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CONTESTAÇÃO PLANO DE AULA 10 PRÁT SIMULADA I

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PLANO DE AULA 10 PRÁTICA SIMULADA I
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
PROCESSO Nº 1234
	JULIANA FLORES, já qualificada nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum, por seu advogado com endereço completo, endereço eletrônico, para os fins do art.77,V do CPC que lhe é movida por SUZANA MARQUES, vem perante a este juízo oferecer sua:
CONTESTAÇÃO
	Pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
	PRELIMINARES
	COISA JULGADA
	Salienta a parte ré que é a segunda ação intentada pela autora em face da ré com os mesmos argumentos e finalidades, sendo certo a primeira tramitou perante a 2ª vara cível da comarca de campinas, sendo julgado improcedente o pedido, não sendo cabível mais qualquer recurso. Contudo, restou comprovada a coisa julgada na forma do art. 337 parágrafo 1º, 2º,2º todos do CPC.
	ILEGITIMIDADE PASSIVA
	Alega a parte ré que não é parte legítima para atuar no pólo passivo da demanda, uma vez que JULIANA FLORES não é mais diretora do orfanato devendo a pessoa jurídica ser movida em face orfanato semente do amanhã na forma do art. 339 do CPC.
	PREJUDICIAL DE MÉRITO
	DECADÊNCIA
	O código civil de 2002, traz em seu art. 178, caput e no inciso I, o prazo decadencial de 4 anos para pleitear a anulação de negócio jurídico. Com isso, vislumbra-se que nas duas hipóteses, tanto no que diz o caput, quanto se levarmos em conta o dia o dia em que se cessou a coação, conforme dispõe o inciso, resta-se caducado o pedido da autora, desta forma, não há como anular o negócio jurídico uma vez que já atingiu o prazo decadencial.
	Portanto, pelo exposto, douto Magistrado, constata-se de modo inequívoco a impossibilidade de sustentação do pedido da autora, devendo, deste modo, ser extinto o processo sem resolução do mérito pó decorrência da argumentação supramencionada. Nos termos do artigo 487, II , do CPC de 2015.
	MÉRITO
	A parte autora alega que sofrera coação para efetivar a doação do seu imóvel à instituição de caridade, contudo, como se verifica no caso em tela a mesma não juntou provas inequívocas da ocorrência de tal vício de consentimento. Limitou-se a dizer que temia ser demitida caso fosse negado o pedido, assim diz, da Sr.a Juliana
	Ocorre, que não houve pedido algum, o que acorrera fora nada mais que incentivo da JULIANA que, ressalte-se, não foram exclusivos a parte autora desta ação. Trata-se de motivações que eram feitas a todos os funcionários. Nada mais que estímulos a atitudes altruísticas, que, de bom grado e conforme queriam os funcionários bem faziam.
	Não se pode aceitar que simples sugestões se tornem, repentinamente, em ocorrências de graves vícios do consentimento, por tão, por tão somente serem proferidas pela parte gestora da organização. Nota-se que o teor do que afirma a parte autora é tão carente de fundamentos que os mesmos fatos e o mesmo pedido já foram julgados improcedentes em ação que transitou em julgado.
	Resta evidente, portanto, que não há vício de consentimento no caso em tela, devendo, assim ser declarado improcedente o pedido de anulação de negócio jurídico. Nos termos do artigo 153 do cc, caracterizada no caso concreto.
	DOS PEDIDOS
		Por todo o exposto, a ré, com o devido acatamento e respeito, desde logo, requer:
A acolhimento das preliminares peremptórias aludidas nesta peça, devendo ser declarado a extinção do feito coma resolução do mérito nos termos supraamencionados;
O reconhecimento da improcedência do pedido no mérito da questão do caso em tela, visto a inexistência de qualquer coação e vício de consentimento na parte autora, e por explicitamente tratar-se de liberalidade da mesma, pensão simples temos reverencial;
Condenação da Autora ao pagamento dos honorários advocaícios e das custas processuais.
DAS PROVAS
		Requer a produção de todas as provas admitidas em direito na forma do art. 369 do CPC e seguintes, em especial a prova documental, testemunhal, pericial e o depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB/UF

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