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Aula 13 pratica IV Agravo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS/MG 
AGRAVANTE JOÃO, brasileiro, solteiro, profissão, portador da carteira de identidade n°, expedida pelo órgão, inscrito sob o CPF n°, residente e domiciliado na rua, n°, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado legalmente constituído que para fins do artigo 106, I CPC, indica endereço profissional na rua, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, para fins do artigo 1016,iv do CPC, inconformado com a decisão interlocutória de fls. , proferida pelo juiz de direito da 2º vara cível da comarca de Juiz de Fora, Minas gerais, nos autos da AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA, movida em face do AGRAVADO PEDRO, brasileiro, solteiro, jogador de futebol, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo órgão, inscrito sob o CPF n°, residente e domiciliado na rua, n°, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, vem tempestivamente, após o devido preparo, interpor recurso de:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Requerendo a Vossa Excelência que se digne em receber-lo e processa-lo, distribuindo o presente a uma das Colendas Câmaras deste Egrégio Tribunal, apresentando as razões, em anexo.
Para Cumprimento do artigo 1017,I do CPC, o recurso segue com cópia dos seguintes documentos:
- Petição inicial
- Contestação
- petição que ensejou a decisão agravada
- decisão agravada
- certidão de intimação da decisão
- procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado
Requer que o presente recurso seja recebido no duplo efeito.
 
RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: JOÃO
AGRAVADO: PEDRO
AÇÃO: DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA
PROCESSO Nº: __
ORIGEM: 2º VARA CIVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG
	Egrégio Tribunal,
	 Não merece prosperar a respeitável decisão interlocutória proferida pelo juiz de direito da 2º vara cível da comarca de Juiz de Fora, Minas gerais, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DA ADMISSIBILIDADE
DA TEMPESTIVIDADE:
	Cumpre ressaltar que, a respeitável decisão interlocutória de Fls. foi proferida em _____, portanto, o presente recurso foi interposto tempestivamente.
DO PREPARO:
	Cumpre ressaltar que o agravante realizou o preparo, juntando para tanto as guias de recolhimento de custas judiciais e do depósito recursal,o que comprova a medida processual.
DOS FATOS:
	O agravado celebrou, em primeiro de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com o agravado pelo prazo de 48 meses, onde ficou acordado que o valor do aluguel seria de 3.000,00 (três mil reais), e o agravante ofertou pessoa idônea como seu fiador.
	Ocorre que, após um ano contrato o locatário, ora agravante, passou a enfrentar dificuldades financeiras, e após quatro meses sem poder efetuar o pagamento dos alugueres, o locador, ora agravado, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança em face de João, perante a 2º vara cível da comarca de juiz de fora, onde requereu ainda antecipação de tutela para que o locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que, desejava alugar o imóvel para Francisco.
	O magistrado recebeu a petição inicial oferecida pelo locador, bem como concedeu o prazo de 72 horas para que o locatário deixasse o imóvel, sob pena de ter que pagar multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
	Acontece que, o prazo estipulado pelo respeitável magistrado se encontra em desacordo com a lei, como será mostrado adiante.
DOS FUNDAMENTOS:
Da concessão de liminar na ação de despejo:
	Conforme o que nos elucida o artigo 59 §1, IX da lei 8245/91, a liminar só poderá ser concedida no caso de despejo por falta de pagamento quando o contrato estiver desprovido de qualquer garantia, o que não presente caso não aconteceu, uma vez que, o locatário havia ofertado pessoa idônea como seu fiador.
	Portanto, a concessão de liminar no presente caso é indevida.
Do prazo para o pagamento:
	Em caso de despejo por falta de pagamento, é direito do locatário depositar o valor devido, no prazo de 15 dias, como meio para evitar a recisão do contrato e anular a liminar de desocupação, como determina o artigo 59, §3º da lei 8245/91.
	Tendo em vista o que foi narrado, não poderia o magistrado ter concedido somente o prazo de 72 horas para o cumprimento da medida, uma vez que esse prazo está em desacordo com a lei.
	No mesmo sentido, o artigo 62,II da mesma lei, nos elucida que é reguardado ao locatário bem como ao fiador, o direito ao pagamento do débito atualizado no prazo da contestação. 
IV - DOS PEDIDOS:
	Diante do exposto requer ao Egrégio Tribunal:
Que o presente recurso seja conhecido, tendo em vista o preenchimento dos requisitos de admissibilidade;
Seja recebido o presente agravo no seu duplo efeito;
Seja o agravado intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias;
Nestes termos,
Pede deferimento.
 
 Local, ___,___,____
 ADVOGADO
 OAB/UF

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