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petição alimentos

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4◦ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO LUÍS – MA
MARIA FRANCISCA DOS SANTOS, brasileira, solteira, desempregada, inscrita no CPF 051.558.223-03, RG 0239876527373-1, residente na rua alfa, nº 30, bairro: Cohab, na cidade de São Luís / MA, Cep:65066-743, por intermédio de sua advogada abaixo subscrito: Jéssica Taynara Maciel Costa, endereço eletrônico: jessica.maciel@hotmail.com, situado na rua das Flores, nº 19, bairro: Turu, São Luís- MA, Cep:65027-231, vem a esse juízo, propor a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS C/C ALIMENTOS PROVISÓRIOS (pelo rito da Lei 11804/08)
Em face de CLODOALDO FERREIRA DA SILVA, brasileiro, solteiro, funcionário público, CPF 616.9876.345.74, RG 087687589064-8, residente na rua: do sol, nº 08, bairro: Centro, São Luís – MA, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I. DOS FATOS
No caso em comento, a autora e o réu mantiveram um relacionamento durante sete meses, que resultou em gravidez, conforme o exame em anexo.				Com a confirmação da gravidez o casal decidiu alugar um imóvel para morarem juntos. Após dois meses de convivência começaram a se desentender. O réu saía com frequência para festas com amigos deixando a gestante sozinha em casa.				 Certo dia ao chegar em casa após uma festa com os amigos, o casal discutiu novamente, e o réu expulsou a companheira de casa, pondo fim ao relacionamento.		Sentindo-se desamparada e fragilizada com tal situação, a autora foi para a casa dos seus humildes pais, onde mora até hoje.							Como agravante da situação, a autora vem enfrentando graves dificuldades financeiras, pois passou a assumir despesas que não tinha anteriormente, como exames e consultas pré-natais, enxoval do bebê e outros gastos necessários ocasionados pela gestação, que somente pôde realizá-los com a ajuda de amigos e parentes, embora esta responsabilidade seja dos pais da criança.							Os fatos acima descritos não deixam qualquer margem a dúvidas quanto à legitimidade do presente pleito, conforme jurisprudência sobre o assunto e a Lei 11.804/08, consoante restará demonstrado, durante a instrução processual, devido à notoriedade da convivência do casal, revelando a certeza da paternidade do nascituro. Ademais, não há dúvidas quanto à obrigação alimentar do requerido, diante da existência cristalina da necessidade da mulher gestante e da possibilidade econômica do requerido que está empregado e aufere mensalmente uma boa quantia. 				Desta forma, resta evidenciada a possibilidade de prover os alimentos necessários para garantir a perfeita subsistência, antes e depois do nascimento do filho, da ex-companheira grávida, enquanto perdurar a necessidade alimentar desta.			O Requerido trabalha e recebe mensalmente uma boa quantia e não possui muitos gastos, já que mora sozinho. Isto posto, torna-se evidente a capacidade do Requerido em colaborar para o sustento da ex-companheira grávida de seis meses, mediante o fornecimento de pensão alimentícia a mesma.
II. DOS FUNDAMENTOS
II.1. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Conforme o art. 4º da Lei5478/68: “Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”					 			No caso descrito, resta a necessidade de fixação de tal provisão legal, face à dificuldade financeira enfrentada pela genitora do menor, o que fatalmente resvala na manutenção da criança.										Isto posto, com o objetivo de propiciar a autora meios à sua mantença digna durante a gravidez, requerem-se os presentes alimentos provisórios, até o nascimento da criança, quando então deverão ser os mesmos revertidos em seu proveito.
II.2. DOS ALIMENTOS GRAVÍDICOS
Os alimentos gravídicos tem previsão específica na Lei11804/08 art. 2º, que preconiza: “Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.”								Nos termos do art. 6º da Lei11804, para a concessão dos alimentos gravídicos, basta a existência de indícios da paternidade. Conforme evidente a paternidade do caso.	Nos moldes do art. 1694, § 1º do CC, para que qualquer espécie de alimento seja concedida, é necessária a presença do binômio: necessidade do alimentando e possibilidade do alimentante.									Do presente feito, a gestante está passando por grave dificuldade financeira, não tem plano de saúde, está desempregada. Já o réu, é Sargento da Policia Militar, recebe R$5.700,00 (cinco mil e sete centos) mensais e vive sozinho. (Conforme o contracheque em anexo).
III. DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
1. Concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser a autora pobre em sentido legal, conforme os preceitos da Lei1060/50 e declaração de pobreza em anexo;
2. Intimação do Ministério Público, por se tratar de interesse de menor, nos moldes do art. 178, II, NCPC;
3. Concessão, de imediato, dos alimentos provisórios, no importe de R$1.710,00 (mil, setecentos e dez reais) mensais a serem descontados diretamente em folha de pagamento;
4. Citação do réu para contestar no prazo de 5 dias, sob pena de revelia;
5. Julgamento procedente para condenar o réu a pagar a autora o valor mensal de R$ 1.710,00 (mil, setecentos e dez reais) durante toda a gravidez. Após o nascimento com vida, que sejam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor;
6. Condenação do réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no montante de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa.
IV. DAS PROVAS
Protesto provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, notadamente, documental, testemunhal e, após o nascimento com vida, a pericial.
V. DO VALOR DA CAUSA
Dar-se-á à presente causa o valor de R$ 20.520,00 (vinte mil, quinhentos e vinte reais)
Nestes termos, 									 Pede deferimento.
São Luís,08 de maio de 2017								 Jéssica Taynara Maciel Costa / OAB-MA

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