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Aula 07 – Marxismo e Educação Pesquisa e Prática em Educação III

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Aula 07 – Marxismo e Educação - Pesquisa e Prática em Educação III 
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 
1. Conhecer alguns princípios que fundamentam a perspectiva marxista em educação; 
2. compreender o trabalho na sociedade moderna; 
3. refletir sobre a problemática do conhecimento segundo Marx. 
RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E EDUCAÇÃO NA MODERNIDADE (CAPITALISMO) 
Subsistência: 
A cultura urbano-industrial é instituída a partir das revoluções burguesas dos 
séculos XVIII e XIX; ocorre a subordinação da agricultura e do artesanato à indústria; 
emprego do conhecimento científico e tecnológico no mundo do trabalho e da 
produção; racionalização dos processos produtivos e da vida social como um todo. 
Classes Sociais: 
De um lado, os proprietários dos meios de produção (burguesia capitalista) e, de 
outro, a classe do proletariado (trabalhadores das fábricas); permite uma 
mobilidade social. 
A divisão social de classes está baseada nas ideias de liberdade individual e da 
propriedade privada. 
Concentração da População: 
A cidade subordina o campo. 
Relação de Trabalho: 
Proletarização (surgimento de um mercado de compra e venda da força de 
trabalho). 
Divisão do Trabalho: 
Trabalho intelectual e trabalho manual fragmentado, resultante do fenômeno da 
especialização no campo científico e da divisão social do trabalho. 
Educação: 
Unificação da educação, ou seja, a necessidade do sistema produtivo ter que formar 
os quadros necessários para dar conta das novas necessidades de organização da 
produção industrial, exigindo uma adaptação psicofísicosocial do trabalhador. 
“Escola”: 
Decorre do Contrato Social que caracteriza o modelo de Estado Moderno ou Estado-
Nação (modelo de estado da burguesia capitalista) que institui um conjunto de 
princípios de direitos e deveres. Portanto, o Estado vai se organizar a partir de um 
direito formal, estabelecendo a “Educação como direito de todos e dever do 
Estado”. A escola terá como função essencial difundir os códigos da ciência 
moderna e formar o cidadão para o desempenho de papéis na sociedade capitalista. 
Oito fragmentos do prefácio de Para a Crítica da Economia Política, (1982, p. 25-26), de 
Karl Marx 
Que tal começarmos a pensar sobre o pensamento marxista a partir das palavras do próprio 
Marx, seguidas de alguns comentários? Quem sabe você não se interessa em ler esta obra, 
que se encontra gratuitamente disponível na Internet... Os fragmentos que serão 
apresentados permitem uma boa introdução à análise desenvolvida por este filósofo, 
sociólogo e economista acerca da produção material da nossa existência e a formação da 
consciência. Veja a seguir os trechos extraídos da obra de Marx. 
FRAGMENTO 1: 
“O resultado geral a que cheguei e que, uma vez obtido, serviu-me de fio condutor aos 
meus estudos, pode ser formulado em poucas palavras: na produção social da própria 
vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes de sua 
vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de 
desenvolvimento de suas forças produtivas materiais.” 
Comentário sobre o fragmento 1: 
Nesta passagem ele anuncia que o resultado dos seus estudos permitiu-lhe compreender 
que através da produção social (trabalho) os homens estabelecem relações sociais que 
independem de sua vontade. Tais relações dependerão do grau de desenvolvimento do 
modo de produção (atualmente, do capitalismo industrial monopolista com o elevado 
emprego do conhecimento científico e tecnológico). 
FRAGMENTO 2: 
“A totalidade dessas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a 
base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à que 
correspondem formas sociais determinadas de consciência.” 
Comentário sobre o fragmento 2: 
Os setores da economia (primário, secundário e terciário) constituem a estrutura 
econômica da sociedade capitalista e, a partir desta, se organiza uma superestrutura 
jurídica (o Estado de direitos e deveres) que difundirá um conjunto de princípios que 
formarão a consciência social de uma estrutura social. Exemplo: defesa da propriedade 
privada, dos direitos e liberdades individuais, da identidade com a nação (com os seus 
símbolos nacionais) através da identidade civil (reconhecimento da cidadão de direitos e 
deveres), de respeito às diferenças, do desenvolvimento de política econômicas e sociais 
etc. Além disso, o Estado assume o papel de regulador das relações sociais através de leis 
nos mais variados setores da sociedade. 
FRAGMENTO 3: 
“O modo de produção da vida material condiciona o processo em geral de vida social, 
política e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, 
ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência.” 
Comentário sobre o fragmento 3: 
Em nossa sociedade, o sistema capitalista de produção condiciona a vida social, política e 
espiritual, ou seja, é um fator determinante para a formação da consciência. Em outras 
palavras, o que somos, pensamos e desejamos são condicionados pelo modo como 
organizamos e produzimos a nossa existência. Portanto, somos serem sociais e coletivos e 
a individualidade, bem como a personalidade, resultam dessas relações concretas. 
FRAGMENTO 4: 
“Em uma certa etapa de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da 
sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que nada 
mais é do que a sua expressão jurídica, com as relações de propriedade dentro dos quais 
aquela até então se tinham movido. As formas de desenvolvimento das forças produtivas 
dessas relações se transformam em seus grilhões.” 
Comentário ao fragmento 4: 
Marx aponta o conflito interno de uma estrutura social baseada na propriedade privada 
dos bens de produção que condizem a alienação. Veja como exemplo a lógica da 
competividade do mercado. 
FRAGMENTO 5: 
“Sobrevém então uma época de revolução social. Com a transformação da base 
econômica, toda a enorme superestrutura se transforma com maior ou menor rapidez.” 
Comentário ao fragmento 5: 
As mudanças que ocorrem no modo de organização da produção material provocam 
transformações na superestrutura, ou seja, modifica-se a consciência e as relações sociais. 
Veja como exemplo o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho e da produção, 
bem como na vida cotidiana na sociedade capitalista. 
FRAGMENTO 6: 
“Na consideração de tais transformações é necessário distinguir sempre entre a 
transformação material das condições econômicas de produção, que pode ser objeto de 
rigorosa verificação da ciência natural, e as formas jurídicas, políticas, religiosas, 
artísticas ou filosóficas, em resumo, as formas ideológicas pelas quais os homens tomam 
consciência desse conflito e o conduzem até o fim (...).” 
Comentário sobre o fragmento 6: 
Mar aponta para a diferença qualitativa entre revolução (provocada pelo conhecimento 
científico e tecnológico) dos meios de produção e as formas de consciência geradas a 
partir da mesma e que se expressam nas formas ideológicas (jurídica, política, religiosa, 
artística, filosófica). 
FRAGMENTO 7: 
“Uma formação social nunca parece antes que estejam desenvolvidas todas as forças 
produtivas para as quis ela é suficientemente desenvolvida, e novas relações de produção 
mais adiantadas jamais tomarão o lugar, antes que suas condições materiais de existência 
tenham sido gerada no seio mesmo da velha sociedade. É por isso que a humanidade só 
se propõe as tarefas que pode resolver, pois, se considera mais atentamente, se chegará 
à conclusão de que a própria tarefa só aparece onde as condições materiais de sua solução 
já existem, ou, pelo menos, são captadas no processo de seu devir.” 
Comentário sobre o fragmento 7: 
Toda sociedade depende do grau de desenvolvimento de suas forças de produção, bem 
como sua superação só ocorreráquando forem gestadas a partir das mesmas novas formas 
de organização social e produtiva. Por esta razão, a humanidade só se coloca diante da 
solução de novos problemas quando já existem as condições para tal. 
FRAGMENTO 8: 
“Em grandes traços podem ser caracterizados, como épocas progressivas de formação 
econômica da sociedade, os modos de produção: asiático, antigo, feudal e burguês 
moderno. As relações burguesas de produção constituem a última forma antagônica não 
em um sentido individual, mas de um antagonismo nascente das condições sociais de vida 
dos indivíduos: contudo, as forças produtivas que se encontram em desenvolvimento no 
seio da sociedade burguesa criam ao mesmo tempo as condições materiais para a solução 
desse antagonismo. Daí que com essa formação social se encerra a pré-histórica da 
sociedade humana.” 
Comentário sobre o fragmento 8: 
O capitalismo é a última forma antagônica de produção material de vida na história da 
humanidade e é do seu antagonismo que se cria as suas condições de superação. 
 
MARX E A EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO SÉCULO XIX 
A análise marxista sobre a contradição existente entre propriedade privada e trabalho 
leva ao entendimento de que a economia política é totalmente favorável à primeira em 
detrimento do segundo. Na sociedade capitalista o trabalho é coercivo, não devido à sua 
natureza, mas sim às condições históricas sobre as quase se realiza, ou seja, o processo 
de produção se realiza em circunstâncias alienadoras que não permitem a atividade 
criativa do homem e, com isso, provocando um profundo processo de desumanização. 
Esta, por sua vez, é verificável nas limitações intelectuais impostas à classe trabalhadora, 
exigindo um componente subversivo para que o trabalhador, no interior das contradições 
da burguesia, alcance a sua própria consciência. O marxismo afirma, todavia que <<a 
grande indústria faz amadurecer as contradições e antagonismos da forma capitalista do 
processo de produção, ou seja, ao mesmo tempo em que os elementos, de formação e de 
consciência, os elementos subversivos da velha sociedade>> (DANGEVILLE. 1978, p. 34). 
O modelo de educação burguesa, organizado a partir do desenvolvimento da cultura 
urbano-industrial, decorria de dois aspectos fundamentais: formar o cidadão do novo 
modelo de sociedade e qualificara a força de trabalho para atender às demandas 
decorrentes do processo de produção da indústria. Dessa forma, o modelo educativo era 
padronizado e buscava-se uma homogeneidade, desrespeitando a individualidade. Nesse 
sentido é que podemos compreender que esse modelo de educação ignorou a sensibilidade 
da criança, pois o que interessava era a imposição de uma concepção do trabalho 
produtivo. Na análise da Dangeville: 
“Quando Marx afirma que a educação deve partir da prática e da sensibilidade própria da 
criança, ‘os sentidos práticos, e sobretudo o nariz e a boca, sendo os primeiros órgãos 
com os quais a criança julga o mundo’, não faz mais do que retomar a crítica de Fourier 
a qualquer ensino da ‘civilização’: A escola coloca a teoria antes da prática. Todos os 
sistemas civilizados caem neste erro: não sabendo seduzir a criança para o trabalho, são 
obrigados a deixa-la em férias até aos 6 ou 7 anos, idade que ela deveria ter utilizado 
para se tornar um hábil prático; depois, aos 7 anos, querem inicia-la na teoria, nos 
estudos, em conhecimentos cujo desejo ninguém nela despertou.” (DANGEVILLE, 1978, p. 
37). 
Outro aspecto importante a destacar é que Marz, ao fazer a defesa da abolição da divisão 
social do trabalho considerava que era fundamental romper com um tipo de educação que 
viesse reforçar ou reproduzir tal divisão. Dessa forma, o ensino aparece tanto como 
instrumento para a reprodução do conhecimento existente quanto como possibilidade de 
estar a serviço da transformação da sociedade, pois, o sistema capitalista de produção, 
ao reforçar a separação entre a arte e a técnica, fragiliza a produção coletiva para fazer 
parte de uma questão individual. 
Gambi (1999, p. 555-556) sintetiza em cinco passos os aspectos específicos da 
pedagogia marxista: 
• Uma conjunção dialética entre educação e sociedade, segundo a qual todo o ideal 
formativo e de prática educativa implica valores e interesses ideológicos, ligados à 
estrutura econômico-política da sociedade que os exprime aos objetivos práticos 
das classes que a governam; 
• um vínculo muito estreito entre educação e política, tanto em nível de 
interpretação de várias doutrinas pedagógicas, quanto em relação as estratégias 
educativas voltadas para o futuro que recorrem (devem recorrer) explícita e 
organicamente à ação política, à práxis revolucionária; 
• a centralidade do trabalho na formação do homem e o papel prioritário que ele 
vem assumir no interior de uma escola caracterizada por finalidades socialistas; 
• o valor de uma formação integralmente humana de todo homem, que recorre 
explicitamente à teorização marxista do homem “multilateral”, libertado de 
contradições, inclusive culturais, de submissão e de alienação; 
• a oposição quase sempre decisivamente frontal, a toda forma de espontaneísmo e 
de naturalismo ingênuo, dando ênfase, pelo contrário, à disciplina e ao esforço, ao 
papel de “conformação” que é próprio de toda educação eficaz. 
Conclusão: para uma pedagogia concreta - DERMEVAL SAVIANI (Marxismo e Educação. 
Disponível em: http://www.grabois.org.br/portal/artigos/153003/2016-08-22/marxismo-
e-educacao Acesso em: 10/10/2016.): 
Ao discutir as bases da concepção dialética de educação que, a partir de 1984, passei a 
denominar de “pedagogia histórico-crítica”, afirmei que o movimento que vai do empírico 
(“o todo figurado na intuição”) ao concreto (“uma rica totalidade de determinações e de 
relações numerosas”) pela mediação do abstrato (a análise), constitui uma orientação 
segura tanto para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método científico) 
como para o processo de ensino (o método pedagógico). É a partir daí que podemos chegar 
a uma pedagogia concreta como via de superação tanto da pedagogia tradicional como da 
pedagogia moderna. 
Uma pedagogia concreta é aquela que considera os educandos como indivíduos concretos, 
isto é, como sínteses de relações sociais. Assim, enquanto a pedagogia tradicional 
considera os educandos como indivíduos abstratos, isto é, como expressões particulares 
da essência universal que caracterizaria a realidade humana, a pedagogia moderna 
considera os educandos como indivíduos empíricos, isto é, como sujeitos singulares que 
se distinguem uns dos outros pela sua originalidade, criatividade e autonomia, 
constituindo-se no centro do processo educativo. Por esse caminho a pedagogia nova elide 
a história, naturalizando as relações sociais, como se os educandos pudessem se 
desenvolver simplesmente a partir de suas disposições internas, de suas capacidades 
naturais, inscritas em seu código genético. 
Diferentemente, a pedagogia histórico-crítica considera que o educando, enquanto 
indivíduo concreto, se manifesta como unidade da diversidade, “uma rica totalidade de 
determinações e de relações numerosas”, síntese de relações sociais. Portanto, o que é 
do interesse desse aluno concreto diz respeito às condições em que se encontra e que ele 
não escolheu, do mesmo modo que a geração atual não escolhe os meios e as relações de 
produção que herda das gerações anteriores. Sua criatividade vai se expressar na forma 
como assimila as relações herdadas e as transforma. Nessa mesma medida, os educandos, 
enquanto seres concretos, também sintetizam relações sociais que eles não escolheram. 
Isso anula a ideia de que o aluno pode fazer tudo pela sua própria escolha. Essa ideia não 
corresponde à realidade humana. 
Daí, a grande importância de distinguir, na compreensão dos interesses dos alunos, o aluno 
empírico do aluno concreto, firmando-seo princípio de que o atendimento aos interesses 
dos alunos deve corresponder sempre aos interesses do aluno concreto. 
O aluno empírico pode querer determinadas coisas, pode ter interesses que não 
necessariamente correspondem aos seus interesses concretos. É nesse âmbito que se situa 
o problema do conhecimento sistematizado, que é produzido historicamente e, de certa 
forma, integra o conjunto dos meios de produção. 
Esse conhecimento sistematizado pode não ser do interesse do aluno empírico, ou seja, o 
aluno, em termos imediatos, pode não ter interesse no domínio desse conhecimento, 
entretanto, ele corresponde diretamente aos interesses do aluno concreto, pois enquanto 
síntese das relações sociais, o aluno está situado em uma sociedade que impõe a exigência 
do domínio desse tipo de conhecimento. 
E é, sem dúvida, tarefa precípua da escola viabilizar o acesso a esse tipo de saber. 
Eis como a pedagogia histórico-crítica, trilhando as sendas abertas por Marx, situa-se além 
e não aquém da pedagogia moderna, habilitando-se a enfrentar os desafios postos à 
educação pela sociedade atual, ultrapassando o horizonte do capitalismo e da sua forma 
social correspondente, a sociedade burguesa. Por isso, os que se situam nos limites desse 
horizonte incorrerão, compreensivelmente, no equívoco gnosiológico de considerar a 
pedagogia inspirada no marxismo como uma concepção ultrapassada, circunscrita à 
problemática do século XIX. 
De fato, os interesses vinculados à ordem social hoje dominante, de cunho capitalista, 
não permitem outra interpretação, razão pela qual o mencionado equívoco gnosiológico 
se expressa como um acerto ideológico. Mas, para a grande maioria da população, cujos 
interesses só poderão ser contemplados para além dos limites da sociedade capitalista, 
não há entrave para a compreensão do movimento histórico que, como se evidencia nas 
pesquisas levadas a efeito por Marx, coloca a exigência de superação da ordem burguesa 
pela construção de uma sociedade em que estejam abolidas as relações de dominação 
entre os homens. 
Sobre A Produção Do conhecimento em Marx: Segundo ANDERY & SÉRIO: 
O conhecimento não existe, não é construído a despeito da realidade, já que dela depende 
como ponto de partida e a ela retorna e deve, nessa medida, ser representativo do real. 
Entretanto, ao mesmo tempo, para Marx, o sujeito produtor do conhecimento não tem 
uma atitude contemplativa em relação ao real, o conhecimento não é um simples reflexo, 
no pensamento, de uma realidade dada; na construção do conhecimento o homem não é 
um mero receptáculo, mas um sujeito ativo, um produto que, em sua relação com o 
mundo, com o seu objeto de estudo, reconstrói no pensamento esse mundo; o 
conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem. 
Essa concepção de homem como produtor dos bens materiais, de relações sociais, de 
conhecimento, enfim, como produtor de todos os aspectos que compõem a vida humana 
e, portanto, como produtor de si mesmo parece servir de base, de elo a todos os aspectos 
do pensamento de Marx: é fundamento de sua proposta para a produção de conhecimento, 
de sua análise da história e de sua análise da sociedade (Para compreender a ciência – 
uma perspectiva histórica. São Paulo: Garamond, 2007). 
 
Síntese da Aula 
Nessa aula você: 
• Nesta aula procuramos refletir sobre alguns princípios da concepção marxista de mundo - homem, 
educação e conhecimento - segundo a perspectiva teórica do materialismo histórico e do 
materialismo dialético de Karl Marx e Friedrich Engels.

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