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Direito Empresarial I

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DIREITO EMPRESARIAL I
1° BIMESTRE
Bibliografia:
Assis Gonçalves (melhores/ recomendados)
Marcia Carla
Rubens Requião (falecido)
Fabio Ulhôa – princípios do direito empresarial
Osmar Thomas hélio (melhores/ recomendados)
	Não recomendado – resumos. Máximo Helimiano, NÃO!!
	Para as aulas precisa do Vade Mecum, quer que traga o físico! 
	Utilização de Enunciados! STJ e TJPR. Cai na prova, integra!!
	Jurisprudência 
Ponto 0:
INVERDADES INCONVENIENTES
Artigo 966
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Empresa não é onde trabalha, pois, empresa é uma atividade, ninguém visita ninguém em empresa. 
Firma também não é um local.
Estabelecimento empresarial, não tem nada a ver com loja ou ponto comercial.
Empresário não é o dono da empresa, e sim quem desenvolve as atividades da empresa, não sendo necessário o empresário ser o dono da empresa. Exemplo: quando fez a matricula realizou um contrato, não foi um contrato com o professor/ reitor/ sócios, e sim com a administradora novo ateneu, somente pode exigir alguma coisa é a pessoa jurídica. Se pode separar a pessoa natural da pessoa jurídica, assim ele tem patrimônio diferente (artigo 50, CC e 28 CDC).
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.7
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§ 1° (Vetado).
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
A pessoa jurídica não se confunde com a pessoa física que desenvolve as atividades. 
Exercício da atividade empresarial, o que vai ser estudado. 
Empresário individual e responsabilidade limitada. Sociedades empresarias.
HISTÓRICO
Direito comercia, o que sempre houve o momento em que eu tenho alguma coisa que não me serve e o colega tem alguma coisa que não lhe serve e quer trocar também vem com a ideia do escambo (de troca de coisas) exemplo: batata por maças. A moeda é o maior objeto de troca (dinheiro). O comercio é diretamente ligada com a evolução dos povos ao longo dos tempos, pois significa defesa, poder que nenhum vai afetar na ordem econômica, razão pela qual ninguém fez guerra com a suíça porque todo o dinheiro ficava lá, era a segurança. O motivo que fez que a coroa permanecer no Brasil foi a abertura dos portos para as nações amigas (Portugal, Espanha, Inglaterra e França).
O comercio é o que sustenta os estados da ordem nacional.
Era visto como comerciante pois ingressava em uma corporação!
Sistema subjetivo: (pessoa) para ser considerado comerciante bastava o ingresso em uma corporação. E começaram a surgir leis para resolver o conflito entre os comerciantes e a corporação e eram tão boas que foram utilizadas pelo estado para resolver os problemas internos. Exemplo: para ser considerado advogado tem que estar inscrito na ordem dos advogados do brasil.
Sistema Objetivo: Neste caso não interesso onde você está inserido e sim o que você faz, ou seja, retomando o exemplo anterior não importaria eu estar inscrito na OAB se eu nunca exerci a profissão de advogado (na realidade isso não pode).
Sistema subjetivo moderno: eu exerço a atividade típica de empresário, não tem necessidade de ter um papel, foi confundido com a ideia de registro obrigatório na junta comercial. 
Regulamento 737 de 1850, foi o primeiro diploma processual. Exclusivamente para os processos comerciais. Artigo 19. Se você fizesse essas coisas que estão descritas você era considerado comerciante (sistema subjetivo)
Art. 19. Considera-se mercancia:
§ 1º A compra e venda ou troca de efeitos moveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso.
§ 2º As operações de câmbio, banco e corretagem.
§ 3° As empresas de fabricas; de com missões; de depósitos; de expedição, consignação e transporte de mercadorias; de espetáculos públicos. (Vide Decreto nº 1.102, de 1903)
§ 4. ° Os seguros, fretamentos, risco, e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo.
§ 5. ° A armação e expediç1to de navios.
Primeiro código comercial de 1850, somente foi revogado em 2002. A lei de arbitragem era prevista desde o código de 1850, pois já existia isso no império uma forma de resolução. Também existia uma lei de falência no império, que vigorou até 1945. A previsão de juntas comerciais (tribunais comerciais), propriedade industrial do império, também a lei das sociedades anônimas no império. A maioria das sociedades empresarias que estão no atual código civil já existiam no império e algumas desapareceram.
AUTONOMIA E FONTES
Q: Direito empresarial é um ramo no direito civil ou um ramo autônomo? Ele não se dissocia de maneira direta. 
O código civil não unificou o que seria direito privado (direito civil e empresarial) e público, apenas o direito obrigacional foi unificado. 
Uma ciência para ser autônoma tem que ser autônoma de maneira legislativa, didática e cientifica, assim o fato de existir uma lei especifica para tratar de uma coisa não muda a natureza. Exemplo: direito previdenciário, direito empresarial e direito administrativo. O nome que é dado não muda nada também! A autonomia cientifica é importante porque significa que determinado ramo de conhecimento tem métodos próprios de investigação, portanto tem princípios próprios, significa dizer que o direito empresarial tem princípios próprios, ou seja, eu não aplico no primeiro momento as regras que estão disposta no código civil, logico que podem ser aplicadas de maneira supletiva. 
Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
PLC 1572/2011 – novo código empresarial, é a retirada de dentro do código civil.
Artigo 121 do código comercial de 1850:
Art. 121 - As regras e disposições do direito civil para os contratos em geral são aplicáveis aos contratos comerciais, com as modificações e restrições estabelecidas neste Código.
Art. 291 - As leis particulares do comércio, a convenção das partes sempre que lhes não for contrária, e os usos comerciais, regulam toda a sorte de associação mercantil; não podendo recorrer-se ao direito civil para decisão de qualquer dúvida que se ofereça, senão na falta de lei ou uso comercial.
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
Natureza jurídica do instituto:
PRIMÁRIAS: constituição (172, CF) e a legislação infraconstitucional (código civil e legislação extravagante).
SECUNDÁRIAS: usos e costumes.
Conflito entre uma norma infraconstitucional e um uso empresarial, se a legislação é primaria e uso é secundário, a legislação prevalece. Não háuma regra especifica, isso é utilizado como uma maneira de resolver problemas. 
Artigo 22, CF – somente a união pode legislar sobre o direito empresarial. 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Costume contra lege – é aquele contra a lei, por exemplo o jogo do bicho, mesmo que todos jogam não deixa de ser contra a lei, continua sendo contra a lei. Uma decisão antiga do RS, que costume contra a lege mudando, ou seja, absolvendo. 
Costume preter lege- aquilo que todos fazem pensando não ser ilegal, ou seja, é uma ideia de que está coberto de legalidade, as pessoas pensam que estão fazendo de maneira correta, porem essa lei nem existe (como é o caso do flagrante em 24 horas).
Costume segundo lege – de acordo com a lei. 
** uma das funções das juntas comerciais é o registro dos usos comerciais, e isso ajuda a interpretar os contratos, a maneira como usamos as expressões. Pois pode acontecer de que nós fazemos algumas coisas de maneira diferente do que é feita em Manaus**
No direito empresarial, os usos comerciais são importantíssimos!!
Tem uma velha discussão sobre a normatividade dos princípios. Primeiro os princípios são importantes, não é um mero enunciado teórico, pois isso resolve problemas e sustenta várias coisas (dignidade da pessoa humana). 
PRINCÍPIOS: tem eficácia, não apenas uma mera declaração da vontade. Eles são princípios de fonte primária, pois tem os princípios da ordem econômica– Humberto Ávila (autor)
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - Soberania nacional;
II - Propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - Livre concorrência;
V - Defesa do consumidor;
VI - Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
ANALOGIAS: não é fonte do direito. Pois analogia é a aplicação em uma situação em que não possui uma norma especifica, eu vou fazer a subsunção dessa norma. Interpretação analógica, não existe no direito empresarial. 
JURISPRUDÊNCIA: não pode dizer que jurisprudência seja uma fonte do direito, pois é dito que o juiz não cria direito. Porém é visível que em alguns casos isso ocorre. 
**PROJETO DE LEI DA CAMARA 1575/2011 – no seu artigo 3°, diz que são normas de direito comercial, os princípios e regras da constituição aplicada. As regras prescritas pela lei e tratados (status/ internacionais/ supralegais dos direitos humanos) e convenções. Os princípios enunciados no código, as regras prescritas no código, decretos e as de auto-regulamentação. 
Art. 3º Não se considera empresa a atividade econômica explorada por pessoa natural sem organização empresarial.
Art. 4º São normas do direito comercial:
I – Os princípios e regras da Constituição Federal aplicáveis;
II – As regras prescritas por este Código, pela lei, tratados e convenções;
III – os princípios expressamente enunciados neste Código ou na lei comercial;
IV – As regras prescritas pelos decretos, instruções e regulamentos editados pelas autoridades competentes;
V – As de auto-regulamentação; e
VI – As consuetudinárias
§ 1º A norma consuetudinária não tem eficácia enquanto vigorar outra norma de direito comercial.
§ 2º Nenhum princípio, expresso ou implícito, pode ser invocado para afastar a aplicação de qualquer disposição deste Código ou da lei, ressalvada a hipótese de inconstitucionalidade da regra.
Artigo 130- na interpretação dos contratos vamos usar os usos e costumes no qual foi empregado o próprio contrato. 
Art. 130 - As palavras dos contratos e convenções mercantis devem inteiramente entender-se segundo o costume e uso recebido no comércio, e pelo mesmo modo e sentido por que os negociantes se costumam explicar, posto que entendidas de outra sorte possam significar coisa diversa.
PRINCIPIOS - ARTIGO 170, CF
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
Fundada na valorização do trabalho que está fundada na dignidade da pessoa humana, como é o caso do salário mínimo (moradia, alimentação, e ainda o lazer com a sua família).
Existência digna, é a dignidade da pessoa humana. 
É um estado capitalista e com uma ordem social. 
I - Soberania nacional;
II - Propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - Livre concorrência; 
V - Defesa do consumidor; 
VI - Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.
Livro- Germine e Zola (como era o capitalismo)
A constituição portuguesa também trata da ordem econômica, mas a proposta é de uma sociedade socialista. O preambulo da constituição brasileira, possui um estado laico, não tem uma região oficial, mas não somos ateus. 
A ideia de um regime capitalista não quer dizer que não tenha preocupação social, a mesma coisa acontece com Portugal que mesmo com um regime socialista, ainda possui a preocupação com as finanças. 
A constituição alemã não possui pena de morte em hipótese alguma, diferente do que acontece no brasil que pode ter a pena em caso de invasões externas. O regime capitalista, com um regime de direito democrático de direito, bem mais social do que acontece no Brasil.
LIVRE INICIATIVA E LIVRE CONCORRENCIA
A liberdade de iniciativa ela restringe a intervenção estatal, por outro lado ela também impede ou outras práticas empresariais que vejam violar a liberdade de iniciativa (práticas empresariais desleais), juntamente com a livre concorrência, é a possibilidade de realizar a concorrência legal, ou seja, não realizar a formação de carteis, que tem um órgão inibidor dessas práticas que é o CADE.
CADE -evita concentração, e que impeça a livre concorrência e livre iniciativa. 
Decisão do CADE – de que duas empresas de combustível (Ipiranga e Alesat), que somente existe 4 empresas e isso seria um monopólio (e daí teria que fechar várias empresas), e daí não teve negócio, pois seria necessário a Ipiranga vender vários postos. Acordão do CADE (ler na integra).
Lei municipal que determinava que não poderia ter duas farmácias na mesma quadra. Isso foi ao supremo e foi considerado inconstitucionalpois viola o princípio da liberdade e livre concorrência. 
FUNÇÃO SOCIAL E PRESERVAÇÃO DA EMPRESA
Função social da propriedade: até uns anos atrás nada me impedia de ter um terreno no centro cívico cheio de mato, eu não era obrigado a fazer nada com esse imóvel (com a constituição de 1988, que garante o direito à propriedade e que ela terá a sua função social e isso com o Estatuto da cidade, assim este terreno se não ter a ele uma utilidade o município vai aumentar progressivamente em 5 anos o IPTU, porem isso não resolver se o município pode desapropriar, isso vai da ideia do coletivo).
Função social dos contratos: as partes interessadas no contrato não somente os contratantes, pois todos são influenciados pelos contratos, é de interesse coletivo, pois um contrato realizado entre duas pessoas pode afetar todo mundo.
Função social da empresa – é inerente a atividade empresaria, por exemplo a vendedora de bombons na porta empresa, se a empresa fechar a mulher dos bombons não terá mais para quem vender.
Tudo pode gerar um dano social  como era o caso das propagandas de cigarro, as de bebidas álcoolicas.
A preservação da empresa não leva em conta apenas o empresário, mas sim a empresa a manutenção da sua atividade.
Preservação da empresa – se a empresa tem uma função social por certo eu devo preservar, pois se não preservar ela perde a função social. A ideia de preservação da empresa, a figura da recuperação traduz a ideia de oportunidade de equacionar as dívidas (credores com garantia trabalhista, quirografários, reais, pequena e microempresa). Eles votam de acordo com o tamanho do credito, eles votam a mais do que aquele que tem menos. 
Lei 11.101/2005, artigo 47: 
Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
Banco - artigo 192, é imprescindível para o sistema.
Função social do capital -que o devedor responde ao credor com todos os patrimônios presentes e futuros, o que garante as dívidas (obrigações) é o patrimônio do devedor, não a pessoa. Existe a penhora de faturamento, tem limites para não inviabilizar a atividade da empresa, em razão da preservação da empresa para manter a função social da empresa. Exemplo: previdência social, mesmo quem nunca vai usar ou nunca pagou terá o direito de utilizar.
Exemplo: estou executando a pessoa jurídica, com o bloqueio do seu patrimônio ela me deve 200 mil, eu pego os 100 mil.
Não posso em homenagem aos princípios da preservação social da empresa e da função social da empresa estender essa função social para o capital, não posso penhorar todos os artigos financeiros senão eu inviabilizo a atividade econômica. 
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Significa o poder de formar sociedade, com quem eu quiser como participar de órgão de classe, mas também de me associar, de formar um grupo econômico, não deixando de lado a livre concorrência. A proposta do governo federal é permitir que capital estrangeiro seja majoritário nas empresas aéreas isso é uma forma de baratear as passagens. Exemplo de pagar os extras pelas bagagens, por que iria baixar o preço. 
Se eu formo uma sociedade em que viole a livre concorrência estaria violando as regras impostas pelo CADE, o que não existe é a proibição de domínio do mercado pela qualidade, não pode é provocar. Exemplo da sadia e perdigão quando se associaram, porem tiveram que se submeter as regras que foram impostas pelo CADE.
NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE PRINCIPIOS, porém tem princípios que se sobrepõem em determinas situações
AUTONOMIA PATRIMONIAL DA SOCIEDADE
A pessoa física não se confunde com a pessoa jurídica. A autonomia patrimonial na sociedade é por exemplo em um caso que eu tenho uma sociedade empresaria (não a sociedade simples), e nesta sociedade tem o sócio A e o sócio B, essa sociedade contrai dividas, e essas dívidas são da sociedade e não dos sócios, essa sociedade ganhou dinheiro o dinheiro é da sociedade não dos sócios, porque a sociedade é uma pessoa jurídica. 
Art. 1º°Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Isso permite que eu sócio de uma sociedade que faliu, eu posso olhar para o meu sócio sem dinheiro e não precisar pagar, pois as coisas não se misturas. AUTONOMIA PAPRIMONIAL DA SOCIEDADE.
Desconsideração da personalidade jurídica: artigo 50, CC. A desconsideração permite que alcance o sócio especifico, não toda a sociedade, também é possível a desconsideração invertida. Para realizar isso tem que possuir indícios de abuso econômico, o abuso da pessoa jurídica. O código de defesa do consumidor, basta que encontre na pessoa jurídica um obstáculo para o meu direito, eu já posso ter a desconsideração (artigo 28). O código civil adotou a teoria maior, o código do consumidor a teoria menor, pois são menos requisitos para a inserção.
Art. 50, CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Art. 28, CDC. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§ 1° (Vetado).
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
O código civil é grande e tem a teoria maior, e o código do consumidor é menor e tem a teoria menor. 
Quem faz negócio é a sociedade não os sócios, e isso faz com o que as obrigações decorrentes disso são da sociedade empresarial. Nem sempre o responsável pelo pagamento é o sujeito que deve.
SUSBSIDIARIEDADE DA RESPONSABILIDADE DOS SOCIOS 
Primeiro responde o bem da sociedade e depois dos sócios, sempre a responsabilidade dos sócios é subsidiaria. Tem certos tipos de sociedade em que se a sociedade no pagar as contas o sócio paga, mas de maneira supletiva. 
Sociedade limitada (LTDA) – a responsabilidade é limitada ao patrimônio da sociedade, mas se acusou abuso da pessoa jurídica e pode ter desconsideração da personalidade jurídica. Sociedade em nome coletivo – os sócios são responsáveis pelas obrigações das sociedades, nesse caso não preciso da desconsideração da personalidade jurídica, pois ele por conta das limitações já são, por si só responsáveis. Mas mesmo assim eles não se responsabilizam de maneira direta, apenas subsidiaria.
Artigo 135, CTN.
 Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - As pessoas referidas no artigo anterior;
II - Os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
Artigo 133, CPC – incidente de desconsideração da personalidade jurídica.
Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.§ 1° O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.
§ 2° Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.
MAIORIA DO CAPITAL SOCIAL 
Nas deliberações sociais
É a maioria do capital social, em uma deliberação social.
Se eu tenho 50%+1 da sociedade eu posso “deitar e rolar” – artigo 187 (abuso de direitos, constitui também ato ilícito). Maioria nas deliberações societárias (no capital social) não autoriza o majoritário fazer o que quiser. Na falência e na recuperação judicial eu também não posso abusar dos meus direitos prepostos, consequência disso é a anulação da decisão. A maioria nas deliberações societárias não autoriza fazer o que quiser, pois se fosse assim ele poderia de um dia para o outro resolver terminar a sociedade. 
 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
PROTEÇÃO AO SÓCIO MINORITÁRIO
Antes do código, o sócio minoritário não tinha direito a nada, e o majoritário bastava ter 50% +1, que pegava um contrato social e ia para junta comercial de maneira unilateral (sozinho), e alterava o contrato e excluía o sócio minoritário (exemplo dormia sócio e acordava não sócio), HOJE não pode se fazer mais isso, apenas se judicialmente comprovado ele não pode mais fazer parte da sociedade. 
AUTONOMIA DA VONTADE E VINCULAÇÃO DOS CONTRATANTES AO CONTRATO
Eu tenho a vontade das partes de maneira muito forte, da maneira que contratou, contratado está. Isso não quer dizer que o contratante mais fraco não tem a sua proteção.
PRINCIPIO DA PROTEÇÃO AO CONTRATANTE MAIS FRACO.
Não se trata de relação de consumo. Hipossuficiência “frágil fragilizado”. Busca o equilíbrio do contrato, justifica uma hipótese de rescisão podenda a perdas e danos.
EFICÁCIA DOS USOS E COSTUMES
Lei 8934/1996 – artigo 8°, inciso VI – atribui as juntas comerciais um livro de usos e costumes para ajudar na interpretação dos contratos.
Art. 8º Às Juntas Comerciais incumbe:
I - Executar os serviços previstos no art. 32 desta lei;
II - Elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as normas legais pertinentes;
III - processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos e intérpretes comerciais;
IV - Elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas alterações, bem como as resoluções de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares e regimentais;
V - Expedir carteiras de exercício profissional de pessoas legalmente inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
VI - O assentamento dos usos e práticas mercantis.
Lei das sociedades anônimas é de antiga, as leis de falência são de 2005, com isso é notório que não tem como acompanhar e daí os usos e costumes são uma forma de atualizar essas leis.
COSTUME = USO + PENSAMENTO (de um costume preter lege, de que todos fazem a coisa na ideia que a lei manda fazer aquilo). 
Exemplo: o livro de anotações do Sr. Dantas que realizava a venda de livros antigamente.
INERÊNCIA AO RISCO
O negócio é risco, não há como se ter uma atividade empresarial isenta de qualquer risco, isso justifica perdas. Exemplo: quando está em uma atividade empresarial e perdeu dinheiro, isso é o risco.
Recuperação social – 11.101 – chega o momento que o devedor apresenta um plano de recuperação social, como desajo (desconto) de 20%, parcelados em 180x, isso a assembleia geral de credores será quem vai decidir se aprova. Daí caso um dos credores não queira, isso não é levado em conta pois essa pessoa será a minoria. 
Sustenta a impossibilidade de perseguir resultados. Exemplo da desconsideração da personalidade jurídica.
PRINCIPIO DA IMPACTO SOCIAL DA CRISE ECONOMICA DA EMPRESA
Reconhece que a crise econômica (a falta de dinheiro, dificuldade financeira), este caso impacta todos os envolvidos (função social da empresa, e preservação da empresa). Mas vale ressaltar que esse princípio não pode ser mantido a qualquer custo, pois o credor também tem direito (é sempre necessário ter equilíbrio das relações).
TRANSPARENCIA NOS PROCESSOS RECUPERACIONAIS E FALIMENTARES
Quando o sujeito está em recuperação judicial a pessoa continua trabalhando porem tem que contar para todo mundo que ainda está nessa situação. Na pratica em processo civil (publicidade dos atos processos, segredo justiça), não a menor possibilidade de reduzir a segredo de justiça.
Quando está em recuperação não termina a sociedade empresaria, a maior dificuldade que eles enfrentam é conseguir parcerias financeiras, créditos. 
Não quer dizer que não consiga reduzir o acesso a determinados documentos!! São exceções.
ARTIGO 4° - PLC 1572/2011
Art. 4º. São princípios do direito comercial comuns a todas as suas divisões:
I – Liberdade de iniciativa empresarial;
II – Liberdade de concorrência;
Parágrafo único. Decorre dos princípios da liberdade de iniciativa empresarial e da liberdade de concorrência o reconhecimento: NOVIDADE
I - Da imprescindibilidade, no sistema capitalista, da empresa privada para o atendimento das necessidades de cada um e de todos;
II - Do lucro obtido com a exploração regular de empresa como o principal fator de motivação da iniciativa privada;
Ele menciona que o lucro é a principal motivação do empreendedor. 
Quer dizer que dos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência a gente extrai de que é imprescindível do sistema capitalista, do lucro obtido. Assim não tem um capitalismo sobre empresas públicas, com a necessidade de empresas privadas, se somente tiver empresa pública não é capitalismo. 
III - da importância, para toda a sociedade, da proteção jurídica assegurada ao investimento privado feito com vistas ao fornecimento de produtos e serviços, na criação, consolidação ou ampliação de mercados consumidores, na inovação e no desenvolvimento econômico do país.
Segurança jurídica sobre uma legislação. Exemplo dos bingos, que do dia para a noite deixou de ser legal, sendo de maneira expressa. Também tínhamos casinhos até +/- 1946, em que existia pessoas que viviam disso e daí foi proibido, e legalizado e posteriormente vem a lei do jogo (que proibia). Atualmente é o caso dos postos de gasolina que tem as liminares para aumento e baixa do preço da gasolina e se o preço não for alterado o comerciante pode ser multado.
Ele menciona princípio constitucionais no qual ele extrai consequências. São imprescindíveis a iniciativa privada e o sistema capitalista, ou seja, não tem capitalismo com as empresas públicas.
CONCEITO DE EMPRESA/ EMPRESÁRIO – artigo 966
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Empresa é a atividade.
Empresário é quem exerce essa atividade, quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a circulação de bens e serviços, o que vai definir ele como empresário. De acordo com o artigo 966, o Fernandinho Beira Mar seria empresário, mesmo sendo algo ilícito continua sendo uma atividade organizada.
Anos atrás para ser comerciante era necessário um registro (papel), atualmente apenas o exercício da sua atividade, muda apenas se é um empresário certo ou errado. 
Artigo 4°, do Código comercial do império (1850) – ninguém é considerado comerciante se tivesse registro em um determinado lugar e exercesse determinados atos. Os tribunais do comercio, são os antecedentes das juntas comerciais - TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO, que somente poderia ser considerado comerciante aqueles que tivessem o registro em determinado lugar e exercessem as atividades expressamente descritas. 
Art. 4 - Ninguémé reputado comerciante para efeito de gozar da proteção que este Código liberaliza em favor do comércio, sem que se tenha matriculado em algum dos Tribunais do Comércio do Império, e faça da mercancia profissão habitual (artigo nº 9).
Artigo 19, do regulamento 737 – considera-se comercio: (era colocado em uma lista, a ideia de ato de comercio um elenco de atos). 
Art. 19. Considera-se mercancia:
§ 1º A compra e venda ou troca de efeitos moveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso.
§ 2º As operações de câmbio, banco e corretagem.
§ 3° As empresas de fabricas; de com missões; de depósitos; de expedição, consignação e transporte de mercadorias; de espetáculos públicos. (Vide Decreto nº 1.102, de 1903)
§ 4. ° Os seguros, fretamentos, risco, e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo.
§ 5. ° A armação e expediç1to de navios.
Artigo 2.082, Código Civil Italiano teoria da empresa que é adotada do direito italiano. É empresário quem exerce profissionalmente uma atividade econômica organizada para a circulação de bens e serviços (conceito de empresário), a atual nosso código é apenas um colar e copiar TEORIA DA EMPRESA.
Empresa – atividade econômica organizada para a circulação de bens e serviços.
Art. 2082 Imprenditore
E' imprenditore chi esercita professionalmente un'attività economica organizzata (2555, 2565) al fine della produzione o dello scambio di beni o di servizi (2135, 2195).
E 'empreendedor que pratica profissionalmente organizada atividade económica (2555, 2565), a fim de produzir ou trocar bens ou serviços (2135, 2195). Com obtenção de lucro (PLC 1572/2011)
O problema que tem no artigo 966, § único – Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Empresário individual
Sociedade empresaria (pessoa jurídica que faz as coisas do artigo 966 – também o 981). Sendo assim o parágrafo único não se encaixa em nenhum desses dois casos. 
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.
Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam para o exercício de atividade econômica, e partilham dos resultados.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Não interessa o que faz a sociedade agrônomo faz ela sempre é não empresaria, e cooperativa sempre simples.
Ele diz o que não é atividade empresaria, e nem do empresário individual e nem da sociedade empresaria. Exemplo: advogado, professor, medico, escritor de novelas, músico. Não pode implicar coisas da atividade do § único. Devendo observar sempre a atividade preponderante em que a empresa exerce. 
Por definição legal – advocacia não é atividade empresaria. 
§ único -se as pessoas no exercício das atividades dispostas neste parágrafo, se as pessoas são mais importantes para a organização não é considerada empresaria, mas, se a organização é mais importante que as pessoas é empresaria. Exemplo: hospital famoso, que não importa os médicos que trabalham lá e sim a qualidade dos profissionais não importa quem seja. Também o exemplo dos professores da faculdade, por raras exceções conheciam os professores, porem o mais importante foi que ouviram falar da faculdade em si. 
Artigo 982, § único - Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Sem exceções as sociedades de ações são SEMPRE consideradas sociedades empresarias. 
E as cooperativas são SEMPRE de caráter simples. Não interessa o que elas realizam.
Exemplo: os escritores de novelas fundaram uma sociedade anônima (S.A.) e cooperativa de credito é considerado empresário, salvo essas hipóteses de distinção de sociedade os requisitos para saber se uma sociedade é empresaria ou não, se exerce atividade de empresário (atividade nunca empresaria). 
Empresário é quem faz isso de maneira profissional, em busca de lucro, pois é inerente a atividade empresarial o lucro. 
Economicidade: é uma atividade nitidamente econômica (aquela que busca gerar riqueza), que está organizada, no qual você consegue visualizar uma linha (de objetivos). Para a circulação de bens e serviços. 
Organização: busca a circulação de bens e serviços.
Profissional (eventual difere sazonal): tem que ser de maneira profissionalmente a sociedade organizada, não pode exercer eventualmente, pois ele viver disso também. Exemplo: o sujeito se considera empresário porem vende uma melancia a cada 6 meses. Porém é diferente da pessoa que vende um navio por ano (esse sim é empresário). Pulverização agrícola, apenas 6 meses do ano, é considerado empresário. Sazonal como é caso dos professores que não precisam estar todos os dias na escola, mas é profissional porem exercida de maneira sazonal.
Lucro: busca o lucro. 
Súmula 499, STJ – As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac, salvo se integradas noutro serviço social.
Prestador de serviço é considerado atividade empresaria, se busca a obtenção de lucro.
Enunciado 5, da Primeira Jornada de Direito Empresarial: Quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual tipificado no art. 966 do Código Civil responderá primeiramente com os bens vinculados à exploração de sua atividade econômica, nos termos do art. 1.024 do Código Civil.
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Os sócios apenas irão pagar depois de cotados os bens da sociedade. (Princípio da subsidiariedade dos direitos dos sócios). 
Enunciado 53, Primeiro Jornada de Direito Civil: Deve-se levar em consideração o princípio da função social na interpretação das normas relativas à empresa, a despeito da falta de referência expressa.
Função social da empresa.
Enunciado 54, Primeira Jornada de Direito civil: É caracterizador do elemento empresa a declaração da atividade-fim, assim como a prática de atos empresariais.
Registro público, junto com as juntas comerciais. 
Enunciado 193, Jornada de direito civil: O exercício das atividades de natureza exclusivamente intelectual está excluído do conceito de empresa.
Atividade puramente intelectual não compõe elementos empresariais. Salvo quando a organicidade tem que atividade principal vinculada ao serviço que é prestado, não as pessoas que compõem.
Enunciado 194, Jornada de direito civil: Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.
Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção, ou seja, a organicidade da organização, for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida. 
Enunciado 195, Jornada de direito civil: A expressão "elemento de empresa" demanda interpretação econômica, devendo ser analisada sob a égide da absorção da atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, como um dos fatores da organização empresarial.
§ único do artigo 966, é a definição do que é elemento de empresa. 
A atividade intelectual em princípio não é considerada atividade empresaria, mas se ela integra a organização, aí se transforma em uma atividade empresarial!!
Enunciado 196, Jornada de direito civil: A sociedade de naturezasimples não tem seu objeto restrito às atividades intelectuais.
Sociedade simples, não é empresaria. Mas o objeto da sociedade simples não está RESTRITO as atividades intelectuais, ou seja, sociedade simples pode fazer outras coisas além do que estão elencadas no § único do artigo 966.
Ser sociedade simples não tem ligação com a finalidade de buscar o lucro, tanto que o advogado não é considerado empresário por definição legal.
ALBERTO ASQUINI – Teoria poliédrica da empresa, não que se adote isso, mas tem um mérito de ter iniciado no direito empresaria, na teoria da empresa quando os grandes construtores da empresa. A teoria poliédrica da empresa, é olhar para o conceito de empresa de vários aspectos, tais como da ordem econômica, política (artigo 966 – por esse sei quem não é empresário, por um critério de exclusão, sendo assim não sou considerado empresário quando estou inserido neste artigo). Enfim, o que seria isso? Ele coloca a empresa sobre 4 aspectos. Sendo o primeiro deles o cognitivo, funcional ou dinâmico, patrimonial ou aspecto corporativo. Depois de vindo o elemento subjetivo que é olhar a empresa, por quem exerce a empresa, que é a visão do Ascarelli (visão essa do artigo 966), ou seja, quem seria empresário? Quem exerce a empresa. O segundo elemento funcional ou dinâmico porque a atividade empresarial é caraterística para um fim, movimento, circulação de bens ou serviços. A visão patrimonial, diz respeito ao estabelecimento empresarial, o sujeito faz alguma coisa para circular, mas ele faz isso em um complexo de bens (não se confunde estabelecimento comercial com LOJA).
CAPACIDADE – artigo 972 e 980-A
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
Empresa individual de responsabilidade limitada – se empresa é atividade, quem tem responsabilidade é a empresário. Qual a diferença do empresário individual e o empresário individual de responsabilidade limitada? A limitação da responsabilidade. 
Se eu sou empresário individual todas as responsabilidades (eu compro, vendo, troco, pago, recebo), e que alcança o meu patrimônio, e se eu não pagar a conta eu tenho que pagar. Daí criaram a empresa individual de responsabilidade limitada, que na verdade tecnicamente é empresário individual de responsabilidade limitada, isso afeta no que eu empresário não responda pelas obrigações obtidas pela empresa (quem deve é a empresa não eu), tendo uma separação patrimonial, FICANDO CLARO QUE O PATRIMONIO DA ATIVIDADE EMPRESÁRIA É UM E O PESSOA É OUTRO!!
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Não se aplica de regra para a sociedade isso, pois na sociedade empresária não sou eu, não é o sócio que é incapaz porque tem menos de 16 anos, sociedade é sempre sociedade. 
O artigo 972, diz respeito ao empresário individual. 
O incapaz ele exige a tal da incapacidade plena do exercício, em princípio 18 anos completa a capacidade. 1° critério o etário.
O INCAPAZ NÃO PODE SER CONSIDERADO INCAPAZ, pois ele nunca pode começar a atividade empresaria, mas ele pode prosseguir.
Exemplo: a avó dá de presente para o seu neto as ações do banco do brasil, é possível? Sim. 
Requisitos para o exercício da empresa: 
Capacidade para o exercício de atos na vida civil. Lembrando que empresário apenas pode ser pessoa jurídica ou física (natural). 
Ele nunca pode começar, mas nela permanecer (artigo 974)
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
Incapacidade relativa. Essa é a razão de que o incapaz nunca começa a empresa apenas pode continuar nela.
Exemplo: pessoa que sofre interdição, que o sujeito tinha uma empresa, e de repente ele enlouqueceu e foi interditado, ele apenas poderá continuar, neste caso seria nomeado um representante legal.
Incapacidade legal não leva necessariamente ao encerramento da atividade empresaria, ele até pode continuar. Como dispõe o artigo 972, CC.
§ 1° Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
É incapaz autorizado e incapaz desautorizado.
§ 2° Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
Os bens autorizados descritos no alvará, ele descreve os bens afetados e não afetados. 
§ 3° O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
I – O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
II – O capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
Os sócios são solidariamente responsáveis pelo que declararam, por isso sócio incapaz em sociedade perca todo o dinheiro, nesse caso ele não está integralizado.
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado
Código comercial de 1850: 
Das Qualidades Necessárias para ser Comerciante
Art. 1 - Podem comerciar no Brasil:
1 - Todas as pessoas que, na conformidade das leis deste Império, se acharem na livre administração de suas pessoas e bens, e não forem expressamente proibidas neste Código.
2 - Os menores legitimamente emancipados.
3 - Os filhos-famílias que tiverem mais de 18 (dezoito) anos de idade, com autorização dos pais, provada por escritura pública. O filho maior de 21 (vinte e um) anos, que for associado ao comércio do pai, e o que com sua aprovação, provada por escrito, levantar algum estabelecimento comercial, será reputado emancipado e maior para todos os efeitos legais nas negociações mercantis.
4 - As mulheres casadas maiores de 18 (dezoito) anos, com autorização de seus maridos para poderem comerciar em seu próprio nome, provada por escritura pública. As que se acharem separadas da coabitação dos maridospor sentença de divórcio perpétuo, não precisam da sua autorização.
Os menores, os filhos-famílias e as mulheres casadas devem inscrever os títulos da sua habilitação civil, antes de principiarem a comerciar, no Registro do Comércio do respectivo distrito.
Artigo 48, Lei 11.101/05: a recuperação judicial dá a oportunidade de superar a crise econômica e financeira da empresa. Exige que tenha o exercício regular da atividade por no mínimo 2 anos. Se tu começas a exercer a atividade com 16 anos e daqui dois se eu tentar pleitear uma recuperação judicial se for o caso eu já tenho 18. Se o incapaz que presenciou a atividade empresaria ele nunca poderá exigir a recuperação judicial, ele poderá falir (falência é enterrar um empresário). 
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:
I – Não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
II – Não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
IV – Não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Le
§ 1° A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. (Renumerado pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 2° Tratando-se de exercício de atividade rural por pessoa jurídica, admite-se a comprovação do prazo estabelecido no caput deste artigo por meio da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ que tenha sido entregue tempestivamente. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013).
Enunciado 197, jornada de direito civil: A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é reputada empresário regular se satisfizer os requisitos dos artes. 966 e 967; todavia, não tem direito a concordata preventiva, por não exercer regularmente a atividade por mais de dois anos.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
A capacidade para contratar a constituição de sociedade que remete a lei vigente no momento do registro, faz referência ao incapaz na sociedade. 
No caso do empresário que se tornou incapaz, ele poderá exercer a atividade se tiver autorizando de maneira judicial (nessa autorização judicial vai constar que patrimônio ele tem, e que não seja decorrente da atividade, fica isento de qualquer risco), o empresário que exercia a atividade empresaria, que tem patrimônio advindo da dívida empresaria (patrimônio empresarial), ele também tem patrimônio pessoal. Porém terá que ser representado ou assistido, e esse matrimonio que não tem nada a ver com a sociedade ele não vai responder por nada. 
Enunciado 203 - O exercício da empresa por empresário incapaz, representado ou assistido, somente é possível nos casos de incapacidade superveniente ou incapacidade do sucessor na sucessão por morte.
Incapaz não inicia, ele pode continuar. Ele nunca pode começar. Mas ele tinha 16 anos e começou, nesse caso ele deixa de ser incapaz de acordo com as hipóteses de emancipação legal. 
Art. 5° A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - Pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - Pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Porém quando eu me estabeleço comercialmente eu ainda continuo sendo incapaz. Esse estabelecimento faz com que eu passe a ser capaz não há verdade que quando eu me estabeleci comercialmente eu ainda era um incapaz, sendo assim eu me estabeleci como capaz.
Enunciado 467 – capital social esteja totalmente integralizado, sociedade anônima e de sociedade ilimitada. Não intervê em nada no patrimônio do incapaz. Sociedade anomia não faz a menor diferença porque ele nunca será responsabilizado, isso é para quando o patrimônio do incapaz correrá o risco sobre a atividade econômica. 
O artigo 974, exige que para que o incapaz seja sócio o capital social esteja integralmente assegurado, mas a sociedade anônima não precisa disso, e também em sociedade ilimitada. O incapaz nunca será responsabilizado mesmo que ele seja acionista, para aquelas hipóteses em que eu transfiro o patrimônio do incapaz correrá o risco de responder por obrigações, se está legalizado ou não isso não faz a menor diferença 
IMPEDIDOS
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
São impedidos por exemplo o juiz que não pode ser empresário, não pode abrir uma loja, nem o polícia e o servidor público exercer uma atividade empresaria. Não podendo ser EMPRESÁRIO INDIVIDUAL! Mas ele pode comprar ações do banco do brasil? Sim! Nesse caso o empresário seria o banco. 
Embora os impedidos de exercer a atividade empresaria a rigor eles são impedidos na qualidade de empresário individual, não são impedidos de tomar posição societária no SENAI, o que não pode por obvio é ser sócio e sócio administrador, é ser acionista e participar do conselho fiscal, deliberativo, agora, ele PODE PARTICIPAR DE SOCIEDADE SIMPLES, por exemplo a AMAPAR (associação de magistrados do paraná), não é uma sociedade empresária, podendo participar de um NÚCLEO SOCIAL, participar do Rotary, porque não são configuradas como atividades empresarias. 
Se esse impedido não poderia exercer a atividade empresaria, mas ele exerceu. O que ele fez? Artigo 973, responderá pelas obrigações contraídas, abandonando assim a teoria dos atos de comercio, adotando a teoria da empresa e resolvemos a questão neste artigo. SOFRERÁ SANÇÕES ADMINISTRATIVAS, exemplo dos magistrados terá que se explicar na corregedoria do tribunal.
Existia um regramento também de que o médico era impedido de ser dono de farmácia. Não se sabe se ainda persiste essa proibição.
Isso reflexo no incapaz, pois ele será ou representado ou assistido no exercício da sua atividade, se esse seu representante ou assistente não puder praticar por ser impedido serão nomeados gerentes, sob a responsabilidade desse tutor ou curador.
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
§ 1º°Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente.
Sendo incapaz e vai continuar na atividade, e o representante legal é impedido no exercício da atividade empresaria. Precisa nomear um gerente. Imagine que esse representante legal vai a juízo e assume ser leigo na atividade empresaria, assim o juiz pode nomear. 
Poderá o juiz realizar isso de oficio? SIM. Com o objetivo de proteção aos interesses relativos a criança e ao adolescente,em que o juiz julgar conveniente, fundamentando a sua decisão. 
O incapaz está em uma condição inferiorizada pela sua própria condição de incapaz, pois ele não tem autonomia patrimonial.
§ 2° A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
O juiz nomeia, e a responsabilidade dos atos do gerente continuam sendo do tutor/ curador/ assistente do menor. 
CÔNJUGES - 977 + 978 c/c 1.647
Sociedade entre cônjuges, desde que não sejam casados pelo regime de comunhão universal de bens e separação obrigatória de bens (em determinadas hipóteses de que não terminou o inventário), não é aplicada para a separação facultativa de bens. Podendo ser sócio entre eles e um terceiro. 
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Obs.: separação obrigatória (em casos da viúva que não terminou o inventario e vai casar novamente), não se aplica na separação facultativa de bens. E comunhão universal de bens. Fora essa hipótese que eles podem constituir uma sociedade e com terceiros, se estiver em alguma dessas hipóteses ele não pode, mas pode cada ter a sua sociedade. A tem uma sociedade com B e C tem uma sociedade com D.
Tem como finalidade de evitar as fraudes. 
Na união estável, não precisa ser registrado e possui a mesma proteção do que o casamento. São pessoas que convivem com a intenção de constituir família, é um núcleo familiar de fato, é o que separa do namoro qualificado. 
1° dois colegas de banco se casam e ambos têm ações no banco do brasil, e vem alguém com a justificativa do artigo 977, e alega que tem um impedimento que cônjuges sejam sócios entre si, e tem a necessidade de que um deles se desassocie. O ARTIGO 977 NÃO SE APLICA PARA A SOCIEDADE ANONIMA DE CAPITAL DE ABERTO.
Isso muda quando tem uma SOCIEDADE ANONIMA DE CAPITAL FECHADO. Se for estritamente pequena, e com familiares, NÃO PODE, porque seria apenas uma mudança de nome.
Exemplo: sociedade entre pai e filho, sogro, nora, genro, a única exceção nesse aspecto da sociedade é capacidade e de regime de bens do casamento. 
Sociedade entre pai e filho, não tem descentes, são sócios meio a meio e este filho vem a falecer, vai para a mãe, e que esse casal é de comunhão universal de bens. A primeira opção seria a dissociação parcial de bens no qual um recebe uma parte em dinheiro.
Enunciado 204, Jornada de Direito Civil - A proibição de sociedade entre pessoas casadas sob o regime da comunhão universal ou da separação obrigatória só atinge as sociedades constituídas após a vigência do Código Civil de 2002.
Mas após 2002, se no caso acima ele estivesse falecido, será transmitido para os herdeiros. 
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
Exemplo: em que estou pagamento muitos impostos, e faço com que meus empregados sejam sócios da empresa, e irá diminuir várias taxas trabalhistas, quase sem problemas. Assim eu dando 0,1% para cada empregado. Dessa maneira seria uma dissimulação da relação de emprego, pois não seria sócio e sim empregado, e o patrimônio está gravado.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - Alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - Pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - Fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
INSCRIÇÃO E EFEITOS 
Antes de iniciar a atividade empresaria, eu preciso realizar o registro, não é possível que eu exerça essa atividade de maneira regular sem o registro.
A inscrição vai dar regularidade para essa atividade, o empresário que não possui essa inscrição está exercendo de maneira irregular. Se a sociedade começou de maneira irregular, a responsabilidade sobre a sociedade passa a ser dos sócios, de maneira ilimitada. 
Como o caso do empresário individual, e nem sabe que existe e não se inscreve ele perde todo e qualquer benefício que ele poderia ter.
REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS que fica aos cuidados da junta comerciais. 
Artigo 967 c/c 998
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 998. Nos trinta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
§ 1° O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade competente.
§ 2° Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a inscrição tomada por termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número de ordem contínua para todas as sociedades inscritas.
CNPJ – cadastro nacional da pessoa jurídica, para exclusivamente de ordem tributária, atividade empresaria nem sempre tem CPNJ. Pois ele não diz que é ou não empresário apenas que tem um cadastro de ordem tributária. 
Sociedade empresária pode começar a sua atividade antes do registro que é o prazo de 30 dias. Sociedade individual antes do respectivo registro é irregular. 
O fato de eu não estar inscrito, registrado quer dizer que não sou empresário, e quer dizer que o fato de estar lá não significa ser empresário e o fato de não estar lá, não significa que não sou. 
Ele é declaratório não é constitutivo de direito. Exemplo: Fernandinho beira mar é empresário, não importa se é objeto ilícito atividade regular, pois é atividade econômica. 
Pessoas jurídicas não empresarias – ele registra no registro público de pessoas jurídicas. 
Sociedade de advogados não se registra, não é atividade empresaria apenas se registra na OAB. (1.150)
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Lei 6.015/1973 – lei do registro público. Descreve o que deve ser registrado, e cada lugar. 
Sociedade simples ao registro público de pessoas jurídicas. 
Empresário rural: é o único caso que e constitutiva de direito, é o único caso em que a inscrição lhe de direitos. Isso acontece também com a sociedade rural. O empresário rural tem a sua inscrição facultativa, para ter os mesmos benefícios do empresário “normal” eu me inscrevo caso contrário não. Possibilidade de exercer a mesma atividade com registro ou sem, e em ambos os casos é considera uma atividade regular. 
ESTABELECIMENTO
Todo empresário tem estabelecimento empresarial. Pois estabelecimento não é uma coisa, não se trata de uma loja, um ponto comercial, ou seja, não passa nem perto disso. 
Exemplo: aquele que trabalha exclusivamente no mundo virtual, tem estabelecimento, pois não é uma coisa, lugar.
Artigo 1142 e ss
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Conceito: estabelecimento é um complexo de bens organizados para exercício da empresa pelo empresário ou de atividade empresa. Mas sendo necessária a circulação de bens e serviços. 
NÃO É TODO E QUALQUER BEM QUE INTREGRA ESTABELECIMENTO. Exemplo: uma loja de roupas, que está fechada, não poderá ser considera mais estabelecimento comercial, pois está desconfigurada a circulação de bense serviços, e não está no exercício da sua atividade. 
Artigo 2.555, código civil italiano – ele escreve azienda/ estabelecimento/ fundo de comercio são a mesma coisa. Alguns distinguem que o fundo de comercio pela colocação do elemento de clientela, de que isso não é parte que incorpora a empresa, é uma doutrina minoritária que descreve isso. 
Art. 2555 Nozion
L'azienda è il complesso dei beni organizzati dall'imprenditore (2082) per l'esercizio dell'impresa.
A empresa é o complexo de bens organizado pelo empresário (2082) para a empresa no período.
Artigo 3° - Código Comercial Cubano – traz a ideia de estabelecimento com atividade empresaria. Existirá a presunção legal do exercício habitual do comercio desde que a pessoa anuncie em circulares e jornais, expostos ao público um estabelecimento que tenha como objeto a atividade mercantil – neste caso tem uma presunção legal de que essa pessoa é comerciante, traz uma ideia dos ATOS DE COMERCIO. 
Se não foi o estabelecimento que foi comprado as dívidas não podem vir junto. 
Natureza jurídica:
6 teorias:
Estabelecimento como pessoa jurídica: o estabelecimento não tem personalidade jurídica, fica por conta do empresário que exerça a atividade, pois o estabelecimento é apenas um complexo de bens. 
Patrimônio autônomo: que esse estabelecimento tem direitos e deveres, porem apenas pessoas tem direitos e deveres destaco do próprio empresário, não prospera essa teoria. O estabelecimento é um patrimônio de afetação, que é afetado pelo exercício da empresa. Resolvendo assim o problema que dispõe o artigo 1.024 do Código Civil. 
Negócio jurídico: relações jurídicas são absolutamente abstratas, se eu posso “comprar e vender” o estabelecimento eu não posso comprar e vender algo abstrato. O fato não ser o negócio jurídico de ser abstrato, não quer dizer que dentro dos elementos que integram o estabelecimento não tenha elementos abstratos, exemplo o nome do estabelecimento (nome fantasia). 
Bem imaterial: porque a organização tem preponderância sobre os bens, é a maneira que eu identifico para a realização da atividade empresaria, ou seja, nem todos os bens que estão dentro do estabelecimento integram o próprio. Exemplo: loja de calçados, com bancos para sentar, com os próprios sapatos, sendo assim o banquinho integra o estabelecimento, porém ter um bebedouro, não integra, se retirar esse não vai fazer a diferença.
Universalidade de direitos, artigo 91, CC: complexo de relações jurídicas unidas dotadas de valor econômico. 
Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
Universalidade de fatos, artigo 90, CC: é o VÁLIDO. São várias coisas que tem existência por si mesmo, e que é admitido para uma finalidade especifico. Na universalidade de fatos são unidas pelo empresário, criando um conjunto para uma finalidade especifica. 
Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.
Direito real: somente é direito real o que está expressamente descrito em lei. Numerus clausus, apenas o descrito.
Art. 1.225. São direitos reais:
I - A propriedade;
II - A superfície;
III - as servidões;
IV - O usufruto;
V - O uso;
VI - A habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - A hipoteca;
X - A anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)
XII - a concessão de direito real de uso; e (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017)
XIII - a laje. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
Direito pessoal: o estabelecimento é um direito pessoal.
Elementos: complexo de bens materiais e imateriais. O nome que está na placa não se confunde com o nome empresarial. Exemplo: lojas américas, Mcdonalds, isso integra o estabelecimento pois é a marca, o domínio de internet integra o estabelecimento. 
Materiais: físicos 
Imateriais: clientela, não integra o estabelecimento, se eu posso “compra e vender” estabelecimento, se eu pudesse comprar e vender os clientes. Mas serve avaliar o estabelecimento. O aviamento é o sobrevalor que você coloca sobre o estabelecimento, não integra o estabelecimento.
Enunciado 7, da Jornada de direito empresarial: o nome de domínio integra o estabelecimento comercial pata todos os fins econômicos. 
Sumula 451, STJ – é legitima a penhora da sede do estabelecimento comercial. 
Enunciado 488, da Jornada de direito civil – Admite-se a penhora do website e de outros intangíveis relacionados com o comércio eletrônico.
Negócios sobre o estabelecimento
Trespasse: alienação voluntaria a titulo oneroso do estabelecimento, não se confunde com a ideia de transferência de estabelecimento. 
Liquidação de passar o ponto, não tem nada a ver com trespasse. 
No trespasse existe uma solidariedade sobre as obrigações. Se eu comprar uma coisa sem a organização, exemplo: compro uma loja de roupa, e no dia seguinte eu compro e abro uma loja de cachorro quente. Para o trespasse tem que comprar a organização.
Empresa não pode ser considera inativa, o que pode ser considerado inativo é o empresário.
STJ – para haver trespasse deve-se enxergar na organização o núcleo da atividade. 
Sendo organização, no sentido de complexo de bens e serviços para o exercício da atividade empresária, passando uma ideia de continuidade. 
Quando eu compro e realiza o trespasse, as dividas vem junto!!
No caso que eu compro o quiosque de havaianas e deixo fechado., não tem trespasse.
Lei 6830/80 -lei de execuções fiscais. Nesse caso quando tem a dissolução irregular da atividade, a responsabilidade passa a ser dos sócios. 
Enunciado 233, da Jornada de Direito civil – dessa maneira se eu comprar apenas os bens não pode ser configurado trespasse.
Artigo 1145 e 1146 – 
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
Preciso da anuência dos credores para venda. A eficácia frente aos credores da alienação. 
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
O adquirente responde pelo pagamento dos débitos anteriores ao da transferência, desde que regulamente contabilizados e continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelos créditos anteriores (por até um ano). Isso quer dizer que somente precisa se preocupar com os créditos contabilizados ou não (comprado). Os tributos não contabilizados terá que pagar da mesma maneira!!
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
I - Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: (Incluído pela Cl nº 118, de 2005)
I – Em processo de falência; (Incluído pela Cl nº 118, de 2005)
II – De filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. (Incluído pela Cl nº 118, de 2005)
§ 2o Não se aplica o dispostono § 1o deste artigo quando o adquirente for: (Incluído pela Cl nº 118, de 2005)
I – Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial;(Incluído pela Cl nº 118, de 2005)
II – Parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
§ 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
Art. 448, do CLT - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Os débitos trabalhistas também vão ir junto. 
Lei 11.101. Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 desta Lei.
Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1° do art. 141 desta Lei.
Enunciado 47, da Jornada de direito empresarial – o artigo 60, exclui qualquer maneira de sucessão. 
Art. 60. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
1° Jornada de processo civil – enunciados (CJF).
Trespasse com imóvel alugado: o imóvel onde está localizado o estabecimento fosse locado (o contrato de locação não pé transmitido automaticamente), pratica é necessária a anuência do locador para a cessão do locatário. 
A locação em shopping – não residencial. No trespasse, não está vendendo a sociedade, nem a atividade empresaria, apenas a atividade empresaria e sim o estabecimento. 
Concorrência: 
Artigo 1.147 – clausula de não concorrência. 
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.
Clausula de não concorrência, se o contrato de locação não dizer nada, eu não posso em 05 anos fazer concorrência para quem me vendeu, a regra é que se não falaram nada 5 anos, podendo ser estipulado de maneira diversa tanto para mais tanto para menos. Trazendo uma ideia de boa-fé. Na impede um clausula com prazo de 0, o que não podemos fazer é uma clausula de concorrência ad eterno, impossível, que seria que a estipulação de uma clausula muito grande que seria considerada eterno.
Comporta uma limitação geográfica e casuísta. 
Diferente de quando compra uma grande marca, como por exemplo magazineluiza. Em casos de pequenos estabelecimentos é uma mera limitação geográfica. 
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
Enunciado 490, de direito civil 
Nome empresarial: em um estabelecimento tem vários sinais distintivos, para a distinção de um empresário de outro, pois quem é maior interessado é o próprio consumidor.
Marca – distingue de produtos de outros, de serviços. Genericidio (quando marcas são tão conhecidas que se assimilam aos produtos), isso acontece por uma marca como sinal distintivo. 
Título de estabelecimento (nome fantasia): é o título do estabelecimento.
Nome empresarial: os conflitos que surgem nesse caso, são resolvidos de acordo com a seguinte pergunta “eu posso levar o consumidor a se confundir” exemplo: a pessoa que criou a marca Bom Brilho e possui o Bombril
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Firma ou denominação são espécies de nomes empresariais. 
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.
Conceito: nome como eu empresário me identifico, mas como o direito personalíssimo. Artigo 52, do código civil (sumula que pessoa jurídica também pode sofrer dano moral). 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
A pessoa jurídica não pode abrir mão do seu nome, mas a sua marca pode ser SEM NOME e o título do estabelecimento. Exemplo: sorvete sem nome.
Proteção:
- Convenção União de Paris - 1963 (CUP) X Código Civil Brasileiro
Convenção união de pais – em que o brasil é signatário. A proteção o nome empresarial, é para todos os países signatários. 
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial.
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Os súbditos ou cidadãos de cada um dos Estadoscontractantes gosarão, em todos os outros Estados da União, no que for relativo aos privilégios de invenção, aos desenhos ou modelos industriais, às marcas de fabrica ou de comércio e ao nome comercial ás vantagens que as leis concedem atualmente ou vierem a conceder aos nacionais. Terão, por consequência, a mesma proteção que estes e o mesmo recurso legal contra todo prejuízo causado aos seus direitos, sob reserva do cumprimento das formalidades e das condições impostas aos nacionais pela legislação de cada Estado.
Que foi registrado a sua sociedade empresaria, o seu nome empresarial está única e exclusivamente no estado do paraná (é o que diz o artigo 1.166). A sociedade empresarial que está registrada e apenas com validade no estado do paraná, e assim com a convenção ela consegue ter proteção por conta da convenção união de paris existe uma incoerência. 
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial.
Adotamos em que tem a proteção entre todos os estados, e se quero ter a proteção em todos os estados do pais, preciso registrar nesses respectivos.
Nome empresarial X Marca
Marca tem proteção nacional, pois é registrado no INPI. Entre o conflito entre nome empresarial e marca o que prevalece é a marca. O titular da marca, pode criar um problema no nome empresarial.
Nome empresarial X domínio da internet
Portanto o nome empresarial é de quem primeiro chega, mas o domínio é meu. O nome empresarial ele perde para domínio na internet, não pode criar nome empresarial para pegar carona no meu trabalho, tem uma análise casuística. Exemplo: revenda particular de veículos, que tinha o nome empresarial, e uma empresa tinha o domínio da internet, essa decisão foi de os dois continuarem com o mesmo nome pois eles não faziam concorrência. A ideia dos conflitos é uma proteção consumidor, o direito quer evitar a concorrência parasitaria.
Sumula 227 – A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Artigo 52, CC. Que tem como objeto a proteção do nome empresarial dos sinais distintivos. Exemplo: quando você realiza uma compra tem a marca que é o principal distintivo. 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
Instrução normativa 5 de 2013, artigos 3° e 4° - cai na prova!
Art. 3º A Junta Comercial,

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