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O Brasil do Século XVIII hist. educ


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O Brasil do Século XVII
Pedagogia - 2 Período - Noite
Componentes:
Lília Sabrina
Lisnya Maria
Patrícia Lorena
Antônia Maria
Alice Pereira
Maria Carolina
Laís Cabral
Ylana Mayara
Contexto histórico:
 No século XVII, continuava nos países europeus a política absolutista e mercantilismo. De 1580 a 1640 Portugal esteve sob domínio espanhol, período em que começou sua decadência política e econômica. Brasil, por ser a colônia mais importante sofreu com a política mercantilista e com os ataques dos inimigos da Espanha, como franceses, ingleses e holandeses. Na Europa o capitalismo aumentava com a expansão do comércio, já no Brasil ainda predominava a fase pré-capitalista. 
 No interior do Brasil continuava a expansão territorial feito pelos bandeirantes para além do Tratado de Tordesilhas (O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa). Os bandeirantes saiam em busca de metais preciosos e de índios para mão-de-obra escrava.
 Em 1684 no Maranhão, aconteceu a Revolta de Beckman, um dos primeiros conflitos nativistas. Causado pelas contradições entre os interesses da metrópole e da colônia. Foram muitos conflitos contra os jesuítas, que protegiam os indígenas dos colonos, até que os colonos trocaram os indígenas pelos escravos africanos. 
 Houve diversos conflitos entre os escravos negros e os senhores de engenho. Os negros formaram então um núcleo de resistência, conhecido como quilombos. O principal quilombo, foi o “Quilombo dos Palmares” liderado por Zumbi, que chegou a abrigar 20 a 30 mil escravos fugidos, na região do estado de Alagoas. 
Fortalecimento das Missões:
 O modelo de catequese dos índios era realizada com o confinamento dos indígenas nas reduções ou missões, um povoamento que incluía a conversão religiosa, educação e trabalho. As missões que mais se destacaram ficava na Amazônia. Dentre os jesuítas, quem mais se destacou foi o Padre Antônio Vieira, que ficou conhecido pelos seus sermões e sua luta contra os colonos que queriam escravizar os indígenas. Sua tarefa era evangelizar, erguer igrejas e realizar missões entre os índios do Maranhão.
 Os povoamentos conhecidos como os Sete Povos das Missões, que formavam reduções espalhadas nas regiões do Paraná, Rio Grande do Sul, Paraguai, Argentina e Uruguai. Em alguns lugares predominavam os jesuítas espanhóis e em outros portugueses, devido ao Tratado de Tordesilhas. Acossados pelos bandeirantes os índios migraram para a esquerda das margens do rio Uruguai.
 Sabe-se que os jesuítas conseguiram tornar as missões auto-suficientes, ensinando os índios a ler, a escrever, se especializar em artes e ofícios mecânicos e conversão religiosa. A aldeia organizava-se numa rigorosa administração e sustentada por uma invejável infra-estrutura. Além da igreja, havia hospital, asilo, escola, casas, campos agrícolas, pasto para gados. Aprendiam a fabricar instrumentos musicais, artigos em couro, embarcações, sinos, relógios, cerâmica, etc. 
 O auge do desenvolvimento dessas missões ocorreu no século XVIII, quando as discussões diplomáticas entre Portugal e Espanha sobre as fronteiras se tornaram agudas, uma vez que os portugueses desobedeceram os termos do Tratado de Tordesilhas. Já a destruição das Sete Missões ocorreu pois foram assaltadas pela burocracia colonial. Os índios missionários haviam sido dispersados, escravizados e conduzidos a regiões longínquas, dissolvidos no mundo dos gaúchos ou refugiados nas matas, enquanto suas terras e seu gado passavam as mãos de novos donos.