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PCP ALCM Aula9

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Planejamento e Controle da Produção
Prof: André Luís Martins
Plano Mestre da Produção (PMP)
INTRODUÇÃO
Planejamento Mestre de 
Produção diz quais itens 
serão produzidos e quanto de 
cada um, em um determinado 
período de tempo.
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
INTRODUÇÃO
TRANSLADA o planejamento agregado 
em programações individualizadas, 
Define:
compras eventualmente necessárias, 
estabelecer prioridades entre os produtos na programação.
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
INTRODUÇÃO
O planejamento mestre da produção está encarregado de 
desmembrar os planos produtivos estratégicos de longo 
prazo em planos específicos de produtos acabados (bens ou 
serviços) para o médio prazo, no sentido de direcionar as 
etapas de programação e execução das atividades 
operacionais da empresa (montagem, fabricação e 
compras).
O Plano Mestre de Produção (PMP) é obtido por um 
processo de tentativa e erro em que a partir de um PMP 
inicial busca-se verificar a disponibilidade de recursos para 
sua execução.
HIERARQUIZAÇÃO DOS PLANOS
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
INTRODUÇÃO
Na elaboração do planejamento mestre da produção, estão 
envolvidas todas as áreas que tem um contato mais direto 
com a manufatura, tanto no sentido de fornecer subsídios 
para a tomada de decisões, como no sentido de usar as 
informações do PMP.
Por ser um processo interativo, ao final de sua elaboração o 
PMP representará os anseios das diversas áreas da empresa 
quanto ao planejamento de médio prazo.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ARQUIVO DO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
Vamos demonstrar por meio de um exemplo, como se 
apresenta este arquivo de dados e como podemos 
operacionalizá-lo. A tabela a seguir mostra o arquivo 
de um item produzido para estoque para os próximos 
dois meses, divididos em períodos semanais. Vamos 
admitir que este item é produzido em lotes de 100 
unidades.
Neste arquivo constam informações sobre a demanda 
prevista e real, os recebimentos programados, os 
estoques em mãos e projetados e a necessidade 
prevista de produção do item.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
TABELA DO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
 JULHO AGOSTO 
1 2 3 4 1 2 3 4 
Demanda 
prevista 50 50 50 50 60 60 60 60 
Demanda 
confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0 
Recebimentos 
programados 100 
Estoques 
projetados 05 50 100 50 100 40 80 20 60 
PMP 100 100 100 100 
 
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Plano Mestre da Produção (PMP)
CÁLCULO DO ESTOQUE FINAL NO PMP
Sem. Estoque inicial 
Receb. 
Progr. 
Demanda 
(prevista 
ou real) 
Estoque 
antes 
do PMP 
PMP Estoque final 
1 5 100 55 50 50 
2 50 50 0 100 100 
3 100 50 50 50 
4 50 50 0 100 100 
1 100 60 40 40 
2 40 60 -20 100 80 
3 80 60 20 20 
4 20 60 -40 100 60 
 
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Plano Mestre da Produção (PMP)
OS ESTOQUES E O PMP
Pode-se notar que os estoques projetados influenciam a 
forma como o PMP se desenrolará. As empresas, ao fazerem 
seu planejamento mestre de produção, aplicam políticas de 
estoques que visam amortecer os erros de previsão e 
nivelar o ritmo de produção. Como o PMP deriva do Plano 
de Produção, muitas dessas políticas já foram traçadas para 
um horizonte de planejamento maior, e devem agora ser 
colocadas em prática pelo PMP.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
TABELA DO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO 
COM ESTOQUE MÍNIMO
JULHO AGOSTO 
1 2 3 4 1 2 3 4 
Demanda 
prevista 50 50 50 50 60 60 60 60 
Demanda 
confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0 
Recebimentos 
programados 100 
Estoques 
projetados 05 50 100 50 100 140 80 120 60 
PMP 100 100 100 100 
 
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Plano Mestre da Produção (PMP)
TABELA DO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO PARA 
ITENS SOB ENCOMENDA
JULHO AGOSTO 
1 2 3 4 1 2 3 4 
Demanda 
prevista 10 10 10 10 10 10 10 10 
Demanda 
confirmada 9 5 3 1 0 0 0 0 
Recebimentos 
programados 0 0 0 0 0 0 0 0 
Estoques 
projetados 02 2 2 2 2 2 2 2 2 
PMP 10 10 10 10 10 10 10 10 
Disponibilidade 
de entrega 3 5 7 9 10 10 10 10 
 
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA MESTRE DE 
PRODUÇÃO
Quando o número de produtos acabados for muito grande e 
este número de itens for derivado de uma gama de 
combinações de opções que podem ser escolhidas pelos 
clientes para compor o produto acabado, geralmente, não 
se planeja a formação de estoques para todas as 
combinações possíveis. Por exemplo:
Se um produto acabado possui três componentes (A, B e C) 
e o componente A possui três opções de especificações, o 
componente B possui duas opções e o componente C outras 
três opções e formos planejar a produção de todas as 
alternativas de produtos teríamos (3 X 2 X 3) 18 alternativas 
diferentes.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA MESTRE DE 
PRODUÇÃO
Se tivéssemos mais dois componentes com cinco opções 
cada um chegaríamos a 450 alternativas (3 X 2 X 3 X 5 X 5).
Com vários produtos acabados facilmente chegaríamos a 
números difíceis de serem administrados, mesmo 
empregando computadores.
A ideia para reduzir esse crescimento exponencial consiste 
em descermos um nível no nosso planejamento mestre da 
produção.
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA 
MESTRE DE PRODUÇÃO
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA 
MESTRE DE PRODUÇÃO
Ao invés de elaborarmos um PMP para cada produto 
acabado passaríamos a elaborar um PMP para cada 
opção de componente, transformando a multiplicação 
de alternativas numa soma de alternativas. O produto 
acabado seria controlado por fora, com um programa 
de montagem final que representaria as opções 
escolhidas pelo cliente. Neste caso, o planejamento 
mestre da produção se encarregaria de oito 
componentes (3 + 2 + 3) em vez de 18 produtos 
acabados, ou ainda, de 18 (3 + 2 + 3 + 5 + 5) em 
vez de 450.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA 
MESTRE DE PRODUÇÃO
Nesta alternativa existe o problema adicional das previsões 
de demanda serem obtidas para produtos acabados, e não 
em função dos componentes que pretendemos planejar. A 
solução consiste em guardar junto com a estrutura do 
produto o percentual de demanda do produto acabado para 
cada opção de componentes que compõe este produto.
Desta forma, a partir da previsão de demanda para o 
produto acabado basta multiplicá-la pelo percentual de cada 
opção de cada componente.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA 
MESTRE DE PRODUÇÃO
Componente A:
Opção 1 = 500 x 0,1 = 50
Opção 2 = 500 x 0,4 = 200
Opção 3 = 500 x 0,5 = 250
Componente B:
Opção 1 = 500 x 0,7 = 350
Opção 2 = 500 x 0,3 = 150
Componente C:
Opção 1 = 500 x 0,2 = 100
Opção 2 = 500 x 0,6 = 300
Opção 3 = 500 x 0,2 = 100
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Plano Mestre da Produção (PMP)
ITENS QUE ENTRAM NO PROGRAMA 
MESTRE DE PRODUÇÃO
Resumindo, com relação aos itens que farão parte do PMP, 
se não tivermos uma quantidade excessivade produtos 
acabados que venha a inviabilizar os cálculos, incluímos 
todos no planejamento. Agora, se a quantidade de produtos 
acabados for grande, devemos controlá-los através de um 
programa de montagem final, e planejar através do PMP os 
componentes do próximo nível abaixo.
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
TEMPO NO PLANO MESTRE DE 
PRODUÇÃO
A determinação dos intervalos 
de tempo que compõe o PMP 
dependerá da velocidade de 
fabricação do produto incluído no 
plano e da possibilidade prática 
de alterar o plano.
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
Quanto ao horizonte de planejamento o PMP pode ser 
desmembrado em pelo menos dois níveis de horizontes de 
planejamento, com objetivos diferenciados. Um nível firme 
de horizonte curto que serve para a programação da 
produção e a ocupação dos recursos produtivos, 
direcionando as prioridades. Um nível sujeito a alterações 
com um horizonte longo usado para o planejamento da 
capacidade de produção e as negociações com os diversos 
setores envolvidos na elaboração do plano.
TEMPO NO PLANO MESTRE DE 
PRODUÇÃO
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
TEMPO NO PLANO MESTRE DE 
PRODUÇÃO
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
A parte firme do PMP deve abranger no mínimo o tempo do 
caminho crítico da produção do lote do item que está se 
planejando, pois é em cima das quantidades planejadas 
pela parte firme do PMP que vamos autorizar e iniciar o 
processo de produção propriamente dito.
Por exemplo, considere o roteiro de produção e os tempos 
padrões gastos nas operações de um produto hipotético, 
como segue.
TEMPO NO PLANO MESTRE DE 
PRODUÇÃO
ROTEIRO DE FABRICAÇÃO E TEMPOS 
PADRÃO
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Plano Mestre da Produção (PMP)
TEMPO NO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
Considerando-se um lote de produção de 20 unidades, 8 horas 
de trabalho por dia, 5 dias na semana. Pode-se calcular o 
caminho crítico, ou seja, o caminho mais longo, dentro do 
roteiro de fabricação desse produto:
1. Montagem do produto = 2h/unid. X 20unid = 
40h/8h/dia=5dias.
2. Sub-montagem do componente B = 2h/unid. X 20unid. = 
40h/8h/dia=5dias.
3. Fabricação da peça 2 = 3h/unid. X 20unid. = 
60h/8h/dia=7,5dias.
4. Compra da matéria-prima 2 = 2 dias.
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Plano Mestre da Produção (PMP)
Este caminho nos dá um tempo de 19,5 dias ou 
aproximadamente quatro semanas. Isto significa 
que a decisão de produzir um lote desse produto 
tem que ser tomada com uma antecedência 
mínima de quatro semanas para que as 
providências necessárias sejam realizadas. Logo o 
prazo da parte fixa do PMP onde não gostaríamos 
de promover mudanças deve ser maior ou igual a 
estas quatro semanas.
TEMPO NO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
4 semanas ou o Estoque de 
Segurança
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ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 
DO PMP
A existência de dois horizontes de tomadas de decisões 
dentro do PMP faz com que a análise da capacidade de 
produção não busque atuar sobre a parte fixa do PMP, pois 
nela já estamos com o lead time do produto acabado 
correndo e modificações são indesejáveis. A função da 
análise da capacidade produtiva do PMP consiste em 
equacionar os recursos produtivos da parte variável do 
plano, de forma a garantir uma passagem segura para sua 
parte fixa e posterior programação da produção.
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
Em função dos períodos do PMP serem normalmente 
menores que o lead time dos produtos incluídos no 
plano, os padrões de consumo dos recursos devem levar 
em conta em que período esse recurso será acionado 
quando da programação do produto acabado. Estes 
padrões de consumo são conhecidos como perfis de 
carga unitária do produto.
ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 
DO PMP
Planejamento e Controle da Produção
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Plano Mestre da Produção (PMP)
A programação Just in Time é uma filosofia de operações que é 
uma alternativa para o uso dos estoques, para se alcançar a meta de 
se ter os bens certos, no lugar certo, no tempo certo. É uma 
filosofia de programação na qual todo o canal de suprimentos está 
sincronizado para atender os requisitos de operações ou clientes.

- Relacionamento com poucos Fornecedores e 
Transportadores
- Suprimento frequente
- Transporte de bens em quantidades pequenas
- Estoque mínimo
- Eliminação de incertezas
Características
Efeitos do 
Just in Time
Criação de fluxos de 
produto cuidadosamente 
sincronizados com suas 
demandas
Just in Time
Estoque de 
Segurança
JUST IN TIME (JIT)
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Plano Mestre da Produção (PMP)
Exemplo de programação Just in Time 
aplicada a Fábricas
O Sistema Kambam / JIT utiliza o 
método do Estoque de Segurança para 
a definição das quantidades padrão.

- Tempo de reabastecimento curtos e altamente previsíveis
- Fornecedores próximos do local de operações visando minimizar o 
transporte
- Quantidade de pedidos pequena visando minimizar custos de 
obtenção e preparação
- Utilização de Poucos Fornecedores
- Nível elevado de cooperação entre fornecedor e fabricante
Características
Ponto de Pedido
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Plano Mestre da Produção (PMP)
Método usado para programação de peças, materiais e suprimentos por 
encomenda de alto valor.
- Método mecanico de suprimentos no qual o tempo de compras ou de 
saída da produção é sincronizado para satisfazer necessidades 
operacionais, período a período, ao equilibrar a requisição de 
suprimento às necessidades pela duração do tempo de reposição
- No MRP procura-se reduzir o tempo entre a colocação de pedidos e o 
recebimento dos mesmos visando melhorar o serviço ao cliente e 
reduzir os custos
-Incetezas da demanda e do tempo de reposição deve ser minimizado 
visando obter o menor estoque de segurança possível
Mecanicas 
do MRP
Princípios do MRP: Tempo preciso dos fluxos de materiais para satisfazer as 
necessidades de produção
-Tempos de reposição entre os estágios deve ser 
minimizado visando reduzir os estoques cíclicos 
do processo
MRP ( Materials Requirements Planning)

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