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Língua Portuguesa I 62A Nova Ortografia U N ID A D E 07Nesta unidade, veremos as tentativas de unificar e simplificar a ortografia da língua portuguesa, com ênfase, é claro, na última reforma. Introdução Ao estudar esta unidade de aprendizagem, você poderá: ● Distinguir sílabas tônicas e átonas; ● Conhecer as principais alterações trazidas pela reforma ortográfica; ● Conhecer as regras para emprego do hífen; ● Grafar corretamente as palavras quanto à acentuação e ao emprego do hífen. No decorrer deste material você conhecerá diferentes temas. Confira abaixo: ● As novas regras de acentuação; ● Emprego do hífen; ● Uso de maiúsculas e minúsculas; ● Separação silábica. Objetivo Tópicos Abordados Língua Portuguesa I 63A Nova Ortografia U N ID A D E 07 As novas regras de acentuação Você sabe como surgiu a língua Portuguesa? Breve história da LP Partimos da premissa de que não há língua que permaneça uniforme e que todas elas mudam. O conhecimento histórico do passado é imprescindível para quem usa e se interessa por uma determinada língua. ● A língua portuguesa pertence ao grupo de línguas originárias do latim, língua que era falada pelo povo romano. Desse grupo fazem parte o espanhol, o francês, o italiano, o romeno, o rético, o sardo, dentre outros idiomas. ● O latim foi introduzido na Península Ibérica por volta do século III a.C. Os romanos venceram a chamada Guerra Púnica, contra os cartagineses e deram início à romanização da Ibéria, que se tornou uma província de Roma. ● Chama-se romanização o processo de assimilação da cultura latina pelos povos da Península, que se submeteram ao poder político-cultural de Roma. ● Os povos da Península adotaram a língua de Roma (o latim) e imprimiram nela muitas modificações. ● A Península chega ao século V d.C completamente romanizada e falando a língua de Roma ● No séc. V d. C a Península foi invadida pelos bárbaros (suevos, alanos, vândalos e visigodos), que causaram a dissolução política do império. ● O latim vulgar, falado no território da Península, já estava bastante modificado pelas línguas que eram faladas na região. Dizemos que surgiu na região um dialeto, originado da ação da língua falada pelos habitantes da península sobre a língua latina. ● No sév. VIII, foi a vez de os árabes invadirem a Península, de onde só foram expulsos no séc. XV, em 1492. A língua árabe pouco influenciou a língua falada na região, deixando, como principais marcas, vocábulos, de modo geral, iniciados pelo prefixo AL: álgebra, alface, algarismo, álcool, alfazema, alcachofra, algema, algodão etc. ● Dá-se o nome de romanço à língua surgida da mistura da língua latina com a língua dos nativos. Fatos Históricos Língua Portuguesa I 64A Nova Ortografia U N ID A D E 07II – Fases da Língua Portuguesa A evolução da Língua Portuguesa apresenta três fases: ● Fase Pré-Histórica - Começa com as origens da língua e vai até o século IX. Do século V ao IV temos o que se chamou romance lusitânico. ● Fase Proto-Histórica – estende-se do século IX ao XII. Nesta fase, encontram-se nos documentos redigidos em latim algumas palavras portuguesas. 3. Fase histórica – inicia-se no século XII e se estende aos nossos dias. Compreende dois períodos: a) Período do Português Arcaico – do século XII até o século XVI. No século XII aparece o primeiro texto inteiramente em português. É a “Cantiga da Ribeirinha”, poesia escrita por Paio Soares de Taveirós. Um exemplo de como era a nossa língua: “No mundo nom me sei parelha(1)/mentre(2) me for como me vai/Ca(3) já moiro por vos – e ay!”. 1 – parelha = igual, parecida; 2 – mentre – enquanto; 3 – Ca – pois, porque. b)Período do Português Moderno – do século XVI aos nossos dias. A obra “Os Lusíadas”, de Luís da Camões é considerada o marco do português moderno. III – Fases da Ortografia ● Período Fonético – Começa com os primeiros documentos escritos em português e vai até o século XVI. A língua era escrita para o ouvido, com certa flutuação na escrita. Era possível se encontrar duas ou mais grafias para a mesma palavra. ● Ex.: omrra (honra), ceeo (céu), composison (composição)... ● Período pseudo-fonético – Inicia-se no século VI e vai até o ano de 1904. Nesse ano, é publicada a Ortografia Nacional, de Gonçalves Viana. Esse período é marcado pelo uso de consoantes geminadas (dobradas) e insonoras (sem som), de grupos consonantais falsamente chamados de gregos, de letras como Y, k e w, sempre que ocorriam nas palavras originárias. ● Ex.: sepulchro (sepulcro), chrystal (cristal), pharmacia (farmácia), asthma (asma), systhema (sistema), etc. ● Período simplificado – Tem início com a publicação da Ortografia Nacional, de Gonçalves Viana, em 1904 e chega aos nossos dias. O autor defende a existência de dois sistemas simplificados: o português e o luso-brasileiro. Fatos Históricos Língua Portuguesa I 65A Nova Ortografia U N ID A D E 07 O acordo ortográfico Língua Portuguesa I 66A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Grump e o acordo ortográfico 2 Grump e o acordo ortográfico 3 Grump e o acordo ortográfico 4 Língua Portuguesa I 67A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Grump e o acordo ortográfico 5 Grump e o acordo ortográfico 6 Grump e o acordo ortográfico 7 Língua Portuguesa I 68A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Grump e o acordo ortográfico - Finale Você já conhece as novas regras de acentuação? Acompanhe Trema – Pelo acordo, o trema fica abolido. Língua Portuguesa I 69A Nova Ortografia U N ID A D E 07 ● Observação 1: O trema é mantido em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: hübneriano, de Hübner, mülleriano, de Müller, etc. ● Observação 2: Apesar de o acordo ter abolido o trema (¨), a pronúncia das palavras que o recebiam continua a mesma. Assim, o u das palavras da lista acima devem ser pronunciadas como antes: cinqUenta, lingUiça, freqUente, argUir. O acordo é ortográfico, modifica a grafia, mas não a pronúncia das palavra. Verbos crer, dar, ler, ver (e derivados) – Foi abolido o acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ver (e seus derivados). Importante Importante Acentuação gráfica Hiato oo - não mais recebe acento circunflexo. Língua Portuguesa I 70A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Foi abolido o acento nos ditongos abertos éu, éi, ói nas palavras paroxítonas. Obs.: – O acento nesses ditongos permaneceu nas palavras proparoxítonas, oxítonas ou monossilábicas: céu, anéis, dói, mausoléu, herói, pastéis Importante Era Assim crêem Descrêem Dêem Lêem Relêem Vêem Ficou Assim Creem Descreem Deem Leem Releem Valeem Língua Portuguesa I 71A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Acentuação da letras i e u nos hiatos - Não se mais acentuam as letras i e u tônicas que formam hiato com a vogal anterior, quando precedidas de ditongo. Observações: ● 1) Se as palavras forem oxítonas, o acento se mantém: Piauí, tuiuiú ● 2) Nos demais casos, nada muda. As letras I e u receberão acento agudo se ficarem sozinhas na sílaba ou acompanhadas de –s, se vierem precedidas de vogal e não forem seguidas de –n ou –nh: saída, saíste, saúde, balaústre, baús, rainha, caindo, campainha. ENXÁGUE OU ENXAGUE? ARGÚI OU ARGUI? Qual das duas está correta? ● Era assim: ENXÁGÜE Ficou assim: ENXÁGUE ● Era assim: ENXAGÚE Ficou assim: ENXAGUE ● Era sssim: Ele ARGÚI Ficou assim: Ele ARGUI U dos grupos GUE, GUI, QUE, QUI se fossem átonos recebiam o trema; se fossemtônicos, eram acentuados; Agora, nem trema nem acento. Os verbos terminados em –UAR oferecem duas pronúncias. Em ENXÁGUE, uma forma rizotônica, a vogal tônica é –A e deve ser acentuada. A outra pronúncia possível é ENXAGUE, em que a vogal tônica é U. Importante Língua Portuguesa I 72A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Acento diferencial: Observação: O Acordo aboliu os demais acentos diferenciais, como em: ● pára (verbo) x para (preposição) ● pêlo (substantivo) x pelo (contração) x pélo (verbo pelar) ● pêra (substantivo) para distinguir de pera (preposição arcaica) Importante Foi mantido o acento diferencial nos seguintes casos: ● 1) pôde (3ª. pessoa do sing. pretérito perfeito do verbo poder) para distinguir de pode (3ª. pessoa do sing. do pres. do indicativo do mesmo verbo). ● 2) pôr (forma verbal) x por (preposição). ● 3) É facultativo o acento diferencial em: fôrma (substantivo)x forma (substantivo ou verbo); dêmos (1ª. pessoa do plural do pres. do subjuntivo) para distinguir de demos (1ª. Pess. do plural do pret. perfeito do indicativo) e nas formas da 1ª. Pess. do plural do pret. perfeito do indicativo dos verbos da 1ª. conjugação, para diferenciar da mesma pessoa e número do presente do indicativo: amamos (pres.) x amámos(pret.), cantamos(pres.) x cantámos(pret.), estudamos(pres.) x estudámos (pret.). Emprego do hífen Embaraçoso, complexo e controvertido. O emprego do hífen nas palavras prefixadas e nas compostas sempre foi acompanhado desses comentários. As regras trazem mais dúvidas que certezas, desde a reforma de 1943. O atual acordo ameniza em parte as dificuldades, mas há pontos que continuam obscuros. A sistematização do hífen é muito difícil. Há casos em que o acordo se omite, há outros em que não há clareza quanto ao uso ou não do hífen. Aconselha-se sempre a consulta a um bom dicionário e ao VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), da Academia Brasileira de Letras. Língua Portuguesa I 73A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Se a palavra for composta, seguir a norma que impõe o hífen sempre que o nome composto sofrer alguma alteração em ralação às partes que o formam. ● Se houver prefixos, seguir as regras específicas de alguns deles e as normas gerais que se aplicam aos demais. Diante disso tudo, veremos os casos mais comuns, ou menos complexos: ● Emprega-se o hífen em palavras compostas por justaposição (as palavras não sofrem alteração fonética), sem elemento de ligação: sul-africano, guarda-chuva, amor-perfeito, couve-flor ● Obs.1: Não se emprega o hífen nos composto onde se perdeu a noção de composição: girassol, mandachuva, pontapé, paraquedas, etc. ● Obs.2: Continuam com hífen: para-lama, reco-reco, tira-teima... ● Emprega-se o hífen nos topônimos (nomes de lugar)/topônimos compostos, iniciados pelos adjetivos grã, grão, por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigo: Grã-Bretanha, Passa-Três, Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes, etc. Os demais nomes de lugar, com exceção de Guiné- Bissau, devem ser escritos sem hífen: Costa Rica, Nova Zelândia, Porto Alegre, etc. ● Nas palavras compostas que designam espécies botânicas ou zoológicas: bem-te-vi, abóbora-menina, couve-flor, erva-de-passarinho, flor-de-santo-inácio, bem-me-quer, etc. ● Nos compostos iniciados pelos prefixos ante-, anti-, auto-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pan-, semi-, sobre, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.: ● quando o segundo elemento começa por h: anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, pan- helenismo, pré-história, semi-hospitalar ● quando o prefixo termina com a mesma vogal que começa o segundo elemento: anti-ibérico, auto- observação, contra-almirante, re-escrever ● Obs.: O prefixo co-, quando se junta a outro elemento iniciado por o, não se separa por hífen: cooperar, coordenar, coordenação ● com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal, m, n, h: circum-escolar, circum-navegação, pan-africano ● com os prefixos hiper-, inter-, super-, quando o segundo elemento começa por r: hiper-requintado, inter-racial, super-realista ● i) com os prefixos tônicos acentuados graficamente pós-, pré-, pró-, quando o segundo elemento tem vida autônoma: pós-operatório, pré-escolar, pró-britânico. Não se usa hífen: ● a) quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s: antirreligioso, antissemita, contrarregra, cosseno ● b) quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente dela: antiaéreo, autoestrada, coeducação, socioeducativo. ● c) Não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r, s ou vogal diferente. Língua Portuguesa I 74A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Esta é uma amostra sucinta. Devem-se consultar uma boa gramática, o VOLP, já citado, ou alguns manuais, como os indicados na bibliografia. Importante autoaprendizagem Hifen!veja como ficam as principais regras do hífen com prefixo: Fonte: profesor Sérgio Nogueira Língua Portuguesa I 75A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Uso de Maiúsculas e minúsculas Segundo a Base XIX do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, a letra maiúscula inicial é obrigatória em: ● Antroponômios (nomes próprios) sejam reais ou fictícios: Brasil, Branca de Neve, João, Pinóquio. ● Toponômios (nomes de lugares), sejam reais ou fictícios: Bahia, Atlántida, Brasília, Pasárgada. ● Seres antropomorfizados (semelhantes ao ser humano) ou mitológicos: Zeus, Netuno, Adamastor. ● Nomes que designam instituições: Instituto do Servidor, Ordem dos Advogados do Brasil, Senado Federal. ● Nomes de festas, festividades e efemérides: Quaresma, Carnaval, Páscoa, Ramadã, Ano Novo, Dia das Mães. ● Títulos de jornais e revistas, que devem ser grafados em itálico: O Estado de São Paulo, Veja, O Globo, A Tarde. ● Siglas, abreviaturas, simbolos usados internacional ou nacionalmente (nesse caso não necessariamente apenas na letra inicial): IBGE, H2O, ONU. O uso da letra maiúscula é opcional em formas de tratamento (chamados de áulicos) ou de hierarquia (Senhor Doutor ou senhor doutor Antonio Carlos, dona ou Dona Célia); nomes que indicam disciplinas ou ramos do saber: Física (ou física), Astronomia (ou astronomia). O uso também é facultativo em inícios de versos, em termos que designam locais públicos (avenida ou Avenida Rio Branco) e em templos e edifícios (Igreja ou igreja do Bonfim, palácio ou Palácio da Alvorada). Saiba Mais Escrevem-se com inicial minúscula: a) os nomes de dias, estações e meses do ano: quarta-feira, sábado, domingo; janeiro, fevereiro, março; primavera, outono. b) as designações de pessoas desconhecidas ou que não se quer nomear: fulano, beltrano, sicrano c) os nomes dos pontos cardeais: norte, sul, leste, oeste. Abreviaturas: N, S, L, O, com maiúsculas Observação: Quando empregados para designar uma região, os nomes dos pontos cardeais devem ser escritos com inicial maiúscula: Parou de chover no Nordeste. Está nevando no Sul. Língua Portuguesa I 76A Nova Ortografia U N ID A D E 07 ● uma consoante + uma consoante: ap-to, af-ta, op-tar ● uma consoante + duas consoantes: as-tro, es-tre-la ● duas consoantes + uma consoante: pers-pi-caz, sols-tí-cio ● duas consoantes + duas consoantes: pers-cru-tar ● três consoantes + uma consoante: tungs-tê-nio, pers-pec-ti-va. Saiba Mais Separação silábica Vejamos as principais regras: 1. Separam-se: ● As letras que formam os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc: car-ro, as- sal-to, ex-ce-ção; ● As vogais dos hiatos: co-or-de-nar, ga-ú-cho, hi-a-to, vi-ú-va ● Os encontrosconsonantais em que as consoantes de destaquem foneticamente uma da outra (os falsos encontros consonatais) Não de separam: ● a) Os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu: es-qui-si-to, ma-lha, ca-che-col ● b) As letras dos encontros consonantais formados por: consoante + L e consoante + R: re-cla-me, fla- ma, glo-bo, pre-to, dra-ma, cri-me ● c) As letras que formam ditongo ou tritongo: pai-sa-gem, cau-sa, sé-rie; a-ve-ri-guei, sa-guão, Pa-ra-guai ● Observação 1: Toda consoante que não venha seguida de vogal fica na sílaba anterior. ● Observação 2: Se a consoante for inicial, também não é separada. Exemplos: pneu-má-ti-co, psi- co-lo-gi-a, gno-mo, psi-co-se. Na translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de palavras em que há um hífen, ou mais, se a partição coincide com o final de um dos elementos ou membros, deve, por clareza gráfica, repetir-se o hífen no início da linha imediata: ex-alferes, serená- -los-emos ou serená-los- -emos, vice- -almirante. Língua Portuguesa I 77A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Avaliação a Distância 1. Os ditongos abertos têm nova regra de acentuação no português do Brasil. Pelo novo acordo, as palavras com esse perfil estão acentuadas corretamente na alternativa: 2. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia? 3. A única série em que as palavras estão grafadas de acordo com a nova ortografia da língua portuguesa é A - Assembléia, dói, céu B - Assembléia, doi, ceu C - Assembléia, dói, ceu D - Assembleia, dói, céu E - Assembleia, doi, céu A - Autoestima e autocontrole são fundamentais para se conseguir sucesso no mundo corporativo. B - Estão contratando engenheiro para co-ordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado pelos acionistas. C - Sem auto-estima e autocontrole os alunos recémprovados sequer conseguem bons estágios. D - Auto-estima e auto-controle, demonstre isso na hora do teste. E - Fiz um teste de ultra-som na clínica do meu arqui-inimigo. A - Pára-choque, ultrassonografia, revêem, européia, inconseqüente, arquirrival, saúde B - Para-choque, ultrassonografia, reveem, europeia, inconsequente, arquirrival, saude C - Parachoque, ultra-sonografia, reveem, européia, inconsequente, arqui-rival, saúde D - Pára-choque, ultra-sonografia, revêem, européia, inconseqüente, arqui-rival, saúde E - Para-choque, ultrassonografia, reveem, europeia, inconsequente, arquirrival, saúde Respostas - 1 - D , 2 - A, 3 - E Língua Portuguesa I 78A Nova Ortografia U N ID A D E 07 4. A reforrna ortográfica determina a seguinte grafia: 5. Identifique a alternativa em que há um vocábulo cuja grafia não atende ao previsto no Acordo Ortográfico A - Coautor, anti-social e microondas B - Coautor, antissocial e micro-ondas C - Co-autor, anti-social e micro-ondas D - Coautor, antissocial e microondas E - Co-autor, antissocial e micro-ondas A - aguentar – tranquilidade – delinquente – arguir – averiguemos; B - cinquenta – aguemos – linguística – equestre – eloquentemente; C - apaziguei – frequência – arguição – delinquência – sequestro; D - averiguei – inconsequente – bilíngue – linguiça – quinquênio; E - sequência – redargüimos – lingueta – frequentemente – bilíngue. Respostas - 4 - B ; 5 - E; Língua Portuguesa I 79A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Respostas - 8 - B, 9 - A, 10 - A, 11 - A, 12 - B, 13 - B e 14 - B 8. Está na hora de eu ir para a _______. 9. Este retrovisor é ótimo porque tem _________. 12. Essa é uma informação _______. 10. C) Ele é _______ da peça e também o ______ do espetáculo. 13. A marinha dispõe de mísseis _______. 11. ) Eu sempre fui uma pessoa _______. 14. Ela trabalha com o _____ do espetáculo. Escolha a alternativa que preencha as lacunas com a forma correta. A - auto-escola B - autoescola A - anti-reflexo B - antirreflexo A - semioficial B - semi-oficial A - co-autor / co-diretor B - coautor / codiretor A - antissubmarinos B - anti-submarinos A - ultra-romântica B - ultraromântica A - contrarregra B - contra-regra Língua Portuguesa I 80A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Respostas - 15 - B, 16 - B, 17 - B, 18 - A, 19 - A, 20 - A, 21 - A, 22 - B, 23 - B e 24 - B. 15. O código penal brasileiro passará precisa de uma superreforma urgente. 18. A minissaia surgiu na década de 60 e revolucionou a moda. 21. Precisamos melhor a infraestrutura das cidades para receber uma Copa do Mundo. 16. Estamos a pouco mais de 400 kilômetros de São Paulo. 19. As melhores autoestradas cobram pedágio. 22. Nossa professora é totalmente paranóica, porque vive gritando à toa. 17. Ainda vou ganhar na mega-sena sozinho. 20. Ele nos contou cerca de cinquenta. 23. O vicediretor presidente já sofreu várias cirurgias. 24. As crianças vêem muita televisão. Deveriam ler mais. Assinale C ou E, conforme as questões estejam corretas ou não. A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo A - Certo B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado B - Errado Língua Portuguesa I 81A Nova Ortografia U N ID A D E 07 Síntese O que mudou na língua portuguesa? A reforma “pega ou não pega”? Todas as reforma geram desconfiança e descrença quanto à sai eficácia. Apesar de tanto alarde, a reforma mexe com menos de 0,5% (meio por cento) das palavras utilizadas no português do Brasil. A acentuação gráfica, por exemplo, mexeu apenas com as regras especiais e os acentos diferenciais. Nesta unidade vimos um conjunto de regras práticas e elementares. É preciso lembrar que escrever bem é diferente de escrever correto, mas também para se escrever bem deve-se estar atento à ortografia. A ausência de cuidado ortográfico pode predispor o leitor ao desinteresse em relação à mensagem. Quando o leitor se depara com um texto com erros ortográficos, cria uma “má vontade” que pode comprometer a eficácia da mensagem Você, que está fazendo um curso superior, deve redobrar sua atenção. Na dúvida, consulte um manual ortográfico ou um bom dicionário. ● ABAURRE, Maria Luíza M. & PONTARA, Marcela. Gramática – Texto: Análise e Construção de Sentido. São Paulo: Moderna, 2009. ● LEDUR, Paulo Flávio. Guia Prático da Nova Ortografia, 4ª. Ed. Porto Alegre: AGE Editora, 2009. ● RIBEIRO, Manoel P. O Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Metáfora Editora: 2009. ● TOMASI, Carolina & MEDEIROS, João Bosco. Ortografia – Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Recomendada
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