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Trabalho Sobre Patrimônio Líquido

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Anaise Karina Tressmann
Francine Scardua Pereira 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
Vila Velha - ES
 2016
Objetivo e Introdução
Este trabalho tem o objetivo de esclarecer e prestar informações a respeito do relatório e demonstrativo contábil, o balanço patrimonial. Enfatizamos o Patrimônio Líquido como objeto deste estudo com base no CPC 00 R1 e outras referências bibliográficas. 
O patrimônio líquido é, conforme o CPC 00 R1 definido como algo residual, e pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Como exemplo, citamos as S/As, que possuem recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para manutenção do capital que podem ser demonstradas separadamente. Tais reservas são exigidas por Lei ou estatutos para dar à entidade e seus credores garantia de proteção e contra prejuízos. 
Estas classificações são relevantes para contribuição na tomada de decisão dos usuários. 
Patrimônio Líquido
Conforme o CPC – 00, o Patrimônio Líquido é resultado da diferença entre valor do ativo e do passivo em determinado momento.
Segundo Iudícibus (2010) Entretanto, o Patrimônio Líquido, embora tenha uma avaliação global possa ser mensurado por diferença entre o ativo e passivo, contém elementos que caracterizam: interesses residuais em casos de liquidação; interesses em participar em distribuições de dividendos; e direitos de participação do patrimônio líquido de uma entidade em continuidade, no sentido de possível alienação de sua participação ou de aumento de tal participação. À medida que uma boa evidenciação dos elementos constitutivos do patrimônio líquido possa auxiliar no discernimento de tais interesses, estaremos cumprindo a finalidade principal das demonstrações contábeis, ou seja, a de ajudarem os investidores a avaliar as tendências do empreendimento. (ludícibus, 2010, p. 166).
Divisão do Patrimônio Líquido
Teorias
Niyama e Silva (2013) dizem que há discursão sobre as teorias do patrimônio líquido, apresentam como pressuposto implícito a necessidade de optar por uma delas, e que isso garantiria uma consistência na apresentação das demonstrações contábeis. 
Teoria do Proprietário
Tem como foco o proprietário, sendo este o referencial dos conceitos e procedimentos contábeis utilizados. 
Niyama e Silva (2013) e Iudícibus (2010) também corroboram que na teoria do proprietário, o dividendo e a distribuição do resultado, e não despesa, enquanto os juros devem ser considerados como despesas financeiras, sendo redutoras do resultado de cada período. 
Teoria da Entidade
Uma entidade tem vida distinta das atividades e dos interesses pessoais dos proprietários, a entidade tem personalidade própria. 
Para Iudícibus (2010), o patrimônio líquido, em si, na continuidade, pertence à entidade. O proprietário acionista não pode, a qualquer momento, retirar-se da sociedade, levando a sua parcela de patrimônio, havendo prazos e regras para isso acontecer. 
Conforme Niyama e Silva (2013), é importante destacar que a teoria da entidade vai além do princípio da entidade, refere-se à separação dos negócios desta em relação aos negócios do proprietário, pois se o proprietário mantém sua conta bancária separada da conta da empresa isso não significa que o mesmo terá a visão da teoria da entidade.
Esta teoria é a que mais influencia o desenvolvimento da contabilidade nos dias de hoje. 
Teoria dos Fundos
A contabilidade por fundo, conforme Silva (2007) foi desenvolvida para responder as necessidades dos governantes no uso dos recursos públicos. Se um município recebe recursos de um fundo especial para a realização de um determinado serviço ou cumprimento de um objetivo, as normas de aplicação dos recursos estão determinadas pela legislação. Este fundo não faz parte da estrutura administrativa e deverá ter uma contabilidade própria, com regras específicas de controle e prestação de contas. 
Teoria do Comando (Ou Comandante)
De acordo com Goldberg, a atenção principal da contabilidade deveria ser centralizada no controle econômico efetivo dos recursos pelos gerentes ou “comandantes” de uma empresa. De acordo com ela, as demonstrações financeiras são feitas sobre forma de relatórios de progresso. O balanço patrimonial representa um relatório de desempenho de recursos afiançados aos gerentes. A demonstração de resultados expressa os resultados das atividades do “comandante” e as formas utilizadas na mobilização de recursos para atingi-los. Iudícibus, p. 170, teoria da contabilidade.
Teoria do Empreendimento
 É uma extensão do conceito da teoria da entidade, no sentido de que a sociedade é uma instituição social mantida para benefício de muitos grupos interessados. É uma extensão “sócia” da teoria da entidade que, portanto, magnifica os defeitos (e as virtudes) que esta possa ter. Iudícibus, p. 171, teoria da contabilidade.
Teoria do Acionista Ordinário (dos interesses/direitos residuais)
O objetivo principal desta abordagem seria fornecer melhor informação para o acionista ordinário. De certa forma, esta teoria é de utilidade para a área de administração financeira. Apresenta definidas vantagens de representação e conceituação, considerando os acionistas preferenciais como “de fora”. Na verdade, os pagamentos a tais acionistas seriam equivalentes a despesas. Embora seja viável, para efeitos de evidenciação de cálculo de alavancagem e para as alternativas financeiras, não pode ser totalmente aceita pela Contabilidade, pois é bastante forte afirmar que o acionista preferencial é, em tudo e por tudo, semelhante a um emprestador de dinheiro. Seus direitos e obrigações são semelhantes, é verdade, mais ainda assim o acionista preferencial é possuidor de um tipo de propriedade, mais que de crédito. Iudícibus, p. 169, teoria da contabilidade.
COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
De acordo com a Lei 6.404/76 alterada pela Lei 11.638/2007, o patrimônio líquido está dividido em:
Capital Social
É o investimento feito pelos acionistas da empresa expresso em moeda nacional entregue à entidade para o desenvolvimento das suas atividades. 
Resumidamente, é o montante bruto necessário para iniciar as atividades de uma nova empresa enquanto esta ainda não gera receita suficiente para se sustentar. [1] 
As Reservas de Capital 
São constituídas de valores recebidos pela companhia e que não transitam pelo resultado como receitas, por se referirem a valores destinados a reforço de seu capital, sem terem como contrapartidas qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços. Constam como tais reservas o ágio na emissão de ações, alienação de partes beneficiárias, e bônus de subscrição. Essas são transações de capital com sócio. (ludícibus, 2010). 
E quanto a sua utilização o artigo 200 da Lei nº 6.404/76, determina que as reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
Absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (art. 189, parágrafo único);
Resgate, reembolso ou compra de ações;
Resgate de partes beneficiárias;
Incorporação ao capital social;
Pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (art. 17 § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto de venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate de títulos. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
O ajuste da avaliação patrimonial é o resultado do valor da avaliação dos bens em relação ao seu valor justo. O valor justo é a quantia pela qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, por duas partes dispostas a isso e independentes entre si. O objetivo está em garantir que a determinação do valor justo ocorra em condições usuais de mercado, ou seja, quefatores que pressionem para a liquidação da transação não interfiram na definição do valor final.
Cabe ressaltar que para a adoção do valor inicial dos ativos foi aprovado um pronunciamento contábil específico, o ICPC 10. Dentre os assuntos relacionados no ICPC 10 está a adoção do conceito de custo atribuído, o deemed cost, que determina que deverão ser efetuados os ajustes pelo valor justo em 2010.
A diferença entre o valor justo e o valor dos ativos menos sua depreciação acumulada deve ser lançado nas contas do ativo imobilizado tendo por contrapartida a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do patrimônio líquido. 
Reservas de Lucro
As reservas de lucros são contstituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade específica. 
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nesta conta são transferidos da conta de “lucros ou prejuízos acumulados”.
As reservas de lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo sua constituição efetiva por disposições da lei ou proposta dos órgãos de administração. 
Pela Lei das S/A, classificam-se como reservas de lucros:
Reserva Legal
A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. 
Segundo Borges, Araújo, Vendramin Jr (2014), a reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social, só pode ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Os prejuízos acumulados são deduzidos da base de cálculo da reserva legal, é importante ressaltar que ela é a única reserva de lucro obrigatória. O limite do valor da reserva legal é o valor do capital social, e não do capital social integralizado, uma vez que a Lei diz que o limite é o valor do capital social. 
Reserva Estatutária 
De acordo com Iudícibus (2010) e Borges, Araújo e Vendramin Jr (2014), as reservas estatuárias são constituídas por determinação da sociedade, são constituídas através da destinação de uma parcela do exercício, e não pode restringir o pagamento de dividendos obrigatórios. A empresa deverá criar subcontas conforme a natureza que se refere, e com intitulação que indique a sua finalidade. 
Reserva para Contingências
De acordo com Borges, Araújo e Verdramin Jr.(2014), essa reserva tem por finalidade proteger a empresa de um fato futuro, que possa ser mensurável, e que produzirá um efeito negativo sobre o lucro. De acordo com o art. 195 da Lei nº 6.404/76, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Reserva de Lucros a Realizar
De acordo Iudícibus (2010) o objetivo de constituí-la é não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente (apesar de contábil e economicamente realizada) pela companhia, quando tais dividendos excederem a parcela financeira realizada do lucro líquido do exercício. 
Reservas de Lucro para Expansão 
Para atender a projetos de investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos lucros do exercício. Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento de capital aprovado pela assembleia geral conforme o artigo 196 da Lei 6.404/76.
Reservas de Incentivos Fiscais
De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76 a assembleia geral poderá, por proposta dor órgãos de administração, destinar para reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).
Reserva Especial para Dividendo Obrigatório não Distribuído 
O artigo 202 da Lei nº 6.404/76, relata a possibilidade de não distribuição de dividendos obrigatórios e pela obrigatoriedade da constituição de uma reserva em seu lugar: 
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conceito fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre esta informação e, a companhia aberta, seus administradores encaminharão à comissão de valores mobiliários, dentro de cinco dias da realização da assembleia geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembleia. § 5º Os lucros que deixaram de ser distribuídos no termo do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendos assim que o permitir a situação financeira da companhia. 
Ações de Tesouraria
As ações adquiridas pela companhia ou sociedade serão registradas em conta específica redutora de patrimônio. 
Segundo Borges, Araujo, Vendramim Jr. (2014) as ações da companhia que forem adquiridas pela própria sociedade são denominadas ações em tesouraria. 
Prejuízos Acumulados
Como dito anteriormente, caso o saldo da conta lucros acumulados, for credora, o saldo deverá ser distribuído às demais contas de reservas de lucros conforme determinação legal ou estatutária. Em caso da conta ter ao final do exercício saldo devedor, deverá ser destacado no balanço patrimonial no patrimônio líquido o resultado em prejuízos acumulados conforme a Lei nº 11.638/07.
Conclusão
Conforme estudo e entendimento a respeito do patrimônio líquido, consideramos este como parte essencial do balanço patrimonial. Seu interesse é no cumprimento da obrigação para com os acionistas, sócios e investidores de forma a manter e preservar a entidade, seu capital social e reservas de lucros, que são obrigações em longo prazo e tem por base a premissa da continuidade. 
Aprendemos que este reúne mais informações além das obrigações da empresa.
Referências
LIVRO:  
IUDÍCIBUS, Sergio. Teoria da Contabilidade. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MACHADO 
ONLINE:
Se constar o autor na página este deve ser indicado, caso contrário, colocar o nome do site:
Afixcode. Disponível em: <http://www.afixcode.com.br/ajuste-de-avaliacao-patrimonial-conceito-aplicacao/#ixzz4LqlyxODv >. Acesso em: 01/10/2016.
Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_social_(contabilidade)>. Acesso em: 01/10/2016.

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