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UNIDADE 9

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Língua Portuguesa I
94Variação Linguística
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Nesta unidade, estudaremos as variações linguísticas do português, atendendo para diversos aspectos 
semânticos como sinônimos, homônimos e polissemia.
Introdução
Ao estudar esta unidade de aprendizagem, você poderá:
 ● Compreender que a língua portuguesa é única, apesar das variedades;
 ● Perceber: 
 ● que a variação lingüística manifesta-se em todos os níveis de funcionamento da linguagem; 
 ● que a variação da língua se dá em função do emissor e em função do receptor; 
 ● que diversos fatores, como região, faixa etária, classe social e profissão, são responsáveis pela 
variação da língua.
 ● Entender que não se pode discriminar uma pessoa pela língua que ela utiliza.
No decorrer deste material você conhecerá diferentes temas. Confira abaixo:
 ● Língua portuguesa: unidade e variedade
 ● Dialetos e falares
 ● Níveis de linguagem
 ● Variações geográficas, sociais, culturais; jargão.
Objetivo
Tópicos Abordados
Língua Portuguesa I
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Língua portuguesa: unidade e variedade
Leia os textos. Você acredita que há a mesma modalidade linguística entre eles?
Língua Portuguesa I
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As pessoas utilizam as gírias como um importante recurso de comunicação devido a sua expressividade. 
Você conhece alguma delas? Assista aos vídeos disponíveis na sala de aula virtual. 
Nenhuma língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes, independentemente das 
dimensões geográficas do país. Veja por que.
Veja o que Celso Cunha nos diz sobre 
unidade e variedade lingüística:
“Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda num só local, apresenta 
um sem-número de diferenciações.(...) Mas essas variedades de ordem geográfica, de ordem 
social e até individual, pois cada um procura utilizar o sistema idiomático da forma que melhor 
lhe exprime o gosto e o pensamento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a 
consciência que têm os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de 
comunicação, de manifestação e de emoção.” (Celso Cunha, em Uma política do idioma)
Saiba Mais
Língua Portuguesa I
97Variação Linguística
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Língua portuguesa: unidade e variedade
Leia o texto. Você percebeu como pode ocorre diferenças nas formas de pronúncia, vocabulário e estrutura 
sintática entre as regiões no Brasil?
As línguas não são totalmente homogêneas, especialmente 
em um território tão vasto quanto o nosso e com uma 
população tão numerosa. 
Essas variações não chegam a descaracterizar a língua 
nem negar sua unidade. Essas diferenciações regionais 
são chamadas de dialetos, que é a modalidade de uma 
língua caracterizada por determinadas peculiaridades 
fonéticas, gramaticais ou regionais. 
Dialeto é qualquer variação regional de um idioma que não chegue a 
comprometer a inteligibilidade mútua entre o falante da língua principal 
com o falante do dialeto. As marcas linguísticas dos dialetos podem ser 
de natureza semântico-lexical, morfossintática ou fonético-morfológica. 
(HOUAISS, Dicionário da língua portuguesa).
Dialeto. São as várias línguas dentro de uma língua-padrão mais ou menos 
próximas entre si, mais ou menos diferenciadas, mas que não chegam a 
perder a configuração da língua de origem. (BECHARA. Evanildo. Moderna 
Gramática Portuguesa).
Dialetos são falares regionais que apresentam entre si coincidência de 
traços linguísticos fundamentais. (MATTOSO CÂMARA JR., Dicionário de 
Linguística e Gramática).
Língua Portuguesa I
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Agora que você já conhece o que é Dialeto, leia 
oralmente o texto abaixo. Isto é um desafio para você!
Saiba Mais
“O que eu faço no meu dia’dia é levantá cedo, tirá leite; levanto de madrugada (tem essa vantage!) cedo 
nóis já sortô as vaca, né. E o serviço q’eu faço mais pesado é zelá do meu gado; eu num güento mexê com 
enxada, num güento nem amolá uma foice, andá longe eu num güento; eu sofro da coluna, né. Minha vida 
aqui na roça é essa”. ( Francisco Gomes dos Santos, conhecido como Chiquim do Zé Pedro).
“Na hora q’eu levanto, lavo o rosto, tomo café, depois trato de porco, vô no curral tirá leite, depois eu bebo 
leite, depois eu vô pegá cavalo (mais o que?); depois eu vô cortá cana, capim, fazê ração, tratá do gado 
(...). Se eu tô aqui hoje desde cedo, un’hora dessa já tinha cabado tudo. Agora, un’hora dessa é hora d’eu 
tirá uma forguinha; aí depois, de tarde começa de novo, quando dá quato hora começa o batuto traveiz; aí 
eu vô oiá uma vaca, oiá roça, retocá uma cerca, né; daí, vai até escurece”. (Geobaldo Prachedes)
“Levanto, faço café, arrumo café da manhã, águo a horta, lavo vasia, faço o serviço da parte da manhã, 
faço o almoço. Na parte da tarde eu tô torrano muito porvilho (esse mêis tá apertado!); faço janta na parte 
da tarde e é o dia intero esse serviço”. (Divina Inácio da Silva Cruz).
“Bom, aqui sempre nos dumingo, eu vô na casa de uma vizinha que tem aqui perto; lá, às veiz tá passano 
um filme assim q’eu interesso, eu vô assistí junto com as menina; e também uma veiz por ano nóis vai 
no Rio Vermelho, vai toda minha família, e lá é onde nóis diverte mais. E às veiz tem uma festa na igreja, 
a gente vai, passa o dia todo na reunião da mocidade, batismo, alguma coisa assim”. (Léa Rodrigues da 
Silva Oliveira).
“Aqui nóis pesca; nóis pesca traíra alí na Fartura. Passiá, nóis vamo sempre lá em Mossâmede na casa da 
minha mãe, da sogra; de vez em quando, no final de semana, vamo na casa do vizim bebê um cervejinha, 
assá carne. É esse tipo o lazer nosso”. 
(Entrevistas publicadas na revista da Universidade Federal de Goiás).
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Níveis de linguagem
Vamos adotar esta classificação para os níveis de linguagem:
Nível culto
A linguagem é elaborada de acordo com as normas gramaticais. É 
burocrática, artificial e conservadora, precisa, impessoal e destituída de 
espontaneidade. O vocabulário deve adaptar-se à situação, bem como 
às normas sintáticas e morfológicas. A linguagem formal de nível culto 
corresponde à variante padrão. É aquela que se aprende nas escolas. 
É usada pelas pessoas instruídas das diferentes classes sociais e 
caracteriza-se pela obediência às normas gramaticais. Mais comumente 
usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. 
É mais artificial, mais estável, menos sujeita a variações. Está presente 
nas aulas, conferências, sermões, discursos políticos, comunicações 
científicas, noticiários de TV, programas culturais etc.
Nível familiar ou coloquial
É um nível que foge às formalidades e aos requintes gramaticais. É 
usado em conversas informais e despretensiosas, principalmente por 
pessoas conhecedoras da norma gramatical, mas que utilizam um 
registro menos formal. Caracteriza-se por um vocabulário limitado, 
pouco variado, sintaxe simples. Há menos policiamento, por isso é 
comum certas transgressões às normas de regência, colocação e 
concordância.
Linguagem popular
É uma variante informal de pouco prestígio, se comparada aos dois 
níveis anteriores. Caracteriza-se pela espontaneidade e descontração.O 
objetivo é a comunicação clara, rápida e eficaz. É extremamente 
funcional e conta com a entonação com importante reforço. É utilizada 
sobretudo por pessoas que têm baixo grau de escolaridade ou não 
são alfabetizadas. Características deste registro: vocabulário pobre 
ou restrito; construções frasais que se afastam do padrão gramatical; 
mistura de pronomes; solecismosde concordância e de regência; uso 
de gírias; redundâncias... 
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Variações geográficas, sociais, culturais; jargão
Estudar uma língua é reconhecer que ela tem capacidade de evoluir, mudar, enriquecer-se. Evanildo 
Bechara descreve três tipos essenciais de variação lingüística. Veja quais são eles:
Variação diastrática 
Designa a variação da 
linguagem que ocorre entre os 
diferentes níveis socioculturais 
de uma comunidade linguística. 
Podemos citar como exemplo as 
diferenças entre a língua culta e 
a língua popular. Variação diatópica 
É um termo que nomeia as 
variantes regionais, onde se 
fala uma língua histórica. Como 
exemplo, citamos as variantes 
regionais do nordestino, do sulista, 
do carioca, do mineiro, etc. Neste 
caso, as variações são marcantes 
em termos de pronúncia e 
vocabulário.
Variação diafásica
Designa as variações que o usuário 
da língua pode fazer de acordo com o 
contexto que está inserido, ou seja, é quando 
um falante varia o seu registro de língua, 
adaptando-o às circunstâncias. Podemos 
apontar como exemplo, as diferenças 
entre a língua falada e a escrita, o falar 
solene e o familiar, entre a linguagem 
corrente e a burocrática.
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Você viu que na linguagem popular é comum o uso de gíria ou jargão. Você também utilizada esta variante 
linguística no dia a dia? Analise o conceito. 
É uma forma de linguagem baseada em um vocabulário especialmente criado por um determinado grupo 
ou categoria social, com o objetivo de servir de emblema para os membros desse grupo, estabelecendo 
distinção entre os demais falantes da língua. A gíria funciona não só para identificar os grupos que a utiliza, 
como também para excluir os indivíduos externos, para quem, às vezes soa ininteligível.
Veja o que diz Dino Preti sobre a gíria:
Caracterizada como um vocabulário especial a gíria surge como um signo 
de grupo, a princípio secreto, domínio exclusivo de uma comunidade 
social restrita (seja a gíria dos marginais ou da polícia, dos estudantes, 
ou de outros grupos ou profissões). (...) Ao vulgarizar-se, porém, para 
a grande comunidade, assumindo a forma de uma gíria comum, de uso 
geral e não diferenciado, (...) torna-se difícil precisar o que é de fato 
vocábulo gírio ou vocábulo popular (...) É expressa freqüentemente sob forma humorística 
(e não raro obscena, ou ambas as coisas juntas), como ocorre, por exemplo, em certos signos 
que revelam evidente agressividade, como bicho, forma de chamamento que na década de 
1970 substituía amigo, colega, cara; coroa, para pessoa mais idosa, madura; quadrado, em 
lugar de conservador tradicional, reacionário; mina, para namorada, forma trazida da linguagem 
marginal da prostituição, onde originalmente significa mulher rendosa para o malandro, que 
vive à custa dela etc. (Dino Pretti)
Saiba Mais
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Avaliação a Distância
Respostas - 1 - D.
1. Observe o texto abaixo, excerto de um conto de Bernardo Elis: é uma fala do protagonista, um sitiante. 
“- Com perdão da pergunta, mas será que mecê não tem por lá alguma enxada assim meia velha pra ceder 
para a gente?” 
Agora, assinale a alternativa que representa esta fala escrita na norma culta.
A - Me perdoe de perguntar, mas será que você não tem por lá uma enxada assim meia velha que 
a gente pudesse usar? 
B - Desculpe a gente perguntar, mas o senhor não tem alguma enxada assim meia velha que a 
gente pudesse usar? 
C - Me perdoa a pregunta, mas será que o senhor não poderia ceder para nós alguma enxada que 
tem por lá assim meio velha? 
D - Desculpe a pergunta, mas o senhor não teria alguma enxada meio velha para nos ceder? 
E - Me desculpe a pergunta, mas será que você não tem, para nos emprestar, alguma enxada do 
tipo assim meio velha?
Língua Portuguesa I
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Síntese
A língua é um organismo vivo e como tal, evolui no tempo e no espaço. Sem perder a identidade, a 
unidade, a língua portuguesa se espalha pelos cinco continentes. Pelo menos oito países a têm como 
idioma oficial. Cada um com suas características, suas pronúncias e seus vocabulários. 
Não dizemos que em Portugal se fala o português e no Brasil o brasileiro. Gaúchos, paraenses, mineiros, 
cariocas, todos falamos o português. 
Cada país, cada estado, cada grupo social, cada indivíduo têm sua história e ela se manifesta na língua 
que utiliza. Mas a unidade permanece: a mesma gramática, a mesma ortografia, a mesma sintaxe. Em 
qualquer lugar onde se fale o português, “amava” é um verbo no pretérito imperfeito do indicativo e “gatas” 
é um substantivo feminino plural.
Unidade e variedade foi o ponto principal desta unidade. Sabendo que a língua varia de lugar para lugar, 
de época para época, de situação para situação, de indivíduo para indivíduo, quem sabe não sejamos 
mais tolerantes e menos preconceituosos linguisticamente?
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 ● ABAURRE, Maria Luzia. Português. São Paulo: Moderna, 2000 
 ● ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2003.
 ● ANDRADE, Margarida Maria de & MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa, 
São Paulo: Atlas, 2004 
 ● BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
 ● CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e Interação – uma proposta de 
produção textual a partir de gêneros e projetos, 2ª. ed. São Paulo: Atual Editora, 2008. 
 ● CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: 
Lexicon, 2009
 ● GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna, 24ª. Ed.. Rio de Janeiro: FGV, 2004
Complementar
 ● ANDRADE, Maria Margarida de & MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. 
São Paulo: Atlas, 2004;
 ● CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Matoso. Manual de Expressão ora e escrita. Petrópolis: Vozes, 1986.
 ● CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em Construção: a escritura do texto. São Paulo: Moderna, 
2001
 ● FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1997.
 ● FIORIN, José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São 
Paulo: Ática, 1990
 ● GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna:, aprendendo a escrever, arepdendo a pensar. 
Rio de Janeiro: FGU, 1999.
 ● INFANTE, Ulisses. Do Texto ao Texto. São Paulo: Scipione, 1998. 
 ● KOCH, Ingedore G. Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 2005. 
 ● KOCH, Ingedore G. Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2003. 
 ● MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: Brasiliense, 2003. 
 ● RIBEIRO, Manoel Pinto. Gramática aplicada da língua portuguesa. Rio de Janeiro: M. P. Ribeiro, 
2009; 
 ● SOARES, Magda B. & NASCIMENTO, Edson. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 
1978. 
 ● Zilberknop, Lúbia. Português Instrumental. Porto Alegre: Sagra Fuzzatto, 2000.
Webliografia complementar
 ● http://acd.ufrj.br/~pead
 ● http://www.letras.ufrj.br/projetociad
Bibliografia Recomendada

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