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201767 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 1/2 SCARLETE TEIXEIRA NERY201607240238 ARACAJU Voltar DIREITO PENAL I Simulado: CCJ0007_SM_201607240238 V.1 Aluno(a): SCARLETE TEIXEIRA NERY Matrícula: 201607240238 Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 03/06/2017 13:31:08 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201607454559) Pontos: 0,1 / 0,1 V Exame de Ordem Unificado Acerca da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, assinale a alternativa correta. Se um funcionário público a serviço do Brasil na Itália praticar, naquele país, crime de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal), ficará sujeito à lei penal brasileira em face do princípio da extraterritorialidade. As leis penais temporárias e excepcionais são dotadas de ultraatividade. Por tal motivo, são aplicáveis a qualquer delito, desde que seus resultados tenham ocorrido durante sua vigência. Na ocorrência de sucessão de leis penais no tempo, não será possível a aplicação da lei penal intermediária mesmo se ela configurar a lei mais favorável. O ordenamento jurídicopenal brasileiro prevê a combinação de leis sucessivas sempre que a fusão puder beneficiar o réu. 2a Questão (Ref.: 201607284884) Pontos: 0,1 / 0,1 (Exame da OAB Elaborado pela UnB/CESPE / Janeiro de 2008) Alonso, com evidente intenção homicida, praticou conduta compatível com a vontade de matar Betina. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção CORRETA. Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, obtendo êxito neste ato, caracterizarseia o arrependimento posterior, mas ficaria afastado o arrependimento eficaz. Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de execução, por circunstâncias alheias à sua vontade, não chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o crime, não se caracterizaria a tentativa de homicídio, mas lesão corporal Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu alcance para atingir a vítima, mas não conseguisse fazêlo, ele só responderia por expor a vida de terceiro a perigo. Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de execução, caracterizarseia desistência voluntária, e ele só responderia pelos atos já praticados. 3a Questão (Ref.: 201607384830) Pontos: 0,1 / 0,1 José foi condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade de dois anos de reclusão, sendo esta a pena mínima prevista para o delito correspondente. Lei posterior estabeleceu, para o mesmo delito, pena máxima de um ano de detenção. José poderá requerer a diminuição da sua pena com base na nova lei? Sim, por atender ao Princípio da Adequação Social da conduta. 201767 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp?nome_periodo= 2/2 Não, porque não se admite analogia em direito penal. Sim, porque a lei retroage in bonam partem, ou seja, para beneficiar o réu. Não, porque a lei penal é irretroativa, conforme art. 1º do CP. Sim, por imposição do princípio in dúbio pro reo. 4a Questão (Ref.: 201607383926) Pontos: 0,1 / 0,1 A Justiça Eleitoral disponibilizou uma caminhonete aos eleitores de povoado do interior que não tinham acesso a transporte individual ou coletivo para exercerem o seu direito ao voto. A caminhonete era conduzida por motorista profissional vinculado ao Tribunal Regional Eleitoral. Os eleitores viajavam na carroceria e foram alertados pelo condutor do veículo de que deveriam permanecer sentados para garantia de sua segurança já que se tratava de estrada perigosa. Numa das viagens até a zona eleitoral, um passageiro levantouse de seu assento com o veículo em movimento para urinar na traseira da caminhonete. Apesar de alertado dos riscos pelos demais passageiros, os quais permaneceram sentados, ele prosseguiu com a conduta e acabou perdendo o equilíbrio, caiu na estrada e faleceu em decorrência de traumatismo craniano. Durante a investigação ficou provado que o veículo trafegava em velocidade regular e que o motorista não praticava manobras imprudentes. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa é correto afirmar que o motorista poderá ser responsabilizado por homicídio culposo na direção de veículo automotor? Não, porque o motorista não assumiu o risco de causar o resultado morte. Não, porque o motorista não descumpriu os deveres de cuidado relativos à sua atividade, sendo imprevisível a conduta do passageiro que se colocou em risco sem a interferência de terceiros. Não, porque o motorista, ainda que inconscientemente, assumiu o risco do resultado morte. Sim, porque se não estivesse dirigindo o veículo o passageiro não se teria acidentado e morrido, o que se conclui utilizandose o método hipotético de eliminação. Sim, porque o motorista deveria ter tomado cuidados excepcionais para evitar qualquer tipo de acidente com os passageiros sob sua responsabilidade. 5a Questão (Ref.: 201607285283) Pontos: 0,1 / 0,1 CESPE 2009 PROMOTOR DE JUSTIÇA RN Em uma festividade natalina que ocorria em determinado restaurante, o garçom, ao estourar um champanhe, afastouse do dever de cuidado objetivo a todos imposto e lesionou levemente o olho de uma cliente, embora não tivesse a intenção de machucála. Levada ao hospital para tratar a lesão, a moça sofreu um acidente automobilístico no trajeto, vindo a falecer em consequência exclusiva dos ferimentos provocados pelo infortúnio de trânsito. Com referência a essa situação hipotética e ao instituto do nexo causal no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta Em regra, o CP adotou a teoria da causalidade adequada para identificar o nexo causal entre a conduta e o resultado. Segundo a teoria da imputação objetiva, o garçom, por ter criado um risco absolutamente proibido pela sociedade, deveria responder pelo delito de homicídio doloso. O garçom deverá responder pelo delito de homicídio culposo. O garçom poderá responder apenas pelo delito de lesão corporal culposa. O garçom não deverá responder por nenhum delito.
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