a exposição à fumaça do tabaco (fumante passivo), exposição à poeira por muitos anos, poluição do ar, e até  mesmo fatores genéticos, quando há a deficiência de enzimas envolvidas no processo de destruição do parênquima pulmonar.
As manifestações clínicas mais comuns são: tosse, produção de muco (catarro) e encurtamento da respiração (limitação do fluxo aéreo, especialmente durante a expiração). Alguns pacientes apresentam uma limitação gradativa aos exercícios físicos, porém a tosse costuma surgir ocasionalmente. Outros apresentam tosse produtiva (com catarro) durante o dia, especialmente no período da manhã, alem de apresentarem maior propensão em adquirir afecções respiratórias. Quando isso ocorre, a tosse tende a agravar-se, com o catarro apresentando-se esverdeado ou amarelado, podendo haver piora da dispnéia (dificuldade para respirar), surgindo, algumas vezes, sibilos (chiado no peito).
Ao longo dos anos, caso a pessoa continue em contato com o agente desencadeante da DPOC, a falta de ar evolui. Começa a aparecer na realização de atividades rotineiras, como trocar de roupa ou pentear os cabelos. Alguns indivíduos com DPOC grave poderão manifestar falhas cardíacas, levando ao surgimento de inchaço dos membros inferiores.
O diagnóstico é feito com base no quadro e histórico clínico, juntamente com o exame físico realizado pelo médico. Exames de imagem também auxiliam na obtenção do diagnóstico de DPOC, bem como exames de sangue (gasometria arterial). Os exames de imagem, como a radiografia do tórax, a tomografia computadorizada evidenciam alterações características da moléstia. Exames de mostram a situação da função pulmonar, como a espirometria, normalmente aponta para uma redução do fluxo pulmonar.
O primeiro passo no tratamento da DPOC é remover o agente causador da doença. O uso de broncodilatadores apresenta grande importância no tratamento desta patologia, podendo ser utilizados de diferentes formas: por meio de nebulizadores, sprays ou “bombinhas”, comprimidos, xaropes ou cápsulas de inalar. O uso corticosteroídes também pode ser benéfico no tratamento de alguns pacientes com DPOC. O oxigênio domiciliar também pode ser necessário em alguns casos. Exercícios respiratórios também podem auxiliar na redução da sintomatologia.
Asma
A asma é uma doença que atinge boa parte da população brasileira, tanto os adultos como as crianças. Sendo que na infância as crianças estão mais propicias ao aparecimento dos sintomas. É conhecida como doença inflamatória crômica, pois irrita ou inflama as vias respiratórias causando a tosse, chiado ou aperto no peito, por isso as pessoas com asma encontram muita dificuldade para respirar em seus momentos de crise.
Pode ser alérgica, causada por contato com fumaças, produtos químicos e mudanças de climas, mais conhecido como bronquite alérgico ou bronquite asmático sendo que nos casos mais avançados destes o termo correto asma.
Vamos compreender os termos:
Crônica, pois não tem cura, mas, pode ser tratada e manter um controle das crises e sintomas;
Inflamatória porque seu tratamento é através de anti-inflamatórios;
Bronquite corresponde à inflamação dos brônquios;
Asma significa infecção causada por vírus e bactérias.
Portanto nem sempre uma alergia é asma. E seus sintomas podem variar de pessoa à pessoa. Muitas pessoas ao praticar exercícios físicos sentem certo cansaço. Para detectar se os sintomas é asma somente com auxílio de um médico especialista.
A asma tem quatros tipos característicos:
O não continuo - que os sintomas aparecem com intervalos de curta duração;
Leve – que sempre aparece em atividades diárias interrompendo o sono, estas crises não são freqüentes;
Moderado – são sintomas diários atrapalham o sono e as atividades diárias;
Grave – é a característica mais preocupante, com sintomas contínuos, muita freqüência, a pessoa é impossibilitada de exercer qualquer exercício físico.
A doença causa alterações na postura dos indivíduos, afetando a coluna vertebral e o tórax, atrapalhando no funcionamento dos pulmões. Porém são muitos os fatores que desenvolve as crises, as alergias, os exercícios físicos, alimentação, remédios, até mesmo o emocional.
Está em andamento o estudo se pode ser um fator hereditário, mas ainda não se comprovou nada.A principal forma de se evitar as crises é manter a higiene do ambiente onde mora e trabalha, conservando boa aeração e luminosidade do recinto procurando evitar a proliferação de fungos e bactérias que iram desencadear o processo asmático.
A pessoa com asma deve ter dois tipos de medicamentos um de alívio para as crises e outro de manutenção todos indicados pelo médico, os mais conhecido são os broncodilatadores, toda pessoa com asma deve ter em seu alcance.
Como a cultura brasileira tem muitos mitos para a asma também existem alguns, a bombinha vicia, chás e simpatias possui efeito curativo. Nada disso adianta, o melhor e prevenir qualquer infecção nas vias respiratória procure um medico para se orientar e se estiver com asma mantê-la controlada.
O paciente na idade escolar deve passar por exames médicos para verificar o estágio da doença, a fim de verificar se podem fazer exercícios físicos, mesmo com a orientação medica seus exercícios devem ser moderados para evitar crises.
Atelectasia pulmonar
O termo atelectasia pulmonar significa distensão incompleta dos alvéolos e é usado para descrever pulmões que não se expandiram com ar por ocasião do nascimento (atelectasia congênita) ou pulmões que colapsaram após terem sido inflados (atelectasia adquirida). Durante a vida fetal os pulmões não são completamente distendidos, não contêm ar e são parcialmente preenchidos com um líquido produzido localmente que é conhecido como líquido do pulmão fetal. Como era de se esperar, pulmões de fetos abortados e natimortos afundam quando colocados em água, enquanto que pulmões de animais que respiram flutuam. Por ocasião do nascimento, o líquido do pulmão fetal é rapidamente reabsorvido e substituído por ar inspirado, levando a distensão normal dos alvéolos. A atelectasia congênita ocorre em recém-nascidos que não inflaram seus pulmões após as primeiras inspirações de ar. É causada por obstrução das vias aéreas, frequentemente como resultado de aspiração do liquido amniótico (síndrome de aspiração de mecônio).
Atelectasia adquirida ocorre de varias maneiras. A simples presença física compressiva adquirida e obstrutiva. A atelectasia compressiva tem duas causas principais: massas que ocupam espaço na cavidade pleural, com abscesso e tumores, ou de pressões transferidas como as causadas por timpanismo, hidrotórax, hemotórax, quilotórax e empiema. Outra forma de atelectasia compressiva ocorre quando a pressão negativa da cavidade torácica é perdida devido a pneumotórax. Essa forma geralmente ocorre como atelectasia maciça e é, portanto, chamada de colapso pulmonar.
A atelectasia obstrutiva (absorção) ocorre quando há uma redução no diâmetro das vias aéreas causada por edema e inflamação da mucosa ou quando o lúmem da via aérea está obstruído por tampões de muco, exsudato, material estranho aspirado ou vermes pulmonares. Quando a obstrução é completa, o ar preso no pulmão é posteriormente reabsorvido.
Os pulmões atelectasicos estão deprimidos abaixo da superfície dos pulmões normalmente inflados. A cor é geralmente azul-escura e a textura é flácida ou firme; são firmes se há edema ou outros processos concomitantes, como pode ocorrer no “choque” pulmonar. A distribuição e a distensão variam com o processo, sendo desigual (multifocal) na atelectasia congênita, lobular no tipo obstrutivo e de vários graus entre esses dois no tipo compressivo. Microscopicamente, os alvéolos estão colapsados ou semelhantes a fendas, e as paredes alveolares que aparecem paralelas e aproximadas, dando proeminência ao tecido intersticial mesmo sem inflamação superimposta.
Enfisema Pulmonar
O enfisema pulmonar é uma doença crônica, ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), onde ocorre a destruição dos tecidos pulmonares de maneira gradual. Esta destruição acontece nos alvéolos onde é feita a troca gasosa, ou seja, onde absorvemos oxigênio e liberamos dióxido de carbono. Normalmente o enfisema se deve ao tabagismo, podendo também ser causado por vapores químicos ou poluentes, por exemplo. O enfisema pode também surgir em pessoas não fumantes que tem deficiência de uma enzima protetora dos pulmões (alfa-1-antitripsina), caso onde a doença se manifesta mais cedo e cuja origem geralmente é genética.
Os sintomas mais freqüentes são: chiado no peito, tosse seca e falta de ar que vai se agravando na medida em que a doença avança. Os pulmões perdem elasticidade e os alvéolos ficam maiores, isto dificulta a saída de ar, fato que também causa desconforto à pessoa doente. Já nos pulmões saudáveis os alvéolos são pequenos, esponjosos e elásticos. Nos estágios mais avançados da doença a pessoa passa a sentir falta de ar nas tarefas mais simples como caminhar ou falar. Com o passar do tempo o tórax adquire um formato cilíndrico característico das pessoas com este distúrbio.
O diagnóstico geralmente é feito pelo médico sabendo que o paciente tem histórico de longa exposição ao tabaco, com o auxilio de tomografia computadorizada e com espirometria (exame que mede a capacidade dos pulmões de colocar o ar para fora dando, desta forma, uma idéia do funcionamento pulmonar).
O tratamento consiste em evitar o avanço da doença e aliviar os sintomas, isto pode ser obtido, por exemplo, com o uso de remédios como corticóides ou broncodilatadores. Em alguns casos recomenda-se que o paciente inale oxigênio (oxigenioterapia). Abandonar o cigarro, evidentemente, é algo que deve ser feito de imediato.
O programa terapêutico inclui fisioterapia respiratória para melhorar e corrigir o ato de respirar e uma nova dieta, a fim de melhorar o desempenho dos músculos respiratórios e do organismo de maneira geral. A reabilitação do paciente é o principal objetivo do tratamento, permitindo ao indivíduo a recuperação do ponto de vista físico, social e psicológico. É importante ressaltar que a participação da família é crucial para ajudar o doente a adequar-se a esta nova realidade cheia de mudanças na parte comportamental.
Pneumonia
A pneumonia é uma infecção nos alvéolos pulmonares, local onde acontecem as trocas gasosas. A doença faz com que os alvéolos se enchem de muco, pus, e outros líquidos, que comprometem o funcionamento dos pulmões. Os agentes causadores da pneumonia podem ser bactérias, vírus, fungos entre outros.
A grande maioria dos casos de pneumonia é causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, conhecida vulgarmente como Pneumococo.
A pneumonia atinge pessoas de todas as idades, mas é mais perigosa para as crianças e para os idosos, podendo ser fatal.
Os sintomas da pneumonia podem ser confundidos inicialmente com os sintomas dos resfriados e gripes, porém com maior intensidade. Seguem-se: febre, falta de apetite, dor de cabeça, suor intenso, calafrios e tremores, prostração, dor no tórax, tosse com expectoração (catarro) esverdeado ou amarelado, dor de garganta, respiração ofegante e gemência.
O diagnóstico da doença é feito normalmente através de raio-X do tórax e/ou do exame do escarro, para identificar o agente causador e indicar o tratamento correto.
As pneumonias causadas por bactérias são tratadas com o uso de antibióticos. Os primeiros sinais de melhora dos sintomas do paciente devem acontecer entre 48 e 72 horas. Em casos de pacientes previamente saudáveis, o médico costuma optar pelo tratamento em casa. A ingestão de líquidos é muito importante para evitar a desidratação e favorecer a expectoração.
A avaliação do médico pode ser favorável à internação, em casos mais graves, inclusive em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Além disso, pode ser feita fisioterapia respiratória, como a tapotagem, entre outras.
Já as pneumonias causadas por vírus são tratadas como as gripes, dando-se apenas o suporte para que o organismo reaja e ministrando medicamentos para diminuir a febre e dor. O cuidado com a alimentação e a ingestão de líquidos é muito importante.
Nos casos de pneumonias causadas por fungos ou parasitas, são utilizados medicamentos antimicrobianos.
Já existem vacinas disponíveis para alguns tipos de pneumonia,inclusive a de maior incidência, causada pela bactéria do pneumococo. Essa vacina deve ser aplicada todos os anos nos idosos acima de 65 anos e em pessoas que tenham seu organismo debilitado por algumas doenças, como por exemplo, AIDS e doenças renais.
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa predominantemente pulmonar causada pela bactéria do tipo bacilo chamada Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch). A bactéria foi descoberta por Robert Koch em 1882. É transmissível de pessoa a pessoa e ainda hoje é um grave problema de saúde, principalmente em países menos desenvolvidos, onde possui alta mortalidade. As variedades do M. tuberculosis podem provocar tuberculose no gado bovino (M. tuberculosis bovis), aves (M. tuberculosis avis) e humanos (M. tuberculosis hominis). A tuberculose bovina pode contagiar o homem e vice versa. Quando o homem adquire a tuberculose bovina, esta se apresenta sob forma extrapulmonar (tuberculose intestinal, óssea ou ganglionar). Mais raramente pode ocorrer tuberculose nas meninges (membrana que recobre o cérebro). Os grupos mais vulneráveis a contrair a tuberculose são os portadores do HIV, diabéticos, fumantes, indivíduos que fazem uso de álcool e drogas e as pessoas privadas de liberdade.
Transmissão
É uma doença extremamente contagiosa. A transmissão pode acontecer de várias formas: através de fala, espirro e tosse da pessoa infectada; uso de objetos, roupas e utensílios contaminados; ingestão de leite, carne bovina e derivados contaminados; convivência com a pessoa infectada. Em domicílios pouco ventilados e arejados a possibilidade de transmissão da doença é maior porque os bacilos sobrevivem por até 8 horas no ambiente.
Sintomas
Tosse persistente por pelo menos três semanas, expectoração, dor torácica, falta de apetite, fadiga constante, emagrecimento, suor noturno, febre baixa ao anoitecer, catarro esverdeado, amarelado ou com sangue. Em casos mais graves pode ocorrer a hemoptise (hemorragia proveniente dos pulmões, devido à ruptura dos vasos pulmonares nas crises de tosse).
Diagnóstico
Basicamente é feito pelo histórico do paciente e o seu exame clínico. Para confirmação do diagnóstico utilizam-se os exames de cultura de escarro (de lavados gástricos, urina, líquido cefalorraquidiano) e raio-X de tórax. Pode ser solicitado quando necessário a biópsia do órgão afetado.
Tratamento
O tratamento dura em média 6 meses. Nos primeiros dois meses, utiliza-se uma combinação de quatro drogas: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Após esse período inicial e durante mais quatro meses o paciente utiliza somente a rifampicina e a isoniazida. Se o paciente seguir o tratamento durante esses seis meses, ele fica curado da infecção. Caso o tratamento seja interrompido, ocorre uma recaída e o paciente tem que começar o tratamento todo novamente. Os casos complexos e graves necessitam de internação hospitalar.
Prevenção
A prevenção é realizada através da vacina BCG que é aplicada no primeiro mês de vida da criança. Essa vacina não é eficaz na tuberculose pulmonar, mas diminui as chances de desenvolvimento das formas graves da doença. Apesar disso, a forma mais eficaz é o tratamento das pessoas doentes para que seja evitado o aparecimento de novos casos.
Infarto do miocárdio
No sistema cardiovascular, as artérias coronárias são responsáveis pela irrigação sanguínea do músculo cardíaco, abastecendo-o de oxigênio e nutrientes. Quando, por algum motivo, uma ou mais artérias coronárias são obstruídas, há a interrupção do fornecimento de sangue para o músculo cardíaco, provocando o infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco.
O bloqueio do fluxo sanguíneo pode ser ocasionado pela formação de coágulos no sangue, trombos ou placas de gordura nas paredes das artérias. Sem irrigação, as células musculares do coração necrosam (morrem) dentro de poucos minutos, devido à falta de oxigênio.
Se uma pequena região do coração for afetada pelo infarto, a lesão é cicatrizada com a substituição de células mortas por tecido conjuntivo, permitindo que o coração continue sua atividade. Porém, se uma grande parte do coração for atingida pelo infarto, a emissão de sinais elétricos produzida pelo marca-passo (um aglomerado de células musculares) pode ser interrompida e os batimentos cardíacos deixam de acontecer.
A principal característica do infarto é o aparecimento de sinas e sintomas repentinos. O indivíduo sente dores agudas e súbitas no lado esquerdo do peito, sintoma mais predominante dessa doença cardiovascular. Além disso, pode ocorrer dormência e formigamento no ombro esquerdo, sensação de azia, náuseas, tonturas, cansaço, dor de cabeça, palidez do rosto e sudorese excessiva.
Ao serem identificados os primeiros sinais de um quadro de infarto, é preciso buscar atendimento médico imediatamente. A pessoa que está sofrendo o ataque cardíaco deve se sentar, procurar manter a calma, evitar esforços físicos mínimos, como andar e dirigir um veículo, suas roupas e acessórios precisam ser afrouxados e seu corpo deve ser aquecido. Caso ela desmaie, é preciso que alguém verifique a pulsação e a respiração e, na ausência desses sinais vitais, deve-se começar imediatamente a fazer massagem cardíaca e ventilação (respiração boca a boca) até que a pessoa seja atendida por profissionais.
O infarto é uma doença multifatorial, isto é, causada por vários fatores. Fumo, obesidade, altos níveis de colesterol no sangue, sedentarismo, estresse, depressão, hipertensão arterial, menopausa, idade e a predisposição genética são os principais fatores de risco associados à doença. Assim, tanto o infarto quanto outras doenças cardiovasculares podem ser prevenidas com a manutenção de hábitos saudáveis de vida:
Seguir uma dieta balanceada, livre de gorduras, alimentos industrializados, condimentos, fast-foods.
Praticar exercícios físicos moderada e regularmente.
Banir o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas.
Manter o peso corporal compatível com a altura.
Evitar situações de estresse.
Checar a pressão arterial e fazer exames médicos de rotina, em especial, após os 40 anos de idade.
Síndrome Coronariana Aguda
A síndrome coronariana aguda (SCA) consiste em qualquer grupo de sintomas atribuídos à oclusão das artérias coronarianas. O principal sintoma observado em SCA é a dor no peito, que comumente irradia para o braço esquerdo, podendo vir associados à sudorese, náuseas e dispneia.
Tipicamente, a SCA ocorre como resultado de uma das situações seguintes:
Angina instável;
Os dois tipos de infarto do miocárdio.
Embora, em termos de patologia a SCA esteja quase sempre relacionada à trombose coronária, também pode ser consequente do uso de cocaína. Além disso, a SCA também pode ser desencadeada por um estresse fisiológico, que faz com que haja uma maior exigência sobre o coração.
O quadro clínico da SCA caracteriza-se por dor no peito, queimação ou constrição, tipicamente com localização retroesternal, podendo irradiar-se para extremidades superiores, ombro ou mandíbula. A dor causada pelo infarto é similar à da angina; todavia, apresenta maior duração e maior intensidade. Juntamente, pode haver sudorese, náuseas, vômito, dispneia e palpitações. Alguns pacientes podem sentir palpitações, ansiedade ou uma sensação de morte iminente.
Pacientes idosos ou diabéticos podem ter infarto agudo do miocárdio sem apresentarem dor, sendo que as manifestações clínicas podem ser descompensação de insuficiência cardíaca e síncope.
O diagnóstico pode ser feito através de alguns exames, como eletrocardiograma, exames de imagem (como radiografias torácicas) e exames de sangue.
Geralmente a SCA é resultante de um dano às artérias coronárias por aterosclerose. A prevenção desta última é feita controlando-se os fatores de risco, por meio de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos, evitar fumo, controlar colesterol, diabetes e a hipertensão.
O tratamento habitual de pacientes com SCA é feito com aspirina, nitroglicerina e, caso haja a persistência dodesconforto no peito, morfina.
Edema
Edema é um aumento de fluído intersticial em qualquer região ou órgão do corpo. Ocorre devido a um desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica e é formado por solução aquosa de sais e proteínas plasmáticas e sua exata composição varia de acordo com a causa do edema. Quando este se acumula por todo o corpo, é denominado de edema generalizado, já quando limita-se a determinados locais, recebe o nome de edema localizado.
Existem três tipos distintos de edema:
Edema comum: quase sempre é generalizado, possuindo em sua composição água e sal.
Linfedema: é um edema localizado formado pelo acúmulo de linfa. Ocorre quando há obstrução dos canais linfáticos, ou então, estes foram destruídos, como nos casos de retirada de linfonodos na cirurgia de neoplasias mamárias. O esvaziamento ganglionar torna mais fácil o aparecimento deste tipo de edema no braço. Outro exemplo é a elenfantíase, gerando linfedema nos membros inferiores.
Mixedema: é um edema localizado que ocorre em casos de hipotireoidismo, havendo um acúmulo de água, sais e proteínas produzidas nesta afecção. Caracteriza-se por ser duro e com um aspecto de pele opaca.
Esta alteração pode ser sinal de um problema cardíaco, hepático, renal, desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução linfática e venosa. Essas doenças desencadeiam alterações que resultam em edema.
No caso de insuficiência cardíaca, pode ser causado pela falta de força de expansão do órgão, levando à alterações na circulação sanguínea. O indivíduo sente falta de ar, e também, por iniciar-se nos membros inferiores, pode expandir para dentro dos pulmões (edema pulmonar) e do abdômen (ascite).
No caso da doença hepática e desnutrição, a causa é a escassez de albuminaplasmática. Esta, por sua vez, faz com que a circulação sanguínea ocorra normalmente. No entanto, quando em baixos níveis, não consegue mais reter a água dentro dos vasos sanguíneos, resultando na passagem desta para o interstício.
Nos casos de doença renal, o edema é formado em consequência da retenção de água e sal que não são devidamente eliminados do organismo. Na obstrução venosa e linfática, o sangue e a linfa não circulam normalmente, devido à barreiras nos vasos sanguíneos e linfáticos, acumulando nos tecidos. No hipotereoidismo, além de acumular água e sal, há ainda a presença de uma proteína associada que infiltra os tecidos.
Existe um outro tipo de edema muito comum, que é o edema idiopático, ainda de causa desconhecida. Ocorre em mulheres entre 20 a 50 anos que geralmente utilizam diuréticos e catárticos de forma indiscriminada. Além disso, quase sempre estão de dieta para emagrecer, ingerindo pouco sal. Localiza-se nos membros e face, podendo atingir todo o corpo. Estudos recentes sugerem que sua origem pode ser devido a fatores como: secreção de hormônios mineralocorticóides que retêm água e sal; diminuição dos níveis de albumina plasmática em conseqüência de dietas inadequadas; fatores circulatórios locais; permanência por longo período em pé; malfuncionamento do retorno venoso e linfático; alterações psicológicas que alteram na atividade dos hormônios femininos.
Existem alguns medicamentos que também são capazes de causar edema, dentre elas: antidepressivos; antihipertensivos; hormônios; antiinflamatórios não esteróides; uso prolongado de diuréticos e catárticos como foi anteriormente citado.
Angina
A angina de peito, também conhecida como angina pectoris, não é classificada como uma doença, e sim um conjunto de sintomas causados pelo baixo abastecimento de oxigênio (isquemia) à musculatura cardíaca que resulta em uma dor no peito.
O sangue chega ao coração por meio de duas artérias, as artérias coronárias. Quando estes vasos se estreitam de modo a impedirem o fluxo sanguíneo normal, o coração “reclama” por meio de dor, sendo esta chamada de angina do peito.
Esta é uma afecção comum que acomete 1 em cada 50 pessoas. Comumente afeta indivíduos com mais de 50 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens.
As manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes são dor intermitente ou grande desconforto e pressão no peito. Normalmente, esta dor torna-se mais intensa durante a realização de atividades físicas, passando a ser mais branda durante o repouso. Todavia, existem alguns tipos de angina que podem causar dor quando a pessoa encontra-se em repouso ou dormindo. Esta dor pode irradiar-se para a mandíbula, pelos ombros e pelos braços (geralmente pelo lado esquerdo do corpo).
A angina é classificada em:
Angina estável:
Dor em queimação ou constrição;
Dor induzida por esforço ou estresse emocional;
Dor de duração inferior a 20 minutos;
Dor que cede com o repouso ou uso de nitratos;
Equivalentes anginosos: cansaço, dispinéia.
Angina instável e IAM (Infarto Agudo do Miocárdio):
Dor de duração superior a 20 minutos;
Dor que não cede com o uso de nitratos;
Dor de surgimento recente (menos de 4 semanas);
Dor crescente;
Mudança das características da angina em pacientes com angina estável.
Dentre os fatores de risco estão o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo, diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade e sedentarismo.
Nos casos de angina ocasional, que o paciente não apresenta dores no peito, um eletrocardiograma é tipicamente normal, a menos que existam prévios problemas cardíacos. No momento da dor, observam-se alterações no eletrocardiograma, sendo que para verificar essas alterações, pode ser feito o teste ergométrico, no qual o paciente corre numa esteira durante a realização do exame.
Existem casos específicos onde se faz necessária a realização de angiografia, que é um cateterismo cardíaco que confirma a origem da lesão cardíaca, além de indicar se o paciente é candidato a uma angioplastia, um bypass de artérias coronárias ou outro tratamento.
O tratamento para angina inclui mudanças no estilo de vida do paciente, uso de fármacos, procedimentos especiais e reabilitação cardíaca. Os principais objetivos são:
Redução da freqüência e severidade dos sintomas;
Prevenção ou diminuição do risco de ataque cardíaco e óbito.
Nos casos de sintomas brandos e que não estejam piorando, os únicos tratamentos necessários são uso de fármacos e mudanças no estilo de vida do paciente. A angina instável é uma condição de emergência que necessita de tratamento hospitalar.
As recomendações para a prevenção e controle da angina são:
Não fumar, pois o fumo sobrecarrega o coração, obrigando-o a trabalhar mais intensamente;
Se estiver acima do peso, procurar reduzi-lo;
Exercitar-se regularmente;
Aprender a administrar a carga de estresse;
Controlar a pressão arterial, adotando uma dieta pobre em sal e aumentando a ingestão de alimentos ricos em potássio e cálcio;
Ingerir álcool moderadamente;
Descansar por trinta a quarenta minutos após as refeições;
Evite temperaturas extremas (muito altas ou muito baixas).

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