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UFC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS DE SOBRAL CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TURMA: 3 FÍSICA EXPERIMENTAL I PROFESSOR: VALDENIR SILVEIRA ANDERSON ALEXANDRE CARVALHO DE ARAÚJO 397729 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU) E MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (MRUV) Sobral - CE 2017.2 2 INTRODUÇÃO O movimento de um objeto por mais simples que seja, possui algumas seguintes variáveis a ser observada, dentre elas: velocidade, deslocamento, tempo de deslocamento, aceleração. Essas variáveis são componentes básicos estudados em um movimento. O movimento mais simples é o retilíneo no qual é esclarecido neste relatório, pode ser dividido em retilíneo uniforme (MRU) e retilíneo uniformemente variável (MRUV). O movimento retilíneo uniforme é aquele em que o objeto segue por uma trajetória reta, com velocidade constante, ou seja, sem interferência de uma força externa. Logo, a cada distancia percorrida em um determinado espaço de tempo, o corpo sempre haverá a mesma velocidade, isso propõe eu a aceleração é nula, já eu a mesma é causada por uma força externa. Contudo, na realidade, é mais observado o movimento retilíneo uniformemente variável (MRUV), onde o corpo móvel está sujeito à uma força externa constante, fazendo com que o mesmo tenha uma aceleração diferente de zero. Isso permite dizer que um corpo está acelerando quando a velocidade aumenta ao decorrer do tempo e desacelerando quando a velocidade diminui ao decorrer do tempo. Ao decorrer do relatório, as formulas serão apresentadas. OBJETIVOS Os objetivos da parte 1 desta aula experimental consistem em: reconhecer o movimento retilíneo uniforme (MRU), determinar a velocidade de um móvel, em MRU, a partir de suas medidas de posição e tempo e fazer o gráfico posição versus tempo para o MRU, verificar se a relação x(t) = xo + v.t é satisfeita, além de obter o valor da velocidade a partir do gráfico. Já os objetivos da parte 2, consistem em: reconhecer o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), determinar a aceleração de um móvel em MRUV, fazer o gráfico posição versus tempo para interpretá-lo, identificar a curva de tendência e verificar se a relação x(t) = xo+ vo .t + a.t² /2 é satisfeita, determinar a aceleração do móvel em MRUV a partir desta curva e de sua equação, fazer o gráfico posição versus (tempo)² para interpretá-lo, identificar a curva de tendência e obter o valor da aceleração do MRUV a partir desta curva e de sua equação, fazer o gráfico velocidade versus tempo para interpretá-lo, identificar a curva de tendência e verificar se a relação v(t) = vo+ a.t é satisfeita e determinar a aceleração do móvel em MRUV a partir desta curva e de sua equação. 3 MATERIAIS • Colchão linear e unidade geradora de fluxo de ar Azeheb; • Carrinho com haste e suportes; • Imã e mola; • Bobina, cabos, chave inversora, massa; • Cronômetro digital com até 4 intervalos sucessivos, com fonte 6/12 VCC embutida. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL PARTE 1 No procedimento experimental da parte 1, foram colocados de início cinco sensores fotoelétricos ao decorrer do trilho de ar linear nas posições (em metros): 0,450, 0,600, 0,750, 0,850 e 0,950. Sendo que o móvel começa a se deslocar a partir da posição 0,450 metros, logo está posição será definida como Xo. Após colocar os sensores fotoelétricos, colocou-se um peso de 50 gramas no porta peso do trilho de ar linear, com a intenção de acelerar o móvel até o primeiro foto sensor, para que o corpo mova em movimento retilíneo uniforme (MRU). Logo o peso deve cair antes de chegar no primeiro foto sensor. Logo depois de posicionar o móvel na posição Xo, coloca-se o cronometro na função F1, onde no mesmo, começara a medir o tempo a partir do tempo inicial (To), na posição Xo. Então permite concluir que serão medidos três deslocamentos, já que o cronometro começará a cronometrar a partir do foto sensor 2 e vai até o 5. Conseguinte o tempo considerado na análise será a média do tempo dos três deslocamentos medidos. Conclui-se o procedimento experimental da parte 1, colocando os valores medidos do tempo dos deslocamentos 1,2 e 3 na tabela 1, sendo cada deslocamento medido três vezes para que se possa tirar uma média do tempo e perceber que são muito próximo os valores. Depois calcula-se a velocidade média (VM) de cada deslocamento, o valor médio da velocidade (V) (média entre as velocidades médias medidas) e por último a diferença do valor médio. Onde esse último valor é calculado subtraindo o valor da velocidade média do valor médio da velocidade, e dividindo pelo valor médio da velocidade, multiplicado por 100%. 4 PARTE 2 No procedimento experimental da parte 2, foram colocados de início quatro sensores fotoelétricos nas posições (em metros): 0,4, 0,6, 0,8, 0,95. Colocando-se o móvel na posição 0,3 metros, nomeia-se tal posição inicial como Xo. Uma observação muito importante nos experimentos realizados, é o perfeito encaixe do móvel com o eletroímã. Após os sensores serem posicionados, coloca-se um corpo de massa 50 gramas sobre o porta peso, afastando um pouco o trilho de ar linear para a extremidade da mesa, para que a força peso atue sobre o corpo. Logo o móvel deverá ser acelerado passando pelos quatro sensores, contabilizando-se o tempo para cada deslocamento através do cronometro. O cronometro deve-se ser alterado para a função F2, onde este começara a contagem a partir do tempo inicial (To) igual a zero, onde neste instante a velocidade inicial será também zero. Como observado, o experimento da parte 2, constam apenas 4 fotos sensores, onde o quinto será desprezado, já que serão medidos os tempos em três deslocamentos. O tempo considerado na análise será a média entre os três tempos medidos nos devidos deslocamentos. Então após feito o procedimento, coloca-se todos os dados obtidos na tabela 2, onde serão usadas as seguintes fórmulas para se descobrir a aceleração (a), a velocidade média (Vm) e a velocidade instantânea (vi): a = 2.Δx/t² (1) Vm = Δx/Δt (2) Vi = (vm + vo) /2 (3) ONDE: a = aceleração; Vi = velocidade instantânea; Δx = deslocamento; vo = velocidade inicial. Vm = velocidade média; Δt = variação do tempo; 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO PARTE 1 O movimento analisado na parte 1 do experimento, denomina-se formalmente como movimento retilíneo uniforme (MRU), onde o mesmo é caracterizado por não possuir aceleração ao decorrer da trajetória. Logo a sua velocidade sempre é constante. Observando a última coluna da tabela 1 (Diferença do valor médio), percebe-se que ouve um erro percentual de menos de 1% em relação as velocidades medias de cada deslocamento com o valor médio da velocidade de todos os deslocamentos. Podendo afirmar que dentro da margem de diferença de 5% os valores das velocidades são iguais e que o movimento analisado é retilíneo uniforme. Observando o gráfico 1, percebe-se que se trata de um movimento retilíneo uniforme, dentro da margem de diferença de 5%, pois é caracterizado por uma curva linear, descrevendo uma equação linear determinada por Δx = 0, 485.t – 0,011(4). Derivando em função de x a equação (4), encontra-se a velocidade instantânea de 0,474 m/s, mostrando uma diferença de 2,5% do valor médio da velocidade. GRAFICO 1: posição x tempo Resolvendo a atividade de número 3, obtém-se um tempo de 2,5 segundos para que o dinossauro, sinta ou reajaa uma mordida no rabo. Tal resposta foi obtida aplicando a equação (2). O tempo de reação é considerado insuficiente para sua sobrevivência, considerando a escala de milissegundos como suficiente. 6 No cotidiano pode-se encontrar um exemplo de movimento retilíneo uniforme, quando um automóvel percorre uma certa distância com a mesma velocidade em todos os intentes, em uma pista plana. TABELA 1: Medidas de posição e tempo e cálculo da velocidade média da pratica (MRU) 7 PARTE 2 Observando a tabela 2, percebe-se que a velocidade aumenta com o decorrer do tempo, indicando a não igualdade entre elas, provando ser um movimento acelerado positivamente, já que a velocidade aumenta. TABELA 2: Dados obtidos das medidas do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) Dentro da margem de erro de 5%, percebe-se pela tabela 2, que a aceleração media é considerada igual a de todas as acelerações dos deslocamentos medidos, provando ser um movimento retilíneo uniformemente variável, já que a aceleração é constante. O gráfico 2, mostra a relação entre posição e tempo, determinado por uma parábola, indicando que a velocidade não é a mesma em instantes diferentes. Isso prova ser um movimento do tipo MRUV. A equação da curva equivale á Δx = 1,015 . t² + 0,0014.t + 0,0008 (5). A tangente da curva é equivalente a derivada da equação (5), que encontra a velocidade instantânea no ponto. A aceleração equivale à 2,03 m/s², e é encontrada calculando a derivada segunda da equação (5). 8 GRAFICO 2: posição x tempo No gráfico 3, é mostrado a relação entre a posição e o tempo ao quadrado, determinando uma reta linear, provando ser uma equação do primeiro grau. A equação encontrada é determinado por: y(m) = 1,015.x + 0,0017 (6). Não existe declividade, pois não ouve uma taxa de erro muito considerável. GRAFICO 3: posição x (tempo)² A reta expressa pelo grafico 4, representa a acaleração constante do móvel. Ela é determinada pela equação: y(m/s) = x + 0,06 (7), e cada um de seus pontos representa o valor da velocidade instantanea em cada instante de tempo. A aceleração possui o valor de 2,05 m/s². 9 GRAFICO 4: velocidade x tempo Dentro de uma margem de erro de 5%, pode-se afirmar que as acelerações são iguais, já que não ultrapassam 0,5% de erro. Um corpo em queda livre é um exemplo de MRUV. CONCLUSÕES Conclui-se que os movimentos retilíneos uniformes (MRU) e uniformemente variável (MRUV), são movimentos que estão muito presentes no nosso dia-a-dia, já que nestes envolvem variáveis essenciais para nosso movimento corriqueiro, como a aceleração, velocidade, tempo e deslocamento. Logo pode-se provar que o movimento MRU no seu gráfico relacionando posição e tempo que sua curva, na verdade é uma constante linear que indica a mesma velocidade para todos os instantes. Logo este movimento não possui nem uma força externa atuando sobre ele. Normalmente este movimento é encontrado no cotidiano das pessoas de forma parcial, ou seja, não no movimento todo do objeto, e sim em um determinado espaço. Já no movimento MRUV, pode perceber no gráfico 4 que ele possui uma força externa atuante, no caso do experimento a força peso, e que esta força produz uma aceleração considerada constante na margem de erro de 5%. Logo no tal gráfico é observada uma reta linear constante, onde em cada ponto determina a velocidade instantânea. O gráfico 2, é também se percebe claramente que a velocidade muda, ao decorrer do tempo, provando que existe uma força atuante provocando uma aceleração no corpo. Tal aceleração é encontrada calculando a derivada segunda da equação (5). 10 REFERÊNCIAS Halliday, D., Resnick, R. e Walker, J. Fundamentos de Física, tradução de José Paulo de Azevedo, 4a.ed.V.1.Rio de Janeiro: LTC EDITORA, 1996. SILVEIRA.V. Movimento retilíneo uniforme (MRU) e movimento retilíneo uniformemente variado. Universidade federal do ceará.
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