4. Hipótese empatia altruísmo aula 3

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Hipótese empatia-altruísmo 
Nathalie Barbosa de La Cadena com base no artigo 
The Empathy-Altruism Hypothesis: Issues and Implications. 
BATSON, C.D. 
1 Nathalie Barbosa de La Cadena 
Definições 
 Altruísmo – estado motivacional cujo 
objetivo último é aumentar o bem estar 
de outro. 
 
 Egoísmo – estado motivacional cujo 
objetivo último é aumentar o bem estar 
próprio. 
2 Nathalie Barbosa de La Cadena 
Definições 
 Motivação altruísta é uma resposta 
emocional orientada ao outro evocada 
por e congruente com o bem estar 
percebido da pessoa em necessidade. 
 
 Hipótese empatia-altruísmo: propõe que a 
preocupação empática produz motivação 
altruísta. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 3 
Preocupação empática 
 Preocupação empática não se confunde 
com: 
◦ Conhecer os pensamentos e sentimentos dos 
outros; 
◦ Correspondência neural; 
◦ Sentir como outro; 
◦ Sentir desconforto ao testemunhar o 
sofrimento alheio; 
◦ Imaginar como o outro sente ou pensa; 
◦ Disposição geral de sentir pelos outros. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 4 
Problema 
 Para saber se a motivação pela 
preocupação empática é altruísta, é 
preciso determinar se: 
a. o benefício ao outro é o objetivo último, 
e qualquer benefício pessoal é um 
resultado não intencional, ou 
b. o benefício ao outro é um meio 
instrumental de alcançar o objetivo 
último de ganhar um benefício próprio. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 5 
Princípios 
 Princípios para uma pesquisa empírica: 
◦ Não podemos confiar na descrição pessoal; 
◦ Não observamos objetivos e intenções 
diretamente, inferimos pelo comportamento; 
◦ Se há dois objetivos últimos, não é possível 
discernir; 
◦ Se muda a situação e o comportamento não é 
mais a melhor opção para um desses 
objetivos, e ainda observamos o 
comportamento, então o objetivo não é o 
último. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 6 
Testagem 
 Hipótese altruísta: preocupação empática 
produz motivação altruísta. 
 
 Alternativas egoísticas: preocupação 
empática produz motivação egoísta 
devido ao: 
◦ Estímulo aversivo; 
◦ Evitar a punição; 
◦ Buscar a recompensa. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 7 
 Ver tabela 
Resultados 
 
 Os resultados desses experimentos tem 
consistentemente confirmado a hipótese 
empatia-altruísmo. 
 
 
Nathalie Barbosa de La Cadena 8 
 Ver artigo 
página 45-46. 
Evolução 
 Para que serve essa emoção orientada 
aos outros? 
◦ Inclusão; 
◦ Altruísmo recíproco; 
◦ Sociabilidade; 
◦ Seleção do grupo; 
◦ Instinto parental entre mamíferos superiores, 
espacialmente humanos. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 9 
Evolução 
 Se mamíferos superiores não fossem altamente 
interessados no bem estar de sua prole, estas espécies 
desapareceriam rapidamente. 
 
 Em humanos este instinto tornou-se consideravelmente 
menos automático e mais flexível, isto é, mais reflexivo. 
 
 Nos humanos este instinto vai muito além do cuidado, 
prover comida, proteção ou manter os jovens por 
perto. Inclui inferências sobre como os desejos e 
sentimentos dos outros, suas necessidades e motivos e 
avaliação baseada em emoções. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 10 
Evolução 
 Ademais nossa capacidade empática se estende 
para muito além de nossa prole, é possível 
empatizar com quem não conhecemos ou 
animais. 
 
 A preocupação empática se deve: a capacidade 
cognitiva humana, incluindo pensamento 
simbólico e analogia; sua falta era uma 
desvantagem evolucionária. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 11 
Implicações positivas 
1. Dirige a atenção ao bem estar de longo prazo 
despertando o cuidado; 
2. Melhora atitudes e ações em favor de grupos 
estigmatizados; 
3. Melhora atitudes raciais, pessoas com necessidades 
especiais, doenças, sem teto etc. 
4. Aprimora a capacidade de cooperação em situações 
competitivas; 
5. Aumenta o cuidado mútuo entre estudantes; 
6. Melhora o desempenho em solução de conflitos; 
7. Melhora a percepção dos outros e a adotar a 
perspectiva dos outros. 
 
Nathalie Barbosa de La Cadena 12 
Implicações negativas 
1. Profissões que exigem cuidado: assistentes sociais, 
médicos, psicólogos, enfermeiros, cuidadores podem 
tentar evitar a preocupação empática a fim de se poupar 
do resultado da ação altruísta. 
 
2. Relação moral: a preocupação empática não leva 
necessariamente a uma ação moralmente correta, pode 
levar a violar os padrões morais de justiça. Participantes 
de uma pesquisa induzidos a empatizar por um indivíduo 
foram parciais em seu julgamento. Estavam dispostos a 
violar as regras para favorecer um. 
Nathalie Barbosa de La Cadena 13 
Implicações negativas 
 A preocupação empática pode levar a atitudes 
paternalistas que prejudicam o desenvolvimento e 
independência das pessoas. 
 
 A preocupação empática pode levar as pessoas a tratar 
o outro de maneira infantilizada, como coitado e até 
levar o outro a se sentir humilhado. 
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Conclusão 
 As pesquisas em psicologia social tem demonstrado 
que a preocupação empática produz motivação 
altruísta. 
 
 No entanto, a preocupação empática que produz 
motivação altruísta não deve ser confundida com o 
fenômeno psicológico da empatia. 
 
 São "stepping-stones" no sentido sentido da 
preocupação empática. 
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Conclusão 
 Pesquisas revelam que o empatia induz ao 
altruísmo, mas isto não significa que é sempre uma 
força positiva. 
◦ Produz cuidado sensível; 
◦ Aprimora as atitudes em favor de outros; 
◦ Aprimora a cooperação. 
 Por outro lado, 
◦ pode levar a evitação de experiência de preocupação 
empática; 
◦ violação de padrões morais; 
◦ atitude paternalista. 
 
Nathalie Barbosa de La Cadena 16 
Conclusão 
 
The ecidence that empatic concern produces 
altruistic motivation provides us with a poerful 
additional resource in trying to build a more 
caring, humane society. 
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