Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Função do Segundo Grau Prof.o Ricardo Reis Universidade Federal do Ceará Campus de Quixadá 14 de março de 2014 1 Definição A função do segundo grau possui equação ge- ral, f(x) = ax2 + bx+ c (1) onde a, b e c são constantes, com a 6= 0, e x é a variável independente. Toda função do se- gundo grau representa uma parábola como a do esquema a seguir, x y 2 Parábolas Em geometria analítica uma parábola é o lu- gar geométrico dos pontos equidistantes a uma reta denominada geratriz e a um ponto fixo de- nominado foco. A reta que passa pelo foco de uma parábola e é perpendicular a sua geratriz divide esta parábola em duas partes simétricas entre si. Esta reta é denominada eixo de sime- tria. O ponto de intersecção entre o eixo de si- metria e a parábola é denominado vértice. A medida entre o vértice e o foco é denominada distância focal. Estes elementos são ilustrados na figura a seguir, parábola geratriz foco vértice eixo de simetria dis tân cia foc al Como cada valor no domínio de uma função só permite um valor de imagem então apenas algumas categorias de parábolas podem ser re- presentadas por funções. Duas delas se desta- cam. A primeira são daquelas cujas geratrizes são paralelas ao eixo x, ou seja, g(x) = p (2) onde g(x) denota a função reta geratriz e p uma constante real. Tais parábolas são obtidas das funções de segundo grau abordadas neste ar- tigo A segunda categoria é formada por semi- parábolas cujos eixos de simetria são parale- los ao eixo x. Elas possuem forma geral f(x) =√ ax+ b+ c e serão abordadas em outro artigo. Esquematicamente, f(x) = ax2 + bx+ c f(x) = √ ax+ b+ c 3 Concavidade O sinal do coeficiente a da equação-(1) define o sentido da concavidade conforme indica ta- bela, a > 0 a < 0 Quando a > 0 dizemos que a concavidade é para cima e quando a < 0 dizemos que a conca- vidade é para baixo. Se a = 0 a função não é de segundo grau. 1 4 Raízes Em uma função de segundo grau o total de raízes e seus respectivos valores dependem do parâmetro ∆ definido como, ∆ = b2 − 4ac (3) onde a, b e c são os coeficientes da equação-(1). Se ∆ > 0 então a parábola cruza o eixo x em dois pontos e logo existem neste caso duas raí- zes reais x1 e x2 dadas por, x1 = −b+√∆ 2a (4) x2 = −b−√∆ 2a (5) Se ∆ = 0 a parábola apenas toca o eixo x num ponto e logo existe apenas uma raiz real. Neste caso pode-se utilizar qualquer uma das equa- ções (4) ou (5) para obter a raiz da função, x1 = x2 = −b±√0 2a = − b 2a Por fim, se ∆ < 0 então a parábola não cruza o eixo x e logo, neste caso, não existem raízes reais (note que nas equações 4 e 5 o parâme- tro ∆ fica dentro de uma raiz quadrada que, no âmbito dos reais, não opera raízes de números negativos). Os esquemas a seguir relacionam sentido de concavidade e total de raízes em funções do se- gundo grau. a > 0 ∆ < 0 ∆ = 0 ∆ > 0 a < 0 ∆ < 0 ∆ = 0 ∆ > 0 ILUSTRAÇÃO 1 Determinar raízes da função f(x) = x2 − 8x− 33. SOLUÇÃO Da equação-(3), ∆ = (−8)2 − 4(1)(−33) = 64 + 132 = 196 Das equação-(4) e equação-(5), x1 = 8 + √ 196 2 = 8 + 14 2 = 11 x2 = 8−√196 2 = 8− 14 2 = −3 ILUSTRAÇÃO 2 Determinar raízes da função f(x) = 4− 4x+ x2. SOLUÇÃO Da equação-(3), ∆ = (−4)2 − 4(1)(4) = 0 Utilizando equação-(4) ou equação-(5), x0 = 4±√0 2 = 4 2 = 2 ILUSTRAÇÃO 3 Determinar raízes da função f(x) = 2x2 − 6x+ 5. SOLUÇÃO Da equação-(3), ∆ = (−6)2 − 4(2)(5) = 36− 40 = −4 Como ∆ < 0 então não existem raízes reais. 4.1 Soma e Produto de Raízes Somando a equação-(4) com a equação-(5) ob- temos, x1 + x2 = −b+√∆ 2a + −b−√∆ 2a = −b+√∆− b−√∆ 2a = −2b 2a x1 + x2 = − b a (6) 2 Multiplicando a equação-(4) pela equação-(5) obtemos, x1 · x2 = −b+ √ ∆ 2a · −b− √ ∆ 2a = (−b)2 − (√δ)2 4a2 = b2 −∆ 4a2 = b2 − b2 + 4ac 4a2 = 4ac 4a2 x1 · x2 = c a (7) ILUSTRAÇÃO 4 Determinar a função de segundo grau cuja soma de raízes é 10, o produto 21 e cuja parábola passe pelo ponto P (1, 3). SOLUÇÃO Substituindo as coordenadas de P na equação- (1) obtemos, f(x) = ax2 + bx+ c 3 = a(1)2 + b(1) + c a+ b+ c = 3 Utilizando equação-(6) e equação-(7) obtemos, −b a = 10 b = −10a c a = 21 c = 21a Substituindo estes últimos resultados no pri- meiro obtemos, a+ b+ c = 3 a+ (−10a) + (21a) = 3 12a = 3 a = 1 4 Consequentemente, b = −10a b = −10(1 4 ) b = −5 2 c = 21a c = 21( 1 4 ) c = 21 4 Destes coeficiente tem-se que f(x) = x 2 4 − 5x2 + 21 4 = x2 − 10x+ 21 4 5 Vértice O vértice de uma função do segundo grau é o ponto extremo da parábola que ela representa, ou seja, se a < 0 o vértice equivale ao ponto que possui maior valor de imagem e se a > 0 o ponto com menor valor de imagem. Esquemati- camente tem-se, Vértices As coordenadas do vértice de uma parábola, xv e yv, são dadas pelas equações, xv = − b 2a (8) yv = −∆ 4a (9) onde a e b são coeficientes da equação-(1) e ∆ é definido na equação-(3). Quando ∆ = 0, ou seja, quando a parábola toca o eixo x em um único ponto, este ponto é o próprio vértice e logo, x1 = x2 = xv ∆ = 0 (10) onde x1 e x2 representam as raízes da função. Quando ∆ > 0 a abcissa do vértice é a média dos valores das raízes da função, ou seja, 3 xv = x1 + x2 2 ∆ > 0 (11) ILUSTRAÇÃO 5 Determinar o vértice da parábola referente a função f(x) = 3x2 − 15x+ 11. SOLUÇÃO Da equação-(8), xv = −−15 2 · 3 = 5 Da equação-(3), ∆ = (−15)2 − 4(3)(11) = 93 Da equação-(8), yv = − 93 4 · 3 yv = −31 4 ILUSTRAÇÃO 6 Determinar a função de segundo grau cujo vértice da parábola é (2, 1) e possui uma raiz em x = 1. SOLUÇÃO Da abcissa do vértice, equação-8, xv = − b 2a 2 = − b 2a b = −4a Da equação-11 podemos determinar a segunda raiz de f , xv = x1 + x2 2 2 = 1 + x2 2 x2 = 3 Do produto de raízes, equação-7, x1 · x2 = c a (1)(3) = c a c = 3a Aplicando o vértice à equação-1 obtemos, y = ax2 + bx+ c 1 = a(22) + b(2) + c 4a+ 2b+ c = 1 Substituindo b e c já isolados nesta última equação temos, 4a+ 2b+ c = 1 4a+ 2(−4a) + (3a) = 1 a = −1 por fim, b = −4a = −4(−1) = 4 c = 3a = 3(−1) = −3 Destes valores de coeficientes, f pode ser es- crita como, f(x) = −x2 + 4x− 3 6 Domínio e Imagem O domínio de uma função de segundo grau é formado por todos os reais, ou, D(f) = R (12) A imagem de uma função do segundo grau de- pende do sinal de a e da ordenada yv de seu vértice conforme ilustra tabela, Im(f) a > 0 {y ≥ yv | y ∈ R} a < 0 {y ≤ yv | y ∈ R} ILUSTRAÇÃO 7 Determinar imagem da função f(x) = 3x2 − x− 4. SOLUÇÃO Da equação-9, yv = −∆ 4a = −(b2 − 4ac) 4a = −((−1)2 − 4(3)(−4)) 4(3) = −49 12 Como a = 3 > 0 então a imagem é dada por,{ y ≥ −49 12 | y ∈ R } 4 7 Estudo de Sinal O estudo de sinal trata de determinar em que intervalos do domínio de uma função sua ima- gem é positiva, zero ou negativa. Este estudo é feito nas proximidades das raízes da função onde o valor de imagem é igual a zero. A análise de sinal numa parábola depende dos sinais de a e ∆ conforme descrito nos pa- rágrafos seguintes. Se a > 0 e ∆ < 0 toda imagem tem sinal posi- tivo. Graficamente, + + Se a > 0 e ∆ = 0 então a imagem é zero no ponto onde a parábola toca o eixo x e positiva do contrário. Graficamente, + +0 x1 = x2 = xv Se a > 0 e ∆ > 0 então o sinal da imagem se distribui conforme intervalos, y < 0 x1 < x < x2 y = 0 x ∈ {x1, x2} y > 0 {x < x1 ∪ x > x2} onde x1 e x2 são as raízes da função e ainda x1 < x2. Graficamente, + + - 0 0 x1 x2 Se a < 0 e ∆ < 0 toda imagem tem sinal nega- tivo.Graficamente, - - Se a < 0 e ∆ = 0 então a imagem é zero no ponto onde a parábola toca o eixo x e negativa do contrário. Graficamente, - -0 x1 = x2 = xv Por fim se a < 0 e ∆ > 0 então o sinal da imagem se distribui conforme intervalos, y < 0 {x < x1 ∪ x > x2} y = 0 x ∈ {x1, x2} y > 0 x1 < x < x2 onde x1 e x2 são as raízes da função e ainda x1 < x2. Graficamente, - - + 0 0 x1 x2 ILUSTRAÇÃO 8 Efetuar estudo de sinal da fun- ção f(x) = −x2 + 7x− 10. SOLUÇÃO Inicialmente determinamos as raízes de f , ∆ = (7)2 − 4(−1)(−10) = 49− 40 = 9 x = −(7)±√9 2(−1) = −7± 3 −2 = {2, 5} Como a < 0 e ∆ > 0 temos que o estudo de sinal é, y < 0 {x < 2 ∪ x > 5} y = 0 x ∈ {2, 5} y > 0 2 < x < 5 5 8 Interpolação Quadrática Consideremos o problema da interpolação quadrática dados três pontos de entrada, ou seja, deseja-se determinar da função de se- gundo grau que passa por três pontos (x1, y1), (x2, y2) e (x3, y3). Aplicando a equação-(1) indi- vidualmente a estes pontos encontramos o sis- tema, ax1 2 + bx1 + c = y1 ax2 2 + bx2 + c = y2 ax3 2 + bx3 + c = y3 cuja forma matricial é, ∣∣∣∣∣∣ x1 2 x1 1 x2 2 x2 1 x3 2 x3 1 ∣∣∣∣∣∣ · ∣∣∣∣∣∣ a b c ∣∣∣∣∣∣ = ∣∣∣∣∣∣ y1 y2 y3 ∣∣∣∣∣∣ (13) Denotaremos a primeira matriz da equação-(13) por X, X = ∣∣∣∣∣∣ x1 2 x1 1 x2 2 x2 1 x3 2 x3 1 ∣∣∣∣∣∣ (14) Pelo método de substituição de colunas os co- eficientes a. b e c podem ser expressos pelas equações, a = det ∣∣∣∣∣∣ y1 x1 1 y2 x2 1 y3 x3 1 ∣∣∣∣∣∣ detX (15) b = det ∣∣∣∣∣∣ x1 2 y1 1 x2 2 y2 1 x3 2 y3 1 ∣∣∣∣∣∣ detX (16) c = det ∣∣∣∣∣∣ x1 2 x1 y1 x2 2 x2 y2 x3 2 x3 y3 ∣∣∣∣∣∣ detX (17) ILUSTRAÇÃO 9 Determinar a função de segundo grau que passa pelos pontos (0, 5), (−1, 10) e (1, 4). Da equação-(14), X = ∣∣∣∣∣∣ 02 0 1 −12 −1 1 12 1 1 ∣∣∣∣∣∣ = ∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 1 −1 1 1 1 1 ∣∣∣∣∣∣ detX = 1− (−1) = 2 Da equação-(15), a = det ∣∣∣∣∣∣ 5 0 1 10 −1 1 4 1 1 ∣∣∣∣∣∣ 2 = 5(−1− 1) + (1)(10 + 4) 2 = −10 + 14 2 a = 2 Da equação-(16), b = det ∣∣∣∣∣∣ 0 5 1 1 10 1 1 4 1 ∣∣∣∣∣∣ 2 = (−5)(1− 1) + (1)(4− 10) 2 = 0− 6 2 b = −3 Da equação-(17), c = det ∣∣∣∣∣∣ 0 0 5 1 −1 10 1 1 4 ∣∣∣∣∣∣ 2 = (5)(1− (−1)) 2 = 10 2 c = 5 Por fim, da equação-(1), f(x) = ax2 + bx+ c = 2x2 − 3x+ 5 6 ILUSTRAÇÃO 10 Determinar função de segundo grau que possui vértice V (3,−25) e contém o ponto P (−1,−9). SOLUÇÃO Como o vértice de uma parábola está no eixo de simetria então existe um ponto Q com mesma ordenada de P e um valor de abcissa cuja me- diana com a abcissa de P é a abcissa do vértice. Veja esquema, Q P V Determinemos Q, Qy = Py = −9 Qx + Px 2 = Vx Qx + (−1) 2 = 3 Qx = 2(3)− (−1) = 7 Logo os pontos de entrada ordenados por ab- cissa ficam, (−1,−9) (3,−25) (7,−9) Da equação-(14), X = ∣∣∣∣∣∣ −12 −1 1 32 3 1 72 7 1 ∣∣∣∣∣∣ = ∣∣∣∣∣∣ 1 −1 1 9 3 1 49 7 1 ∣∣∣∣∣∣ detX = (1)(3− 7)− (−1)(9− 49) + (1)(9 · 7− 3 · 49) = −4− 40 + (63− 147) = −128 Da equação-(15), a = det ∣∣∣∣∣∣ −9 −1 1 −25 3 1 −9 7 1 ∣∣∣∣∣∣ −128 = 1 −128((−9)(3− 7) − (−1)(−25 + 9) + (1)((−25)(7)− (−9)(3))) = 36− 16 + (−175 + 27) −128 = −128 −128 a = 1 Da equação-(16), b = det ∣∣∣∣∣∣ 1 −9 1 9 −25 1 49 −9 1 ∣∣∣∣∣∣ −128 = 1 −128((1)(−25 + 9) − (−9)(9− 49) + (1)((−9)(9)− (49)(−25))) = −16− 360 + 1144 −128 = 768 −128 b = −6 Da equação-(17), c = det ∣∣∣∣∣∣ 1 −1 −9 9 3 −25 49 7 −9 ∣∣∣∣∣∣ −128 = 1 −128((1)((3)(−9)− (−25)(7)) − (−1)((9)(−9)− (−25)(49)) + (−9)((9)(7)− (3)(49))) = 148 + 1144 + 756 −128 = 2048 −128 c = −16 Por fim, da equação-(1), f(x) = ax2 + bx+ c = x2 − 6x− 16 7 ILUSTRAÇÃO 11 Determine a função de se- gundo grau cujas raízes são 5 e 9 e cuja orde- nada do vértice vale −12. SOLUÇÃO Como existem duas raízes reais distintas então a abcissa do vértice, xv, poderá ser obtida pela equação-(11), xv = x1 + x2 2 = 5 + 9 2 = 7 Logo os pontos de entrada ordenados por ab- cissa ficam, (5, 0) (7,−12) (9, 0) Utilizando equações 14, 15, 16 e 17 calculamos, X = ∣∣∣∣∣∣ 25 5 1 49 7 1 81 9 1 ∣∣∣∣∣∣ detX = −16 A = ∣∣∣∣∣∣ 0 5 1 −12 7 1 0 9 1 ∣∣∣∣∣∣ det(A) = −48 a = −48 −16 = 3 B = ∣∣∣∣∣∣ 25 0 1 49 −12 1 81 0 1 ∣∣∣∣∣∣ detB = 872 b = 872 −16 = −42 C = ∣∣∣∣∣∣ 25 5 0 49 7 −12 81 9 0 ∣∣∣∣∣∣ detC = −2160 c = 135 Logo f(x) = 3x2 − 42x+ 135. 9 Exercícios Determine para as funções de segundo grau a seguir a orientação da concavidade da parábola, as raízes (se existirem), o ponto de cruzamento com o eixo y, a imagem, o estudo de sinal da imagem, a coordenada do vértice e o esboço do gráfico. 1. f(x) = x2 2. f(x) = x2 − 9 3. f(x) = x2 − 3x+ 11 4. f(x) = x2 − 9x+ 18 5. f(x) = −11 + 9x− 2x2 6. f(x) = 11− x2 7. f(x) = −3x2 + 18x− 27 8. f(x) = (x− 5)(x+ 9) 8 9. f(x) = (x− 6)2 − 4 10. f(x) = (5− x)2 + 13 Determine as funções de segundo grau que pas- sam pelos pontos A, B e C nos casos seguintes, 11. A(−2,−9) B(3, 1) C(5,−23) 12. A(6, 167) B(0, 11) C(4, 91) 13. A(3,−13) B(4,−21) C(5,−31) 14. A(−1, 16) B(0, 11) C(1, 16) 15. A(−11, 65) B(4, 80) C(5, 125) 16. A(1, 6) B(2, 11) C(3, 18) 17. A(0, 0) B(5, 25) C(3, 15) Nos casos a seguir são dados dois pontos P e Q pertencentes a uma função f(x) de segundo grau bem como a abcissa do vértice. Determinar f(x), 18. P (−2,−1) Q(5, 20) xv = 2 19. P (−7,−22) Q(2, 113) xv = −4 20. P (−2,−57) Q(3, 43) xv = −92 21. P (3,−96) Q(5,−152) xv = 2 22. P (−1, 0) Q(1, 0) xv = 0 Nos casos a seguir determine as funções de segundo grau cujas parábolas correspondentes possuem vértice V e passam pelo ponto P , 8 23. V (−1, 8) P (−5, 56) 24. V (2, 29) P (4, 1) 25. V (4, 52) P (31,−677) 26. V (0, 13) P (1,−8) 27. V (0, 3) P (3, 0) Resolva os problemas a seguir, 28. Na função de segundo grau, f(x), uma raiz é o dobro da outra. Se f(1) = 20 e f(−1) = 56 então determinar a equação de f(x). 29. As parábolas das funções de segundo grau, f(x) = ax2 + bx+ 11 e g(x) = −ax2 + 2bx− 13 se interceptam nos pontos de abcissas x = 1 e x = 3. Determine a e b. 30. Para uma função do segundo grau, f(x) = ax2+bx+c, deduzir a fórmula para determinação da distância focal, d. 31. Deduzir as equações da reta geratriz, g(x), e coordenadas do foco, (xf , yf ), de uma parábola referente a função de segundo grau, f(x) = ax2 + bx+ c. Nas questões a seguir determinar as funções de segundo grau cujas parábolas possuem foco F e geratriz g(x), 32. F (1, 2) g(x) = 12 33. F (0,−4) g(x) = −1 34. F (−2,−3) g(x) = 2 35. F (5, 1) g(x) = −2 36. F (−7, 6) g(x) = 7 Problemas de máximos e mínimos consistem numa categoria de problemas em que deseja de- terminar para qual valor da variável indepen- dente o valor da variável dependente é crítico (ou seja, máximo ou mínimo). Se tais problemas puderem ser modelados por uma função de se- gundo grau então a solução desejada se resume a determinação do vértice. Resolva os problemas de de máximos e mínimos a seguir, 37. Mostre que entre todos os retângulos de mesmo perímetro, o quadrado é o que possui maior área 38. Uma empresa instala internet predial e cobra 20 R$ por ponto se até 10 pontos de acesso forem instalados. Para cada novo ponto a mais é discontado 50 centavos do valor indi- vidual cobrado por ponto. Para quantos pon- tos de acesso a empresa maximiza seu fatura- mento? De quanto vale este faturamento? 39. A reta f(x) passa pela origem e nas proxi- midades dos pontos A(2, 3) e B(5, 1). Denotando por a e b respectivamente as distâncias verticaisde A e B até f(x) então quanto deve ser o coefi- ciente angular de f(x) de forma que a2+b2 tenha o menor valor possível? 40. Sobre um triângulo retângulo, de cate- tos b e c, é colocado um retângulo de forma que um dos vértices posicione-se sobre o vértice do ângulo reto e o outro sobre a hipotenusa, con- forme indica figura, b c Determinar a maior área que pode ser obtida ao deslizar-se o vértice superior sobre a hipote- nusa. 9 10 Respostas dos Exercícios 1. f(x) = x2 Concavidade para cima, Raiz: {0}, Cruzamento com y: y = 0, Imagem: {y ∈ R | y ≥ 0}, Vértice: (0, 0), Estudo de Sinal Gráfico y < 0 � −2 −1 1 2 1 2 3 4 y = 0 x = 0 y > 0 ∀x ∈ R− {0} 2. f(x) = x2 − 9 Concavidade para cima, Raízes: {3,−3}, Cruzamento com y: y = −9, Imagem: {y ∈ R | y ≥ −9}, Vértice: (0,−9), Estudo de Sinal Gráfico y < 0 3 < x < −3 −4 −2 2 4 −5 5 10 15 y = 0 x = {3,−3} y > 0 x < 3 ∪ x > −3 3. f(x) = x2 − 3x+ 11 Concavidade para cima, Raízes: �, Cruzamento com y: y = 11, Imagem: {y ∈ R | y ≥ 35 4 }, Vértice: ( 3 2 , 35 4 ) , Estudo de Sinal Gráfico y < 0 � −4 −2 2 4 5 10 15 20 y = 0 � y > 0 ∀x ∈ R 4. f(x) = x2 − 9x+ 18 Concavidade para cima, Raízes: {3, 6}, Cruzamento com y: y = 18, Imagem: {y ∈ R | y ≥ −9 4 }, Vértice: ( 9 2 , −9 4 ) , Estudo de Sinal Gráfico y < 0 3 < x < 6 2 4 6 8 −2 2 4 6 y = 0 x = {3, 6} y > 0 x < 3 ∪ x > 6 5. f(x) = −2x2 + 9x− 11 Concavidade para baixo, Raízes: �, Cruzamento com y: y = −11, Imagem: {y ∈ R | y ≤ −7 8 }, Vértice: ( 9 4 , −7 8 ) , Estudo de Sinal Gráfico y < 0 ∀x ∈ R −1 1 2 3 4 5 −4 −2 y = 0 � y > 0 � 6. f(x) = −x2 + 11 Concavidade para baixo, Raízes: { −√11,√11 } , Cruzamento com y: y = 11, Imagem: {y ∈ R | y ≤ 11}, Vértice: (0, 11), Estudo de Sinal Gráfico y < 0 x < −√11 ∪ x > √11 −4 −2 2 4 5 10 y = 0 x = {−√11,√11} y > 0 −√11 < x < √11 7. f(x) = −3x2 + 18x− 275 Concavidade para baixo, Raízes: �, Cruzamento com y: y = −275, Imagem: {y ∈ R | y ≤ −248}, Vértice: (3,−248), Estudo de Sinal Gráfico y < 0 ∀x ∈ R −20 −10 10 20 −500 −400 −300 −200 −100 y = 0 � y > 0 � 8. f(x) = 1 8 x2 + 1 2 x− 45 8 Concavidade para cima, Raízes: {−9, 5}, Cruzamento com y: y = −45 8 , Imagem: {y ∈ R | y ≥ −49 8 }, Vértice: (−2, −49 8 ) , Estudo de Sinal Gráfico y < 0 −9 < x < 5 −10 −5 5 −6 −4 −2 2 4 y = 0 x = {−9, 5} y > 0 x < −9 ∪ x > 5 9. f(x) = x2 − 12x+ 32 Concavidade para cima, Raízes: {4, 8}, Cruzamento com y: y = 32, Imagem: {y ∈ R | y ≥ −4}, Vértice: (6,−4), Estudo de Sinal Gráfico y < 0 4 < x < 8 2 4 6 8 10 −4 −2 2 4 y = 0 x = {4, 8} y > 0 x < 4 ∪ x > 8 10. f(x) = x2 − 10x+ 38 Concavidade para cima, Raízes: �, Cruzamento com y: y = 38, Imagem: {y ∈ R | y ≥ 13}, Vértice: (5, 13), Estudo de Sinal Gráfico y < 0 � 2 4 6 8 10 5 10 15 20 25 y = 0 � y > 0 ∀x ∈ R 11. f(x) = −2x2 + 4x+ 7 12. f(x) = 3x2 + 8x+ 11 13. f(x) = −x2 − x− 1 14. f(x) = 5x2 + 11 15. f(x) = 11 4 x2 + 81 4 x− 45 16. f(x) = x2 + 2x+ 3 17. Pontos colineares: não formam uma parábola 18. f(x) = −3x2 + 12x+ 35 19. f(x) = 5x2 + 40x+ 13 20. f(x) = 2x2 + 18x− 29 21. f(x) = −7x2 + 28x− 117 22. Há infinitas possibilidades 23. f(x) = 3x2 + 6x+ 11 24. f(x) = −7x2 + 28x+ 1 25. f(x) = −x2 + 8x+ 36 26. f(x) = −21x2 + 13 27. f(x) = − 1 3 x2 + 3 28. f(x) = 2x2 − 18x+ 36 ou f(x) = 36x2 − 18x+ 2 29. a = 4, b = 32 10 30. d = 1 4a 31. g(x) = { yv − d a > 0 yv + d a < 0 xf = xv yf = { yv + d a > 0 yv − d a < 0 onde d denota distância focal, (xv , yv) as coordenadas do vértice e (xf , yf ) as coordenadas do foco. 32. f(x) = 1 3 x2 − 2 3 x+ 19 12 33. f(x) = 1 22 x2 − 19 2 34. f(x) = 1 2 x2 + 2x− 1 2 35. f(x) = 1 6 x2 − 5 3 x+ 11 3 36. f(x) = 1 2 x2 + 7x+ 31 37. Se p denotar o perímetro de um retângulo e x um de seus lados então o lado adjacente deverá ser p 2 − x. Assim a área, A(x), poderá ser calculada por, A(x) = x( p 2 − x) = −x2 + p 2 x Note que A(x) é uma função de segundo grau cuja a abcissa do vértice vale, xv = −p/2 2(−2) = p 4 Como a concavidade de A(x) é virada para baixo então o vértice representa o ponto de maior área possível e ainda como xv = p4 implica que os demais lados também va;em valem p 4 que de fato representa um quadrado. 38. 25 pontos de acesso; Máximo faturamento = 312.50 R$ 39. 11 29 40. bc 4 11
Compartilhar