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Introdução à Endodontia e Anatomia das Cavidades Pulpares

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ENDODONTIA PRÉ-CLÍNICA I
Mariele Vertuan / Bambu – turma LII
 Aula 1 – Introdução a Endodontia e Anatomia Interna das Cavidades Pulpares.
O objetivo da Endodontia é manter o dente do paciente na cavidade bucal, ou seja, é a área da Odontologia que cuida da prevenção, diagnóstico e tratamento das alterações pulpares e suas manifestações no periápice – dessa maneira, o objeto de estudo é a cavidade pulpar. 
A polpa dentária apresenta sensibilidade e tem a dor como um alerta de que algo está errado; Doenças e infecções acometem todo o dente até chegarem ao periápice, causando um abcesso (com pus).
	Dessa maneira, o tratamento endodôntico refere-se ao tratamento dos canais radiculares em dentes com comprometimento pulpar com objetivo de reintegrá-los estética e funcionalmente ao Sistema Estomatognático.
Fases da Endodontia:
1- Época do Empirismo (séc. I a 1910): sem fundamentos ou conhecimentos, visava tratar a dor do paciente.
	2- Época da Infecção Focal (1910-1920): declínio e descrédito da Endodontia; dente com polpa necrosada era removido para evitar que o paciente tivesse infecções no corpo.
	3- Época do Ressurgimento Endodôntico (1928-1936)
	4- Época da Concretização da Endodontia (1936-1940)
	5- Época da Simplificação (1940 até os dias atuais)
• Vesalius (1514) – descobriu que havia algo no interior do dente;
• Eustachus (1563) – primeiro trabalho de anatomia e histologia dental;
• Coiter (1567) – descreve a cavidade pulpar;
• Forestus (1590) – fez menção ao tratamento dos canais radiculares;
• Pfaff (1756) – primeiro capeamento pulpar da história;
• Bourdett (1757) – emprega o ouro em folha para preenchimento de canais;
• Longbotham (1802) – recomenda o tratamento e obstrução dos canais ao invés da extração;
• Joseph Priestley (1771-1777) – descobre o óxido nitroso (anestesia);
• Humprey Davy (1878-1929) – inalou o óxido nitroso para diminuir a dor de dente que estava sentindo;
 → Horácio Wells percebeu que poderia usar o gás hilariante na Odontologia;
• Willian Morton (1846) – usa éter para anestesia;
• Röntgen (1895) – Raios X
	Anatomia das Cavidades Pulpares . . .
Dentes que apresentam 2 ou 3 raízes;
	Câmara Pulpar: parte da cavidade pulpar “presente” na parte coronária do dente, apresenta paredes de nome conforme suas faces (mesial, distal, vestibular e lingual).
	Teto da Câmara Pulpar é voltada para incisal ou oclusal, e apresenta divertículos / cornos pulpares voltados para os ângulos incisais ou pontas de cúspides.
	Assoalho da Câmara Pulpar apresenta uma convexidade voltada para oclusal - a convexidade termina na “entrada”, na embocadura dos canais, ajudando na sua localização.
	→ Rostrum Canali: um sulco que praticamente demarca a união dos canais.
	Canal ou Conduto Radicular revestido por dentina (canal dentinários) vai se estreitando ao longo do dente – de cervical para apical -, mas em nível de cemento (na raíz), o canal se everte e passa a divergir (canal cementário). 
→ embocadura do canal;
→ paredes (mesial, distal, vestibular e lingual);
→ forame apical (localizado para distal, para lingual ou exatamente no ápice – principalmente -, ou mais raramente voltado para mesial ou vestibular).
	Ponto mais estreito = CDC (união cemento/dentina/canal) – onde termina o canal dentinários e começa o canal cementário.
Em dentes uniradiculares (1 única raíz) não há divisão real entre câmara pulpar e conduto radicular (virtual).
Os canais radiculares podem apresentar ramificações.
	Tipos de Canais:
1 – Principal
2 – Colateral
3 – Lateral (de terço médio para apical)
4 – Secundário (em nível apical)
5 – Acessório (ramificação do Lateral ou do Secundário)
6 – Recorrente (sai do Principal, percorre uma
 certa distância e retorna ao canal Principal)
7 – Interconduto (une dois condutos)
8 – Reticular (une diversos canais)
9 – Delta Apical (termina em diversas aberturas)
10 – Canal Cavo Interradicular (sai do assoalho da câmara
	pulpar e dirige-se para a área de furca)
Fatores que alteram a Cavidade Pulpar.
• Calcificação
	Dentina Secundária: produzida após a irrupção do dente, de forma lenta – altera o volume total da cavidade pulpar mas mantém a forma;
	Dentina Terciária: formada quando ocorre processos infecciosos ou doenças – altera o volume pontual e também altera a forma;
	Calcificação Distrófica: desencadeada por uma infecção ou necrose na polpa – é a calcificação das estruturas mineralizadas dentro da câmara pulpar (nódulo pulpar em nível de coroa e agulha cálcica em nível de raíz);
	Hipercementose: aumento de cemento na porção apical, deposição de tecido mineralizado, altera a forma da raíz.
• Reabsorção
	Polpa sofre uma agressão (interna ou externa) e passa a reabsorver dentina.
		Interna: forma-se uma ampola dentro do canal – “de dentro para fora”
		Externa: na superfície da raíz (por fora) – “de fora para dentro”
• Outros
	Raízes Extras;
	Geminação (quando por um trauma, o dente tenta se dividir mas não consegue);
	Fusão (dois dentes unidos só pelas coroas, só pelas raízes ou por ambas, mas com cavidades pulpares diferentes);
	Gigantismo (dois dentes unidos pelas coroas, pelas raízes ou por ambas, mas com comunicação entre as cavidades pulpares – cavidade pulpar única);
	“Dens in Dente” (invaginação do epitélio odontogênico na superfície lingual da coroa de um dente, durante sua formação);
	Sulco Palato-Gengival (percorre a raíz longitudinalmente pelo lado lingual);
Aula 2 – Anatomia Interna dos Dentes Anteriores e Abertura Coronária.
	Incisivo Central Superior
• Relaciona-se com a tábua óssea vestibular e com o forame incisivo;
• Inclinações no arco: raíz 3º desviada para distal, raíz lingualizada 15º em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 23,1 mm;
→ Câmara Pulpar: achatada no sentido vestíbulo-lingual, larga no sentido mésio-distal. Limite entre câmara pulpar e canal não nítido.
→ Raíz: única, longa, cônica-piramidal, eixos de coroa e raíz não coincidentes. Em 75% dos casos é reta.
→ Canal: único, longo e amplo. Em nível cervical apresenta forma triangular, nível médio sua forma é quase circular e em nível apical é arredondado. 
Apresenta uma projeção dentinária que dificulta o acesso (a penetração do instrumental) ao terço médio e apical do canal = Ombro Palatino
- Irrompimento: entre 7 e 8 anos.
	Incisivo Lateral Superior
• Relaciona-se com a tábua óssea vestibular e está em proximidade com a cavidade nasal;
• Inclinações no arco: raíz 5º desviada para distal, raíz lingualizada 20º em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 21,8 mm;
→ Câmara Pulpar: semelhante ao Incisivo Central Superior, porém com dimensões menores. Achatada no sentido vestíbulo-lingual, larga no sentido mésio-distal, maior do lado mesial.
→ Raíz: única e longa. Achatada no sentido mésio-distal com secção oval, eixos de coroa e raíz não coincidentes, porção apical da raíz curva em sentido distal.
→ Canal: único, longo, cônico e com menores dimensões, com curvaturas para distal em 50% dos casos.
- Irrompimento: entre 8 e 9 anos.
	Canino Superior
• Relaciona-se com a tábua óssea vestibular e está em proximidade com a fossa nasal;
• Presença de Ombro Palatino;
• Inclinações no arco: raíz 6º desviada para distal, raíz lingualizada 17º em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 26,4 mm;
→ Câmara Pulpar: ampla, volumosa, maior diâmetro vestíbulo-lingual, corno pulpar pronunciado, constrição mésio-distal na união com o canal radicular.
→ Raíz: única, mais forte e resistente. Cônica-piramidal, bordo vestibular mais largo e arredondado que o palatino. Eixos de coroa e raíz não coincidentes. 
→ Canal: único, amplo, acessível. Embolsamento no terço cervical do canal, secção transversal ovalada com eixo maior no sentido vestíbulo-lingual. Na maioria, o forame se abre lateralmente. 
- Irrompimento: entre 11 e 12 anos.
Incisivo Central Inferior
• Inclinações no arco: raíz não apresenta inclinações, coroa inclinada 15º mais para vestibular;
• Comprimento Médio: 20,8 mm;
→Câmara Pulpar: achatada no sentido vestíbulo-lingual e larga no sentido médio-distal. Sofre uma inversão no achatamento ao aproximar-se do colo do dente. Apresenta 3 divertículos (cornos pulpares) não muito nítidos. Limite entre câmara e canal não nítido. 
→ Raíz: única, eixos de coroa e raíz coincidentes. Menor dente e o mais simétrico. Secção oval, muito achatada no sentido mésio-distal e muito fina.
→ Canal: pronunciado achatamento no sentido mésio-distal com maior extensão vestíbulo-lingual. 73,4% canal único. 23,4% dois canais e um só forame. 3,2% dois canais e dois forames – bifurcação: canal vestibular e canal lingual. Inversão da secção ovóide. 
- Irrompimento: entre 6 e 7 anos. 
	Incisivo Lateral Inferior
• Inclinações no arco: raíz não apresenta inclinações, coroa inclinada 10º mais para vestibular;
• Comprimento Médio: 22,6 mm;
→ Câmara Pulpar: achatada no sentido vestíbulo-lingual e larga no sentido médio-distal. Sofre uma inversão no achatamento ao aproximar-se do colo do dente. Limite entre câmara pulpar e canal não nítido.
→ Raíz: única, semelhante ao Incisivo Central Inferior, com dimensões maiores e com inclinações mais acentuadas. Secção oval, muito achatada no sentido mésio-distal e muito fina. 
→ Canal: pronunciado achatamento no sentido mésio-distal com maior extensão vestíbulo-lingual. 84,6% canal único. 15,4% dois canais e um só forame – bifurcação: canal vestibular e canal lingual.
- Irrompimento: entre 7 e 8 anos.
	Canino Inferior
• Está em proximidade com a lâmina externa da mandíbula.
• Inclinações no arco: raíz não apresenta inclinações, coroa inclinada 2º mais para vestibular;
• Comprimento Médio: 25 mm;
→ Câmara Pulpar: semelhante ao Canino Superior com menores dimensões. Maior diâmetro vestíbulo-lingual, corno pulpar pronunciado, não apresenta limite preciso entre câmara pulpar e canal.
→ Raíz: única, achatamento mésio-distal mais pronunciado, ápice arredondado ou afilado podendo curvar-se.
→ Canal: formato oval ou de halteres nos terços cervical e médio, maior diâmetro vestíbulo-lingual. Embolsamento no terço médio do canal. Circular no terço apical. 
- Complicações anatômicas: presença de ombro lingual e canal radicular bastante amplo no nível da parede vestibular e mais constrito no nível da parede lingual.
- Irrompimento: entre 9 e 10 anos. 
	Abertura Coronária de Incisivos e Caninos . . . 
Tem por objetivo dar acesso aos canais radiculares através da câmara pulpar da forma mais direta possível. 
Ocorre em 4 etapas:
Zona de Eleição – ponto ideal para penetração da broca. Área central da superfície lingual.
	Incisivos Centrais e Caninos: ponta diamantada esférica 1014
	Incisivos Laterais: ponta diamantada esférica 1012
Direção de Trepanação – direção da broca para acesso à câmara pulpar. Broca perpendicular ao dente.
Mudança de direção de trepanação: limite esmalte-dentinário (± 2mm) – queda no vazio (chegou na câmara pulpar) → troca a ponta diamantada por uma de Ponta Inativa.
	Pontas diamantadas 1011, 1012 e 1014
Forma de Contorno – remoção do teto da câmara pulpar. Relacionada com a anatomia externa do dente, preparo de dentro para fora, suscetível a variações (tamanho, forma e número de canais). – em Incisivos: triangular com base voltada para incisal. Em Caninos: forma elíptica. 
	Ponta diamantada inativa 3082
Forma de Conveniência – remoção das projeções de dentina. Favorecer acesso livre ao orifício do canal; favorecer acesso direto ao forame apical; favorecer as técnicas de obturação. – desgaste do Ombro Palatino e remoção de todo o teto. 
	Ponta diamantada inativa 3083 ou de Batt
Quem determina a abertura coronária ? 
	A câmara pulpar, a remoção de seu teto e a remoção dos cornos pulpares.
Abertura Coronária: retirar o teto da câmara pulpar, acessar os canais sem interferências, expulsividade, conservar a estrutura dentária e respeito ao assoalho.
- Erros comuns durante a abertura coronária: Perfuração vestibular ou proximal, formação de degrau nas paredes, desgaste excessivo, abertura incompleta, persistência de corno pulpar. 
	Formação de Degrau na Parede Proximal
Causa: uso de brocas tronco-cônicas de ponta ativa; angulação incorreta durante a abertura.
	Formação de Degrau na Parede Vestibular
Causa: uso de brocas tronco-cônicas de ponta ativa; angulação incorreta durante a abertura; tentativa de corrigir erros anteriores.
	Perfuração da Parede Vestibular
Causa: uso de brocas tronco-cônicas de ponta ativa; direção de trepanação incorreta; falta de observação da inclinação do dente no arco. 
Aula 3 – Anatomia Interna dos Dentes Pré-Molares Superiores e Inferiores.
	1º Pré-Molar Superior
• Cúspides salientes, a vestibular é maior que a lingual;
• Inclinações no arco: raíz 7º desviada para distal, raíz lingualizada 11º em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 21,5 mm;
→ Câmara Pulpar: ampla no sentido vestíbulo-lingual, achatada no sentido mésio-distal. 
→ Raíz: geralmente duas raízes. – que às vezes podem apresentar curvaturas para vestibular e lingual.
Apresenta divertículos bem salientes.
- Irrompimento: entre 10 e 11 anos, no lugar do 1º Molar Descíduo.
2º Pré-Molar Superior
• Cúspides menos salientes e semelhantes;
• Inclinações no arco: raíz 7º desviada para distal, raíz lingualizada 10º em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 21,6 mm;
→ Câmara Pulpar: alongada no sentido vestíbulo-lingual, bem achatada no sentido mésio-distal. 
→ Raíz: única.
→ Canal: oval ou elipsoide.
Assoalho menos nítido. Pode apresentar uma ilhota de dentina (um canal separa e termina em um só novamente).
- Irrompimento: entre 10 e 12 anos.
1º Pré-Molar Inferior
• Inclinações no arco: raíz 5º desviada para distal, raíz 3º para vestibular em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 21,9 mm;
→ Raíz: única.
→ Canal: circular, principalmente em terço médio e apical.
Às vezes tentar preservar aponte de esmalte (que atua como reforço do dente) não é a melhor estratégia. Mas, mesmo assim, em alguns casos é possível preservar metade da ponte de esmalte. 
- Irrompimento: entre 10 e 12 anos.
2º Pré-Molar Inferior
• Inclinações no arco: raíz 5º desviada para distal, raíz 9º para vestibular em relação à coroa;
• Comprimento Médio: 22,3 mm;
→ Câmara Pulpar: ampla no sentido vestíbulo-lingual, achatada no sentido mésio-distal. 
→ Raíz: geralmente duas raízes. – que às vezes podem apresentar curvaturas para vestibular e lingual.
→ Canal: oval no sentido vestíbulo-lingual.
Inclinação no teto da câmara pulpar. 
- Irrompimento: entre 11 e 12 anos.
Abertura Coronária de Pré-Molares . . . 
Pré-Molar Superior
Zona de Eleição – ponto ideal para penetração da broca. Centro da face oclusal.
	Ponta diamantada esférica 1014
Direção de Trepanação – direção da broca para acesso à câmara pulpar. Broca perpendicular ao dente.
Mudança de direção de trepanação: limite esmalte-dentinário (± 2mm) – queda no vazio (chegou na câmara pulpar) → troca a ponta diamantada por uma de Ponta Inativa. 
• Inclinação para o canal palatino. 
• Continua em direção reta.
	Pontas diamantadas 1011, 1012 e 1014
Forma de Contorno – remoção do teto da câmara pulpar. Relacionada com a anatomia externa do dente, preparo de dentro para fora, suscetível a variações (tamanho, forma e número de canais). – forma elíptica; Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, paredes mesial e distal ligeiramente expulsivas (divergentes).
	Ponta diamantada inativa 3082
Forma de Conveniência – remoção das projeções de dentina. Favorecer acesso livre ao orifício do canal; favorecer acesso direto ao forame apical; favorecer as técnicas de obturação. – não há!
	Ponta diamantada inativa 3083 ou de Batt
Pré-Molar Inferior
Zona de Eleição – ponto ideal para penetração da broca. Centro da face oclusal.
	Ponta diamantada esférica 1014
Direção de Trepanação – direção da broca para acesso à câmara pulpar. Broca perpendicular ao dente.
Mudança de direção de trepanação: limite esmalte-dentinário (± 2mm) – queda no vazio (chegou na câmarapulpar) → troca a ponta diamantada por uma de Ponta Inativa. 
• Longo eixo do dente!
	Pontas diamantadas 1011, 1012 e 1014
Forma de Contorno – remoção do teto da câmara pulpar. Relacionada com a anatomia externa do dente, preparo de dentro para fora, suscetível a variações (tamanho, forma e número de canais). – forma circular, oval ou elíptica; “broca” paralela à face vestibular.
	Ponta diamantada inativa 3082
Forma de Conveniência – remoção das projeções de dentina. Favorecer acesso livre ao orifício do canal; favorecer acesso direto ao forame apical; favorecer as técnicas de obturação. – desgaste da parede lingual.
	Ponta diamantada inativa 3083 ou de Batt
Aula 4 – Anatomia Interna dos Molares Inferiores.
	1º Molar Inferior
• Primeiro dente a erupcionar, por isso, normalmente é o dente que mais necessita de tratamento endodôntico;
• Alongados no sentido mésio-distal e achatados no sentido vestíbulo-lingual;
• Inclinações no arco: coroa para lingual e raíz para vestibular formando um ângulo de 13º com o longo eixo, e raíz inclina-se para distal formando ângulo de 10º com o plano sagital;
• Comprimento Médio: 21,9 mm;
→ Câmara Pulpar: número de cornos pulpares correspondentes ao número de cúspides. Forma trapezoidal. Convexidade da parede mesial.
→ Raíz: normalmente duas raízes (em 90% dos casos) – em alguns casos, raramente, pode apresentar uma raíz suplementar. Amplas no sentido vestíbulo-lingual e achatadas mésio-distal, a distal é reta e ligeiramente mais curta que a mesial – que geralmente apresenta curvatura. A raíz distal apresenta secção em formato de rim e a mesial apresenta secção em formato de halteres.
→ Canal: três (mésio-vestibular, mésio-lingual e distal), ainda pode apresentar um quarto canal. Canal distal amplo e normalmente reto, os mesiais são estreitos e podem apresentar curvatura. Localização das entradas dos canais: 
- canal mésio-vestibular – abaixo da cúspide mésio-vestibular;
- canal mésio-lingual – abaixo da cúspide mésio-lingual;
- canal distal – 2mm para distal.
- Suspeita-se da presença de um quarto canal quando a coroa apresenta forma mais retangular e o canal distal muito deslocado para vestibular ou lingual.
- Complicações Anatômicas: curvatura acentuada, convexidade da parede mesial, canal cavo Interradicular, achatamento da raíz mesial e formação de istmos.
- Irrompimento: entre 6 e 7 anos.
2º Molar Inferior
• Na maioria dos casos apresenta quatro cúspides;
• Inclinações no arco: coroa para lingual e raíz para vestibular formando um ângulo de 12º com o longo eixo, e raíz inclina-se para distal formando ângulo de 15º com o plano sagital;
• Comprimento Médio: 22,4 mm;
→ Câmara Pulpar: número de cornos pulpares correspondentes ao número de cúspides. 
→ Raíz: normalmente duas raízes, sendo a distal mais arredondada.
→ Canal: três (mésio-vestibular, mésio-lingual e distal), ainda pode apresentar um quarto canal ou um único canal em forma de “C”.
- Irrompimento: entre 11 e 13 anos.
3º Molar Inferior
• Grande variabilidade anatômica;
• Podem apresentar curvaturas acentuadas das raízes ou, até mesmo, serem fusionadas.
Abertura Coronária de Molares . . . 
Molar Inferior
Zona de Eleição – ponto ideal para penetração da broca. Centro da face oclusal – ligeiramente inclinado em relação ao canal distal. (leva o instrumento para um canal mais volumoso, maior sensação de ‘queda no vazio’ – preservar o assoalho da câmara pulpar para facilitar a instrumentação e a futura obturação dos canais.).
	Ponta diamantada esférica 1014
Direção de Trepanação – direção da broca para acesso à câmara pulpar. Broca perpendicular ao dente.
Mudança de direção de trepanação: limite esmalte-dentinário (± 2mm) – queda no vazio (chegou na câmara pulpar) → troca a ponta diamantada por uma de Ponta Inativa. 
• Longo eixo do dente!
	Pontas diamantadas 1011, 1012 e 1014
	Broca Carbide ou Broca de Aço Esférica
Forma de Contorno – remoção do teto da câmara pulpar. Relacionada com a anatomia externa do dente, preparo de dentro para fora, suscetível a variações (tamanho, forma e número de canais). Primeiramente, remoção do teto distal, então remoção do corno mésio-vestibular e por fim, remoção do corno mésio-lingual. 
	Ponta diamantada inativa 3082
Forma de Conveniência – remoção das projeções de dentina. Favorecer acesso livre ao orifício do canal; favorecer acesso direto ao forame apical; favorecer as técnicas de obturação. –expulsividade da parede mesial, desgaste compensatório (retificação da parede mesial que apresenta uma convexidade acentuada – projeção de dentina – que em certos canais podem cobrir sua embocadura). 
	Ponta diamantada inativa 3083 ou de Batt
- A convexidade do assoalho da câmara pulpar determina a localização dos orifícios de entrada dos canais nos seus “ângulos”. 
- Possíveis erros: remoção incompleta do teto, desgaste do assoalho, perfuração do assoalho, perfuração lateral, desgaste compensatório deficiente. 
Aula 5 – Anatomia Interna dos Molares Superiores.
	1º Molar Superior
• Responsável pela trituração dos alimentos: faces oclusais amplas com cúspides proeminentes;
• Alto índice de intervenção endodôntica, primeiro dente permanente a erupcionar na cavidade bucal, maior variação anatômica;
• Inclinações no arco: no sentido médio-distal é paralelo ao longo eixo do dente (0º) e no sentido vestíbulo-lingual tem um desvio de 15º para lingual;
• Comprimento Médio: 21,3 mm;
→ Câmara Pulpar: número de cornos pulpares correspondentes ao número de cúspides. Parede oclusal ou teto, parede cervical ou assoalho, coroa rômbica e com 4 cúspides. Quando há presença do Tubérculo de Carabelli pode haver um 5º corno pulpar. Paredes laterais e mesiais são convexas. Câmara Pulpar é localizada mais para mesial, é achatada mésio-distalmente e irregularmente cúbica. Assoalho é liso e convexo – ao nível de seus ângulos (mésio-distal, disto-vestibular e lingual) apresenta depressões que correspondem aos orifícios dos canais, interligados por um sulco em forma de Y (Rostrum Canalium). Forma triangular com a base voltada para vestibular.
→ Raíz: 3 raízes indiferenciadas (duas vestibulares e uma lingual);
- raíz mésio-vestibular: ampla de vestibular para lingual e achatada de mesial para distal, geralmente apresenta dois canais e curvatura para distal (78% dos casos);
- raíz disto-vestibular: achatada de mesial para distal, menor dimensão, forma cônica ligeiramente triangular e reta em 54% dos casos;
- raíz palatina: cônica, geralmente apresenta curvatura para vestibular em 55% dos casos.
→ Canal: 3 canais radiculares bem diferenciados, na maioria dos casos pode haver um quarto canal (canal mésio-vestíbulo-palatino).
- canal mésio-vestibular: forma de fenda em direção vestíbulo-lingual e achatado no sentido mésio-distal;
- canal disto-vestibular: único, arredondado, atresiado em relação aos outros canais;
- canal palatino: mais amplo que os demais em comprimento e extensão, único e circular – partindo da fossa central à 1mm para palatino;
A presença de certas características pode ser indicativa da presença de um quarto canal: coroa quadrada, grande distância entre conduto mésio-vestibular e distal . . . 
Terço Cervical → canal mésio-vestibular: forma de vírgula para um canal, e oitóide para dois canais
 → canal disto-vestibular e palatino: circular ou ovalar
Terço Médio e Apical → canal mésio-vestibular: forma elíptica 
 → canal disto-vestibular e palatino: ovalar ou circular
- Irrompimento: entre 6 e 7 anos.
2º Molar Superior
 
• Inclinações no arco: no sentido médio-distal apresenta um ângulo de 6º com o plano sagital mediano e no sentido vestíbulo-lingual ?
• Comprimento Médio: 21,7 mm;
→ Câmara Pulpar: maior achatamento mésio-distal.
→ Raíz: 3 raízes que às vezes podem ser fusionadas em 50% dos casos;
- raíz mésio-vestibular: achatada de mesial para distal, triangular e às vezes podem apresentar curvatura para distal;
→ Canal: 3 canais;
- canalmésio-vestibular: único, na maioria dos casos;
- canal disto-vestibular: devido ao maior achatamento mésio-distal apresenta variações na sua posição;
- canal palatino: único, arredondado e o maior.
Terço Cervical → canal mésio-vestibular: forma de vírgula para um canal, e oitóide para dois canais
 → canal disto-vestibular e palatino: circular ou ovalar
Terço Médio e Apical → canal mésio-vestibular: forma elíptica 
 → canal disto-vestibular e palatino: ovalar ou circular
- Irrompimento: entre 12 e 13 anos.
3º Molar Superior
• Grande variabilidade anatômica;
• Podem apresentar curvaturas acentuadas das raízes ou, até mesmo, serem fusionadas.
• Comprimento Médio: 17 mm
• Irrompimento: entre 17 e 22 anos.
Abertura Coronária de Molares . . . 
Molar Superior
Zona de Eleição – ponto ideal para penetração da broca. Fossa Mesial. (leva o instrumento para um canal mais volumoso, maior sensação de ‘queda no vazio’ – preservar o assoalho da câmara pulpar para facilitar a instrumentação e a futura obturação dos canais.).
	Ponta diamantada esférica 1014
Direção de Trepanação – direção da broca para acesso à câmara pulpar. Broca perpendicular ao dente.
Mudança de direção de trepanação: limite esmalte-dentinário (± 2mm) – queda no vazio (chegou na câmara pulpar) → troca a ponta diamantada por uma de Ponta Inativa. 
• Canal Palatino!
	Pontas diamantadas 1011, 1012 e 1014
	Broca Carbide ou Broca de Aço Esférica
Forma de Contorno – remoção do teto da câmara pulpar. Triangular com base para vestibular ou trapezoidal com a base maior para vestibular. 
	Ponta diamantada inativa 3082
Forma de Conveniência – remoção das projeções de dentina. Favorecer acesso livre ao orifício do canal; favorecer acesso direto ao forame apical; favorecer as técnicas de obturação. – expulsividade da parede mesial, desgaste compensatório (da embocadura do canal mésio-vestibular e/ou mésio-vestíbulo-palatino – projeção de dentina mesial).
	Ponta diamantada inativa 3083 ou de Batt
1º - desgaste palatino (parede convergente para oclusal, embocadura do canal voltado para vestibular)
2º - desgaste mésio-vestibular
3º - desgaste disto-vestibular 
Parede lingual voltada para vestibular;
Parede distal convergente para oclusal e Parede medial divergente.
Aula 6 – Instrumentos.
Fases do Tratamento Endodôntico: 
	- Diagnóstico
	- Anestesia
	- Abertura Coronária
	- Preparo Biomecânico
		→ Instrumentação (limpeza mecânica, limpeza e dilatação do canal dentinário e, às vezes, limpeza do canal cementário em casos de necropulpectomia)
		→ Irrigação (limpeza química – ação antimicrobiana e dissolução de tecidos – e ação física por movimentação dos líquidos dentro do canal radicular)
	- Medicação Intra-canal
	- Obturação.
Classificação:
	Manuais: movimentação digital ou digito-palmar, apresentam cabos.
	Mecânicos: movimentado pelo micromotor (contra-ângulo), o cabo é substituído por um mandril.
	Ultrassônico: não apresenta cabo nem mandril, é acoplado em um ultrassom. 
INSTRUMENTOS MANUAIS . . . 
	Constituído por um cabo e uma haste. A haste metálica apresenta uma parte ativa (deve apresentar no mínimo 16mm para estar de acordo com as normas da ISO) e um intermediário (parte não cortante e variável) – instrumentos com comprimento de 21mm, 25mm e 31mm e o que varia entre eles é o tamanho do intermediário. O cabo deve apresentar 11mm de comprimento com diâmetro entre 2 e 5mm (para estar dentro da padronização da ISO).
Guia de Penetração (extremidade da haste metálica, é a “ponta do instrumento”)
	→ Ativa: apresenta poder cortante e perfurante, capacidade exploratória. Quanto maior o ângulo, maior a capacidade perfurante. Quanto menor o ângulo, menor a capacidade perfurante.
	→ Inativa: sem capacidade perfurante, utilizado na dilatação de canais que apresentam curvatura.
Diâmetros;
	D0: diâmetro da projeção da base da guia (diâmetro inicial)
	D3: diâmetro a 3mm de D0
	D16: diâmetro a 16mm de D0
→ O diâmetro D0 (mm) x 100 = numeração do instrumento
1ª série: 15 a 40 (0,15 a 0,40 mm de diâmetro)
2ª série: 45 a 80
3ª série: 90 a 140
Série Especial: 06, 08 e 10.
1º instrumento de cada série = cabo branco (15, 45, 90)
2º instrumento de cada série = cabo amarelo (20, 50, 100)
3º instrumento de cada série = cabo vermelho (25, 55, 110)
4º instrumento de cada série = cabo azul (30, 60, 120)
5º instrumento de cada série = cabo verde (35, 70, 130)
6º instrumento de cada série = cabo preto (40, 80, 140)
Série Especial:
cabo rosa = 06
cabo cinza = 08
cabo roxo = 10
Conicidade ou Taper
Aumento do diâmetro a cada milímetro (mm) da parte ativa do instrumento – deve ser de 0,02mm para estar de acordo com as normas padronizadas da ISO. 
 D16 (mm) – D0 (mm) / 16 mm 
Forma de Fabricação . . . 
Torção
Parte-se de uma haste circular, o cone é laminado (desgastado) para ser um triângulo, quadrado ou losango; No aquecimento realiza-se a torção e depois ocorre o resfriamento. Desgaste no sentido horizontal, estrias ao longo eixo do metal, intermediário com chanfrado. Mais resistente porque os cristais não são cortados.
Usinagem
Parte-se de uma haste circular, utiliza-se um torno que irá dar a forma do instrumento a partir de um desgaste (em sentido vertical). Pode gerar pontos de fragilidade no instrumento devido ao corte dos cristais, estrias do metal em sentido transversal, intermediário circular. 
Aço Empregado;
• Aço Carbono
• Aço Inoxidável: sem memória de forma e menos flexível, deformação plástica. Mudança de forma irreversível (de sua forma austenita de repouso para a forma martensita de deformação).
• Níquel-Titânio: mais flexível (maior elasticidade) – 2x maior que do ácido inoxidável – memória de forma ( da forma austenita para martensita – angulação), após liberada a tensão ele tende a voltar para a “forma de repouso” (limite de deformação elástica maior).
Flexibilidade x Massa: quanto maior a massa metálica, menor é a flexibilidade.
Flexibilidade x Grau de Torção: maior diâmetro, menor o número de lâminas cortantes, menor é o grau de torção (maior massa).
Flexibilidade x Comprimento: mais flexível quanto maior o tamanho da haste metálica. Menos flexível a flambagem quando o tamanho da haste metálica for menor.
EXTIRPA-NERVO 
• Haste metálica cilíndrica;
• Parte ativa com farpas dispostas circularmente;
• Remoção do tecido pulpar vivo (arranca e não corta);
• Cinemática de tracionamento (pode deixar fragmentos metálicos dentro do canal);
• Baixa resistência à fratura;
• Remoção de fragmento e parte da polpa de canais amplos e retos.
LIMA RABO DE RATO ( . . . )
ALARGADOR
• Fabricado a partir de uma haste de secção triangular por torção, com baixo número de torção;
• Ângulo helicoidal de 25º em relação ao longo eixo;
• Guia de penetração ativa;
• Lâminas espaçadas (não apresenta efeito de parafusamento).
LIMA TIPO – K (Tipo Kerr)
• Fabricado por torção a partir de uma secção quadrangular (especial e 1ª série) e a partir de uma secção triangular (2ª e 3ª série);
• Ângulo de corte (helicoidal) de 45º em relação ao longo eixo;
• Guia de penetração ativa (efeito de parafusamento, pois apresenta maior grau de torção) com angulação de 75º;
• Grande versatilidade, boa resistência e flexibilidade.
LIMA HEDSTROEM
• Fabricada por usinagem (não rotacionar quando travada dentro do canal);
• Capacidade de dilatação;
• Guia de penetração inativa (apenas para dilatação e não exploração);
• Todas as séries apresentam secção em forma de vírgula;
• Ângulo helicoidal de corte de 60º em relação do longo eixo;
• Quando tracionada contra a parede, corta mais dentina do que a Lima Tipo – K;
• Espiras de cones superpostos;
• Baixa flexibilidade (núcleo metálico cônico).
LIMA K – FLEXOFILE
• Fabricada por torção;
• Mais flexível;
• Guia de penetração inativa (canais curvos);
• Secção triangular (menos massa metálica);
• Números de espiras maior;
• Sem capacidade exploratória, apenas desgaste.LIMA FLEXILE FILES
• Guia de penetração ativa (90º);
• Secção triangular.
Instrumentos de Níquel-Titânio (NiTi)
→ Alta flexibilidade, memória de forma;
austenita (α-ferro) ←→ martensita (β-ferro)
		 reversível
→ Deformação recuperável;
→ Deformação de uso: recuperada aquecendo acima de 125ºC / autoclave aumenta a resistência a fadiga;
→ Biocompatibilidade;
→ Resistente à corrosão;
→ Flexibilidade elástica na torção e deflexão;
→ Microdureza (perde o corte mais rápido);
→ Torção;
→ Não tóxico ao organismo;
→ Maior resistência ao stress. 
NITIFLEX
• Guia de penetração inativa;
• Secção triangular;
• Fabricada por usinagem.
Cinemática dos Instrumentos . . . 
Convencionais.
Alargamento: introduz o instrumento até ele se ajustar ao canal, gira ½ ou ¼ de volta e retira do canal; Alargador, Lima Tipo – K e Lima Flexile Files. 
Cateterismo: introduz o instrumento com ¼ no sentido horário e ¼ no sentido anti-horário com pressão apical; Lima Tipo – K.
Limagem: leva o instrumento contra a parede e traciona; Lima Tipo – K, Lima Hedstroen, Lima Nitiflex e Flexile Files.
Extirpação Pulpar: o instrumento deve entrar livre no canal, até o local desejado, rotaciona 360º no sentido horário e traciona; Lima Tipo – K, Lima Hedstroen e Extirpa-Nervo.
Combinados.
Não Convencionais.
Limagem Circunferencial: limagem fazendo a circunferência do canal.
Perimetral: curva a lima (pré-curvo) e entra até a altura de reabsorção do canal – limpar em todo o perímetro do canal.
Limagem Anti-Curvatura: canais mesiais de Molares inferiores e canais vestibulares de Molares superiores, limagem na parede contraria a curvatura.
Força Balanceada: introduz a lima até se ajustar, gira ¼ no sentido horário para rosquear e gira ¾ no sentido anti-horário com pressão apical – para desgastar a dentina – e traciona.
Movimento Oscilatório: rotação alternada, girar horário e anti-horário e traciona.
Instrumentos Rotatórios.
- Preparo do terço cervical e médio;
Brocas de Gates Glidden
	• Extremo inativo (sem poder perfurante);
		• Corte em lateralidade;
		• 28 e 32mm (dentes posteriores e anteriores);
		• Aumenta a numeração (1, 2, 3, 4, 5 e 6), aumenta o diâmetro;
		• Ponto de fragilidade = Zona de Concordância.
Quando descartar ?
- Qualquer alteração visível em sua constituição;
- Distorções nas espiras;
- Dobras em ângulo vivo;
- Oxidação;
- Perda do corte.
Aula 7 – Reação do Complexo Dentina-Polpa-Periápice.
Periápice: Ligamento Periodontal do ápice. 
	Reações frente a agressões traumáticas, químicas e bacterianas, também por hábitos e procedimentos operatórios. 
exemplo: agressões bacterianas como a cárie dentária.
O calor coagula as proteínas do tecido conjuntivo, ou seja, pode causar pulpite (inflamação). A polpa é um tecido conjuntivo que assume a forma da cavidade pulpar (câmara pulpar + canal radicular). 
Em jovens o tecido conjuntivo é frouxo, apresenta pouco colágeno, muitas proteoglicanas (substância fundamental), é mais vascularizado, apresenta fibroblastos e odontoblastos. Já no indivíduo de idade avançada, diminui o aporte sanguíneo (algumas células acabam morrendo, sendo, então, substituídas por colágeno). 
A dentina é hidratada e apresenta o líquido intersticial que banha a luz dos túbulos dentinários. 
O açúcar (na saliva / em dentes cariados) forma uma solução hipertônica, quando da dentina exposta (teoria hidrodinâmica) o que “puxa” o líquido que banha a luz dos túbulos, fazendo com que haja sensibilidade. 
Mais substância orgânica do que inorgânica = cárie progride e evolui mais rápido em crianças! 
Lesão Periapical ou Periodontite Apical (em resposta a uma agressão na polpa).
- Reação Dentinária.
• Esclerose Dentinária: odontoblastos aceleram a produção de dentina peritubular, na tentativa de bloquear a entrada dos túbulos dentinários, prover seu fechamento. 
- Reação Pulpar.
• Pulpite: inflamação da polpa frente a uma agressão.
• Dentina Reacional: alguns odontoblastos aceleram a deposição local de dentina em reação à agressão; a espessura da dentina aumenta. É produzida por odontoblastos sobreviventes de agressões. Dentina patológica, produzida pelos odontoblastos que fazem parte da polpa.
• Dentina Reparadora: produzida por uma nova geração de odontoblastos em exposição pulpares (como pulpotomias e capeamentos) – pois os antigos odontoblásticos foram mortos ou retirados pelos procedimentos e, os novos odontoblastos vieram de células mesenquimais indiferenciadas. 
• Cálculos ou Nódulos: no interior da câmara pulpar, são calcificações. 
• Fibrose Pulpar: diminuição do aporte sanguíneo a polpa, diminuição da quantidade de células devido a menor quantidade de oxigênio. As células não serão substituídas, mas serão “preenchidos” os espaços por colágeno.
• Necrose Pulpar: morte da polpa, acaba se tornando tóxica para os tecidos ao redor, para o Ligamento Periodontal. (Necrose Contaminada quando do avanço da cárie dentária – gangrena).
- Reação Periapical.
• Periodontite Apical: frente a agressões exercidas pela polpa necrótica, reação do periodonto periapical.

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