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SEMANA 2 DEFESA PRÉVIA

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AO EXMO SRº DRº JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL 
Processo n° xxx
MATEUS ALESSANDRO, já qualificado nos Autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de V. Exa. e no prazo legal oferecer
DEFESA PRÉVIA
Com fundamento nos artigos 396 e 96ª do CPP, consoante às razões a seguir aduzidas: 
DOS FATOS 
 No mês de agosto de 2010, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de 
No mês de agosto de 2016, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se a residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol. 
Naquela ocasião, aproveitando-se do f ato de estar a só com Maísa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, deflorando-a, fato atestado em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter conjunção carnal, o denunciado aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. 
DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA – ATIPICIDADE DO FATO
	Trata-se a hipótese de fato manifestadamente atípica. O artigo 217-A do CP tem como sujeito passivo vulnerável quais sejam: menor de 14 anos, portador de deficiência mental sem capacidade de entender o ato sexual ou pessoa que não pode por qualquer causa resistir ao ato sexual. 
No caso, a SUPOSTA vitima não se enquadra em qualquer das situações acima. A pessoa apontada como vitima na denúncia possui plena capacidade mental, portanto, IMPUTÁVEL, inclusive há tempo mantém relacionamento normal e saudável com o réu e interagindo com pessoas de relacionamento de ambos.
Pode-se afirmar que NÃO se trata de pessoa sem discernimento Incapaz de entender o ato com maturidade sexual plena.
Dessa forma impõe-se ao acusado a ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA na forma do artigo 397, III, CPP.
DOS PEDIDOS
Ante das razões, espera respeitosamente de V. Exa. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA na forma do artigo 397, III, CPP;
Caso, assim não entenda V. Exa. O acusado provará sua inocência no curso da instrução;
Assim, requer a notificação das testemunhas a seguir arroladas para deporem sobre os fatos ora narrados: 
Olinda 
Alda
Nos termos,
Pede deferimento.
Local, data
Advogado
OAB/UF

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