NPG0992 CONTABILIDADE AULA 2 07NOV2017

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MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
DISCIPLINA: NPG0992 CONTABILIDADE – PROFESSORA VÂNIA FREITAS LOPES
Fortaleza, 07 de outubro de 2017
FREQUÊNCIA
OUTUBRO/2017 – SENHA 4767
NOVEMBRO/2017 - SENHA 5072
CONFIRMAR PRESENÇA ATÉ 09/11/2017 (NÃO ESQUECER)
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AULA 2 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Nesta aula, apresentaremos as demonstrações contábeis geradas a partir dos
registros contábeis. Entenderemos como a elaboração de tais demonstrativos
ultrapassa o cumprimento legal e como os dados analisados servirão de base
para a organização econômico-financeira da empresa e para atrair novos
investidores.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Por serem instrumentos de gestão utilizados em diversos ambientes e setores
corporativos as demonstrações contábeis financeiras devem ter uma
linguagem universal para que o entendimento seja uniforme.
A padronização, bem como a obrigatoriedade das demonstrações financeiras
estão contidas na Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas, capítulo XV) e
suas alterações, principalmente a Lei 11.638/07.
Tais alterações e também a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CPC cujos pronunciamentos vieram, juntamente com as alterações citadas,
internacionalizar nossas demonstrações, conferindo mais confiabilidade e
atraindo mais investidores para as empresas.
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InternacionalizaçãoInternacionalização dasdas DF’sDF’s
GAAP é a sigla para Generally Accepted Accounting Principles, que pode ser
traduzido por Princípios Contábeis Geralmente Aceitos.
É um conjunto de leis e normas que devem ser seguidas pela área da
contabilidade, a fim de padronizar as operações de cada empresa.
Cada país possui seu conjunto de regras. No Brasil, elas são conhecidas
como BR GAAP, em que as duas primeiras letras identificam que se trata do
Brasil, e mantém-se a sigla internacionalmente conhecida. As normas
contábeis norte-americanas são as US GAAP.
Existem ainda as IFRS que são as Normas Internacionais para Contabilidade.
O objetivo das IFRS é uniformizar os demonstrativos contábeis em todo o
mundo, devido ao mercado global e todas as implicações que a
internacionalização de uma empresa acarreta.
InternacionalizaçãoInternacionalização dasdas DF’sDF’s
A regras que fazem parte do BR GAAP estão determinadas, no Brasil, pela lei
6.404/1976, a Lei das Sociedades por Ações, ou ainda conhecida pela Lei das
SAs. Também incluem o conjunto normativo resoluções e comunicados
emitidos por entidades como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC),
Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BACEN).
O BR GAAAP não trata de leis tributárias ou fiscais, sendo apenas uma
padronização de procedimentos contábeis. Seu objetivo é uniformizar o
mercado nacional, em que todas as empresas apresentem seus resultados da
mesma maneira. Mas não é uma garantia de que não haverão erros ou
fraudes na sua execução.
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Demonstrações Contábeis: Lei das S.A X CPC
Conforme a Lei Nº 6.404/76, artigo 179 considera-se Demonstrações Financeiras:
1) Balanço patrimonial;
2) demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
3) Demonstração do resultado do exercício; e
4) Demonstração dos fluxos de caixa; e
5) se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Já o CPC 26 no seu item 10, considera as seguintes Demonstrações Contábeis:
1) Balanço patrimonial ao final do período 
2) Demonstração do resultado do período
3) Demonstração do resultado abrangente do período
4) Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período 
5) Demonstração dos fluxos de caixa do período 
BALANÇO PATRIMONIAL: Conceitos iniciais
Vamos inicialmente relembrar alguns conceitos importantes sobre o Balanço
Patrimonial!
ATIVO: Representa qualitativa e quantitativamente os Direitos da empresa e
os Bens sobre os quais as empresas tem controle. Divide-se em Ativo
Circulante e Ativo Não Circulante (ARL, Investimento, Imobilizado e
Intangível)
PASSIVO: Representa as fontes de recursos utilizados pelos gestores no
financiamento das atividades. São as Obrigações da entidade. Divide-se em
Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido (Capital
Social; Reserva de Capital; Ajuste de Avaliação Patrimonial; Reserva de Lucro,
Prejuízos Acumulados e Ações em Tesouraria.
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BALANÇO PATRIMONIAL: Conceitos Iniciais
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo CirculanteAtivo Circulante Passivo CirculantePassivo Circulante
Ativo Não CirculanteAtivo Não Circulante Passivo Não CirculantePassivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Investimentos Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido
Imobilizado Transações com Sócios
Intangível Resultados
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BALANÇO PATRIMONIAL: Decisões de
investimento e de financiamento das empresas
Decisões de Investimento estão relacionadas aos itens do Ativo. Assim, o
Ativo de uma entidade reflete as decisões ou estratégias de investimentos
feitos no passado pelos gestores e que influenciam a performance da
empresa.
Verificando o Passivo da entidade é possível observarmos as decisões de
financiamentos adotados pelos gestores, bem como, o volume captados de
credores e sócios. Pode-se ainda analisar as decisões de financiamentos em
conjunto com a DRE sendo possível verificar a contribuição das decisões para
o risco e a rentabilidade da empresa.
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BALANÇO PATRIMONIAL: Decisões de
investimento e de financiamento das empresas
BALANÇO PATRIMONIAL: Decisões de
investimento e de financiamento das empresas
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Balanço Patrimonial: O Equilíbrio entre
Investimentos e Financiamentos
Costuma-se recomendar que os gestores mantenham um equilíbrio entre o Ativo
Circulante (AC) e o Passivo Circulante (PC). Porém, há incertezas , por exemplo no
Estoque, no contas a receber. Assim, para lidar com tais incertezas as empresas
mantêm um AC maior do que o PC.
A diferença entre o AC e o PC denomina-se o Capital Circulante Líquido, ou seja,
a parte do Ativo Circulante que não está comprometida com o Passivo Circulante.
O CCL é também conhecido como Capital de Giro Próprio (CGP). Quanto maior
for o CCL maior será a flexibilidade financeira da empresa
Balanço Patrimonial: O Equilíbrio entre
Investimentos e Financiamentos
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Demonstração do Resultado do Exercício
Enquanto o Balanço Patrimonial representa uma “foto” das decisões de
investimento e de financiamento em uma determinada data, a DRE
representa o “filme” dos resultados gerados por essas decisões.
DRE – Conhecendo melhor
RECEITA BRUTA
A Receita Bruta é o total bruto vendido no
período.
Nela estão inclusos os impostos sobre as
vendas (os quais pertencem ao governo)
e dela ainda não foram subtraídas as
devoluções (vendas canceladas) e os
abatimentos (descontos) ocorridos no
período.
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DRE – Conhecendo melhor
Deduções das Vendas:
1 - Impostos e taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda;
variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas,
maior será o imposto. São os mais comuns:
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados (governo federal) de 0 a quase
400% ( no caso de cigarros).
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual)
ISS: Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (governo municipal) –
Município de Fortaleza: de 3 a 5%.
2 - Devoluções (vendas canceladas) - são mercadorias devolvidas por não
estarem de acordo com o pedido (preço, qualidade, quantidade, avaria).
Portanto, deduções são ajustes (e não despesas) realizados sobre a Receita Bruta
para se apurar a Receita Líquida. O que interessapara a empresa é efetivamente
a Receita Líquida que é o que sobra em termos de receita.
DRE – Conhecendo melhor
LUCRO BRUTO (ou Resultado com Mercadorias)
Trata-se do primeiro indicador de desempenho das atividades operacionais da 
empresa.
Receita Líquida
(-) Custo Merc. Vendidas
= Lucro Bruto
Depois do Lucro Bruto, deduzem-se as despesas operacionais e encontra-se o 
Lucro Operacional
(-) Despesas Operacionais
Despesas Administrativas
Despesas de Vendas
Despesas Financeiras
=Lucro Operacional
LUCRO OPERACIONAL
O Lucro Operacional é obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as 
despesas operacionais.
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DRE – Conhecendo melhor
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
Lucro Operacional
(-) Outras Despesas
(+) Outras Receitas
=Lucro Antes do Imposto de Renda
As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do
negócio da empresa são classificadas como Outras Despesas e Outras
Receitas. Trata-se de ganhos ou perdas aleatórias, imprevisíveis. Lucros
ou prejuízos na venda de itens do Ativo Imobilizado e Investimentos são
considerados Outras Receitas/ Despesas. São exemplos: venda de
veículo (Imobilizado), venda de máquinas ou equipamentos
(Imobilizado), venda com lucro ou prejuízo de ações (Investimento) etc.
DRE – Conhecendo melhor
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
Lucro antes do Imposto de Renda
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social
=Lucro depois do Imposto de Renda
Há duas fórmulas principais de calcular o Imposto de Renda:
a) Lucro Presumido: voltado mais para micros e pequenas empresas
(calcula-se um percentual sobre as vendas e/ou prestação de
serviços e se tem um lucro estimado, sobre o qual é calculado o
imposto);
b) b) Lucro Real: é o lucro acumulado pela contabilidade e ajustado
conforme as regras do Imposto de Renda.
A alíquota é geralmente 15% (quinze por cento) sobre o Lucro
Presumido ou Real.
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DRE – Conhecendo melhor
COMO APURAR O LUCRO LÍQUIDO
Lucro depois do Imposto de Renda
(-) Participações
Dos empregados
Dos administradores
(=) Lucro (ou Prejuízo) Líquido do Exercício
O Lucro Líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários
(sócios ou acionistas).
Demonstração do Resultado do Exercício
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Balanço Patrimonial + DRE
Considere que uma empresa possui no Ano 01 ativos (investimentos) no
valor de R$ 100,00, sendo 40% financiados com terceiros (passivos) e 60%
financiado com Capital Próprio. Considere também uma taxa de juros de
25% a.a e IR e CSLL 40%.
ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVO
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
100,00
40,00
60,00
Taxa 25% a.a
Balanço Patrimonial + DRE
Agora vamos considerar que ao final do Ano 02, a empresa tenha
apresentado o seguinte resultado:
DRE R$
Receita 150,00
( - ) CPV (80,00)
( = ) Lucro Bruto 70,00
( - ) Despesas (40,00)
LAIR 30,00
( - ) IR e CSLL (12,00)
Lucro Líquido 18,00
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Balanço Patrimonial + DRE
Ao final desde Ano 02 o Balanço Patrimonial será:
ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVO
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
118,00
40,00
78,00
Vejam que a rentabilidade do capital investido foi de 26%, ou seja, LL / média do PL, 
percentual que superou o custo de oportunidade dos sócios (25% aa)
Desta forma, podemos ver como a combinação das duas Demonstrações (Balanço e 
DRE) podem servir de base para a organização econômico-financeira da empresa e 
para atrair novos investidores. 
Balanço Patrimonial e DRE: 
Operações Continuadas e Descontinuadas
Conforme o CPC 31, a entidade que apresentar itens do Ativo não
circulante mantidos para venda deve apresentar e divulgar
informação que permita aos usuários das demonstrações contábeis
avaliarem os efeitos financeiros de tais itens, bem como das
operações descontinuadas.
Entende-se como Operações Descontinuadas, um componente da
entidade que foi baixado ou está classificado como mantido para
venda, com as seguintes características:
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica
de operações;
(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma
importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda.
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Balanço Patrimonial e DRE: 
Operação Descontinuada
Registramos no ano, considerando o resultado consolidado das operações da Companhia e
o resultado de Lácteos (operações descontinuadas), R$31,7 bilhões em receita líquida 4,0%
acima de 2013, R$4,9 bilhões em EBITDA (56,4% acima de 2013) e lucro líquido de R$2,2
bilhões, 109,4% acima de 2013. O fluxo de caixa da empresa acumulou R$4,1 bilhões no
ano, uma melhora de quase três vezes o que havia sido gerado em 2013.
Desta forma, conforme o CPC 31 a empresa BRF apresentou a DRE e demais
informações referentes a Ativos não circulantes mantidos para venda. Observe!
Exemplo: A empresa BRF é uma multinacional que atua
ramo alimentício e oferece uma enorme gama de
produtos. Dentre esses produtos, possui uma linha
lácteos. Esta empresa decide alienar em 2014 o negócio
de lácteos. Segue trecho extraído do Relatório da
Administração de 2014.
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Extraídos das Notas Explicativas
Demonstração dos Resultados 
Abrangentes: DRA
DRA é uma demonstração prevista no CPC 26, mas não na Lei nº 6.404/76.
Nos termos do CPC 26, RESULTADOSRESULTADOS ABRANGENTESABRANGENTES é a alteração do
Patrimônio Líquido durante um período, que resulta de transações e outros
eventos NÃO advindos de operações com os sócios, por exemplo, aumentos e
ou redução do Capital Social.
A DRA poderá ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro da
DMPL (Ver a DMPL da M. Dias Branco S.A).
Exemplo: A M.Dias Branco S.A, apresentou sua DRA do período 2016 -2015,
apontando Diferenças Cambiais de conversão de controladas no exterior. Neste
caso a empresa faz referência do fato nas Notas Explicativas no item Principais
Políticas Contábeis (pág. 39-41)
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Outras Demonstrações Financeiras
A DMPL evidencia as mutações (alterações) do Patrimônio Líquido em
termos globais (novas integralizações de capital, resultado do exercício,
reservas, dividendos, ajustes de avaliações patrimoniais).
A DLPA apresenta as mutações da conta de Lucros ou Prejuízos
Acumulados.
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BALANÇO PATRIMONIAL
DMPL
Lucros Retidos
Prejuízos Acumulados
Capital
Reservas
DLPA
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Outras Demonstrações Financeiras
Outras Demonstrações Financeiras
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Outras Demonstrações Financeiras
A DFC visa mostrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades
(recursos financeiros) em um dado período de tempo. Representa o resultado
financeiro da empresa: Entradas e Saídas de Recursos Financeiros. A falta de
planejamento financeiro ou a ausência total de fluxo de caixa e previsão de
fluxo de caixa pode levar a empresa à falência.
ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDOPATRIMÔNIO LÍQUIDO
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALDEMONSTRAÇÃO DO 
FLUXO DE CAIXA
Outras Demonstrações Financeiras
Método Direto – por este método são demonstrados os pagamentos e
recebimentos que entraram no Caixa (disponibilidades).
Modelo de DFC DIRETO 
I -Fluxos das Operações:
(+) Recebimento de Vendas
(-) Pagamento de Compras, Impostos e Despesas Operacionais 
(=) Caixa Gerado pelas Operações 
II -Fluxos dos Investimentos:
(-) Aquisição de Investimentos /imobilizado
(+) Vendas de Investimentos /imobilizado
(=) Caixa Gerado pelos Investimentos 
III -Fluxos dos Financiamentos:
(+) integralização do capital
(+) Empréstimos Bancários 
(-) Pagamentos de Financiamentos, Empréstimos e Dividendos
(=) CaixaGerado pelos Financiamentos 
IV - Variação Total das Disponibilidades: (I + II + III)
Saldo Inicial das Disponibilidades: 
Saldo Final das Disponibilidades:
Variação Total das Disponibilidades:
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Outras Demonstrações Financeiras
Método Indireto – também conhecido como o método da reconciliação. Parte-se do
resultado do exercício e após ajustes chega-se ao valor de fluxo gerado pelo caixa.
Modelo de DFC INDIRETO 
I -Fluxos das Operações:
Resultado do Exercício
(+) Depreciação
(-) Aumento das duplicatas a receber
(+) Diminuição dos estoques
(-) Diminuição de fornecedores
(-) Diminuição de contas a pagar e impostos a recolher
(=) Caixa Gerado pelas Operações 
II -Fluxos dos Investimentos:
(-) Aquisição de Investimentos /imobilizado
(+) Vendas de Investimentos /imobilizado
(=) Caixa Gerado pelos Investimentos 
III -Fluxos dos Financiamentos:
(+) integralização do capital
(+) Empréstimos Bancários 
(-) Pagamentos de Financiamentos, Empréstimos e Dividendos
(=) Caixa Gerado pelos Financiamentos 
IV - Variação Total das Disponibilidades: (I + II + III)
Outras Demonstrações Financeiras
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Outras Demonstrações Financeiras
DVA é um relatório contábil que visa demonstrar o valor da riqueza gerada pela
empresa e a distribuição para os elementos que contribuíram para a sua
geração. Utiliza o conceito de valor adicionado utilizado na economia para o
cálculo do PIB.
Valor Adicionado da Empresa é obtido pela diferença entre as vendas e o total
dos insumos adquiridos de terceiros. Este valor é igual à soma de toda a
remuneração dos esforços consumidos nas atividades da empresa.
Outras Demonstrações Financeiras
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Outras Demonstrações Financeiras
O Balanço Social é o relatório que permite identificar o perfil da atuação social
da empresa.
São exemplos de informações constantes no Balanço Social: qualidade das
relações da empresa com funcionários, participação dos empregados nos
resultados da empresa, treinamentos, condições de trabalho, informações
sobre preservação e proteção do meio ambiente, projetos sociais e assistenciais
da empresa junto à comunidade onde a mesma está inserida etc.
A DVA faz parte das informações constantes no Balanço Social.
PRÓXIMA AULA:
Aula 3: Análise das demonstrações financeiras (14/11/2017)
3.1 Análise horizontal e análise vertical
3.2 Análise de índices
3.3 Administração de caixa e capital de giro
3.4 Novas análises sobre o lucro
3.5 Relatórios
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Obrigado!