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Aluno: Raphael Schmidt de Mesquita Disciplina: Imunologia Professor: Adolfo Koga Faculdade: Estacio de Sá TRABALHO DE IMUNOLOGIA HIPERSENSIBILIDADE TIPO II A hipersensibilidade tipo II também chamada de sensibilidade citotóxica pode afetar uma enorme variedade de órgãos e tecidos. É mediada principalmente pelos anticorpos IgM ou IgG , mas fagócitos e células K também participam. Nesse tipo de reação, os anticorpos IgG ou IgM são autoimunes e ligam-se a antígenos (normalmente endógenos) presentes na membrana celular. O sistema complemento é ativado por esses autoanticorpos, que opsonizam células de um determinado tecido. As células-alvo são fagocitadas e destruídas pelos fagócitos que possuem receptores para a porção Fc da IgG e IgM. Também pode causar desorganização funcional, nesse caso anticorpos ligam-se a receptores normais, causando alterações na função desses receptores ou interferindo no funcionamento celular. No processo inflamatório os antígenos ligados a anticorpos são depositados no tecido, ativando o sistema complemento. Os fragmentos gerados irão recrutar macrófagos e neutrófilos, que uma vez ativados, liberam mediadores pró-inflamatórios, enzimas lisossomais e espécies reativas de oxigênio. O que gera uma inflamação que leva a lise celular. O diagnóstico da Hipersensibilidade tipo II pode ser feito pela detecção de anticorpos circulantes contra tecidos envolvidos e a presença de anticorpos e complemento na lesão (biópsia) por imunofluorescência. O tratamento é feito com agente anti-inflamatórios e imunossupressores.
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