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Direito Penal I Avaliando aprendizado 2

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25/05/2020 Estácio: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
Acerto: 0,1 / 0,1
Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona
está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade
empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia
facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de
ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais
competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida
para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma
pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas
escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base
no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: (OAB. XII Exame
Unificado. 1ª Fase)
 culpa consciente;
culpa inconsciente;
dolo alternativo;
dolo direto;
dolo eventual;
Respondido em 25/05/2020 16:41:42
Compare com a sua resposta: Ele poderá ser beneficiado com a nova lei. Como efeito consequencial, caso esteja
cumprindo a pena, cessará a execução; por sua vez, caso esteja sendo processado, não poderá ser punido, pois a lei
posterior desconsiderou o fato como criminoso. No primeiro contexto, ademais, cessam os efeitos penais da sentença
condenatória (art. 2, parágrafo único).
Acerto: 0,1 / 0,1
Filolau, querendo estuprar Filomena, deu início à execução do crime de estupro, empregando grave ameaça à vítima.
Ocorre que ao se preparar para o coito vagínico, que era sua única intenção, não conseguiu manter seu pênis ereto em
virtude de falha fisiológica alheia à sua vontade. Por conta disso, desistiu de prosseguir na execução do crime e
abandonou o local. Nesse caso, é correto afirmar que: (VII Exame OAB Unificado)
 a conduta de Filolau é atípica;
deve responder pelo delito de homicídio culposo;
trata‐se de arrependimento eficaz, fazendo com que Filolau responda tão somente pelos atos praticados;
 Filolau deve responder por tentativa de estupro;
trata‐se de caso de desistência voluntária, razão pela qual Filolau não responderá pelo crime de estupro;
Respondido em 25/05/2020 16:43:19
Compare com a sua resposta: Se no Brasil ocorre somente o planejamento ou preparação do crime, isso não interessa
ao Direito Penal brasileiro
Acerto: 0,1 / 0,1
Diz-se que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, e que o crime é
culposo, quando o agente deu causa a resultado previsível por imprudência, negligência ou imperícia. Sobre o tema, é
correto afirmar que:
 o dolo direto de segundo grau também é conhecido como dolo de consequências necessárias;
para a teoria finalista da ação, o dolo e a culpa integram a culpabilidade;
no crime culposo, a imprudência se caracteriza por uma conduta negativa, enquanto a negligência, por um
comportamento positivo;
o crime culposo admite como regra a forma tentada;
 na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas com ele não se importa;
Respondido em 25/05/2020 16:46:06
 Questão1
 Questão2
 Questão3
25/05/2020 Estácio: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
Compare com a sua resposta: Não obstante a divergência na doutrina, tem-se que a o artigo 3º é constitucional.
Acerto: 0,1 / 0,1
Mévia vai à praia com seu filho Júnior, de apenas 3 anos de idade. Lá chegando pede para Tício tomar conta de seu
filho, pois precisava comprar protetor solar em uma farmácia que ficava em uma rua um pouco distante. Tício acena
positivamente com a cabeça, mas, tão logo Mévia se ausenta, acaba por se descuidar ao olhar para uma banhista de
biquíni fio dental e não percebe que Júnior vai em direção ao mar, onde acaba se afogando, vindo a falecer por
afogamento. Ante a situação hipotética narrada é correto afirmar que a conduta de Tício caracteriza:
homicídio doloso, haja vista tratar-se de crime comissivo por omissão, sendo-lhe imputado o resultado lesivo;
 homicídio culposo, haja vista tratar-se de crime comissivo por omissão, sendo-lhe imputado o resultado lesivo;
abandono de incapaz, visto que a sua conduta foi comissiva;
conduta atípica, visto que não era garantidor do filho de Mévia;
omissão de socorro, visto que a sua conduta foi omissiva;
Respondido em 25/05/2020 16:50:57
Compare com a sua resposta: A questão acerca da tipificação da conduta de ligação irregular de sinal de TV a cabo
como furto de energia elétrica tem sido muito debatida pelos Tribunais Estaduais e Superiores, pois versa sobre a
aplicação de analogia ou interpretação analógica para fins da referida tipificação. A partir da premissa de que seria
utilizada analogia in malam partem, vedada pelo princípio da legalidade, algumas decisões já foram proferidas no
sentido de atipicidade da conduta, restando tão somente a responsabilidade na esfera extrapenal. Neste sentido, já se
manifestou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO CRIME. ESTELIONATO.
RECEPTAÇÃO DOLOSOA. ÉDITO ABSOLUTÓRIO. REFORMA PARCIAL. 1. ESTELIONATO. MANUTENÇÃO DA
ABSOLVIÇÃO. A materialidade do delito não restou comprovada, porque a captação clandestina de sinal de televisão
por assinatura é conduta atípica. Não incide o disposto no art. 35 da Lei nº 8.977/95 - o qual previu como ilícito penal
a interceptação ou a recepção não autorizada dos sinais de TV a cabo ¿ uma vez que o dispositivo legal em questão
não previu qual a pena a ser imposta para o caso de adequação de eventual conduta ao preceito legal. Ao mais,
conforme orientação jurisprudencial, não é possível caracterizar-se a conduta praticada pelo réu como furto de
energia, com base no § 3º do art. 155 do Código Penal, sob pena de interpretação in malam partem. 2. RECEPTAÇÃO
DOLOSA. Materialidade e autoria suficientemente demonstradas no processo. Acusado flagrado na posse de
equipamento de uso exclusivo de empresa operadora de TV por assinatura, dele se utilizando para ter acesso ilegal à
programação da mesma. Aquisição, de pessoa desconhecida, que não ofereceu nota fiscal ou qualquer documentação
quanto à origem do mesmo, e por valor irrisório, circunstâncias suficientes para caracterizar o dolo na conduta do réu
que já havia sido assinante da empresa, cancelando o contrato, sendo conhecedor da sistemática operacional da
mesma. Condenação que se impunha. Provimento ao apelo ministerial. 3. DOSIMETRIA A PENA. Pena-base fixada em
01 ano de reclusão. Análise das circunstâncias judiciais favorável ao réu. Multa de 10 dias-multa, à razão unitária
mínima. Ausente prejuízo para a vítima e em se tratando de réu sem antecedentes, incidente as disposições contidas
no § 5º do art. 180 do CP. Privativa de liberdade reduzida de 1/3, tornando-se definitiva em 08 meses de reclusão, no
regime inicial aberto. 4. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNTIVA. Denúncia recebida
em 09/6/2006. Até a data da realização desta Sessão de Julgamento (15.7.2009), transcorreu mais de 02 anos, prazo
previsto no art. 109, VI do CP para a materialização da causa extintiva, não se constituindo a sentença absolutória
marco interruptivo da prescrição. Declaração que se estende à multa, nos termos do art. 114, inc. II do CP. APELO
MINISTERIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RÉU CONDENADO POR INCURSO NAS SANÇÕES DO ART. 180, `CAPUT¿ c/c
§5º DO CP. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, PELA PRESCRIÇÃO, EM RAZÃO DA SANÇÃO DEFINIDA EM SEDE RECURSAL.
(Apelação Crime Nº 70025479668, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton
Baisch,
Acerto: 0,1 / 0,1
 A partir da análise da charge apresentada, segundo a qual resta demonstrado que o cão de Betão mordeuJoãozinho, com
base nos estudos realizados sobre condutas omissivas, comissivas, dolosas e culposas, assinale a alternativa correta
acerca da responsabilização penal da conduta de Betão:
 Questão4
 Questão5
25/05/2020 Estácio: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 3/3
 será responsabilizado, haja vista sua caracterização como agente garantidor, por força do disposto no art.13,
§2º, do Código Penal, sendo considerada sua conduta dolosa (dolo eventual);
tentativa de homicídio, absorvidas as lesões, porque, no caso, a broncopneumonia é reputada causa
superveniente relativamente independente;
será responsabilizado, haja vista sua caracterização como agente garantidor, por força do disposto no art.13,
§2º, do Código Penal, sendo considerada sua conduta culposa (culpa inconsciente);
não há que se falar em responsabilização penal de Betão, ainda que este seja caracterizado como agente
garantidor, por força do disposto no art.13, §2º, do Código Penal, pois o ataque do cão a Joãozinho era
objetivamente imprevisível;
não há que se falar em responsabilização penal de Betão, pois o ataque do cão a Joãozinho, além de
objetivamente imprevisível, não guarda relação com a conduta de Betão;
Respondido em 25/05/2020 16:52:17
Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito. Na questão em exame, caberá ao discente, analisar os requisitos
para a configuração da causa excludente de ilicitude prevista no art.25, do Código Penal, bem como compreender que
a expressão da moderação nos meios necessários à repulsa deve ter como delimitação a gravidade e, modo e meios
de execução da injusta agressão a ser repelida, sob pena de incidir em excesso, doloso ou culposo e,
consequentemente, afastar a incidência da causa excludente de ilicitude. Após análise de todos os requisitos, o aluno
concluirá pela procedência da alegação de Paulo.

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