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Leshimaniose Visceral

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LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
O que é? 
A Leishmaniose visceral americana é uma doença causada por parasitos do complexo Leishmania donovani, trata-se de uma doença sistêmica e uma zoonose de evolução crônica e alto grau de letalidade se não tratada adequadamente. 
Agente etiológico:
A Leishmaniose visceral é causada em todo o mundo por parasitos do complexo L. Donovani que inclui três espécies de Leishmaniose:
Leishmania Donovani;
Leishmania infantum;
Leishmania chagasi;
Ciclo Biológico
No ciclo biológico, há três formas evolutivas:
Amastígota;
Promastígota;
Paramastígota.
O ciclo se completa com a passagem pelos dois hospedeiros: vertebrado mamífero e no inseto vetor. 
Ciclo no hospedeiro vertebrado: 
Disponível em:<https://www.google.com.br/search?>
Ciclo biológico no inseto vetor: 
No momento do repasto sanguíneo em animal ou indivíduo infectado, o mosquito vetor ingere junto com o sangue a forma amastígota. 
Ao chegar no intestino médio, os macrófagos contento o parasito se rompem e as formas amastigotas são liberadas. 
Após passar por divisão binária, essas formas se diferenciam em: 
Promastigotas arredondadas e de flagelo curto;
Ou alongadas de flagelo longo (promastígota).
Quando a membrana peritrófica se rompe, as formas promastigotas livres migram para o intestino anterior. 
No esôfago e faringe são encontrados: 
Paramastigotas;
Promastígotas longas com flagelo longo;
Promastígotas curtas com flagelo longo (promastígota metacíclica). 
Mecanismos de transmissão: 
A transmissão do parasita ocorre quando as fêmeas infectadas se alimentam em vertebrados susceptíveis. Durante a alimentação, a saliva de Lutizomya longipalpis (ou mosquito palha) é inoculada com as formas do parasito. 
Outros mecanismos de transmissão:
Uso de drogas injetáveis, transfusão sanguíneas e raros casos de transmissão congênita. 
Patogenia 
A pele é a porta de entrada para a infecção;
A disseminação de Leishmania ocorre pelas veias hematogênica e linfática 
As alterações provocadas pela doença acometem principalmente o baço, fígado, linfonodo e medula óssea.
Fatores que favorecem o desenvolvimento da doença: desnutrição, uso de drogas imunossupressoras e a co-infecção com a HIV.
As principais alterações relacionadas à Leishmaniose visceral:
Alterações esplênicas: 
 
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=i>
Alterações cutâneas 
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=lesoes+cutaneas+por+leishmania+visceral+americana&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjM4Imu9rHXAhXCW5AKHYWCAk0Q_AUICigB&biw=1366&bih=662#imgrc=kG16PTaoZka7vM:>
Alterações hepáticas 
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm>
Alterações no tecido
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih>
Alterações Renais
Disponível em: <Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih>
Alterações dos linfonodos
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih>
Alterações pulmonares
Disponível em: <Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih>
Alterações no aparelho digestivo
Disponível em: <Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih>
Quadro clínico: 
A doença pode ter um desenvolvimento abrupto ou gradual. As formas clínicas variam entre: 
Forma assintomática: Caracterizada pela manifestação de sintomatologias poucas específicas, como febre baixa recorrente, tosse seca, diarreia e apresenta cura espontânea 
Forma aguda: Corresponde ao período inicial da doença, no qual se observam febre alta, palidez, hepatoesplenomegalia, fase clinicamente confundida com outras doenças como febre tífoide e doença de chagas.
Forma Sintomática Crônica: 
forma de evolução prolongada da doença;
caracterizada por febre irregular e com o agravo dos sintomas;
 emagrecimento progressivo e desnutrição proteico-calórica;
hepatoesplenomegalia e aumento do abdome;
Observações: nessa fase, as infecções bacterianas são importantes na determinação do quadro. São infecções comuns: pneumonia e broncopneumonia, tuberculose, diarreia e disenteria, otite média, estomatite, entre outras.
Leishmaniose Dérmica Pós-Calazar: manifestação cutânea da leishmaniose que ocorre após o tratamento da forma visceral. Esta podem levar meses ou anos para desaparecerem e o tratamento é sempre prolongado. 
Diagnóstico
Clínico: baseia-se nos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes associados à história de residência em área endêmica.
Laboratorial: o diagnóstico parasitológico baseia-se na observação direta do parasito em preparações de material obtido de aspirado de medula óssea, baço, fígado e linfonodos.
Obs: A punção de medula óssea é a técnica mais simples e representa menos risco para o paciente.
Epidemiologia:
A leishmaniose visceral é uma doença própria de zona rurais que tem migrado para o meio urbano no último século;
Doença endêmica em 76 países, e no Brasil, ocorre mais de 90% dos casos relatados na América Latina, especialmente na região Nordeste;
Os principais focos conhecidos estão localizados nas regiões semiáridas;
A persistência do parasito depende de dois fatores: a presença do inseto vetor e de um hospedeiro vertebrado susceptível;
A doença é mais frequente em crianças menores de 10 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos confirmados no país no ano de 2016 , por regiões, foram: 
	Regiões do Brasil
	N° de caso confirmados no 
ano de 2016
	Região Nordeste
	1523 casos
	Região Norte
	578 casos
	Região Centro-Oeste
	340 casos
	Região Sudeste
	592 casos
	Região Sul
	9 casos
No estado Piauí, foram registrados 174 casos confirmados no ano de 2016, sendo que 14 deste resultaram em óbitos.
No município de Picos, no mesmo ano, 4 casos de leishmaniose visceral foram notificados, deste apenas 1 foi confirmado, sendo registado 1 óbito.
Tratamento: 
 Quimioterapia – tratamento específico.
No Brasil, a droga de escolha é o Glucantime, que é de distribuição gratuita na rede de saúde pública.
-tratamento inespecífico.
Profilaxia e Controle
 Baseia-se na tríade:
 diagnóstico e tratamento dos doentes;
eutanásia dos cães com sorologia positiva;
combate aos insetos vetores.
Leishmaniose visceral canina - Calazar canino
No Brasil, é considerado mais importante que a doença humana;
Os aspectos importantes para o desenvolvimento da doença no cachorro são:
A resposta imune do animal 
a virulência da cepa de Leishmania inoculada pelo vetor;
O período de incubação varia de três a vários meses, possivelmente, até dois anos.
Disponível em: <http://www.clicknoticia.com.br/default.asp?not_codigo=1298>
Os animais infectados são incluídos em duas categorias clínicas: 
Assintomáticas;
Sintomática. 
Disponível:<http://clinicaamicao.blogspot.com.br/2012/01/leishmaniose-visceral-calazar.html>
Diagnóstico:
É realizado considerando-se a origem epidemiológica do cão e conjunto de sintomas apresentados;
O diagnostico parasitológico é método de certeza, que se baseia na demonstração do parasito;
Técnicas como a imuno-histoquímica de tecidos, reação em cadeia da polimerase- PCR, teste sorológico- ELISA. 
Tratamento;
A OMS e o Ministério da saúde recomendam a não utilização de um fármaco no tratamento de animais. 
Os conhecimentos sobre as relações parasito-hospedeiro, nos cães são crescentes e apontam a constatação de que animais são capazes de desenvolver cura espontânea ou quadro grave da doença.
As medidas de controle de infecção devem ser voltadas para o transmissor (flebotomíneo);
Uso de inseticidas residuais; 
A soropositividade ao inseto vetor é direcionado exclusivamente para as formas adultas
Desse modo, deve-se adotar o uso de coleiras impregnadas com inseticidas e /ou repelentes;
Vacinação contra a infecção por leishmania será, sem dúvida, a forma mais eficaz de proteção para esses animais.
Referência Bibliográfica:
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 12 ed.São Paulo:Editora Atheneu, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Leishmaniose Viceral: casos confirmados. Acesso em: 04 de novembro, 2017.

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