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� � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 292 27. CINÉTICA DOS CORPOS RÍGIDOS 27.1 MOVIMENTO PLANO VINCULADO A maioria das aplicações em engenharia trata dos corpos rígidos que se movem sob a ação de determinados vínculos ( manivelas giram em torno de um eixo fixo, rodas rolam sem deslizar, barras de ligação devem possuir movimentos determinados ). Em todos estes casos existem relações definidas entre as componentes da aceleração Ga ! do centro de massa do corpo considerado e sua aceleração angular α . A Fig. (27.1) ilustra este tipo de problema, que deve primeiro ser resolvido cinematicamente para depois aplicar as equações de equilíbrio. Figura 27.1 – Exemplo 1. As extremidades de uma barra de 1,2m, pesando 250N podem deslocar-se livremente e sem atrito em duas pistas retas. Se a barra parte da posição assinalada com velocidade nula, determine a aceleração angular da barra e as reações em A e B. Solução: Como o movimento é vinculado a aceleração de G deve estar relacionada com α . Para se obter esta relação, determina-se inicialmente Aa ! supondo α dirigido no sentido anti-horário. A figura na próxima página ilustra as direções das acelerações dos pontos A e B. Nota-se que a aceleração do ponto A é necessariamente horizontal e a aceleração do ponto B é paralela à rampa. As coordenadas dos pontos de interesse são A(1,04 ; 0 ) , B( 0 ; 0,6) e G(0,52 ; 0,3) ��� ��� � � � �� �� �� F ! A B θ ω α L ),,( αωθya ),,( αωθxa BN G P AN F αGI Gyma Gxma 1,2 m 45° 30° G A B x y � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 293 O primeiro passo na solução do problema é escrever a aceleração do ponto B em função da aceleração do ponto A. BAAB aaa !!! += Como a barra parte do repouso, ou seja a sua velocidade inicial é nula tem- se que a velocidade angular inicial da barra também é nula logo ( ) α!! ×−= BAaBA Agora levando-se em conta as direções das acelerações dos pontos A e B pode-se escrever jiiajaia kji iajaia ABBABB !!!!! !!! !!! αα α 041 60 00 00,6-1,04 ,, −−=−→+=− (1) A expressão (1) resulta em duas equações escalares α60,−= AB aa e ααααα 64160041041041 ,,,,, =→+=→=→−=− AABB aaaa Logo as acelerações dos pontos A e B resultam em jiaB !!! αα 041041 ,, −= e iaA !! α641,= O próximo passo é definir a aceleração do centro de massa G jiaG !!! αα 520341 ,, −= O próximo passo é representar o diagrama de corpo livre e o diagrama cinético da barra jiia kji iGAiaaa GGAAG !!!! !!! !!!!!! ααα α ααα 52030641 00 00,3-0,52 641641 ,,,,)(, −−=→+=×−+=+= 45° 30° G A B x y aA aB α 45° 30° G A B x y aA RA RB 250 N 45° 30° G A B x y maGx = maGy IGα � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 294 Cálculo do momento de inércia: kg 4925 m/s 8069 N 250 2 , , ==m 2 2 2 063 12 214925 12 1 kgmmlIG , ,, = ⋅ == Cálculo dos vetores de inércia αα 1343414925 ,,, =⋅=Gxam ( ) αα 2135204925 ,,, −=−⋅=Gyam O próximo passo é escrever as equações de equilíbrio αα 224813445 ,,ºsen =→=→=∑ BBGxx RRmaF (2) ∑ −=−+→= 21325045 α,ºcos. ABGyy RRmaF (3) Substituindo-se (2) em (3) e operando-se fica 250347R22487070250213RR7070250213R AABA +−=→⋅−+−=→−+−= αααα ,,,,,, (4) Fazendo-se o somatório dos momentos em relação ao ponto B tem-se ∑∑ +−=+−→= ααα 13430520213063041250520 ,.,,.,,,., ABefB RMM ( ) rad/s 2,34 62551304266 19491304266250347041130 2=→=→=−→=+−⋅+− αααααα ,,,,,, Substituindo-se este resultado em (2) e (4) tem-se N 3139,=AR e N 7112,=BR 27.2 ROTAÇÃO NÃO BARICÊNTRICA Define-se como rotação não baricêntrica o movimento de rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo, que não passa por seu centro de massa. A Fig. (27.2) ilustra um exemplo de rotação não baricêntrica. Nota-se que o corpo é obrigado a girar no plano em torno de um eixo perpendicular ao plano da página e que passa pelo pino O. A velocidade e aceleração angulares são geradas pelas forças e momentos externos atuantes no corpo. Como o corpo realiza um movimento de rotação em torno do ponto O, todas as trajetórias dos pontos do corpo são circunferências concêntricas em O. Como a linha OG pertence ao corpo, sua velocidade angular ω e sua aceleração angular α também representam a velocidade e aceleração angular do corpo em seu movimento em relação a G. Figura 27.2 – Exemplo de rotação não baricêntrica. O sentido da aceleração angular é apenas ilustrativo. No desenho está indicado que a velocidade angular pode ter os dois sentidos 1F ! r ! 2F ! 3F ! O G P α ω Gta ! Gna ! � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 295 Como o centro de massa do corpo realiza um movimento de rotação em torno do ponto O, é conveniente trabalhar com as componentes normal e tangencial da aceleração. A aceleração tangencial deve ter a sua orientação coerente com a da aceleração angular. Esta aceleração é dada por raGt α= ou em notação vetorial ( ) α!! ×−= GOaGt . A aceleração normal é sempre direcionada para o ponto O, independente do sentido da velocidade angular, e é dada por raGn 2 ω= ou em notação vetorial ( ) 2ωGOaGn −=! . A Fig.(27.3) ilustra o diagrama de corpo livre e diagrama cinético correspondente ao exemplo da Fig. (27.2). Também é possível representar-se apenas o diagrama de corpo livre levando em consideração o momento e as forças inerciais. Figura 27.3 – Representam das equações de movimento e das equações de equilíbrio dinâmico correspondentes ao exemplo da Fig. (27.2). As equações de movimento correspondentes à Fig. (27.3) são escritas como ∑ ∑ ∑ = == == α α ω GG Gtt Gnn IM rmmaF rmmaF 2 (27.1) Normalmente em problemas de rotação não baricêntrica é conveniente fazer o somatório dos momentos em relação em relação ao eixo de rotação, que no caso do exemplo é o ponto O. Neste caso, devem ser levados em conta os momentos dos vetores de inércia. Neste caso, a equação de movimento correspondente aos momentos fica 1F ! r ! 2F ! 3F ! O G P Rx Ry = r ! O G m aGt m aGn IG α 1F ! r ! 2F ! 3F ! O G P Rx Ry - IG α - m aGt - m aGn = 0 ! � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 296 ∑ += rmaIM GtGO α (27.2) É importante ressaltar que o vetor de inércia Gnam não gera momento porque está sempre direcionado para o ponto O. Substituindo-se a definição da aceleração tangencial Gta na (27.2) tem-se ∑∑ ∑ +=→+=→+= 22 rmIMrmIMrrmIM GOGOGO ααααα )( (27.3) Pelo teorema dos eixos paralelos, ver expressão (18.9), tem-se 2mdII G += , logo o termo 2rmIG + representa o momento de inércia do corpo em relação ao eixo fixo de rotação que passa por O ou seja OI . Logo, pode-se rescrever a (27.3) como α∑ = OO IM (27.4) Exemplo 2. Uma placa retangular pesa 267N e está suspensa por 2 pinos A e B. Se o pino B for removido repentinamente , determine a aceleração angular da placa e as componentes das reações no pino A imediatamente após ter sido removido o pino B. Solução: Observa-se que a placa gira em torno de A, e seu centro de massaG descreve uma circunferência de raio r com centro em A. Como a placa parte do repouso a sua velocidade angular inicial é nula, o mesmo ocorrendo com a aceleração normal, ou seja 0=oω e 0=na . Como remove-se o pino B e a única força externa ativa que atua na placa é o seu peso próprio, observa-se que a aceleração angular da placa tem sentido horário mantendo coerência com o sentido do momento causado pela força peso em relação ao ponto A. A figura a seguir representa o diagrama de corpo livre e o diagrama cinético correspondente ao problema. Cálculo do raio de rotação do centro de massa em relação ao ponto A: m 1270101500760 222 ,,, =→+= rr Fazendo-se o somatório dos momentos em relação ao ponto A tem-se ��� ��� ��� ��� A B 0,203 m 0 ,1 5 2 m G A G yA xA A r ! G Gam ! 1015,0=x αGI θ θ267 N � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 297 αGGtAefA IramMM −⋅⋅−=⋅−→=∑∑ 10150267 , (1) Cálculo da massa: kg 2327 8069 267 , , ==m Cálculo do momento de inércia: 22222 mkg 146015202030 12 2327 12 ,,,, = += += bamIG Substituindo-se estes valores na expressão (1) e considerando que raGt α= fica 22 rad/s 346 5850 127 146012702327127 , , ,,,,, = − − =→−⋅⋅−=− ααα Aceleração angular pode ser escrita em notação vetorial como 2 rad/s 346 k !! ,−=α Cálculo do vetor de inércia: N 116012703462227 ,,,, =⋅⋅=⋅⋅=⋅ rmam G α A direção do vetor de inércia é definida pelo ângulo θ ilustrado na figura anterior: 10150 0760 , ,tan =θ °= 8236,θ N 9682361160 −=→°⋅−=→=∑ xxGxx AAmaF ,sen, ∑ =→°⋅−=−→= N 138,98236160267 yyGyy AAmaF ,cos 27.3 ROLAMENTO Problemas que envolvem rodas ou cilindros que rolam sobre uma superfície plana áspera apresentam um grau de dificuldade extra. Dependendo das cargas que atuam no corpo, a roda pode pode rolar sem deslizar ou deslizar a medida que rola. Para estudar esta questão vamos considerar o exemplo de uma roda homogênea que rola, devido à ação de uma força Q, sobre uma superfície rugosa plana. A Fig. (27.4) ilustra o diagrama de corpo livre e o diagrama cinético da roda. Figura 27.4 – Movimento de rolamento de uma roda. As forças ativas que atuam na roda são a força motriz Q, que faz com a roda se desloque, e a força peso P. As forças reativas são a força de atrito FA e a força normal No. Como a roda rola numa superfície plana, a aceleração do centro de massa G tem a direção horizontal e com o sentido igual ao da força Q. É importante ressaltar que a aceleração do centro de massa e a aceleração angular devem ter os seus sentidos definidos de modo coerente. Escrevendo-se as equações de movimento correspondentes à Fig.(27.4) tem-se Q No FA maGx = IGα P G GQ r � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 298 GxAGxx amFQmaF ⋅=−→=∑ (1) PNPNmaF Gyy =→=−→=∑ 0 (2) αα GAGG IrFIM −=⋅−→=∑ (3) Apenas com estas equações de equilíbrio não é possível resolver o problema já que as incógnitas FA, aGx e α não ficam definidas pelas equações de movimento (1) e (3). Logo, é necessária mais uma equação. Rolamento sem deslizamento. Quando uma roda rola sem escorregar, não há movimento relativo entre o ponto da roda que está em contato com o chão e o próprio chão, ou seja 0='IIV ! , conforme ilustrado na Fig. (27.5). Neste caso, o ponto de contato da roda com o chão é o centro instantâneo de velocidade nula da roda, logo a velocidade da roda se distribui linearmente a partir deste ponto. Considerando que a roda esteja balanceada, , isto é, que seu centro de massa coincida com seu centro geométrico, a relação raG α= é válida. Substituindo-se esta relação nas expressões (1) e (3) determina-se a força de atrito de modo independente de oN . No entanto, este resultado deve ser verificado de modo que o seu valor não exceda o valor máximo oeNF η=max ( eη : coeficiente de atrito estático). Quando o escorregamento é iminente , a força de atrito alcança o seu valor máximo oeNF η=max . A relação RaG α= ainda é válida.Caso o valor máximo seja excedido a hipótese de rolamento sem deslizamento não é válida, logo a roda deve rolar com deslizamento. Figura (27.5) – Distribuição de velocidades para uma roda que rola sem deslizamento. Rolamento com deslizamento. Quando o disco rola e escorrega ao mesmo tempo há um movimento relativo entre o ponto em contato com a superfície e o mesmo, ou seja 0≠'IIV ! . Logo, a aceleração do centro de massa e a aceleração angular não podem ser relacionadas, ou seja raG α≠ . Neste caso, a força de atrito vale ocA NF η= ( cη : coeficiente de atrito cinemático). Este valor deve então ser substituído nas expressões (1) e (3) para se determinar a aceleração do centro de massa aGx e a aceleração angular α. Q r I I' CI � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 299 Exemplo 3. Uma corda está enrolada no tambor interno de uma roda e é puxada horizontalmente com uma força de 200N. A roda tem massa de 50 kg e um raio de giração mmrG 70= . Sabendo-se que 2,0=eη e 15,0=cη ,determine a aceleração de G a aceleração angular da roda. Solução: O primeiro passo é representar o diagrama de corpo livre e o diagrama cinético correspondente ao problema. A força de atrito FA foi colocada com sentido contrário ao deslizamento. A aceleração do centro de massa do tambor e a aceleração angular tiveram os seus sentidos determinados de modo coerente. Cálculo do peso da roda: N 3490m/s 9,806kg 50 2 ,=⋅=P Cálculo do momento de inércia do tambor: 222 mkg 245007050 ,, =⋅=⋅= GG rmI O primeiro passo na solução do problema é escrever as equações de equilíbrio. GxAGxx aFmaF ⋅=−→=∑ 50200 (1) N 3490 03490 ,, =→=−→=∑ NNmaF oGyy (2) Fazendo-se o somatório dos momentos em relação ao ponto I fica GxGxIefI aaMM ⋅−−=−→⋅⋅−−=⋅−→=∑∑ 52450850102450200040 αα ,,,, (3) Como o problema não especifica que a roda rola sem deslizar ou que a roda rola deslizando, deve-se estabelecer uma hipótese para se obter a relação que falta para se resolver o problema. Hipótese: rolamento sem deslizamento. Neste caso, αα 10,== raG . Substituindo-se esta relação na expressão (3) obtém-se 22 m/s 0741rad/s 74107450810524508 ,,,,, =→=→−=−→⋅−−=− Gxaαααα Substituindo-se a aceleração na expressão (1) fica N 3146074150200 ,, =→⋅=− AA FF Para esta solução seja verdadeira deve-se ter 069831463490203146 ,,,,, ≤→⋅≤→⋅≤ oeA NF η Como a força de atrito obtida é superior à força de atrito máxima verifica-se que a hipótese de rolamento sem deslizamento é falsa. Logo, deve-se considerar que o tambor rola e desliza. Neste caso, a solução fica N 5733490150 ,,, =⋅=→⋅= AocA FNF η Substituindo-se a força de atrito nas expressões (1) e (3) tem-se 2 m/s 53250573200 ,, =→⋅=− GxGx aa 2 rad/s 98182450654532524508 ,,,,, −=→−=→⋅−−=− ααα Por este resultado se conclui que o sentido de giro da roda é invertido, ou seja G 100 60 A I 200 N G A I 200 N P No FA G A I m aG= IG α � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 300 Rolamento de roda não balanceada. Seja uma roda não balanceada que realiza um movimento de rolamento sem deslizamento sobre uma superfície rugosa. Como a roda rola sem deslizar não há movimento relativo entre o ponto da roda que está em contato com o chão e o próprio chão, ou seja 0='IIV ! , conforme ilustrado na Fig. (27.6). Nestecaso, o ponto de contato da roda com o chão é o centro instantâneo de velocidade nula da roda, logo a velocidade da roda se distribui linearmente a partir deste ponto. Logo, a velocidade do ponto que representaria o centro de massa da roda se esta fosse homogênea, ponto O, é dada por rVO ⋅=ω e a aceleração deste mesmo ponto é dada por raO ⋅=α . Figura (27.6) – Rolamento sem deslizamento de uma roda não balanceada. Quando uma roda homogênea roda sem deslizar pode-se interpretar o seu movimento como a soma de uma translação do centro de massa da roda com uma rotação baricêntrica. No entanto, no caso do movimento de rolamento sem deslizamento de uma roda não balanceada, este movimento deve ser interpretado como a soma de uma translação do ponto O com uma rotação não baricêntrica. Ocorre uma rotação não baricêntrica porque o centro de massa da roda não balanceada G gira no entorno do ponto O, cuja posição a em relação a superfície rugosa não varia (no caso da Fig.(27.6) esta posição é representada pela cota y). A Fig.(27.7) mostra como ficam as acelerações dos pontos O e G para o caso de rolamento sem deslizamento de uma roda não balanceada. Nota-se que a aceleração relativa do centro de massa G em relação ao centro de rotação O é decomposta em componentes normal e tangencial. Utilizando-se a notação vetorial pode-se escrever a aceleração do centro de massa como GOOG aaa !!! += ou tGOnGOOG aaaa !!!! ++= , que pode ser rescrita de maneira mais detalhada como ( ) ( ) 2ωαα GOGOiraG −+×−+⋅= !!! (27.5) G A I 200 N P No FA G A I m aG= IG α O G I I' O G I rVO ω= � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 301 Figura (27.7) - Exemplo 4. O centro de massa G de uma roda de 5 kg está localizado a 0,1 m do seu centro. Sabendo que a roda rola sem deslizamento, e que para o instante ilustrado a sua velocidade angular vale k ! 8− rad/s, determine a aceleração angular da roda. Considere que o raio de giração baricêntrico da roda vale 0,15m. Solução: O primeiro passo na solução do problema é representar o seu diagrama de corpo livre e o correspondente diagrama cinético. Nota-se que a roda rola devido à ação da força peso, que é a única força externa do tipo ativa. As forças externas do tipo reativa são a reação normal e a força de atrito. O sentido do momento da força peso P em relação ao centro de rotação O define o sentido do momento inercial αGI já que a força peso é a única força ativa. A aceleração do ponto O tem o sentido definido de modo a ficar coerente com o sentido da aceleração angular da roda. Como o centro de massa G realiza um movimento de translação somado com uma rotação não baricêntrica em torno de O, decompõem-se a aceleração relativa GOa ! em componentes normal e tangencial. Peso da roda: N 4980695 =⋅=⋅= ,gmP Momento de inércia baricêntrico: 222 mkg 11301505 ,, =⋅=⋅= GG rmI Equações de movimento: ( )GOnOAGxx aaFmaF +−⋅=−→=∑ 5 (1) ∑ ⋅−=+−→= 549 GOtoGyy aNmaF (2) O GGOna ! GOta ! Oa ! Oa ! OG 0,3 m 0,1 ω OG 0,3 m 0,1 P No FA O G = ωIGα GOna ! GOta ! Oa ! I I � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 27 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 302 Fazendo-se o somatório dos momentos em relação ao ponto I , ponto de contato da roda com o solo. Este ponto representa o centro instantâneo de velocidade nula já que a roda rola sem deslizar. raaraIMM GOnGOtOGIefI −⋅++=⋅→=∑∑ 101049 ,, α que pode ser rescrita como GOnGOtO aaa ⋅−⋅+⋅+= 301030113094 ,,,,, α (3) Como a roda rola sem deslizar tem-se αα 30,=⋅= raO (4) ( ) 222 m/s 46810 iGOaGOn !! ,, =⋅=⋅−= ω (5) ( ) j kji GOaGOt ! !!! !! α α α ⋅−= =×−= 10 00 0010 ,, (6) Substituindo-se os resultados (4) a (6) em (3) obtém-se 222 rad/s 32213082646301030113094 =→=→⋅−++= ααααα ,,,,,,,, Substituindo-se este resultado nas expressões (1), (2), (4) e (6) tem-se 2 m/s 23 jaGOt !! ,−= 2 m/s i 69 !! ,−=Oa ( ) N 1646695 =→+−⋅=− AA FF ,, N 33 491623549 =→+−=→⋅−=+− ooo NNN ,
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