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Responsabilidade civil - Questõe do banco de dados

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Questão 1 
Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo 
pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também 
parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na 
mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular 
enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em 
seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a 
responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
RESP.: Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
Questão 2 
João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade 
inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar 
as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, 
atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a 
afirmativa correta. 
RESP.: Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não 
restando configurada a responsabilidade civil. 
Questão 3 
São pressupostos necessários para aplicação do princípio geral de direito que impõe, a 
quem causa dano a outrem, o dever de o reparar: 
RESP.: Dano experimentado pela vítima; culpa do agente; relação de causalidade e 
ação ou omissão do agente. 
 
 
2. 
 
 
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face 
de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta 
do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do 
mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu 
alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a 
porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo 
do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, 
justificadamente: 
 
 
 
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível 
que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. 
 
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa 
concorrente (art. 945 do C.Civil). 
 
O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da 
vítima. 
 
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo 
que irrelevante a ocorrência de culpa. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com 
seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antônio: 
 
 
 
não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. 
 
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 
 
terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de 
necessidade. 
 
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício 
regular de um direito. 
 
 
 
 
4. 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na 
responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não 
culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do 
risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo 
anterior entre o autor do dano e o lesado. 
 
 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Todas estão corretas 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
 
 
5. 
 
 
Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: 
 
 
existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. 
 
existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a 
responsabilidade civil extracontratual. 
 
não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. 
 
 
existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. 
 
 
 
 
6. 
 
 
No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - 
Existe a hipótese de indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o 
dano não é responsável pelo perigo. II - Pela regra geral, a excludente de 
ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de ilicitude o 
estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. 
 
 
 
Todas estão corretas 
 
Somente a I e II estão corretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
 
 
 
7. 
 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e 
atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a 
situação acima, é correto afirmar que Ricardo. 
 
 
 
Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de 
necessidade. 
 
Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano 
 
Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade 
 
Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima 
defesa. 
 
 
 
8. (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de 
responsabilidade civil, 
 
 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, 
na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos 
até a morte dos alimentados. 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz 
poderá reduzir o valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das 
despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, 
excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu 
ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a 
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá 
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a 
qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
 
09. São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dano 
 
Nexo de Causalidade 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
Dano moral. 
 
 
 
 
 
 
 
10. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos 
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do 
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a 
redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, 
conclui-se que, em sua fundamentação: 
 
 
 
a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil 
subjetiva 
 
b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e 
subjetiva. 
 
d) identifica hipótese de presunção de causalidade. 
 
e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de 
ato ilícito. 
 
c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. 
 
 
11. Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa 
 
incorreta 
 
 
Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao 
dolo. 
 
Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu 
(lucro emergente é até aqui) e aquilo que ela razoavelmente deixou de 
lucrar(isto é lucro cessante) em virtude do fato danoso. 
 
A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a 
preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da 
culpa.De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova 
da culpa é da vítima. 
 
A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um 
contrato preexistente entre as partes. 
 
 
12. No Código Civil atual, a responsabilidade civil: 
 
 
 
 
é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de 
responsabilização subjetiva. 
 
continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese 
da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os 
direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá 
independentemente de culpa. (art. 927 , P. Ú. do cc) 
 
é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva 
para as pessoas físicas. 
 
é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. 
 
em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do 
empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do 
risco integral. 
 
 
13. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa 
CORRETA. 
Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados 
no artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou 
dolosa do agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do 
enunciado legal que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando 
direito de outrem e causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, 
como consequência, o dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 
do mesmo diploma civilista. Quanto ao nexo de causalidade, várias 
teorias foram apontadas pelos doutrinadores civilistas tradicionais, 
contudo a doutrina contemporânea e a jurisprudência passaram a não 
 
 
 
mais sustentar a rigidez de tais teorias, destacadamente em relação à 
responsabilidade civil objetiva, pautada na teoria do risco. 
Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as 
teorias do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. 
I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com 
vários agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável 
dentre vários fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a 
jurisprudência e a própria lei admitem a causalidade concorrente, 
simultânea ou comum, considerando a responsabilidade civil 
solidária entre todos os que, de alguma forma, contribuíram para o 
resultado. 
II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas 
apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais 
eficaz do que a outra, denominada de teoria da equivalência das 
condições, aplicável no direito penal pátrio e bem aceita pelos 
doutrinadores civilistas, uma vez que conduz a uma regressão infinita 
do nexo causal. 
III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são 
equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de 
um resultado. O julgador deve retroceder até o momento da 
ocorrência do fato, seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo 
qual a causa mais adequada de um dano, a sua idoneidade para a 
produção do resultado, realizando um juízo de probabilidades. 
 
 
Está correta somente a proposição II. 
 
Estão corretas as proposições I e III. 
 
Estão corretas as proposições I e II. 
 
Está correta somente a proposição III. 
 
Está correta somente a proposição I. 
 
 
14. Conceituando Responsabilidade Civil como a situação de quem sofre 
consequência da violação de uma norma, ou como a obrigação que incumbe a alguém 
de reparar o prejuízo causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos 
provocados por pessoa ou coisas dele dependentes. Sendo assim, os elementos 
fundamentais da Responsabilidade Civil são: 
 
 
 
Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito 
de outrem e ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos pontos 
mais importantes da responsabilidade civil e dano é a conseqüência do ato 
ilícito. 
 
Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que não comete ato que violente o 
direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal 
um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é a 
conseqüência do ato ilícito. 
 
Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito 
de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos 
pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é a conseqüência 
do ato ilícito. 
 
Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito 
de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos 
pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é inconsequente do 
ato ilícito. 
 
Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito 
de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos 
pontos dispensáveis da responsabilidade civil e dano é a consequência do ato 
ilícito. 
 
 
15. Envolvendo-se o empregado em acidente de veículo, no qual ficou comprovada 
sua culpa, a responsabilidade do patrão é 
 
 
 
d) solidária, podendo, porém, escusar-se, provando que não teve culpa no 
evento porque bem selecionado o empregado entre os postulantes ao 
emprego e que o vigiou adequadamente. 
 
c) conjunta, dividindo-se a responsabilidade pelo valor da indenização em 
parte iguais. 
 
a) conjunta, ainda que não haja culpa de sua parte na escolha ou na vigilância 
de seu empregado. 
 
e) solidária, não podendo escusar-se sob o fundamento de que inexiste 
culpa de sua parte na escolha ou na vigilância de seu empregado. (art. 
932, III do cc/2002) 
 
b) excluída, se, no contrato de trabalho, o empregado houver se 
responsabilizado pelos danos que ocasionar a terceiros. 
 
 
16. Doutrinariamente definindo Responsabilidade Civil como a 
situação de quem sofre consequência da violação de uma norma, ou 
como a obrigação que incumbe a alguém de reparar o prejuízo 
causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos 
provocados por pessoa ou coisas dele dependentes. Concluímos que o 
dever jurídico de reparar o prejuízo a outrem, caso haja a violação de 
 
 
 
uma obrigação que poderá ser: 
 
 
contratual ou extracontratual. 
 
Contratual ou hereditária. 
 
Contratual ou extrajudicial. 
 
Contratual ou Conjugal. 
 
Contratual ou obrigacional. 
 
 
 
18. (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de 
culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, 
encontra-se a(o): 
 
 
 
 
princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido. 
 
regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil 
aquela apta a produzir o dano. 
 
noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em 
indenização. 
 
Noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a 
reparação, havendo dano. 
 
conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser 
protegido de qualquer lesão. 
 
AULA 02 
Atividade 
1) Em relação ao abuso do direito é correto afirmar: 
Só se configura nos casos em que os direitos são exercidos com a intenção de prejudicar. 
Será abusivo o exercício do direito que exceder manifestamente os limites impostospelo 
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
O Código Civil não consagrou, nem mesmo indiretamente, a teoria do abuso de direito. 
A culpa e o dolo integram necessariamente a noção de ato abusivo. 
 
Atividade 
2) O art. 188 do Código Civil prevê três causas de exclusão de ilicitude, que não 
acarretam no dever de indenizar. São elas: 
Legítima defesa, erro substancial e estado de necessidade. 
Legítima defesa, estado de necessidade e dolo bilateral. 
Exercício regular de direito reconhecido, estado de necessidade e dolo bilateral. 
Exercício regular de direito reconhecido, estado de necessidade e erro substancial. 
Legítima defesa, exercício regular de direito reconhecido e estado de necessidade. 
 
3) Assinale alternativa correta de acordo com o Código Civil Brasileiro. 
O ato ilícito é por natureza doloso. 
O dano moral puro é considerado ato ilícito. 
Apenas a legítima defesa é considerada causa excludente da prática do ato ilícito. 
Todo ato lesivo que violar direito e causar dano a outrem é considerado ato ilícito. 
O exercício de um direito com excesso manifesto aos limites impostos pela boa-fé 
não caracteriza o ato ilícito. 
 
Agora, de acordo com os conhecimentos adquiridos na aula, responda, leia o caso a seguir e 
responda: 
 
Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por uma rua com pouco movimento e muito 
escura, já de madrugada, quando são surpreendidos com a vinda de um cão pitbull na direção 
deles. Quando o animal iniciou o ataque contra a criança, Carlos, que estava armado e tinha 
autorização para assim se encontrar, efetuou um disparo na direção do cão, que não foi 
atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando por atingir o dono do animal, 
Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele fugira clandestinamente da 
casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos não teria outro modo de 
agir para evitar o ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua conduta tachada de 
descuidada. Diante desse quadro, responda sobre a opção que apresenta a situação jurídica de 
Carlos. 
Gabarito: Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de 
Leandro. Perfeita situação de exclusão da ilicitude do crime por força do estado de 
necessidade. 
 
 
1. (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à 
responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por 
acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a 
compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, 
em processo criminal, por insuficiência de prova. 
 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a 
obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a 
conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do 
dano e o responsável pela indenização. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento 
danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o 
acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o 
provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever 
de reparar. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou 
em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a 
outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador 
do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. 
 
 
2. Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: 
 
 
dever de agir, dano e ilicitude; 
 
conduta culposa, nexo causal e dano; 
 
nexo causal e dano; 
 
ato ilícito, culpa e nexo causal; 
3. 
 
A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no 
direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender 
à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades 
subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: 
 
 
 
da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é 
dispensável na responsabilidade civil objetiva. 
 
do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da 
responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil 
objetiva. 
 
do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é 
 dispensável na responsabilidade civil objetiva 
 
do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é 
dispensável na responsabilidade civil objetiva. 
 
no âmbito das excludentes. 
4. 
 
Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o 
dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a 
responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a 
responsabilidade civil subjetiva. 
 
 
 
Somente a III está correta. 
 
Somente a II está correta. 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a I está correta. 
 
5. 
 
Na culpa lato sensu é correto dizer que abrange: 
 
 
o dolo e a culpa em sentido estrito 
 
a culpa grave e a culpa contra a legalidade; 
 
a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; 
 
a culpa provada e a culpa presumida; 
 
a culpa concorrente. 
 
4. 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe 
responsabilidade civil por ato: 
 
 
 
ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando 
constatar-se risco ao direito de outrem. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos 
especificados em lei. 
 
abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
 
 
6. 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte 
prejudicada, independentemente de decisão judicial 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio 
fraudulento ou simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
1. 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava 
na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância 
estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque 
acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve 
ser imputada: 
 
 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão 
de culpa concorrente. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido 
no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva 
 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao 
acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a 
responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no 
que concerne aos danos apurados na viatura estadual 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do 
motorista da ambulância. 
 
 
7. 
 
João trafegava em seu táxi em dia chuvoso por via intermunicipal, logo atrás 
de um Fusca, respeitada, porém, a distânciade segurança imposta pelo Código 
 
 
Nacional de Trânsito. O Fusca, que trafegava com velocidade regular, reduziu a 
velocidade ao avistar animal na pista. João, que vinha atrás do Fusca não 
conseguiu reduzir em tempo, derrapando e se chocando com o último, em 
virtude do asfalto estar molhado. O Fusca teve a parte traseira danificada. De 
quem é a culpa? 
 
 
A derrapagem em decorrência de chuva é evento previsível, sendo a culpa 
do taxista. 
 
A culpa é do proprietário do animal que não o guardou como deveria. 
 
A chuva constitui caso fortuito/força maior, eximindo-se qualquer das partes 
de culpa. 
 
A culpa é da entidade que fiscaliza a referida via intermunicipal e não 
observou a presença de animal na pista. 
 
 
 
 
AULA 03 
Estudo de caso 
Maria se submeteu à operação plástica para embelezamento. Cirurgia que serviria para a 
retirada de sinal que deu origem a uma cicatriz maior do que o do próprio sinal. Laudo 
pericial atesta que o tempo de repouso determinado pelo médico, bem como a 
prescrição de medicamento eram insuficientes para a adequada recuperação da paciente. 
Considerando provados os fatos descritos, como advogado (a) de Maria responda quais 
seriam seus argumentos em ação de responsabilidade civil, especialmente no tocante ao 
nexo de causalidade. 
Gabarito 
A conduta de Maria foi capaz de causar o “auto-dano”. Pois ao não acatar a 
prescrição médica contribuiu, ainda que culposamente, pela ocorrência do próprio 
dano. Ademais, tal conduta foi demonstrada através de prova pericial. Fato este que 
tipificou a excludente de responsabilidade culpa exclusiva da vítima. Nos termos o 
art. 945 da Lei 10.406 de 2002, verbis: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua 
indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto 
com a do autor do dano. 
Atividades 
01. Assinale a afirmativa que não é excludente do nexo causal. 
A culpa exclusiva da vítima 
A menoridade do autor do dano 
A culpa de terceiro 
Por caso fortuito 
Por força maior 
02. Raul, dirigindo em alta velocidade, abalroou o veículo de Daniel, que ajuizou ação 
de indenização. A responsabilização de Raul se dará mediante comprovação de: 
Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade subjetiva. 
Dano e nexo de causalidade, na modalidade objetiva. 
Dano e nexo de causalidade, na modalidade subjetiva. 
Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade objetiva. 
Dano apenas, na modalidade objetiva. 
03. “A imputação de responsabilidade civil, portanto, supõe a presença de dois 
elementos de fato, que são a conduta do agente e o resultado danoso; e de um elemento 
lógico- normativo, o nexo causal”. Ministro Carlos Fernando Mathias 
Considerando o contexto acima, o caráter lógico-normativo do nexo causal se vincula: 
Ao elo referencial que conecta conduta e dano. 
Aos efeitos indiretos relacionados à conduta danosa. 
Ao grau de culpa do agente do dano. 
À reprovabilidade da conduta danosa. 
A qualquer condição com potencial para produzir o dano. 
 
04. (1. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça 
Substituto). Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: 
 
 
 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos 
do mesmo fato. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente 
fixada.| 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho 
remunerado, não é indenizável. 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a 
possibilidade de sua redução pela via da equidade. 
 
 
 
2. 
 
 
Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos 
casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma 
excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal 
não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco 
integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de 
terceiro, caso fortuito e força maior. 
 
 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Todas estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
 
 
3. 
 
 
Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria 
adotada foi a seguinte: 
 
 
 
equivalência dos antecedentes 
 
conditio sine qua non 
 
do risco 
 
causalidade adequada 
 
 
 
6. 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é 
atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu 
dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: 
 
 
 
Motivo de força maior. 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
 
Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 
1. 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual 
Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a 
lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o 
ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes 
de força maior. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se 
provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua 
prestação no termo ajustado. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação 
no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou 
extrajudicialmente. 
 
 
 
2. 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à 
responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior 
ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato 
praticado por animais 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de 
indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a 
força maior. 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o 
locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o 
que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na 
reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de 
lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade 
objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., 
do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de 
reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do 
fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º 
da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. 
Marque a alternativa correta 
 
 
 
semente três são verdadeiras 
 
c) Todas são verdadeiras 
 
Todas são falsas 
 
Somente duas são verdadeiras4. 
 
 
João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da 
velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de 
seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma 
retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em 
vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. 
De quem é a culpa? 
 
 
 
Há culpa concorrente. 
 
Dos pais da criança - culpa "in vigilando". 
 
De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a 
devida cautela e atenção. 
 
Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto 
para os automóveis. 
 
 
 
6. 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é 
atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu 
dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: 
 
 
 
Motivo de força maior. 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
 
Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 
7. 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça 
Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: 
 
 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho 
remunerado, não é indenizável. 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos 
do mesmo fato. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente 
fixada.| 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a 
possibilidade de sua redução pela via da equidade. 
 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
 
8. 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação 
que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. 
A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a 
elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma 
excludente de nexo de causalidade: 
 
 
 
Culpa de terceiro. 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
 
Culpa não concorrente. 
 
Culpa comum. 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
 
 
8. 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é 
atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu 
dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: 
 
 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 
Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
 
Motivo de força maior. 
 
AULA 04 
 
Atividade proposta 
01. Leia o texto e responda: 
Cuida-se de ação de indenização proposta por ANA LÚCIA SERBETO DE FREITAS 
MATOS, perante a 1ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor de Salvador - Bahia 
- contra BF UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA, empresa do grupo econômico 
"Sílvio Santos", pleiteando o ressarcimento por danos materiais e morais, em 
decorrência de incidente havido quando de sua participação no programa "Show do 
Milhão", consistente em concurso de perguntas e respostas, cujo prêmio máximo de R$ 
1.000.000,00 (hum milhão de reais) em barras de ouro, é oferecido àquele participante 
que responder corretamente a uma série de questões versando conhecimentos gerais. 
Destacando que a pergunta tem quatro alternativas de respostas. A autora participou de 
edição daquele programa, na data de 15 de junho de 2000, logrando êxito nas respostas 
às questões formuladas, salvo quanto à última indagação, conhecida como "pergunta do 
milhão", não respondida por preferir salvaguardar a premiação já acumulada de R$ 
500.000,00 (quinhentos mil reais), posto que, caso apontado item diverso daquele 
reputado como correto, perderia o valor em referência. No entanto, pondera haver a 
empresa BF Utilidades Domésticas Ltda, em procedimento de má-fé, elaborado 
pergunta deliberadamente sem resposta, razão do pleito de pagamento, por danos 
materiais, do quantitativo equivalente ao valor correspondente ao prêmio máximo, não 
recebido, e danos morais pela frustração de sonho acalentado por longo tempo. O 
pedido foi acolhido quanto ao dano material, sob o fundamento de que a pergunta nos 
termos em que formulada não tem resposta. Foi, então, condenada a empresa ré ao 
pagamento do valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) com acréscimo de juros 
legais, contados do ato lesivo e verba de patrocínio de 15% (quinze por cento) sobre o 
valor da condenação. Acórdão que reforma a decisão Colegiada reduzido o valor da 
indenização para R$ 125.000,00 (cento e vinte e cinco mil reais). 
Indaga-se, qual seria o dano apresentado ao tema. Disserte sobre o mesmo e justifique a 
diminuição da condenação de R$ 500.000,00 para R$ 125.000,00. 
Gabarito 
Recurso Especial nº 788.459 - BA (2005/0172410-9) 
Questão 1 
Nos termos do Código Civil, no que tange à responsabilidade civil, a indenização mede-
se segundo a: 
Natureza do dano. 
Extensão do dano. 
Nocividade do dano. 
Agressão injustificada. 
Intensidade do dolo ou culpa. 
Questão 2 
No que se refere ao dano moral, assinale a opção correta. 
O inadimplemento contratual está fora do âmbito da indenização por danos morais. 
A gravidade do dano deve ser medida por padrão objetivo e em função da tutela 
do direito. 
De acordo com o STJ, o dano estético insere-se na categoria de dano moral e não é 
passível de indenização em separado. 
A capacidade econômica da vítima não pode ser utilizada como parâmetro para 
arbitramento do dano moral. 
De acordo com o STJ, a absolvição criminal por insuficiência de prova enseja 
indenização por danos morais. 
 
Questão 3 
Segundo a legislação civil vigente: 
A proteção dos direitos da personalidade é de aplicação irrestrita para as pessoas 
jurídicas. 
Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da 
personalidade. 
Apenas quanto à utilização do nome é que se aplica às pessoas jurídicas a proteção 
dos direitos da personalidade. 
Para caracterização de dano moral à pessoa jurídica é imprescindível que também 
ocorra dano patrimonial. 
Às pessoas jurídicas não se concede indenização por dano moral. 
 
 
1. Pode-se dizer que o dano material: 
 
 sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante. 
 sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral. 
 possui o dano moral inserido no valor indenizatório. 
 pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas 
distintas, muito embora estejam inseridas no dano material 
 
 
 
 
 
 2
a
 Questão (Ref.: 201502135690) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo 
descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, 
é devida quando: 
 
 possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 
 a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do 
profissional. 
 a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas 
seguissem normalmente. 
 a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. 
 a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as 
coisas seguissem normalmente. 
 
 
 
 
 
 3
a
 Questão (Ref.: 201501982855)Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: 
 
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado 
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
 
 4
a
 Questão (Ref.: 201501841348) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 
 
(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil 
no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: 
 
 O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo 
se demonstrado o estado de solvência do devedor. 
 Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do 
tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente 
à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. 
 Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a 
indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. 
 Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados 
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
 O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais 
ou responsáveis. 
 
 
 
1. 
 
 
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre 
uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, 
patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se 
aplica ao Dano: 
 
 
 
Ausência de legitimidade. 
 
Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. 
 
Efetividade da certeza do Dano. 
 
Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. 
 
Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 
 
 
 
3. 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada 
e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação 
acima é correto afirmar: 
 
 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
 
 
4. 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a 
reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela 
Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, 
marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no 
Código Civil de 2002. 
 
 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem. 
 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, 
comete ato ilícito. 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa. 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação. 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o 
 que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a 
título de compensação por tal espécie de dano. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de 
sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não 
se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido 
valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores 
fixos. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma 
vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra 
praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento 
de quantia em dinheiro. 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre o dano moral, é correto afirmar: 
 
 
Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. 
 
Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. 
 
Pessoa jurídica não sofre dano moral. 
 
Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por 
dano moral, decorrentes de um mesmo evento. 
 
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 
 
 
 
7. 
 
 
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por 
vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, 
por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora 
do ensino infantil. 
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: 
 
 
 
ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para 
veicular a notícia. 
 
erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela 
edição do jornal. 
 
ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia 
referia-se a Ermínia. 
 
ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu 
propósito informativo. 
 
ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos 
editores do jornal. 
 
 
 
 
8. 
 
 
A indenização por ato ilícito: 
 
 
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é 
possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral 
 
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese 
de se apurar dolo ou culpa grave do agente. 
 
só será devida quando ficar configurado dano material. 
 
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
 
será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
 
AULA 05 
Atividades 
1. Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
Ação ou omissão voluntária 
Nexo de causalidade 
Dano 
Culpa 
Ato ilícito 
2. São elementos essenciais para configuração da responsabilidade civil subjetiva, 
apenas: 
O ato ilícito, o dano e o nexo de causalidade. 
O fato jurídico, a culpa, o dano e o nexo de causalidade. 
O abuso de direito, a culpa e o dano. 
O ato ilícito, a culpa, o dano e o nexo de causalidade. 
A ação humana e o dano. 
3. André, motorista profissional, colidiu seu veículo com o de Isaac, que o acionou 
judicialmente. A responsabilidade de André é: 
Subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade edano. 
Subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. 
Objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e 
dano. 
Objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. 
Objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano. 
 
 
1. 
 
 
Quando o ordenamento trata da transmissibilidade do dano moral é CORRETO 
afirmar: I ¿ A posição dominante é no sentido de que, realmente, o dano moral 
não se transmite, o que é transmissível é o direito de pleitear o valor 
indenizatório. II ¿ Há quem sustente que, como os direitos da personalidade são 
adquiridos com o nascimento com vida e, extintos com o falecimento, não há 
que se falar em transmissibilidade do dano moral. III ¿ Quando a imagem de 
uma falecida é atingida não podem seus herdeiros ingressarem com ação 
pleiteando indenização em nome próprio e, não do falecido, já que este não 
possui mais direitos da personalidade que, se extinguiram com a morte. 
 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
Somente a I e II estão corretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Todas estão corretas. 
 
 
 
2. 
 
 
(Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as 
regras gerais de responsabilidade civil no direito brasileiro, assinale a 
alternativa CORRETA: 
 
 
 
A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da 
criminal, de modo que, após o trânsito em julgado, não se pode mais 
questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já definidas na seara 
penal. 
 
A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este 
causados é objetiva. 
 
O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou 
relativamente incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante 
ação regressiva própria. 
 
O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos 
intransmissíveis com abertura da sucessão por morte. 
 
O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a 
responder pelos prejuízos que causar a terceiros, ainda que as pessoas por 
ele responsáveis não disponham de maios suficientes para fazê-lo. 
 
 
 
3. 
 
 
No ordenamento brasileiro, quando tratamos do dano moral é INCORRETO 
afirmar: I - É um direito e uma garantia fundamental, mencionado 
expressamente no art. 5° da Constituição. II ¿ Pode ser pleiteado quando existir 
a violação de direito da personalidade. III ¿ Jamais pode ser cumulado com o 
dano material. 
 
 
 
Somente a II está incorreta. 
 
Somente a I está incorreta. 
 
Todas estão incorretas. 
 
Somente a III está incorreta. 
 
 
 
4. 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - Juiz Substituto) Assinale a alternativa CORRETA quanto 
ao que o abuso de direito acarreta: 
 
 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio 
fraudulento ou simulado. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte 
prejudicada, independentemente de decisão judicial. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
 
5. 
 
 
(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca 
poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
A indenização mede-se pela extensão do dano. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos 
atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. 
 
A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de 
responsabilidade civil brasileiro. 
 
O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes 
da causalidade. 
 
 
 
6. 
 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia 
realizou diversos programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces 
amorosos. Todos os atos foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, 
enquanto viva, sempre foi enfática em resguardar sua vida privada das 
investidas da mídia, inclusive demandando por reparações em razão da violação 
da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se: 
 
 
 
a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da 
personalidade são intransferíveis. 
 
a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de 
resguardar a memória de sua mãe. 
 
a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da 
personalidade são extintos com a morte. 
 
a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à 
memória da vida íntima de sua mãe. 
 
a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe 
haja morrido, para tutela da intimidade da genitora. 
 
 
 
7. 
 
 
Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do 
prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos 
e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de frote 
ventania, os vasos caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios 
prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: 
 
 
 
deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelos danos causados. 
 
 
somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente; 
 
não teve culpa, pois acidentes acontecem. 
 
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados; 
 
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo; 
 
 
 
8. 
 
 
No ordenamento brasileiro, quando tratamos do dano moral é CORRETO 
afirmar: I - Sempre foi acolhido pelo nosso ordenamento. II - Não possui 
qualquer menção expressa no ordenamento, é uma construção da 
jurisprudência. III - Somente será indenizável caso preceda um dano material. 
 
 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
 
 
1. 
 
 
(OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do 
Sr. Martins, pagando integralmente o preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. 
Já na posse do bem, e antes de proceder ao registro do veículo em seu nome 
perante o DETRAN, o Sr. José Pedro envolveu-se, culposamente, em uma 
colisão, danificando o carro de um terceiro, de nome Joaquim.Considerando 
estes dados, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
 
Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva 
da vítima. 
 
O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, 
já que o veículo ainda se encontra registrado em seu nome, perante o Detran. 
 
O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em 
razão da posse e do registro, respectivamente; 
 
O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de 
proprietário, em razão da tradição ocorrida em seu favor. 
 
A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente 
entre eles. 
 
 
 
2. 
 
 
((XXI Exame Unificado/27/11/2016 - ADAPTADA) - Tomás e Vinícius 
trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após 
diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se 
vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social.Tomás 
cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e 
informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil 
durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos 
por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza 
ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito 
do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Adilson sofreu apenas danos morais que foi causado por Tomás, devendo, 
portanto, receber duas indenizações:uma do Estado e outra do causador do 
dano. 
 
Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, 
sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade 
de causadores do dano. 
 
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor 
fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa 
concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. 
 
Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson 
e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. 
 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por 
Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. 
 
 
 
3. 
 
 
Felipe, atrasado para um compromisso profissional, guia seu veículo particular 
de passeio acima da velocidade permitida e, falando ao celular, desatento, não 
observa a sinalização de trânsito para redução da velocidade em razão da 
proximidade da creche Arca de Noé. Pedro, divorciado, pai de Júlia e Bruno, 
com cinco e sete anos de idade respectivamente, alunos da creche, 
atravessava a faixa de pedestres para buscar os filhos, quando é atropelado 
pelo carro de Felipe. Pedro fica gravemente ferido e vem a falecer, em 
decorrência das lesões, um mês depois. Maria, mãe de Júlia e Bruno, agora 
privados do sustento antes pago pelo genitor falecido, ajuíza demanda 
reparatória em face de Felipe, que está sendo processado no âmbito criminal 
por homicídio culposo no trânsito. Com base no caso em questão, assinale a 
opção correta. 
 
 
 
Felipe deverá indenizar as despesas efetuadas com a tentativa de 
restabelecimento da saúde de Pedro, sendo incabível a pretensão de 
alimentos para seus filhos, diante de ausência de previsão legal. 
 
Felipe indenizará as despesas comprovadamente gastas com o mês de 
 internação para tratamento de Pedro, alimentos indenizatórios a Júlia e 
Bruno tendo em conta a duração provável da vida do genitor, sem excluir 
outras reparações, a exemplo das despesas com sepultamento e luto da 
família. 
 
Não é devida qualquer indenização, tendo em vista que o caso ocoreu por 
motivo de força maior. 
 
Felipe, como a legislação civil prevê em caso de homicídio, deve arcar com 
as despesas do tratamento da vítima, seu funeral, luto da família, bem como 
dos alimentos aos dependentes enquanto viverem, excluindo-se quaisquer 
outras reparações. 
 
Felipe fora absolvido por falta de provas do delito de trânsito na esfera 
criminal e, como a responsabilidade civil e a criminal não são independentes, 
essa sentença fará coisa julgada no cível, inviabilizando a pretensão 
reparatória proposta por Maria 
 
 
 
 
4. 
 
 
A responsabilidade objetiva do estado, conforme a jurisprudência dominante, 
não abrange o ato praticado. 
 
 
 
or empresa pública, prestadora de serviço público. 
 
por empresa privada, concessionária de serviço público. 
 
pelo poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. 
 
pelo poder Legislativo, no exercício de função administrativa. 
 
por autarquia, incumbida de poder de polícia. 
 
 
 
6. 
 
 
A teoria que responsabiliza o estado pelos danos que seus agentes causarem a 
terceiros sem admitir qualquer excludente de responsabilidade em defesa do 
estado denomina-se teoria? 
 
 
 
da irresponsabilidade. 
 
da falta do serviço. 
 
objetiva. 
 
do risco integral. 
 
subjetiva. 
 
8. 
 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia 
realizou diversos programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces 
amorosos. Todos os atos foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, 
enquanto viva, sempre foi enfática em resguardar sua vida privada das 
investidas da mídia, inclusive demandando por reparações em razão da violação 
da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se: 
 
 
 
a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à 
memória da vida íntima de sua mãe. 
 
a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe 
haja morrido, para tutela da intimidade da genitora. 
 
a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da 
personalidade são extintos com a morte. 
 
a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de 
resguardar a memória de sua mãe. 
 
a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da 
personalidade são intransferíveis. 
 
 
 7
a
 Questão (Ref.: 201502251002) Acerto: 1,0 / 1,0 
¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, 
moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que 
 
 o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação 
de nova norma. 
 o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. 
 a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. 
 por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio 
material da vítima. 
 nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as 
mídias. 
 
 
8. 
 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que 
provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários 
decorrente da guarda. 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a 
indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); 
 
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano 
ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade 
objetiva do Estado; 
 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o 
nexo causal; 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, 
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em 
razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; 
 
 
AULA 06 
Atividades 
O menor Jandrey (17 anos) vivia com o seu pai Adilson Alécio Pilger, estando sob sua companhia 
autoridade. O menor saiu com o veículo Monza S/L, aparentemente sem autorização do pai, que não 
estava em casa. Em um determinado ponto da rua em que trafegava, colocou o carro em ponto morto, o 
que levou ao desligamento do motor e, com isso, a perda de controle do veículo, o que resultou no 
atropelamento de duas menores, sendo uma delas Juliana, que veio a falecer em decorrência do acidente. 
A mãe de Jandrey estava separada do pai do menor e residia em outra cidade desde muito antes do 
evento. Considerando os fatos como verdadeiros, aborde o tema sob a ótica da responsabilidade civil. 
Gabarito 
O pai é o responsável, pois se enquadra perfeitamente nos termos do art. 932, I e outros. Já a mãe não 
é responsável pelo filho para os fins do incisoI do art. 932 do Código Civil, que exige a efetiva 
autoridade sobre o filho, o que ela não tinha. No mais, foi apurado que o menor foi o responsável 
único pelo acidente, já que dirigiu o carro sem autorização do pai. Na condução do veículo, ao descer 
a rua em que ocorreu o acidente, colocou o carro em “ponto morto”, fato que levou ao desligamento 
do motor e travamento da direção, daí não ter conseguido desviar-se das meninas. Ademais, apurou-se 
que elas andavam bem próximas à lateral da rua, que não tinha calçamento, ou seja, estavam no limite 
da rua com a vegetação paralela, de forma que não concorreram com culpa para o acidente. 
Vide Recurso especial nº 1.232.011 - SC (2011/0008175-0) 
 
Questão 1 
Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a 
permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. 
Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo 
móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis 
meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolveu levar o 
cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando–a vazia, soltou a coleira e a guia 
para que o Beagle pudesse correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de 
idade, chegou à área de lazer com seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro 
pulou em suas pernas, Diana perdeu o equilíbrio, caiu e fraturou o fêmur. Diana pretende ser indenizada 
pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. 
Com base no caso narrado, assinale a opção correta. 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por 
culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle pelo fato de não evitarem 
que o cachorro avançasse em terceiros. 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo 
obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das 
causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. 
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de 
força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do 
ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. 
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos 
danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por 
serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. 
Não há responsabilidade voltada pelo critério objetivo, em que apenas Daniel, em relação aos danos 
sofridos por Diana; objetiva, em detrimento da suposta culpa na propriedade do animal; e extracontratual, 
por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. 
Questão 2 
Acerca da responsabilidade por fato de outrem, assinale a opção correta. 
De acordo com o STJ, se ocorrer dano pessoal por mal serviço prestado pelo hotel contratado para a 
hospedagem de cliente que tenha adquirido pacote turístico, a agência de viagens comercializadora do 
pacote não poderá ser responsabilizada. 
Locadora de veículos tem responsabilidade subsidiária pelos danos causados a terceiro pelo locatário 
no decorrer da utilização do carro locado. 
Se, ao conduzir veículo de propriedade dos pais, o filho menor, culposamente, causar dano a 
terceiro, a vítima, para obter reparação civil, terá de demonstrar que o dano foi causado pelo menor, por 
culpa in vigilando dos pais. 
Estará afastada a responsabilidade dos pais pela reparação de danos a terceiro causados por filho 
menor emancipado por outorga, dada a perda do poder de direção dos atos do filho. 
Em regra, o patrão é responsável pela reparação de dano decorrente de ato praticado por seu 
preposto, ainda que com desvio de suas atribuições. 
Questão 3 
No caso de responsabilidade pelo fato da coisa, o responsável será: 
Seu coproprietário; 
Seu usuário; 
Seu dono; 
Seu locatário; 
Seu locador. 
 
 
1. 
 
 
Paulo foi atropelado por caminhão de transporte de mercadoria de grande empresa 
multinacional produtora de refrigerantes. Tendo sofrido graves lesões, que lhe causaram 
invalidez total permanente, Paulo quer ser indenizado por danos materiais e morais. No caso é 
correto afirmar que a responsabilidade da empresa proprietária do caminhão atropelador é: 
 
 
 
subjetiva com culpa provada; 
 
objetiva, fundada no risco integral; 
 
objetiva, com culpa presumida; 
 
objetiva, pelo fato do produto (art. 931 do C.C.) 
 
 
objetiva pelo risco da atividade (art. 927, par.ún. do C.Civ.) 
 
 
 
 
2. 
 
 
Com relação ao risco, é incorreto afirmar: 
 
 
enquanto a culpa é vinculada ao homem, o risco é ligado à coisa, à empresa, ao serviço ou 
ao produto; 
 
não basta o risco para gerar a obrigação de indenizar; terá também que haver violação de 
dever jurídico; 
 
o risco é pessoal, a culpa vincula-se à atividade; 
 
o risco é a teoria que justifica a responsabilidade objetiva, mas não é o seu fundamento; 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quando tratamos da responsabilidade civil objetiva em nosso ordenamento é INCORRETO 
afirmar: 
 
 
 
O nosso ordenamento adotou a teoria do risco. 
 
 
O nosso ordenamento adotou a teoria do risco integral. 
 
 
A regra geral, a partir do CC/02, é a utilização da responsabilidade civil objetiva. 
 
O abuso do direito está ligado à responsabilidade civil objetiva, tal entendimento é 
dominante. 
 
 
 
 
4. 
 
 
No tocante à responsabilidade civil, é correto afirmar: 
 
 
 
Ressalvados casos previstos em leis especiais, os empresários individuais e as empresas 
respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos 
em circulação. 
 
Quando a culpa é analisada estamos diante da responsabilidade civil objetiva. 
 
O dono de edifício ou construção responde objetiva e automaticamente pelos danos que 
resultem de sua ruína, independentemente de aferição de culpa ou nexo causal. 
 
O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, desde que a vítima 
comprove a culpa daquele na guarda do animal. 
 
É absoluta a regra de que a indenização mede-se tão só pela extensão do dano. 
 
 
1. 
 
 
(XII Exame Unificado/2013/ADAPTADA) - Pedro, dezessete anos de idade, 
mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se 
desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu 
logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal 
pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a 
imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com 
atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o 
agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como 
Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com 
implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um 
comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil 
por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a 
indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e 
equitativamente pelos danos causados a Manoel 
 
Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelosdanos causados pelo 
filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos 
genitores. 
 
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a 
Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do 
cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. 
 
Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo 
filho, não havendo necessidade de comprovarem a culpa in custodiando dos 
genitores. 
 
Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos 
causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, 
os danos indenizáveis a Manoel 
 
 
 
2. Paulo foi atropelado por caminhão de transporte de mercadoria de grande empresa 
multinacional produtora de refrigerantes. Tendo sofrido graves lesões, que lhe 
causaram invalidez total permanente, Paulo quer ser indenizado por danos materiais e 
morais. No caso é correto afirmar que a responsabilidade da empresa proprietária do 
caminhão atropelador é: 
 
 
 
subjetiva com culpa provada; 
 
objetiva, pelo fato do produto (art. 931 do C.C.) 
 
objetiva pelo risco da atividade (art. 927, par.ún. do C.Civ.) 
 
objetiva, fundada no risco integral; 
 
objetiva, com culpa presumida; 
 
 
 
3. 
 
 
(TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de 
hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus 
hóspedes, moradores e educandos, porque 
 
 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não 
estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos 
referidos. 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência 
dos respectivos donos. 
 
há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os 
efetivos autores do ilícito. 
 
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua 
natureza, representa risco a direito de outrem. 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para 
realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. 
 
 
 
 
4. 
 
 
(IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, 
estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou 
José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a 
intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu cachorro e o 
estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
 
Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de 
Renato. 
 
Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu 
cachorro mesmo que tal dano fosse provocado por culpa exclusiva da vítima 
 ou pela ocorrência de um evento de força maior. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua 
idade. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu 
desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão da sua idade. 
 
Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele 
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios 
suficientes. 
 
 
 
5. 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 
14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um 
carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua 
casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres 
públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção 
correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. 
 
 
 
Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem 
de meios suficientes para tanto. 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso 
seja provado que tiveram culpa pelo dano. 
 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a 
obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato 
doloso em face de outrem. 
 
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo 
prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
 
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de 
deveres na ordem civil. 
 
 
 
 
6. 
 
 
Considere: I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no 
exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele. II. Os donos de hotéis 
e os atos praticados pelos seus hóspedes. De acordo com o Código Civil 
brasileiro, em se tratando de reparação civil, nas hipóteses I e II: 
 
 
 
Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde 
que haja culpa de sua parte. 
 
Ambos não respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, 
existindo ou não culpa de sua parte. 
 
Somente os donos de hotéis respondem pelos atos de seus hóspedes 
independentemente da existência de culpa de sua parte. 
 
Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, 
independentemente da existência de culpa de sua parte. 
 
Somente o empregador responde pelos atos de seus empregados 
independentemente da existência de culpa de sua parte. 
 
 
 
7. 
 
 
¿X¿ é empregado de ¿Y¿ e, exercendo a função de motorista, provocou 
culposamente um acidente de que decorreram danos de grande monta para o 
proprietário de outro veículo. Neste caso, o patrão: 
 
 
 
Responderá somente pela metade da indenização se provar que não há culpa 
de sua parte. 
 
Não responderá pela indenização se provar que escolheu bem e vigiou 
convenientemente seu empregado. 
 
Se provar que não há culpa de sua parte, só responderá subsidiariamente pela 
indenização. 
 
Responderá pela indenização, ainda que não haja culpa de sua parte. 
 
Só responderá pela indenização se o empregado tiver sido condenado em 
ação penal. 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre a Responsabilidade Civil do segurador, é correto afirmar, EXCETO: 
 
 
O agravamento de risco por parte do segurado não pode jamais ser 
hipótese de exclusão do dever de indenizar por parte da seguradora. 
 
O agravamento de risco por parte do segurado pode excluir o dever de 
indenizar. 
 
Trata-se de responsabilidade civil objetiva. 
 
A seguradora tem obrigação de garantia. 
 
A boa fé do segurado e suas declarações verdadeiras acerca da exposição ao 
risco são imprescindíveis para que haja o dever de indenizar por parte da 
seguradora. 
 
 
1. 
 
 
Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou 
na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, 
ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em 
decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, 
Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e 
que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, 
também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do 
ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, 
que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação 
hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do 
entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. 
 
 
 
O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não

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