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• Há 3 subtipos para a dislipidemia, inclui-se: hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia isolada e dislipidemia mista. • Constitui uma importante causa de aterosclerose e de doenças induzidas por ela, como coronariopatia, doença vascular encefálica isquêmica e doença vascular periférica. • As dislipidemias e os baixos índices de colesterol das lipoproteínas de alta densidade (HDL-C) constituem as principais causas de aumento do risco aterogênicos. • Os fármacos tem como função modificar os níveis de colesterol. São benéficos em pacientes com todo o espectro de níveis de colesterol, primariamente ao reduzir as lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C). • O tratamento não farmacológico inclui as dietas (redução de consumo de gorduras saturadas) e exercícios físicos. METABOLISMO • As lipoproteínas são compostas de colesterol, triglicerídeos e fosfolipídeos e apoproteínas, que conferem estabilidade a molécula. • As lipoproteínas de baixa densidade tornam-se aterogênicas quando são modificadas por oxidação (etapa necessária para sua captação). A modificação dietética e o tratamento farmacológico atuam em aumentar a expressão dos receptores hepáticos de LDL (para remoção do plasma). • As HDL são lipoproteínas protetoras, participam do transporte reverso do colesterol que são excretadas pelo fígado, diminuindo assim o risco de coronopatias além de possuir ação anti-inflamatória, antioxidativa, antiagregantes planetárias, anticoagulantes e pró- fibrinolítica. Gabriela Reis Viol ! DISLIPIDEMIA (DLP) ESTATINAS MECANISMO DE AÇÃO • As estadias atuam como inibidores competitivos, específicos e reversíveis da HMG-CoA redutase (enzima limitante na síntese de colesterol no hepatócito - pois catalisa a conversão de HMG-CoA a mevalonato). • Ao inibirem essa etapa, consequentemente inibem uma etapa inicial de velocidade na biossíntese do colesterol, esgotando o seu estoque intracelular, levando a célula a aumentar o número de receptores de LDL-c que podem ligá-los e internalizá-los. Assim, o colesterol no plasma diminui. FÁRMACOS • Sinvastatina Gabriela Reis Viol ! • Lovastatina • Pravastatina • Atorvastatina • Rosuvastatina (de ação prolongada) AÇÕES FARMACOLÓGICAS • Os níveis de triglicérides são consideravelmente reduzidos. • As estadias reduzem os níveis de LDL-C, dependendo da dose e da estima utilizada. • A terapia com estéticas aumenta a produção endoteliam do vasodilatador óxido nítrico, resultando em melhora da função endotelial. • Afetam a estabilidade de placas de ateroma, inibindo a infiltração de monócitos. • Reduzem a agregação planetária e diminuem depósito de trombas. USOS TERAPÊUTICOS • Prevenção primária de doença arterial em pacientes de alto risco em razão da concentração elevada de colesterol sérico. • Prevenção secundária do IAM e do AVC em pacientes com doença aterosclerótica sintomática (angina instável). • Dislipidemia mista. • Coronariopatia. • Insuficiências vascular cerebral. • Insuficiência vascular periférica. EFEITOS ADVERSOS • Pode ocorrer aumento das enzimas hepáticas - transaminases (a insuficiência hepática pode causar acúmulo do fármaco) • Miopatias (mialgia - dor, rabdomiólise - intensa destruição celular do músculo esquelético). • Sintomas gastrointestinais. OBSERVAÇÃO: podem aumentar o efeito da varfarina. Gabriela Reis Viol ! FIBRATOS MECANISMO DE AÇÃO • Aumento da transcrição dos genes da lipase proteica (LPL), e consequente redução acentuada de VLDL (precursor das lipoproteínas) e portanto nos triglicérides. • Há uma redução modesta de LDL e aumento do HDL. FÁRMACOS • Gemfibrozil. • Bezafibrato. • Fenofibrato. • Etofibrato. • Citofibrato. USOS TERAPÊUTICOS • Dilipidemia mista (desde que a elevação séria de triglicérides e colesterol não tenha sido causada por alcoolismo). • Pacientes com baixo nível de HDL e alto risco de doença ateromatosa (DM II). • Combinados com outros redutores de dislipidemia grave resistente a tratamento. • Hipertrigliceridemia grava. EFEITOS ADVERSOS • Intolerância no TGI que diminuem a medida que o tratamento continua. • Por aumentarem a excreção biliar de colesterol, há uma predisposição na formação de cálculos biliares. • Miosite: inflamação de músculo voluntário (elevação de CPK) • Miopatia e rabdomiólise em pacientes em uso de estatina. Gabriela Reis Viol ! RESINAS MECANISMO DE AÇÃO • Os seqüestradores de ácidos biliares exibem cargas altamente positivas e ligam-se a ácidos biliares de carga negativa. • Devido ao seu tamanho, as resinas não são absorvidas, com os ácidos biliares ligados, sendo excretadas nas fezes. • A interrupção da reabsorção de ácidos biliares causa depleção do reservatório de ácidos biliares, com consequente aumento na síntese hepática de ácidos. • Em consequência, o conteúdo hepático de colesterol declina, estimulando a produção de receptores de LDL (efeito semelhante as estatinas). • O aumento de receptores, aumenta a depuração das LDL e reduz os níveis de LDL-c. • ENTRETANTO, esse efeito é parcialmente compensado pela síntese aumentada de colesterol provocada pela suprarregulação. FÁRMACOS • Colestiramina. • Colestipol. USOS TERAPÊUTICOS • Apenas como segunda linha para reduzir o LDL sérico, associando-o a estatina. EFEITOS ADVERSOS • Distensão abdominal e gases que limitam seu uso e reduzem a adesão ao tratamento. NIACINA // ÁCIDO NICOTÍNICO MECANISMO DE AÇÃO • É uma vitamina do complexo B. • No tecido adiposo, a niacina inibe a lipólise de triglicérides, reduzindo o transporte de ácidos graxos livres para o fígado e a síntese hepática de triglicerídeos. Gabriela Reis Viol ! • A menor produção de triglicerídeos diminui a produção hepática de VLDL e consequentemente LDL. FÁRMACOS • Ácido nicotínico. • Nicotinamida. USO TERAPÊUTICO • Como reduz os níveis de colesterol e triglicérides no plasma, é útil no tratamento de hiperlipidemias familiares. • Usada também no tratamento de outras hipercolesterolemias graves. EFEITOS ADVERSOS • Hepatotoxidade (aumento das transaminases hepáticas). • Hiperglicemia (pacientes diabéticos precisam de cuidados). • Rubor (agrava-se com a terapia) • Dispepsia. • Acantose nigricans. INIBIDORES DA ABSORÇÃO DE COLESTEROL • A ezetimiba inibe seletivamente a absorção do colesterol da dieta e da bile no intestino delgado, diminuindo a oferta de colesterol intestinal para o fígado. • Isso reduz as reservas de colesterol hepático e aumenta a remoção do colesterol do sangue. • Diminui o LDD-c em cerca de 17%. • É usada como adjunto no tratamento com estatinas ou em pacientes intolerantes a elas. Gabriela Reis Viol !
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