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PROINTER PARCIAL processos gerenciais


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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
ALINE GRZEBIELUKAS DA COSTA
 RA 2861976451
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR TECNÓLOGO EM PROCESSOS GERENCIAIS (PROINTER II) 
POLO DE CAXIAS DO SUL - RS
RELATÓRIO PARCIAL – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
TUTOR EaD LEANDRO GOMES
CAXIAS DO SUL 
2015
INTRODUÇÃO
	O objetivo do Prointer II a ser desenvolvido nessa primeira etapa é: O projeto deve estar fundamentado em pesquisa de campo; em análise interna (pontos fortes e fracos); em análise externa (micro e macroambiente); no desenvolvimento de objetivos e estratégias que sustentem os planos táticooperacionais, de forma a demonstrar a grande importância de um Sistema de Gestão Ambiental ao Planejamento Estratégico de uma organização.	
LEVANTAMENTO DE CAMPO
NOME DA EMPRESA: SESI – Serviço Social da Indústria
 O Serviço Social da Indústria – SESI é uma organização de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 1o de julho 1946, por meio do Decreto-Lei 9.403, num momento histórico de pós-guerra, no qual as políticas sociais necessitavam ser ampliadas de forma a atender as necessidades de uma sociedade mais urbana, industrializada, onde afloravam as tensões sociais e crescia a demanda por universalização de direitos como educação e saúde.
Conforme previsto no Artigo 1o do Regulamento, o SESI tem por finalidade “estudar, planejar e executar medidas que contribuam diretamente para o bem estar social dos trabalhadores na indústria e nas atividades assemelhadas, concorrendo para a melhoria do padrão de vida no país”. Nesse sentido, tem por atribuição a prestação de serviços nas áreas de Educação e Qualidade de vida, os principais focos estratégicos da organização. Embora com o público-alvo delimitado (indústrias e trabalhadores do segmento industrial) complementa, por meio de seus serviços no campo assistencial, às políticas públicas mantidas pelo Estado, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.
 	O SESI-RS faz parte de um sistema federativo formado pelo Departamento Nacional e por 27 Departamentos Regionais e tem sua sede corporativa em Porto Alegre no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Juntamente com SENAI, IEL e CIERGS integra o Sistema FIERGS. 
Por meio de seus diversos produtos e serviços e por sua capilaridade, o SESI-RS está presente em aproximadamente 300 municípios, operando com uma estrutura física e móvel distribuída em 14 regiões operacionais e administrativas.
Missão, Visão, Valores e Política da Qualidade
Missão
Promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes, com foco em educação, saúde e lazer, e estimular a gestão socialmente responsável da empresa industrial.
 
Visão
Ser o melhor provedor em soluções sociais adequadas às necessidades da Indústria do Rio Grande do Sul.
 Valores 
 1. Ética - Agir de forma íntegra nos relacionamentos, respeitando as pessoas, as políticas internas e a legislação vigente.
  2. Transparência - Compartilhar com o público interno e externo informações sobre a utilização de recursos, ações e contribuições do Sistema FIERGS à sociedade gaúcha.
  3. Excelência em Produtos e Serviços - Oferecer soluções de alto valor agregado aos públicos de interesse do Sistema FIERGS, atendendo necessidades e expectativas.
  4. Formação e Valorização das Pessoas - Contribuir para o desenvolvimento continuado dos colaboradores, bem como, valorizar suas competências e contribuições para o alcance de resultados organizacionais.
  5. Compromisso com Resultados - Buscar constantemente o alcance dos objetivos propostos para obter os resultados desejados.
  6. Sustentabilidade Social, Econômica e Ambiental - Atuar para contribuir para o desenvolvimento da sociedade gaúcha, para a sustentabilidade do Sistema FIERGS e para a preservação do meio ambiente.
 Política da Qualidade
 	É compromisso do SESI-RS trabalhar com base na inovação e na melhoria contínua de processos e produtos, no aperfeiçoamento de sistemas de gestão e na disseminação da cultura da excelência, buscando a satisfação do público-alvo e dos colaboradores e o alcance dos objetivos propostos.
 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
 
O PPRA consiste no reconhecimento, avaliação e elaboração de um plano para controle de riscos físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho. Regido pela NR-9, o PPRA serve de referência para a emissão do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), para elaboração do Laudo de Insalubridade e para a adequação dos exames de saúde requisitados no PCMSO.
FLUXOGRAMA – FORMAÇÃO EQUIPE GESTÃO AMBIENTAL DENTRO DA EMPRESA
OBJETIVO:
Estabelecer e manter procedimentos para a gestão ambiental, visando a prevenção e minimização de consumo de papel, água e energia, na realização das atividades, serviços e instalações do SESI/RS, com foco na gestão dos resíduos.
 ABRANGÊNCIA 
O conteúdo deste procedimento aplica-se a todas as Unidades do SESI RS, com exceção do Departamento Regional que observará o que determina o PG 06 - Programa 6S e o PR Condomínio/3 - Condomínio do Sistema FIERGS. Ficará a cargo das áreas compartilhadas GESUP, GINFO e GENGE, o que se refere ao atendimento às legislações ambientais e ações de responsabilidade socioambiental na contratação de fornecedores de serviços, compra de materiais/produtos/equipamentos e gestão de obras, respectivamente.
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 Leis/Autorizações Ambientais referentes aos produtos/serviços e instalações do SESI RS que envolvam consumo de água, energia elétrica, papel e descarte de resíduos.
 PG06 - Programa 6S 
 PR Condomínio/3 
Manual de Biossegurança na Odontologia
DEFINIÇÕES 
 Central de resíduos: Local destinado à estocagem provisória de resíduos.
 Coleta seletiva de resíduos: Sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. 
 Contratada: É a empresa prestadora de serviços nos assuntos de coleta, tratamento, transporte de resíduos e destinação final. 
 Destinatário: Pessoa física ou jurídica responsável pelo tratamento e/ou descarte final dos resíduos gerados na organização. 
 Entidades parceiras: Cooperativas de coleta seletiva e reciclagem, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), ONG (Organização Não Governamental), circunvizinhanças que contribuem com SESI na destinação de seus resíduos. 
 Fornecedor: Organização, pessoa ou entidade que fornece um produto para a organização.
 Gerenciamento de resíduos sólidos: É o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. (Resolução CONAMA 307/02); 
 Meio ambiente: Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas interrelações. 
 Resíduo orgânico: Constituído predominantemente por matéria orgânica, ex.: restos de alimentos in natura e/ou processados, uso sanitário, folhas e podas. 
 Resíduo seco: É todo material inorgânico, que não apodrece ou estraga aquele que podemos reciclar, podemos transformar em novos produtos, tais como embalagens em geral, papel, papelão, plástico.
 Resíduos perigosos: São aqueles que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas podem representar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, apresentando as seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
O procedimento proposto se desdobrará nas etapas de: diagnóstico, plano de ação ambiental, gerenciamento de resíduos e monitoramento do consumo de recursos naturais e materiais.
 Diagnóstico Ambiental As Unidades deverão realizaro Diagnóstico Ambiental preenchendo um anexo, informando os tipos de resíduos gerados e sua destinação. O Gerente de Operações indicará a equipe responsável pelo Diagnóstico Ambiental. Sugere-se o envolvimento do Comitê MEG Local e/ou a equipe do Programa 6S nesse processo. Com base neste diagnóstico devem ser planejadas e implementadas as ações de minimização e tratamento pertinentes. O diagnóstico ambiental deve ser revisado anualmente e atualizado quando forem identificados novos resíduos que necessitem destinações diferentes das previstas no plano de ação ambiental, bem como, mudanças na infraestrutura da Unidade.
Plano de Ação Ambiental Após análise do Diagnóstico Ambiental (Anexo), as não conformidades identificadas, devem ser contempladas em um Plano de Ação Ambiental considerando:
O que foi constatado;
 Que ação será realizada;
 Como será realizada a ação;
 Quem são os responsáveis pela ação;
 Quando será realizada a ação;
 Custo;
 Status/Observação;
 Data;
 Responsável.
Monitoramento do Consumo de Recursos Naturais e Materiais 
As Unidades do SESI devem promover o uso racional dos recursos: 
 ÀGUA - Por meio do monitoramento do consumo e inspeções nas instalações hidráulicas, para identificar e eliminar possíveis vazamentos. O acompanhamento do consumo deve ser mensal, registrando no Formulário de Controle do Consumo de Água - Anexo.
 ENERGIA - Para alcançar maior eficiência no uso da energia elétrica, as Unidades deverão avaliar o contrato com a concessionária e monitorar seu consumo, mensalmente, registrando no Formulário de Monitoramento doConsumo de Energia - Anexo.
 PAPEL – Visando à economia de papel a Unidade deverá monitorar mensalmente o volume de papel comprado/utilizado e a quantidade de impressões realizadas (conforme Relatório de Análise Geral encaminhado mensalmente pela GINFO), registrando, respectivamente, nos Formulários Monitoramento do Consumo de Papel – Anexo e Monitoramento de Impressões – Anexo.
 O Gerente de Operações indicará a equipe responsável pelo monitoramento dos recursos de água, energia e papel. As atividades de minimização, prevenção, redução ou tratamento dos recursos naturais e materiais deverão estar listadas no Plano de Ação Ambiental - Anexo.
 Gerenciamento de Resíduos 
As Unidades do SESI devem estabelecer e implementar coleta seletiva para os resíduos gerados na execução de seus processos. Para estabelecer o nível de segregação dos resíduos, serão consideradas a natureza das atividades e as alternativas possíveis para a destinação final. O descarte dos resíduos de serviços de saúde e radioativos deverá atender o que preconiza o Manual de Biossegurança na Odontologia emitido pela área GESAU (Gerência de Saúde) do SESI. A coleta seletiva observará a Resolução CONAMA nº 275/2001 que define as seguintes cores: 
Em vários pontos nas Unidades deverão estar disponibilizados recipientes para descarte de resíduos seco e orgânico. Para as demais categorias de resíduos deverão estar disponibilizados coletores em pontos estratégicos nas Unidades do SESI.
 Descarte de Resíduos gerados nas Unidades 
Os resíduos gerados nas Unidades deverão seguir as orientações de descarte de acordo com o quadro abaixo:
TIPO DE RESÍDUO DESCARTE
Pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes - Ao terem sua vida útil esgotada, deverão ser separadas e acondicionadas em recipientes adequados para coleta por empresa
especializada, conforme Decreto Estadual Nº45.554/2008.
Resíduo orgânico - Deve ser descartado no lixo orgânico.
Óleo de cozinha - Não deve ser descartado na rede de esgoto, devendo ser coletado
em bombonas ou garrafas PET e, preferencialmente, encaminhado para reciclagem (OCIPs, ONGs ou empresas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente). Não havendo 
possibilidade de encaminhamento para reciclagem na região, o óleo de cozinha deve ser descartado no resíduo orgânico.
CDs e DVDs - Devem ser descartados no lixo reciclável plástico (seco), conforme
Decreto Estadual nº 38356/1998.
Embalagens tetra-pack - Decreto Estadualevem ser descartadnº 38356/1998as no lixo reciclável de papel.
Resíduos odontológicos - Descartar de acordo com o Manual de Biossegurança na
Odontologia do SESI. 
Vidro - Devem estar limpos e sem resíduos, Podem estar inteiros ou quebrados. Se quebrados devem ser embalados em papel grosso (jornal ou kraft) e descartados no lixo seco.
Papel - Deve estar seco, limpo (sem gordura, restos de comida, graxa), de
preferência não amassado. As caixas de papelão devem estar desmontadas por uma questão de otimização do espaço no armazenamento e descartadas no lixo reciclável de papel (seco).
Metal - Deve estar limpo e, se possível, reduzido a um menor volume (amassado) e descartado no lixo seco.
Plástico - Potes e frascos limpos e sem resíduo devem ser descartados no lixo seco.
Armazenamento e Transporte dos Resíduos
 O armazenamento e o transporte dos resíduos devem ser realizados, conforme a Lei Estadual/RS nº 11.520/2000. O armazenamento deverá ser temporário e poderá ser em uma central de resíduos na Unidade do SESI. A responsabilidade do resíduo gerado é sempre de quem o gerou, e esta não finaliza no momento que o resíduo é entregue à empresa contratada para destiná- lo corretamente. Ao transferir e/ou receber estes materiais, também devem ser observadas as legislações que citam o correto transporte, tais como: a necessidade da empresa receptora ser ou não licenciada pelo órgão ambiental; a forma de acondicionamento dos resíduos; o correto manuseio e a forma de disposição final destes resíduos. É imprescindível que as Unidades do SESI, solicitem a licença de operação da empresa receptora dos resíduos destinados, que poderá ser guardada em uma pasta em meio eletrônico.
Educação Ambiental
 Periodicamente, por meio do Programa 6S, serão desenvolvidas ações institucionais e locais, com o objetivo de promover a conscientização e capacitação de todos os colaboradores para a responsabilidade ambiental. Podem-se realizar diversas atividades, tais como: 
 Campanhas para o uso racional dos recursos naturais (água, energia, etc..);
Cursos e palestras com temas ambientais;
 Elaboração e atualização de materiais informativos; 
 Comemoração de datas alusivas ao meio ambiente (por exemplo, dia mundial do meio ambiente, dia da água, dia da terra, dia da árvore, etc.).
Monitoramento 
O monitoramento do cumprimento deste procedimento será realizado nas reuniões do Comitê MEG Local ou nas Reuniões das Equipes do Programa 6S, registrado em Atas de Reuniões e semestralmente por meio da Avaliação do Programa 6S.
MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – PROGRAMA 6S
OBJETIVO: 
Este procedimento tem por objetivo apresentar o Programa 6S do SESI definindo o sistema de Avaliação e as atividades necessárias para a manutenção do Programa. ABRANGÊNCIA: 
Aplica-se a todos os colaboradores do SESI/RS.
DEFINIÇÕES:
 Cinco “S”: Método criado por Kaoru Ishikawa, no Japão, entre as décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país precisava reestruturar-se, organizar as indústrias e melhorar a produção para ser compatível com o mercado mundial. O método 
demonstrou ser tão eficaz enquanto reorganizador das empresas e da própria economia japonesa que, até hoje é considerado um importante instrumento de gestão da qualidade e produtividade no país. Os cinco conceitos foram introduzidos no Brasil em 1991, pela Fundação Cristiano Ottoni. 
O nome 5S vem das iniciais de cinco palavras japonesas que foram traduzidas para o nosso idioma como Sensos:
1 - SEIRI: Senso de Seleção
 	2 - SEITON: Senso de Ordenação
 3 - SEISO: Senso de Limpeza
 4 - SEIKETSU: Senso de Bem Estar
 5 - SHITSUKE: Senso de Autodisciplina 
O sexto senso em japonês é traduzido da seguinte forma:
6 - SEKININ SHAKAI: Senso socioambiental 
 Programa 6S SESI: Os cinco sensos foram implantados no SESI em 1995 com o objetivo de promover ações educativas de conscientização e estímulo à prática dos sensos. Como melhoria, em 2008, foi implantadoo sexto senso denominado Socioambiental preconizando atividades de preservação dos recursos físicos, naturais e ambientais. No senso socioambiental são trabalhadas questões como: a importância do desenvolvimento de ações sociais (individual ou coletiva), a correta separação do lixo, a reutilização de papel e a economia dos recursos naturais, visando um ambiente de trabalho saudável e comprometido com as questões socioambientais. 
O SESI adota como símbolo do Programa 6S a formiga Seismiga com layouts específicos que representam os sensos conforme figura ilustrativa a seguir:
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Senso de Seleção - SELECIONE apenas materiais e dados úteis para a prática de trabalho, descartando o desnecessário e eliminando o inútil, contribuindo para a agilidade e eficiência dos processos. 
Dicas:
• Utilize os recursos de acordo com a necessidade, evitando os excessos;
• Mantenha somente os objetos e dados estritamente necessários no local de trabalho;
• Descarte ou redirecione materiais e documentos desatualizados e inúteis.S
Recomendações para a seleção: 
Senso de Ordenação ORGANIZE materiais, dados e objetos em locais adequados e de forma correta, tornando o acesso rápido e fácil. 
Dicas
• Organize os objetos e documentos de forma que possam ser utilizados a qualquer momento;
• Padronize a maneira de guardar;
• Identifique um local para guardar materiais de expediente, de uso comum;
• Estabeleça um sistema de comunicação visual;
• Padronize a nomenclatura e modelos das etiquetas. 
Recomendações para a ordenação:
Benefícios:
• Organização e limpeza visual;
• Fácil identificação de documentos físicos e do sistema;
• Redução do tempo de procura de materiais;
• Classificação de documentos e materiais.
 Senso de Limpeza MANTENHA LIMPO o ambiente de trabalho. Faça a sua parte para garantir as condições de uso e conservação das instalações, móveis, materiais e equipamentos. 
Dicas:
• Se sujou, limpe!
• Se a sujeira necessita de uma limpeza mais profunda, recorra aos profissionais responsáveis pela limpeza;
• Fique atento as causas da sujeira (possíveis vazamentos, infiltrações etc) e comunique sua percepção, para que uma atitude seja tomada;
• Evite refeições sobre o teclado e equipamentos de trabalho. 
Benefícios:
• Bem estar pessoal e coletivo;
• Conservação dos equipamentos;
• Preservação da saúde;
• Ambiente de trabalho mais agradável.
Senso de Bem-Estar - TENHA DISPOSIÇÃO para a mudança de hábitos e atitudes gerando um ambiente de trabalho saudável, preservando a saúde física e mental das pessoas. 
Dicas:
• Mantenha em perfeito controle as ações de seleção, ordenação e limpeza;
• Dedique atenção para que o seu ambiente de trabalho seja cada vez mais amistoso e agradável, promovendo o respeito mútuo, agindo com polidez, criando um ambiente propício ao relacionamento interpessoal;
• Estimule um clima de confiança, amizade e solidariedade;
• Identifique e elimine fontes de risco e insalubridade, fique atento às condições ambientais de trabalho, tais como, iluminação, ventilação, ergonomia dos móveis;
• Cuide do corpo e da mente;
• Crie um ambiente harmonioso que leve em consideração a estética (beleza) do local de trabalho. 
Benefícios
• Ambiente amistoso;
• Melhoria do nível de satisfação e motivação de das pessoas;
• Melhoria da convivência social dentro da empresa;
• Equilíbrio físico e mental; 
• Fortalecimento da auto-estima das pessoas;
• Melhoria da organização visual perante o público interno e externo;
• Melhoria da produtividade.
Senso Socioambiental UTILIZE DE FORMA CONSCIENTE os recursos. Preservar o meio ambiente é um compromisso de todos nós. 
Dicas:
• Pratique ações contra o desperdício;
• Faça o descarte seletivo do lixo;
• Pratique e fomente ações de responsabilidade social;
• Contribua para economia de materiais de consumo em geral (papel, toner, material de expediente e limpeza). 
Benefícios:
• Preservação do meio ambiente;
• Economia para a organização com a redução de desperdício de recursos disponíveis;
• Melhoria do relacionamento com a comunidade;
• Desenvolvimento da cidadania;
• Incentivo ao desenvolvimento humano;
• Desenvolvimento da cultura socioambiental;
• Adoção de hábitos saudáveis;
• Credibilidade e imagem positiva da organização perante as suas partes interessadas.
3Rs
3Rs é uma sigla que se refere à redução, ao reuso de insumos e à reciclagem de resíduos. É um dos conceitos centrais da sustentabilidade e representam uma oportunidade de redução de custos. Com um conceito simples, a utilização dos 3Rs é uma boa prática a ser aplicada pelas pessoas não somente na empresa como também em sua vida cotidiana.
 
CONCEITO 3R
 Significa ter ideias e ações para diminuir o volume do lixo, a poluição e todos os impactos ambientais negativos.
 É combater todos os desperdícios, como de água, energia elétrica, matérias-primas, alimentos etc.TILIZAR
* É pensar novas formas de uso das coisas que iriam para o lixo, criando novas utilidades para o que não serve mais.
 É dar preferência para produtos que possam ser reaproveitados, ao invés de simplesmente descartados.
 É utilizar a inteligência e criatividade para criar um ciclo de vida mais longo para os produtos consumidos. 
 É reaproveitar os resíduos, e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. Materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são separados, coletados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. A partir de 2015, por meio do Programa 6S, o SESI RS passou a agregar os 3Rs alinhados ao Senso Socioambiental disseminando por meio de campanha de conscientização os conceitos e boas práticas de Redução, Reutilização e Reciclagem. O PG17 Gestão Ambiental estabelece procedimentos para a gestão ambiental, visando a prevenção e minimização de consumo de papel, água e energia, na realização das atividades, serviços e nas instalações do SESI/RS, com foco na gestão dos resíduos.
Coleta Seletiva Para garantir o correto descarte é necessário separar o lixo de acordo com o tipo (Coleta Seletiva). No SESI utilizamos o recolhimento de materiais recicláveis, tais como: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. 
O Programa 6S utiliza a seguinte sinalização nas lixeiras:
Senso de Autodisciplina A prática deste senso acontece quando praticamos os sensos anteriores com naturalidade, fazendo o correto e garantindo uma melhor qualidade de vida no trabalho, na família e na sociedade. Só adquirimos autodisciplina com prática e dedicação. O exercício dos Seis sensos conduz à MUDANÇA DE HÁBITOS E ATITUDES no ambiente de trabalho, contribuindo para a melhoria contínua do clima, da qualidade de vida dos colaboradores e dos processos. PRATIQUE ESSA IDÉIA!
 Avaliação do Programa 6S As avaliações do Programa 6S devem servir como instrumento para oportunizar melhorias, reconhecer as boas práticas e estimular continuamente o exercício dos sensos nas Áreas do DR/CATs. A avaliação do Programa 6S é composta por quatro etapas, conforme ilustração a seguir:
Planejamento da Avaliação 
a) Período da Avaliação A cada semestre o gestor da área ou do CAT comunicará a equipe o período de realização das avaliações do Programa 6S. Por decisão do gestor (em função de obras, indisponibilidade de equipe etc) poderá ser realizada uma única avaliação anual.
b) Definição de Avaliadores e Locais de Avaliação A definição dos Avaliadores do Programa 6S ficará a cargo dos gestores das Áreas do DR/CATs, observando os requisitos e perfil constantes no Anexo D – Requisitos, Perfil e Responsabilidades do Avaliador do Programa 6S. É recomendada a indicação de no mínimo 02 Avaliadores para cada Área do DR ou CAT. Quando da alteração dos Avaliadores a AGEST deverá ser comunicada para atualização do grupo no notes e no portal Conecta. Nos CATs, a escolha dos locais (CAT, Centro Esportivo, SESI Saúde etc) para avaliação ficará a cargo do Gerente de Operações. Por motivos de economicidadeé recomendado que seja realizada a auto-avaliação (avaliação por colaboradores do próprio CAT) ou onde não houver grandes deslocamentos que a avaliação ocorra entre CATs da mesma região, alternando semestralmente os avaliadores e os respectivos locais de avaliação, permitindo desta maneira, visões diferentes do CAT avaliado. 
c) Planejamento da Visita Os Avaliadores deverão planejar as avaliações conforme Check list para Planejamento da Visita de Avaliação (Anexo C). É importante que os Avaliadores Líderes entrem em contato com os Avaliadores Acompanhantes para planejarem juntos a avaliação. A data da avaliação deverá ser definida pelo gestor da Área do DR/CAT, mantendo o sigilo ou combinando com apenas um ou dois dias de antecedência evitando uma preparação específica para a avaliação e, ao mesmo tempo, garantindo que um maior número de colaboradores da área estejam presentes. Portanto, fica a cargo do Avaliador Líder, conforme orientação do gestor, o envio de e-mail comunicando aos colaboradores a data da avaliação. d) Alocação de despesas da Visita O Centro de Custo para alocação das despesas de avaliação será definido pelo gestor do CAT (avaliado).
Visita de Avaliação:
 a) Abertura da Visita: No início da visita, os avaliadores deverão apresentar-se e realizar um breve relato sobre os objetivos da visita de avaliação. 
b) Desenvolvimento da Visita: A avaliação deverá ser conduzida tendo por base o Questionário de Avaliação do Programa 6S Deverão ser registrados os Pontos Fortes (PF) da avaliação de um modo geral, assim como as Oportunidades de Melhoria (OM), fundamentais para o embasamento da pontuação. Importante que sejam destacados os PF e OM, pois também servirão como critério de desempate no momento da premiação. Quando obtida pontuação abaixo de 75% na avaliação anterior recomenda-se que seja solicitada a demonstração do plano de ação elaborado. Recomenda-se que a avaliação tenha duração de pelo menos 30 minutos nas áreas do DR e 2 horas nos CATs, de forma a garantir a observação de todos os sensos e interlocução com os avaliados.
c) Pontuação da Avaliação: Para avaliação dos sensos é utilizada a seguinte escala. Critério Escala 5 - Atende Plenamente 90% até 100% 4 – Atende 75% até 89% 3 - Atende Parcialmente 50% até 74% 2 - Atende Pouco 25% até 49% 1 - Não Atende 0% até 24% É importante apontar oportunidades de melhorias (para os itens assinalados 1 a 4) e reconhecer pontos fortes como forma de contribuir para a manutenção e melhoria dos sensos pela equipe avaliada. A observação prévia da Área do DR ou CAT avaliado não irá impactar na nota final da avaliação, porém deve ser comentada como ponto forte e/ou oportunidade de melhoria. Para facilitar a pontuação dos requisitos, sugere-se que seja levado em conta quantos objetos ou locais foram avaliados e desses quantos estão atendendo ao item. Destacamos a seguir algumas particularidades da pontuação: 
A avaliação do Senso Socioambiental deverá considerar a Tabela de Avaliação do Senso Socioambiental estando a pontuação associada a um conceito/requisito. Os critérios para pontuação do Senso socioambiental são: planejamento das ações e quantidade de ações.
 Planejamento: capacidade da Área do DR/CAT em planejar as ações, observando os públicos a serem beneficiados, as datas das ações e os envolvidos no processo.
 Quantidade: capacidade da Área do DR/CAT em realizar diversas ações socioambientais durante o semestre. 
Desta forma, quanto mais planejada e com maior quantidade de ações, seja social ou ambiental, maior será a pontuação. Considerando este formato de avaliação, recomenda-se aos avaliadores a solicitação do plano de ação como evidência de planejamento. d) Conclusão da Visita e Feedback aos avaliados No final da visita, recomenda-se que seja dado feedback verbal aos colaboradores presentes da Área do DR/CAT avaliado, informando os pontos forte e as oportunidades de melhorias identificadas. Ao final da avaliação, os avaliadores deverão preencher o questionário no Sistema SPHINX, por meio de link solicitado pelos Avaliadores à AGEST. 
A AGEST após gerar o questionário no sistema reencaminhará o mesmo com a pontuação final para o avaliador solicitante. O avaliador deve encaminhar o questionário e a pontuação por e-mail para o contato que o recebeu na visita de avaliação copiando o gestor da Área do DR ou CAT e a AGEST (pelo e-mail meg@sesirs.org.br). A pontuação da avaliação é emitida pelos avaliadores, entretanto, pode haver recurso por parte dos avaliados. Neste caso, se os avaliadores entenderem que as justificativas são pertinentes, a pontuação poderá ser alterada, devendo ser solicitado à AGEST o reprocessamento do questionário. A AGEST não irá realizar alteração nas avaliações/pontuações após a divulgação dos resultados.
Resultados da Avaliação Os resultados das pontuações (geral do SESI, das áreas do DR e dos CATs) serão divulgados pela AGEST. As Áreas do DR/CATs que obtiverem pontuação abaixo de 75% deverão elaborar um Plano de Ação e apresentá-lo na avaliação seguinte.
 Será entregue o Troféu Seismiga para a equipe (do DR e do CAT) que obtiver melhor desempenho na pontuação anual (média do semestre ou pontuação anual no caso da Área do DR/CAT não ter aplicado duas avaliações). 
Serão considerados fatores de desempate:
• Pontos fortes
• Oportunidades de melhoria 
 Auto-avaliação Ao receber os resultados da avaliação, as Áreas/CATs deverão programar um momento de avaliação dos resultados, a fim de alinhar a comunicação e o comprometimento da equipe quanto aos pontos fortes e oportunidades de melhoria identificadas no processo, construindo um plano de ação, quando necessário.
Disseminação do Programa 6S Por meio do EAD do Programa Acolhida o novo colaborador conhece o Programa 6S e é sensibilizado quanto ao conceito/utilização dos sensos. Cabe a AGEST a elaboração e disponibilização de apresentação (power point) do Programa 6S para disseminação, capacitação/reciclagem de avaliadores. A AGEST é responsável pela produção e distribuição do material de divulgação do Programa 6S e envio para as Áreas do DR/CATs a exemplo de adesivos para copas, banheiros e lixeiras, cartazes, orelhas de computador, pins para os avaliadores etc. É responsabilidade do Comitê MEG Local nos CATs e das Áreas do DR promover a disseminação do Programa 6S e a capacitação/reciclagem de avaliadores.
“A QUALIDADE NUNCA SE OBTÉM POR ACASO; ELA É SEMPRE O RESULTADO DO ESFORÇO INTELIGENTE.”
John Ruskin