Estudos Disciplinares I UNIP 2017/01

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TG
 Leiam o texto a seguir, de Fabio Altman, jornalista brasileiro, retirado da revista Época Negócios. Com base em reflexões sobre o texto apresentado e com base em reflexões sobre o que foi discutido na Unidade I e na Unidade II, discutam em grupo a metáfora que relaciona a arquitetura da música erudita, mais exatamente de uma orquestra, com a arquitetura e compromissos empresariais. 
ALTMAN, Fabio, Sua empresa é uma orquestra? Época Negócios, São Paulo, jul. 2007. 
As companhias modernas, ancoradas na inovação aberta, cada vez mais atentas ao consumidor global, dependem do conhecimento e da rica informação de especialistas (os músicos, virtuoses), da divisão de trabalho (as seções de uma orquestra) e da capacidade de colaboração em grupo (a própria orquestra). “Não conheço empresa perfeita, assim como não existem orquestras perfeitas”, diz Carlos Osmar Barreto, professor da Fundação Getúlio Vargas e amante da música clássica, estudioso das idéias de Drucker. “Mas possivelmente não há, ainda, metáfora mais adequada que comparar o maestro a um presidente de empresa e os departamentos de uma companhia às seções de uma sinfônica.” É hora, portanto, de revisitar o caminho de Drucker. Para trilhá-lo, nada como um passeio pelos bastidores da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, comandada pelo regente John Neschling, que o jornal francês Le Monde definiu, no início do ano, como “um milagre musical proveniente de São Paulo”.
Resposta:
Existem semelhanças entre uma orquestra e uma empresa, como suas características e seus participantes com o ambiente empresarial e suas estruturas e objetivos. Desta forma, é possível criar alguns paralelos para se chegar a soluções para algumas situações, e com isso conseguirmos realizar um trabalho que poderá ser admirado por todos.
Entre os paralelos que podemos traçar, está o Maestro/Líder, o Líder de uma empresa sendo comparado a um maestro de uma orquestra, pois sua liderança precisa ser provada ao motivar seus colaboradores para desempenhar uma tarefa dentro do esperado e conforme seu desempenho os acordes são os resultados obtidos. Assim como o resultado positivo de uma empresa pode ser mensurado pelo volume de vendas, em uma orquestra o sucesso é consequência da harmonia com que a música foi tocada.
Podemos também traçar o paralelo Spalla/Vice Presidente, sendo esse o braço direito do líder, aquela pessoa que providencia a afinação do instrumento e o necessário para a execução, fazendo o necessário para solucionar os problemas antes de eles chegarem ao maestro.
Como em qualquer empresa existe, ou deveria existir, uma divisão, a orquestra está dividida em Naipes, dentro de cada Naipes existe um líder e quando a música exige um solo, ele é o solista. Quando seus liderados desafinam, sua autoridade é questionada. Traçando o paralelo com a empresa, é exatamente o que ocorre nos Setores, cabe a ele instruir seus liderados e em caso de necessidade demonstrar (executar o solo) para que seus colaboradores saibam como desempenhar a tarefa.
Da mesma forma, os Músicos são como os colaboradores de forma geral, onde cada um deve saber qual papel desempenhar e fazê-lo com esmero, sabendo de sua responsabilidade no alcance dos objetivos empresariais.
Todos esses paralelos trabalhando em busca de um mesmo objetivo, tendo como base para isso uma completa sintonia entre líderes e funcionários sendo necessário confiança e credibilidade no regente inclusive para identificar e corrigir as falhas através de monitoramento.