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TRABALHO DE AV2 PARA EDUCAÇÃO E SAUDE EM CONTEXTO HOSPITALAR

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PATRÍCIA DOS SANTOS MORAIS OLIVEIRA
EDUCAÇÃO E SAÚDE EM CONTEXTO HOSPITALAR
AV2
SÃO GONÇALO
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PATRICIA DOS SANTOS MORAIS OLIVEIRA
N° MATRICULA 201602324931
EDUCAÇAÕ E SAÚDE E CONTEXTO HOSPITALAR
AV2
TRABALHO DA AV2 EM RELAÇÃO AO TEXTO DA CLASSE À PEDAGOGIA HOSPITALAR: A EDUCAÇÃO PARA ALÉM DA ESOLARIZAÇÃO 
 PROFESSORA ANGELA ALCÂNTARA
SÃO GONÇALO
2017
INTRODUÇÃO
A maioria das crianças que adoecem fica mais chorosa e dependentes dos pais. Se a sua patologia for grave, a ponto de exigir uma hospitalização, seu quadro emocional tende a piorar, em função da possibilidade de afastar-se de casa e dos seus familiares, por conta do ambiente hospitalar a que será submetida e dos procedimentos médicos.
Na maior parte do tempo de hospitalização, a criança fica restringida ao leito, submetida à passividade, cercada de pessoas estranhas e que, para ela, trazem mais dor e sofrimento. Dor representada pelas agulhas, cortes, medicações que ardem na pele, dentre outros procedimentos desagradáveis, até mesmo para um adulto. Imagens, cheiros e sons estranhos no hospital, comuns para os profissionais de saúde, podem ser ameaçadores e confusos para as crianças. Deste modo, cabe ao profissional avaliar os estímulos presentes no ambiente a partir do ponto de vista da criança e protegê-la desses elementos visuais e auditivos ameaçadores e desconhecidos. 
Muitas crianças, especialmente aquelas com menos de 4 anos de idade, demonstram alterações comportamentais temporárias após a alta. Estas alterações constituem um resultado de separação dos entes queridos, da falta de oportunidade para formar novos vínculos e do ambiente estranho. Sem uma atenção especial que privilegie a satisfação das suas necessidades psicossociais, as conseqüências negativas da hospitalização prolongada podem ser graves.
DESENVOLVIMENTO
A função do pedagogo no hospital surge como uma nova possibilidade de atuação junto a essa criança enferma, uma vez que se da em âmbito hospitalar e que busca construir conhecimento sobre esse novo contexto de aprendizagem que possam contribuir para o bem estar da criança enferma, já que a hospitalização acaba prejudicando uma das etapas mais importantes das crianças, que é a infância.
 Esse fator pode prejudicar a criança no seu desenvolvimento em sua vida social e intelectual, a doença desabilita e causa sofrimento fazendo com que a criança mal se movimente dependendo dos casos, afetando com isso a sua auto-estima e na maioria dos casos a criança acaba se entregando aos sintomas da enfermidades o que dificulta a sua recuperação.
A contribuição que o pedagogo leva a criança enferma é muito importante, pois procura fazer com que a criança esqueça por alguns instantes , o ambiente hospitalar ao qual ela se encontra, resgatando assim sensações anteriores a entrada ao hospital, a essência da infância e liberdade. A pedagogia hospitalar não exclui a escolarização de crianças que se encontram internadas por varias semanas ou meses, mas incorpora dentro de uma nova dinâmica educativa, orienta uma nova forma de pensar, olhar e refletir o mundo.
Entretanto o pedagogo tem que ser preparado para esse tipo de trabalho, pois a maioria dos professores que trabalham em hospitais, levam as formas tradicionais das escolas, que não corresponde a esse tipo de ambiente hospitalar, a maior parte dos profissionais que começam a trabalhar com educação hospitalar, não tem uma formação especifica nesta área; tornando-se um descaso do estado com relação as políticas pessoais, embora a classe hospitalar ja seja uma modalidade de atendimento educacional reconhecida por lei como um direito da criança, o Brasil ainda conta com poucos hospitais que desenvolve esse tipo de atendimento e com profissionais que não possuem formação especifica para essa área.
Construindo novos tempos de aprendizagem, demandam tempo e espaços diferenciados de atuação pedagógica. As crianças internadas com graves comprometimentos físicos, são pacientes que passam anos nos hospitais e que tem que ter um beneficio muito grande sobre abordagem pedagógica no contexto pela classe hospitalar, pois se elas não receberem esse tipo de atendimento, ao saírem do hospital acabam encontrando varias dificuldades ao frequentarem uma escola regular. Nestas condições, fazer exigências acadêmicas formais, como o cumprimento de programas curriculares para que a crianças hospitalizada não sofra reprovação do ano letivo.
 A escuta pedagógica, o oficio do pedagogo no hospital apresenta diversas interfaces, mas nenhuma delas é tão constante quanto a disponibilidade de ser estar com o outro para o outro, ficando menos traumática quando o paciente não se sente só, podendo compartilhar com o outro a dor através do dialogo e da escuta. Esse ato de acolher a criança hospitalizada ajuda a amenizar a dor e o trauma que a internação pode causa, tentar sempre escutá-la e fazer com que ela entenda o motivo de sua internação e sendo o mais verdadeiro possível. Tentar entrar no mundo silencioso em que a criança hospitalizada se esconde e desse modo, a escuta se torna uma perspectiva de atenção, resgatando a atenção da criança.
A escuta pedagógica trás a marca da construção do conhecimento sobre aquele espaço, as informações medicas ou aquelas doenças, de forma lúdica e ao mesmo tempo, didática. É uma escuta da qual brota o dialogo, que é à base de toda a educação. O período de hospitalização é transformado então, num tempo de aprendizagem, de construção de conhecimento e aquisição de novos significados, não sendo preenchido apenas pelo sofrimento e o vazio do não desenvolvimento afetivo, psíquico e social.
A escuta pedagógica como mediação dialógica em outros espaços dentro do hospital, a relação medico/paciente também é uma relação pedagógica. A família e o paciente precisam ter aceso ao conhecimento das enfermidades de maneia simples, a partir de uma estrutura de profissionais que acolham as suas dificuldades nesse processo. 
Durante o tempo de hospitalização, o volume de informações que as crianças e seus acompanhantes estão submetidos, precisam ser trabalhado pelo professor que também deve propiciar atividades de socialização das crianças e seus conhecimentos, sejam eles escolares, informais ou hospitalares. Essa também é uma pratica educativa, mediada pelo individuo mais experiente da cultura.
Qualquer criança tem a necessidade e o direito de falar e, principalmente, de ser ouvida. O espaço educativo hospitalar se constrói essencialmente sobre a ação dialógica e a troca de informações. É na troca de informações, no dialogo que se desenvolvem as condições para uma efetiva aprendizagem.
O outro espaço de atuação importante vai ser sempre junto das mães acompanhantes que se mostram extremamente ociosas e necessitam de uma atividade, para compreendemos processo de internação de seus filhos e possam auxiliá-los em seu tratamento, além de contribuir para diminuir a ansiedade que contamina o circulo emocional da díade mãe/criança.
A atuação do pedagogo deve ser a de proporcionar uma articulação significativa e agradável entre o saber do cotidiano do paciente e o saber cientifico do medico, sempre respeitando as diferenças que existem entre ambos os saberes. Neste sentido, o pedagogo se apresenta como interlocutor privilegiado desses dois conhecimentos em âmbito hospitalar.
CONCLUSÃO
O Hospital como uma como uma lembrança agradável. Dependendo da qualidade das interações desenvolvidas pela criança no universo hospitalar, a hospitalização pode ser uma experiência, se não agradável talvez menos dolorosa, por mais paradoxal que esta afirmação possa parecer. 
O papel da educação no hospital e com ela a do professor, é então proporcionar a criança o conhecimento e a compreensão daquele espaço, re-significando não somente ele, como a própria criança, sua doençae suas relações nessa nova situação de vida. A escuta pedagógica surge,assim, como uma metodologia educativa própria do que chamamos de pedagogia hospitalar. Seu objetivo é acolher a ansiedade e as duvidas das crianças hospitalizada, criar situações coletivas de reflexão sobre eles, construindo novos conhecimentos que contribuam para uma nova compreensão de sua existência, possibilitando a melhora de seu quadro clinico.
O professor torna-se ponte, através da realização de atividades pedagógicas e recreativas, com um mundo saudável que é levado, pelas próprias crianças para o interior do hospital como continuidade dos laços de aprendizagem e de vida.
Realizar um trabalho pedagógico num campo ainda pouco conhecido nos meios acadêmicos de formação de professores não é tarefa fácil. O trabalho pedagógico em hospitais é sempre um desfio, primeiro porque se insere em uma dinâmica diferente da que acontece numa instituição escolar; segundo, porque não é um espaço tradicional da atuação pedagógica e terceiro, porque lida com crianças em situações de vida bastante frágeis.
Assim todas as condições devem ser consideradas por aqueles profissionais que desejam desenvolver um trabalho pedagógico em hospitais.

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