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PLANO DE AULA Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de: Conhecer o docente da disciplina; Reconhecer o plano de ensino da disciplina Fisioterapia em UTI; Conhecer a equipe multidisciplinar que atua na UTI, assim como determinar a função de cada componente; Caracterizar o ambiente diferenciado da Unidade de Terapia Intensiva, identificar os utensílios utilizados e suas funções. FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA AULA 1 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA São unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco que dispõem de assistência ininterrupta, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas ao diagnóstico e à terapêutica. UNIDADE I: INTRODUÇÃO E ESTRUTURA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Característica da UTI: permite monitorização contínua do paciente crítico. "Unidades complexas dotadas de sistema de monitorização contínua que admitem pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar Surgiu em 1952 na Dinamarca em meio à epidemia de poliomelite. Inicialmente, a equipe era formada por médicos e enfermeiro. Entretanto, hoje a UTI conta com uma equipe multiprofissional que atua em benefício do paciente e permite uma abordagem mais completa. Nesta equipe, por lei, deve estar incluído um fisioterapeuta intensivista para cada 10 leitos (MS PORTARIA Nº 3432 12 DE AGOSTO DE 1998). A UTI destina-se aos pacientes graves e com instabilidade clínica (IAM, IRpA, AVC, choque, trauma, pós-operatório, hemorragia). FUNÇÕES Prover terapêutica a pacientes com disfunções agudas e reversíveis de orgãos vitais Monitorização das funções vitais de pacientes graves ou de risco ESTRUTURA UTI CENTRO CIRÚRGICO LABORATÓRIO BANCO DE SANGUE RADIOLOGIA RECUPERAÇAO EMERGÊNCIA Leitos de UTI É obrigatória a existência de UTI em todo hospital secundário ou terciário com capacidade igual ou superior a 100 leitos. 6 % do total de leitos existentes Equipe básica: Responsável técnico (com título em Terapia Intensiva) 1: 10 leitos Fisioterapeuta para cada 10 leitos (COORDENADORES) Enfermeiro – 1:8 leitos/ auxiliares – 1: 2 leitos Auxiliar de serviços gerais Auxiliar de limpeza Hospital Secundário: Hospital geral ou especializado,destinado a prestar assistência a pacientes nas especialidades médicas básicas (ginecologia e obstetrícia, pediatria, clínica e cirurgia geral) Hospital Terciário: Hospital especializado ou com especialidades destinado a prestar assistência a pacientes em outras especialidades além das básicas. CTI x UTI CTI – centro contendo UTIs UTI – refere-se a uma unidade Caracterização do Paciente Crítico Paciente grave é aquele que apresenta instabilidade de algum de seus sistemas orgânicos, devido a alterações agudas ou agudizadas. Paciente de risco é aquele que tem alguma condição potencialmente determinante de instabilidade. (Resolução CREMESP nº 71) CLASSIFICAÇÃO (tipo) Faixa Etária Neonatal Pediátrica Adulto Geral ou Especializada DEFINIR AS FAIXAS ETÁRIAS ESPECÍFICAS PARA AS UNIDADES ACIMA Pode haver especialização da UTI a fim de tornar o atendimento mais eficiente: cardiológica, coronariana, neurológica, respiratória, trauma, queimados. Função de cada componente dentro da UTI: Médico / Enfermeiro / Fisioterapeuta / Psicólogo. Outros: Técnicos de enfermagem, Assistente Social, Nutricionista , Outros: Fonoaudiólogo/Farmaceutico. UTENSÍLIOS DISPONÍVEIS DA UTI: Monitor: traçado do ECG , FC, FR, PA intermitente e temperatura ,oxímetro Sonda nasogástrica ou naso-enteral Sonda Vesical Suporte de Oxigênio Tipos de Acesso Vascular Via aérea artificial Ventilador Mecânico Bombas de infusão EXAMES DE ROTINA Hematológicos: principais eletrólitos, enzimas e metabólitos do organismo/ Gasometria arterial / Radiologia ÉTICA PRÁTICA VIRTUDES SABEDORIA CORAGEM JUSTIÇA MODERAÇÃO LEALDADE HUMANIZAÇÃO EM UTI “...O QUE MATA UM JARDIM, NÃO É MESMO ALGUMA AUSÊNCIA OU O ABANDONO... O QUE MATA UM JARDIM É ESSE OLHAR VAZIO DE QUEM POR ELE PASSA INDIFERENTE”. Mário Quintana HUMANIZAÇÃO Climatização; Iluminação natural; Divisórias entre os leitos; Relógios visíveis para todos os leitos; Garantia de visitas diárias dos familiares, a beira do leito; Garantia de informações da evolução diária dos pacientes aos familiares por meio de boletins. Conflitos em UTI PACIENTE Perda da autonomia Depressão Medo da morte Conflito com a família Dúvidas e ausência de informações sobre a doença e tratamento MÉDICO Risco x Benefício Benevolência e autonomia Equipamentos Carro de reanimação Ventiladores Monitores Marcapasso Oxímetro Capnógrafo Aspiradores Bombas de infusão Negatoscópio Hemogasometro Monitorização mínima • Eletrocardioscopia • Pressão arterial não-invasiva • Controle da temperatura corporal • Oximetria de pulso BIOSSEGURANÇA Conjunto de normas e procedimentos que nos orientam como proceder na atenção aos pacientes prevenindo acidentes e infecções. Doenças infecciosas Agente infeccioso Reservatório Porta de saída Meio de transmissão Porta de entrada Desenvolvi- mento e multiplicação PRECAUÇÕES UNIVERSAIS Entregar na próxima aula um manuscrito, constando as recomendações universais e equipamentos que devem ser implementadas em qualquer unidade de saúde. Classificação da UTI quanto à faixa etária : neonatal, pediátrica e adulto.
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