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Questão 1 Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. RESP.: Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. Questão 2 João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. RESP.: Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Questão 3 São pressupostos necessários para aplicação do princípio geral de direito que impõe, a quem causa dano a outrem, o dever de o reparar: RESP.: Dano experimentado pela vítima; culpa do agente; relação de causalidade e ação ou omissão do agente. 2. Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. 3. Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antônio: não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade. não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito. 4. Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e II estão corretas. Todas estão corretas Somente a I e III estão corretas. 5. Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual. não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. 6. No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. Todas estão corretas Somente a I e II estão corretas Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas 7. Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. 8. (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 09. São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Dano Nexo de Causalidade Dolo ou culpa em sentido estrito. Conduta comissiva ou omissiva. Dano moral. 10. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação: a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. d) identifica hipótese de presunção de causalidade. e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. 11. Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu (lucro emergente é até aqui) e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar(isto é lucro cessante) em virtude do fato danoso. A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa.De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima. A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes. 12. No Código Civil atual, a responsabilidade civil: é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva. continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. (art. 927 , P. Ú. do cc) é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas. é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. 13. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados no artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou dolosa do agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do enunciado legal que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando direito de outrem e causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, como consequência, o dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 do mesmo diploma civilista. Quanto ao nexo de causalidade, várias teorias foram apontadas pelos doutrinadores civilistas tradicionais, contudo a doutrina contemporânea e a jurisprudência passaram a não mais sustentar a rigidez de tais teorias, destacadamente em relação à responsabilidade civil objetiva, pautada na teoria do risco. Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as teorias do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com vários agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável dentre vários fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a jurisprudência e a própria lei admitem a causalidade concorrente, simultânea ou comum, considerando a responsabilidade civil solidária entre todos os que, de alguma forma, contribuíram para o resultado. II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais eficaz do que a outra, denominada de teoria da equivalência das condições, aplicável no direito penal pátrio e bem aceita pelos doutrinadores civilistas, uma vez que conduz a uma regressão infinita do nexo causal. III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de um resultado. O julgador deve retroceder até o momento da ocorrência do fato, seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo qual a causa mais adequada de um dano, a sua idoneidade para a produção do resultado, realizando um juízo de probabilidades. Está correta somente a proposição II. Estão corretas as proposições I e III. Estão corretas as proposições I e II. Está correta somente a proposição III. Está correta somente a proposição I. 14. Conceituando Responsabilidade Civil como a situação de quem sofre consequência da violação de uma norma, ou como a obrigação que incumbe a alguém de reparar o prejuízo causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos provocados por pessoa ou coisas dele dependentes. Sendo assim, os elementos fundamentais da Responsabilidade Civil são: Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem e ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é a conseqüência do ato ilícito. Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que não comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é a conseqüência do ato ilícito. Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é a conseqüência do ato ilícito. Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil e dano é inconsequente do ato ilícito. Ato ilícito é a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade, nexo causal um dos pontos dispensáveis da responsabilidade civil e dano é a consequência do ato ilícito. 15. Envolvendo-se o empregado em acidente de veículo, no qual ficou comprovada sua culpa, a responsabilidade do patrão é d) solidária, podendo, porém, escusar-se, provando que não teve culpa no evento porque bem selecionado o empregado entre os postulantes ao emprego e que o vigiou adequadamente. c) conjunta, dividindo-se a responsabilidade pelo valor da indenização em parte iguais. a) conjunta, ainda que não haja culpa de sua parte na escolha ou na vigilância de seu empregado. e) solidária, não podendo escusar-se sob o fundamento de que inexiste culpa de sua parte na escolha ou na vigilância de seu empregado. (art. 932, III do cc/2002) b) excluída, se, no contrato de trabalho, o empregado houver se responsabilizado pelos danos que ocasionar a terceiros. 16. Doutrinariamente definindo Responsabilidade Civil como a situação de quem sofre consequência da violação de uma norma, ou como a obrigação que incumbe a alguém de reparar o prejuízo causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos provocados por pessoa ou coisas dele dependentes. Concluímos que o dever jurídico de reparar o prejuízo a outrem, caso haja a violação de uma obrigação que poderá ser: contratual ou extracontratual. Contratual ou hereditária. Contratual ou extrajudicial. Contratual ou Conjugal. Contratual ou obrigacional. 18. (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o): princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido. regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano. noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização. Noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano. conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão. AULA 02 Atividade 1) Em relação ao abuso do direito é correto afirmar: Só se configura nos casos em que os direitos são exercidos com a intenção de prejudicar. Será abusivo o exercício do direito que exceder manifestamente os limites impostospelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. O Código Civil não consagrou, nem mesmo indiretamente, a teoria do abuso de direito. A culpa e o dolo integram necessariamente a noção de ato abusivo. Atividade 2) O art. 188 do Código Civil prevê três causas de exclusão de ilicitude, que não acarretam no dever de indenizar. São elas: Legítima defesa, erro substancial e estado de necessidade. Legítima defesa, estado de necessidade e dolo bilateral. Exercício regular de direito reconhecido, estado de necessidade e dolo bilateral. Exercício regular de direito reconhecido, estado de necessidade e erro substancial. Legítima defesa, exercício regular de direito reconhecido e estado de necessidade. 3) Assinale alternativa correta de acordo com o Código Civil Brasileiro. O ato ilícito é por natureza doloso. O dano moral puro é considerado ato ilícito. Apenas a legítima defesa é considerada causa excludente da prática do ato ilícito. Todo ato lesivo que violar direito e causar dano a outrem é considerado ato ilícito. O exercício de um direito com excesso manifesto aos limites impostos pela boa-fé não caracteriza o ato ilícito. Agora, de acordo com os conhecimentos adquiridos na aula, responda, leia o caso a seguir e responda: Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por uma rua com pouco movimento e muito escura, já de madrugada, quando são surpreendidos com a vinda de um cão pitbull na direção deles. Quando o animal iniciou o ataque contra a criança, Carlos, que estava armado e tinha autorização para assim se encontrar, efetuou um disparo na direção do cão, que não foi atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando por atingir o dono do animal, Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele fugira clandestinamente da casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos não teria outro modo de agir para evitar o ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua conduta tachada de descuidada. Diante desse quadro, responda sobre a opção que apresenta a situação jurídica de Carlos. Gabarito: Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de Leandro. Perfeita situação de exclusão da ilicitude do crime por força do estado de necessidade. 1. (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. 2. Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: dever de agir, dano e ilicitude; conduta culposa, nexo causal e dano; nexo causal e dano; ato ilícito, culpa e nexo causal; 3. A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. no âmbito das excludentes. 4. Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva. Somente a III está correta. Somente a II está correta. Nenhuma está correta. Somente a I está correta. 5. Na culpa lato sensu é correto dizer que abrange: o dolo e a culpa em sentido estrito a culpa grave e a culpa contra a legalidade; a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; a culpa provada e a culpa presumida; a culpa concorrente. 4. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. abusivo, ainda que sem culpa do agente. 6. (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 1. (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 7. João trafegava em seu táxi em dia chuvoso por via intermunicipal, logo atrás de um Fusca, respeitada, porém, a distânciade segurança imposta pelo Código Nacional de Trânsito. O Fusca, que trafegava com velocidade regular, reduziu a velocidade ao avistar animal na pista. João, que vinha atrás do Fusca não conseguiu reduzir em tempo, derrapando e se chocando com o último, em virtude do asfalto estar molhado. O Fusca teve a parte traseira danificada. De quem é a culpa? A derrapagem em decorrência de chuva é evento previsível, sendo a culpa do taxista. A culpa é do proprietário do animal que não o guardou como deveria. A chuva constitui caso fortuito/força maior, eximindo-se qualquer das partes de culpa. A culpa é da entidade que fiscaliza a referida via intermunicipal e não observou a presença de animal na pista. AULA 03 Estudo de caso Maria se submeteu à operação plástica para embelezamento. Cirurgia que serviria para a retirada de sinal que deu origem a uma cicatriz maior do que o do próprio sinal. Laudo pericial atesta que o tempo de repouso determinado pelo médico, bem como a prescrição de medicamento eram insuficientes para a adequada recuperação da paciente. Considerando provados os fatos descritos, como advogado (a) de Maria responda quais seriam seus argumentos em ação de responsabilidade civil, especialmente no tocante ao nexo de causalidade. Gabarito A conduta de Maria foi capaz de causar o “auto-dano”. Pois ao não acatar a prescrição médica contribuiu, ainda que culposamente, pela ocorrência do próprio dano. Ademais, tal conduta foi demonstrada através de prova pericial. Fato este que tipificou a excludente de responsabilidade culpa exclusiva da vítima. Nos termos o art. 945 da Lei 10.406 de 2002, verbis: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Atividades 01. Assinale a afirmativa que não é excludente do nexo causal. A culpa exclusiva da vítima A menoridade do autor do dano A culpa de terceiro Por caso fortuito Por força maior 02. Raul, dirigindo em alta velocidade, abalroou o veículo de Daniel, que ajuizou ação de indenização. A responsabilização de Raul se dará mediante comprovação de: Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade subjetiva. Dano e nexo de causalidade, na modalidade objetiva. Dano e nexo de causalidade, na modalidade subjetiva. Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade objetiva. Dano apenas, na modalidade objetiva. 03. “A imputação de responsabilidade civil, portanto, supõe a presença de dois elementos de fato, que são a conduta do agente e o resultado danoso; e de um elemento lógico- normativo, o nexo causal”. Ministro Carlos Fernando Mathias Considerando o contexto acima, o caráter lógico-normativo do nexo causal se vincula: Ao elo referencial que conecta conduta e dano. Aos efeitos indiretos relacionados à conduta danosa. Ao grau de culpa do agente do dano. À reprovabilidade da conduta danosa. A qualquer condição com potencial para produzir o dano. 04. (1. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto). Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. 2. Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e II estão corretas. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas. 3. Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: equivalência dos antecedentes conditio sine qua non do risco causalidade adequada 6. Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Motivo de força maior. Desconhecer que o cão era feroz Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Ser diligente nos cuidados com o cão Que o pedestre estava próximo ao muro. 1. Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 2. (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado 3. I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. Marque a alternativa correta semente três são verdadeiras c) Todas são verdadeiras Todas são falsas Somente duas são verdadeiras4. João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? Há culpa concorrente. Dos pais da criança - culpa "in vigilando". De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. 6. Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Motivo de força maior. Desconhecer que o cão era feroz Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Ser diligente nos cuidados com o cão Que o pedestre estava próximo ao muro. 7. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 8. O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa de terceiro. Culpa exclusiva da vítima. Culpa não concorrente. Culpa comum. Força maior ou caso fortuito. 8. Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Desconhecer que o cão era feroz Que o pedestre estava próximo ao muro. Ser diligente nos cuidados com o cão Motivo de força maior. AULA 04 Atividade proposta 01. Leia o texto e responda: Cuida-se de ação de indenização proposta por ANA LÚCIA SERBETO DE FREITAS MATOS, perante a 1ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor de Salvador - Bahia - contra BF UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA, empresa do grupo econômico "Sílvio Santos", pleiteando o ressarcimento por danos materiais e morais, em decorrência de incidente havido quando de sua participação no programa "Show do Milhão", consistente em concurso de perguntas e respostas, cujo prêmio máximo de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais) em barras de ouro, é oferecido àquele participante que responder corretamente a uma série de questões versando conhecimentos gerais. Destacando que a pergunta tem quatro alternativas de respostas. A autora participou de edição daquele programa, na data de 15 de junho de 2000, logrando êxito nas respostas às questões formuladas, salvo quanto à última indagação, conhecida como "pergunta do milhão", não respondida por preferir salvaguardar a premiação já acumulada de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), posto que, caso apontado item diverso daquele reputado como correto, perderia o valor em referência. No entanto, pondera haver a empresa BF Utilidades Domésticas Ltda, em procedimento de má-fé, elaborado pergunta deliberadamente sem resposta, razão do pleito de pagamento, por danos materiais, do quantitativo equivalente ao valor correspondente ao prêmio máximo, não recebido, e danos morais pela frustração de sonho acalentado por longo tempo. O pedido foi acolhido quanto ao dano material, sob o fundamento de que a pergunta nos termos em que formulada não tem resposta. Foi, então, condenada a empresa ré ao pagamento do valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) com acréscimo de juros legais, contados do ato lesivo e verba de patrocínio de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação. Acórdão que reforma a decisão Colegiada reduzido o valor da indenização para R$ 125.000,00 (cento e vinte e cinco mil reais). Indaga-se, qual seria o dano apresentado ao tema. Disserte sobre o mesmo e justifique a diminuição da condenação de R$ 500.000,00 para R$ 125.000,00. Gabarito Recurso Especial nº 788.459 - BA (2005/0172410-9) Questão 1 Nos termos do Código Civil, no que tange à responsabilidade civil, a indenização mede- se segundo a: Natureza do dano. Extensão do dano. Nocividade do dano. Agressão injustificada. Intensidade do dolo ou culpa. Questão 2 No que se refere ao dano moral, assinale a opção correta. O inadimplemento contratual está fora do âmbito da indenização por danos morais. A gravidade do dano deve ser medida por padrão objetivo e em função da tutela do direito. De acordo com o STJ, o dano estético insere-se na categoria de dano moral e não é passível de indenização em separado. A capacidade econômica da vítima não pode ser utilizada como parâmetro para arbitramento do dano moral. De acordo com o STJ, a absolvição criminal por insuficiência de prova enseja indenização por danos morais. Questão 3 Segundo a legislação civil vigente: A proteção dos direitos da personalidade é de aplicação irrestrita para as pessoas jurídicas. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. Apenas quanto à utilização do nome é que se aplica às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade. Para caracterização de dano moral à pessoa jurídica é imprescindível que também ocorra dano patrimonial. Às pessoas jurídicas não se concede indenização por dano moral. 1. Pode-se dizer que o dano material: sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante. sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral. possui o dano moral inserido no valor indenizatório. pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas distintas, muito embora estejam inseridas no dano material 2 a Questão (Ref.: 201502135690) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. 3 a Questão (Ref.: 201501982855)Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 4 a Questão (Ref.: 201501841348) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. 1. O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Ausência de legitimidade. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. Efetividade da certeza do Dano. Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 3. Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Nenhuma das alternativas. Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 4. A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. Nenhuma das alternativas. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 5. Sobre dano moral, é correto afirmar: A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 6. Sobre o dano moral, é correto afirmar: Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. Pessoa jurídica não sofre dano moral. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 7. Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. 8. A indenização por ato ilícito: Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. só será devida quando ficar configurado dano material. não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. AULA 05 Atividades 1. Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: Ação ou omissão voluntária Nexo de causalidade Dano Culpa Ato ilícito 2. São elementos essenciais para configuração da responsabilidade civil subjetiva, apenas: O ato ilícito, o dano e o nexo de causalidade. O fato jurídico, a culpa, o dano e o nexo de causalidade. O abuso de direito, a culpa e o dano. O ato ilícito, a culpa, o dano e o nexo de causalidade. A ação humana e o dano. 3. André, motorista profissional, colidiu seu veículo com o de Isaac, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de André é: Subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade edano. Subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. Objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano. Objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. Objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano. 1. Quando o ordenamento trata da transmissibilidade do dano moral é CORRETO afirmar: I ¿ A posição dominante é no sentido de que, realmente, o dano moral não se transmite, o que é transmissível é o direito de pleitear o valor indenizatório. II ¿ Há quem sustente que, como os direitos da personalidade são adquiridos com o nascimento com vida e, extintos com o falecimento, não há que se falar em transmissibilidade do dano moral. III ¿ Quando a imagem de uma falecida é atingida não podem seus herdeiros ingressarem com ação pleiteando indenização em nome próprio e, não do falecido, já que este não possui mais direitos da personalidade que, se extinguiram com a morte. Somente a I e III estão corretas Somente a I e II estão corretas Somente a II e III estão corretas. Todas estão corretas. 2. (Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras gerais de responsabilidade civil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA: A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de modo que, após o trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já definidas na seara penal. A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é objetiva. O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou relativamente incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação regressiva própria. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos intransmissíveis com abertura da sucessão por morte. O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder pelos prejuízos que causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis não disponham de maios suficientes para fazê-lo. 3. No ordenamento brasileiro, quando tratamos do dano moral é INCORRETO afirmar: I - É um direito e uma garantia fundamental, mencionado expressamente no art. 5° da Constituição. II ¿ Pode ser pleiteado quando existir a violação de direito da personalidade. III ¿ Jamais pode ser cumulado com o dano material. Somente a II está incorreta. Somente a I está incorreta. Todas estão incorretas. Somente a III está incorreta. 4. (TJ/PE 2013 - FCC - Juiz Substituto) Assinale a alternativa CORRETA quanto ao que o abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 5. (PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. A indenização mede-se pela extensão do dano. De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. 6. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia realizou diversos programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces amorosos. Todos os atos foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, enquanto viva, sempre foi enfática em resguardar sua vida privada das investidas da mídia, inclusive demandando por reparações em razão da violação da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se: a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são intransferíveis. a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de resguardar a memória de sua mãe. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são extintos com a morte. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à memória da vida íntima de sua mãe. a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe haja morrido, para tutela da intimidade da genitora. 7. Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de frote ventania, os vasos caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelos danos causados. somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente; não teve culpa, pois acidentes acontecem. poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados; está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo; 8. No ordenamento brasileiro, quando tratamos do dano moral é CORRETO afirmar: I - Sempre foi acolhido pelo nosso ordenamento. II - Não possui qualquer menção expressa no ordenamento, é uma construção da jurisprudência. III - Somente será indenizável caso preceda um dano material. Somente a I e II estão corretas. Nenhuma está correta. Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas. 1. (OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do Sr. Martins, pagando integralmente o preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. Já na posse do bem, e antes de proceder ao registro do veículo em seu nome perante o DETRAN, o Sr. José Pedro envolveu-se, culposamente, em uma colisão, danificando o carro de um terceiro, de nome Joaquim.Considerando estes dados, assinale a alternativa CORRETA. Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva da vítima. O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, já que o veículo ainda se encontra registrado em seu nome, perante o Detran. O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em razão da posse e do registro, respectivamente; O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, em razão da tradição ocorrida em seu favor. A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente entre eles. 2. ((XXI Exame Unificado/27/11/2016 - ADAPTADA) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social.Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. Adilson sofreu apenas danos morais que foi causado por Tomás, devendo, portanto, receber duas indenizações:uma do Estado e outra do causador do dano. Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. 3. Felipe, atrasado para um compromisso profissional, guia seu veículo particular de passeio acima da velocidade permitida e, falando ao celular, desatento, não observa a sinalização de trânsito para redução da velocidade em razão da proximidade da creche Arca de Noé. Pedro, divorciado, pai de Júlia e Bruno, com cinco e sete anos de idade respectivamente, alunos da creche, atravessava a faixa de pedestres para buscar os filhos, quando é atropelado pelo carro de Felipe. Pedro fica gravemente ferido e vem a falecer, em decorrência das lesões, um mês depois. Maria, mãe de Júlia e Bruno, agora privados do sustento antes pago pelo genitor falecido, ajuíza demanda reparatória em face de Felipe, que está sendo processado no âmbito criminal por homicídio culposo no trânsito. Com base no caso em questão, assinale a opção correta. Felipe deverá indenizar as despesas efetuadas com a tentativa de restabelecimento da saúde de Pedro, sendo incabível a pretensão de alimentos para seus filhos, diante de ausência de previsão legal. Felipe indenizará as despesas comprovadamente gastas com o mês de internação para tratamento de Pedro, alimentos indenizatórios a Júlia e Bruno tendo em conta a duração provável da vida do genitor, sem excluir outras reparações, a exemplo das despesas com sepultamento e luto da família. Não é devida qualquer indenização, tendo em vista que o caso ocoreu por motivo de força maior. Felipe, como a legislação civil prevê em caso de homicídio, deve arcar com as despesas do tratamento da vítima, seu funeral, luto da família, bem como dos alimentos aos dependentes enquanto viverem, excluindo-se quaisquer outras reparações. Felipe fora absolvido por falta de provas do delito de trânsito na esfera criminal e, como a responsabilidade civil e a criminal não são independentes, essa sentença fará coisa julgada no cível, inviabilizando a pretensão reparatória proposta por Maria 4. A responsabilidade objetiva do estado, conforme a jurisprudência dominante, não abrange o ato praticado. or empresa pública, prestadora de serviço público. por empresa privada, concessionária de serviço público. pelo poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. pelo poder Legislativo, no exercício de função administrativa. por autarquia, incumbida de poder de polícia. 6. A teoria que responsabiliza o estado pelos danos que seus agentes causarem a terceiros sem admitir qualquer excludente de responsabilidade em defesa do estado denomina-se teoria? da irresponsabilidade. da falta do serviço. objetiva. do risco integral. subjetiva. 8. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia realizou diversos programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces amorosos. Todos os atos foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, enquanto viva, sempre foi enfática em resguardar sua vida privada das investidas da mídia, inclusive demandando por reparações em razão da violação da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se: a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à memória da vida íntima de sua mãe. a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe haja morrido, para tutela da intimidade da genitora. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são extintos com a morte. a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de resguardar a memória de sua mãe. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são intransferíveis. 7 a Questão (Ref.: 201502251002) Acerto: 1,0 / 1,0 ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. 8. Marque a alternativa correta: A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; AULA 06 Atividades O menor Jandrey (17 anos) vivia com o seu pai Adilson Alécio Pilger, estando sob sua companhia autoridade. O menor saiu com o veículo Monza S/L, aparentemente sem autorização do pai, que não estava em casa. Em um determinado ponto da rua em que trafegava, colocou o carro em ponto morto, o que levou ao desligamento do motor e, com isso, a perda de controle do veículo, o que resultou no atropelamento de duas menores, sendo uma delas Juliana, que veio a falecer em decorrência do acidente. A mãe de Jandrey estava separada do pai do menor e residia em outra cidade desde muito antes do evento. Considerando os fatos como verdadeiros, aborde o tema sob a ótica da responsabilidade civil. Gabarito O pai é o responsável, pois se enquadra perfeitamente nos termos do art. 932, I e outros. Já a mãe não é responsável pelo filho para os fins do incisoI do art. 932 do Código Civil, que exige a efetiva autoridade sobre o filho, o que ela não tinha. No mais, foi apurado que o menor foi o responsável único pelo acidente, já que dirigiu o carro sem autorização do pai. Na condução do veículo, ao descer a rua em que ocorreu o acidente, colocou o carro em “ponto morto”, fato que levou ao desligamento do motor e travamento da direção, daí não ter conseguido desviar-se das meninas. Ademais, apurou-se que elas andavam bem próximas à lateral da rua, que não tinha calçamento, ou seja, estavam no limite da rua com a vegetação paralela, de forma que não concorreram com culpa para o acidente. Vide Recurso especial nº 1.232.011 - SC (2011/0008175-0) Questão 1 Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolveu levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando–a vazia, soltou a coleira e a guia para que o Beagle pudesse correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chegou à área de lazer com seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro pulou em suas pernas, Diana perdeu o equilíbrio, caiu e fraturou o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Com base no caso narrado, assinale a opção correta. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Não há responsabilidade voltada pelo critério objetivo, em que apenas Daniel, em relação aos danos sofridos por Diana; objetiva, em detrimento da suposta culpa na propriedade do animal; e extracontratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Questão 2 Acerca da responsabilidade por fato de outrem, assinale a opção correta. De acordo com o STJ, se ocorrer dano pessoal por mal serviço prestado pelo hotel contratado para a hospedagem de cliente que tenha adquirido pacote turístico, a agência de viagens comercializadora do pacote não poderá ser responsabilizada. Locadora de veículos tem responsabilidade subsidiária pelos danos causados a terceiro pelo locatário no decorrer da utilização do carro locado. Se, ao conduzir veículo de propriedade dos pais, o filho menor, culposamente, causar dano a terceiro, a vítima, para obter reparação civil, terá de demonstrar que o dano foi causado pelo menor, por culpa in vigilando dos pais. Estará afastada a responsabilidade dos pais pela reparação de danos a terceiro causados por filho menor emancipado por outorga, dada a perda do poder de direção dos atos do filho. Em regra, o patrão é responsável pela reparação de dano decorrente de ato praticado por seu preposto, ainda que com desvio de suas atribuições. Questão 3 No caso de responsabilidade pelo fato da coisa, o responsável será: Seu coproprietário; Seu usuário; Seu dono; Seu locatário; Seu locador. 1. Paulo foi atropelado por caminhão de transporte de mercadoria de grande empresa multinacional produtora de refrigerantes. Tendo sofrido graves lesões, que lhe causaram invalidez total permanente, Paulo quer ser indenizado por danos materiais e morais. No caso é correto afirmar que a responsabilidade da empresa proprietária do caminhão atropelador é: subjetiva com culpa provada; objetiva, fundada no risco integral; objetiva, com culpa presumida; objetiva, pelo fato do produto (art. 931 do C.C.) objetiva pelo risco da atividade (art. 927, par.ún. do C.Civ.) 2. Com relação ao risco, é incorreto afirmar: enquanto a culpa é vinculada ao homem, o risco é ligado à coisa, à empresa, ao serviço ou ao produto; não basta o risco para gerar a obrigação de indenizar; terá também que haver violação de dever jurídico; o risco é pessoal, a culpa vincula-se à atividade; o risco é a teoria que justifica a responsabilidade objetiva, mas não é o seu fundamento; 3. Quando tratamos da responsabilidade civil objetiva em nosso ordenamento é INCORRETO afirmar: O nosso ordenamento adotou a teoria do risco. O nosso ordenamento adotou a teoria do risco integral. A regra geral, a partir do CC/02, é a utilização da responsabilidade civil objetiva. O abuso do direito está ligado à responsabilidade civil objetiva, tal entendimento é dominante. 4. No tocante à responsabilidade civil, é correto afirmar: Ressalvados casos previstos em leis especiais, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Quando a culpa é analisada estamos diante da responsabilidade civil objetiva. O dono de edifício ou construção responde objetiva e automaticamente pelos danos que resultem de sua ruína, independentemente de aferição de culpa ou nexo causal. O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, desde que a vítima comprove a culpa daquele na guarda do animal. É absoluta a regra de que a indenização mede-se tão só pela extensão do dano. 1. (XII Exame Unificado/2013/ADAPTADA) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelosdanos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, não havendo necessidade de comprovarem a culpa in custodiando dos genitores. Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel 2. Paulo foi atropelado por caminhão de transporte de mercadoria de grande empresa multinacional produtora de refrigerantes. Tendo sofrido graves lesões, que lhe causaram invalidez total permanente, Paulo quer ser indenizado por danos materiais e morais. No caso é correto afirmar que a responsabilidade da empresa proprietária do caminhão atropelador é: subjetiva com culpa provada; objetiva, pelo fato do produto (art. 931 do C.C.) objetiva pelo risco da atividade (art. 927, par.ún. do C.Civ.) objetiva, fundada no risco integral; objetiva, com culpa presumida; 3. (TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. 4. (IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato. Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior. Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua idade. Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão da sua idade. Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 5. (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de outrem. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. 6. Considere: I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele. II. Os donos de hotéis e os atos praticados pelos seus hóspedes. De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de reparação civil, nas hipóteses I e II: Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja culpa de sua parte. Ambos não respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, existindo ou não culpa de sua parte. Somente os donos de hotéis respondem pelos atos de seus hóspedes independentemente da existência de culpa de sua parte. Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, independentemente da existência de culpa de sua parte. Somente o empregador responde pelos atos de seus empregados independentemente da existência de culpa de sua parte. 7. ¿X¿ é empregado de ¿Y¿ e, exercendo a função de motorista, provocou culposamente um acidente de que decorreram danos de grande monta para o proprietário de outro veículo. Neste caso, o patrão: Responderá somente pela metade da indenização se provar que não há culpa de sua parte. Não responderá pela indenização se provar que escolheu bem e vigiou convenientemente seu empregado. Se provar que não há culpa de sua parte, só responderá subsidiariamente pela indenização. Responderá pela indenização, ainda que não haja culpa de sua parte. Só responderá pela indenização se o empregado tiver sido condenado em ação penal. 8. Sobre a Responsabilidade Civil do segurador, é correto afirmar, EXCETO: O agravamento de risco por parte do segurado não pode jamais ser hipótese de exclusão do dever de indenizar por parte da seguradora. O agravamento de risco por parte do segurado pode excluir o dever de indenizar. Trata-se de responsabilidade civil objetiva. A seguradora tem obrigação de garantia. A boa fé do segurado e suas declarações verdadeiras acerca da exposição ao risco são imprescindíveis para que haja o dever de indenizar por parte da seguradora. 1. Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não
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