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Capital Resumo 4

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O processo de troca
As mercadorias não podem por si mesmas irem ao mercado e se trocarem. Para que a troca se concretize, é necessário que os possuidores de mercadorias disponibilizem o fruto do seu trabalho para a troca. Esses possuidores são personificações das relações econômicas.
Para o produtor, a mercadoria que ele leva ao mercado não possui valor de uso, sua única utilidade é servir de meio de troca. "Todas as mercadorias são não-valores de uso para seus possuidores e valores de uso para seus não-possuidores". Em outras palavras, é pré-condição para que o fruto do trabalho se transforme em mercadoria, que ele não tenha valor de uso para aquele que o possui.
Troca como processo individual - o possuidor só quer alienar (no dicionário, alienação é: cessão de bens, transferência de domínio) por outra qualquer que satisfaça sua necessidade.
Troca como processo genericamente social - o possuidor quer realizar sua mercadoria como valor e trocar por um equivalente que o agrade, independente de sua mercadoria possuir valor de uso para quem a adquire.
Para facilitar a troca, uma mercadoria específica é adotada como equivalente geral socialmente válida de todas as mercadorias. Esta mercadoria é "excluída" do mundo das mercadorias (agora ela possui função universal de valor, ex.: ouro e prata não podem ser contrapostos como mercadoria à ouro e prata, mas podem ser utilizados pra expressar o valor de qualquer outra mercadoria), tornando-se dinheiro.
No início, o processo de troca é inteiramente casual, parte da vontade dos possuidores de mercadorias aliená-las reciprocamente. Com o passar do tempo, é necessário que parte do produto de determinado trabalho seja feita com o intuito da troca. É aí que o valor de uso se dissocia do valor (produção destinada à expansão do valor).
O ouro e a prata como dinheiro
A importância do ouro e da prata como dinheiro no processo de troca não provém apenas do fato desses metais possuírem forma de equivalente geral social, mas também pelo fato de que as grandezas de valor se diferenciam apenas quantitativamente e que a mercadoria monetária (metais) é eficiente ao expressar essas variações.
O ouro e a prata dobram o seu valor de uso ao se tornar dinheiro, pois elas já possuíam valor de uso por servirem de matéria-prima para artigos de luxo, e agora possuem valor de uso por servirem de meio de troca.
 MERCADORIA DINHEIRO
 mercadorias particulares mercadoria geral
 equivalentes particulares equivalente geral
Concluindo: A forma equivalente de uma mercadoria não determina quantitativamente a sua grandeza de valor. O ouro, por exemplo, é o equivalente geral de todas as mercadorias, mas não sabemos, por exemplo, quanto valem 5 libras de ouro. Como qualquer outra mercadoria, o ouro precisa ser comparado à outra para expressar a sua grandeza de valor, que só ocorre por meio da troca direta.
Para refletir: "Uma mercadoria não parece tornar-se dinheiro porque todas as outras mercadorias representam nela seus valores, mas, ao contrário, parecem todas expressar seus valores nela, porque ela é dinheiro"

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