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CITAÇOES ANTROPOLOGIA

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Ontologia hermeneutica da faticidade/ Fichamento de citação e Fichamento de esboço sobre o parágrafo 4.
	
A ideia da facticidade e o conceito de “homem”
“Na determinação indicativa que fizemos do tema da hermenêutica, ou seja, da facticidade= nosso ser-ai próprio em cada caso, foram evitadas inicialmente expressões como ser-ai “humano” ou “ser do homem”. (p. 29) 
A ideia da facticidade e o conceito de “homem” em suas citações Heidegger (2013) tenta reafirmar e recolocar a definição medieval ou bíblica do que é o homem. Para a concepção bíblica o homem não é um ser racional ele é pensado como imagem e semelhança de Deus. A partir da filosofia medieval onde o pensamento medieval é sempre uma reinterpretação dos pensamentos gregos, em que o homem é um ser dotado de razão. Por conta dos dois conceitos Heidegger vai em busca para mostrar onde elas se encontram. 
"...A primeira forma [...] (Em princípio, não há necessidade de pensar sobre uma experiência em sentido moderno.) A segunda forma do conceito de homem nasce [...] como criatura de Deus, baseada na revelação veterotestamentária Em ambas as determinações conceptuais, o que está em jogo é a fixação dos elementos que configuram ou compõem algo previamente dado, que posteriormente, em função de tais elementos, atribui-se um modo de ser ou se deixa na indiferença de um ser real." p.28
São conceitos diferentes teológicos usados para a definição do homem como a primeira definição é o ser vivo racional, que se distingue do nosso entendimento pelo modo biológico ou científico (ser dotado de razão) pois, se pressupõem sua definição de ser vivo racional que se distingue dos outros pela sua racionalidade e a criatura divina que é a criatura de Deus é a segunda parte representadas pelas escritas bíblicas, que o ser olha ao redor das coisas em que deus criou em quanto criatura religiosa. Contudo se todos são seres vivos, todos são criaturas 
 4.O conceito de “homem” na tradição bíblica
"A explicação de ideia de homem como pessoa [...] é umas das passagens que se converteram num dos clássicos da teologia cristã em muitos aspectos; Gênesis 1,26 LXX, [E disse Deus]"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". p. 29.
Segundo Heidegger o conceito de pessoa segue como o pensamento medieval que é aquele que se fundamento na bíblia como “pessoa” que significa a imagem e semelhança de Deus. A ideia principal é explicação inicial do conceito do homem para que serve através da teologia cristã e do livro da Gênesis, ou seja, eles analisam a etimologia do conceito pra tentar mostrar que há uma parte superior na tradução. 
“Taciano em Sermão aos gregos: [...]o homem que faz coisas similares ao animal, isto é, não age como um animal, mas daqui em diante está no caminho da humanidade ao se aproximar-se do próprio Deus”. (p. 30)
A partir do conceito medieval, podemos perceber nuanças e introduções de que além do homem ser imagem e semelhança de Deus ele também é racional, esses dois conceitos começam a se ajunta tanto nas teorias aristotélica grega antiga quanto a base bíblica da definição do homem. De acordo com Taciano o homem tem um aspecto animalesco de ser duto, indestrutível mas conforme sua evolução humanamente acaba se tornando mais próximo de Deus. O ser animal se aproxima da definição grega pois ele não é racional. Heidegger (2013) traz essa questão de ser vivo ou de ser animal e mistura com a definição medieval que o ser é imagem, estar próximo é estar na direção a Deus.
“Agostinho em E disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Devemos perceber como os animais são aqui agrupados e, ao mesmo tempo, mantidos separados. A escritura diz que o homem foi feito no mesmo dia em que os animais, pois eles são todos como animais terrestres. No entanto, por conta da excelência da razão, segundo a qual o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, ela fala dele em separado, depois que Deus acabou de fala dos outros animais terrestres da maneira habitual, dizendo: “E Deus viu que era bom”. (p. 30-31)
Santo Agostinho está apontando nesse contexto que a partir dos medievais onde eles começam a juntar e reinterpretar os gregos buscando essa junção entre filosofia grega e pensamento medieval, em que o estado se torna um meio de passagem da razão e da fé, possibilitando para todas as criaturas chegar a vida eterna, ele observa que a partir desse trajeto, não só presencia o momento da criação mas também o porquê os animais são criados separados do homem. Conforme a escritura, ele já começa a colocar essa interpretação a partir do pensamento grego, em que define que o homem é um ser racional, é a excelência da razão, essa é a base que define a diferença do ser humano de ser homem. Coloca também, que o ser-ai fala de sentido que se dá na fala como você lida com o ser e sentido das coisas, ou seja, quem fala é aquele que dá sentido.
“Tomas de Aquino em Pois, como nos diz Damasceno (De fide orthodoxa, livro2, capitulo 12), o homem foi feito a imagem de Deus, uma vez que isso implica ser ele inteligente e livre para julgar e senhor de si mesmo, desse modo, portanto, temos de concordar agora que Deus é a causa exemplar das coisas e que o homem possui, a partir de seu poder, o pensamento sobre sua vontade; assim, continuamos a olhar para essa imagem, isto é, o homem como fonte das ações que lhe são próprias e que caem sob sua responsabilidade e controle”.(p. 31)
Diante desse contexto, Tomas de Aquino retoma a interpretação de Santo Agostinho sobre a imagem e semelhança de Deus, pois essa é a definição do homem na bíblia. O homem é livre pra julga e de ter a parte pratica de ser senhor de si mesmo, pois ele possui a razão e é livre pra tomar determinadas condutas, ou seja, se Deus é racional logo o ser homem também será. Por tanto, tem o livre arbítrio de errar, de fazer o que intender e achar melhor a partir da sua concepção. Contudo, Aquino desenvolveu essa definição que está intacta que é o pensamento sobre sua vontade e ser livre pra julgar e pensar sobre o que você sente, sendo assim, se isso pode ser um delito e se é conforme as leis de Deus. Mas o que não podemos deixar de perceber, que a principal parte neste contexto, é como os filósofos medievais estão juntando essa definição grega, que é falar sobre o animal racional com a imagem e semelhança de Deus em enquanto pessoa pela sua definição bíblica.
“A questão do que seja o homem é distorcida ao desviar-se da visão daquilo que a questão propriamente aponta, substituindo-o por uma objetualidade que lhe é estranha (cf.jaspers)”.(p.34)
Segundo Heidegger (2013), quando você se afasta da facticidade que redefine o ser-ai a partir da sua origem, com base nisso, é tentar dar um novo sentido para o que é o ser humano, adotando um conceito pré-concebido sem pensar na sua origem, seria como nós estivéssemos ò moldando, transformando o homem em um objeto e uma definição do que ele é estranho. A partir disso o ser-ai pelo costume, adota isso como sua definição sendo simples e óbvia como se não tivesse nenhum problema através desta busca há história, mostram que essa concepção do ser homem e de ser humano que nós temos como tão simples, tão imediata e tão fácil, nota que não é como pensavam. Assim como nós fazemos com alguns conceitos, que é a nossa pré disposição inicial.
Ontologia hermeneutica da faticidade/ Fichamento de citação e Fichamento de esboço sobre o parágrafo 5.
5.O conceito teológico e o conceito de “animal rationale”
“Scheler está tão longe de compreender a posição fundamental da ideia da pessoa de Kant [...]. Quando Scheler define o homem enquanto “intenção e gesto da ‘transcendência’ mesma’’ ou como “aquele que busca a Deus”, não difere fundamentalmente do “ter respeito com...” de Kant, que é o estar aberto ao dever enquanto modo de confrontar-se com a lei”.(p. 35)
Segundo Heidegger (2013), o problema que aponta para o Scheler é que ele vai a Kant e não se aprofunda, não faz algo original, a penas de certaforma reinterpreta o Kant e confunde filosofia com teologia. Para ele, tem um conceito na crítica da razão pratica, em que diz, que o homem segue a lei pois a lei é algo maior do que ele próprio, ou seja, o homem está aberto a algo maior como uma lei moral; espiritual ou qual quer lei religiosa que seja maior que o indivíduo. Heidegger crítica Scheler por ter essa mesma forma de pensamento, critica que ele não tem seu próprio conceito.
“[..]em oposição ao Aristóteles trivializado pela escolástica, proporcionaram; cf. Zwinglio e Calvino. E, além disso, esquece-se precisamente neste contexto, isto é, no contexto teológico, que é preciso distinguir fundamentalmente vários estados ou modos de ser do homem (status integritatis [estado de integridade], status corruptionis [estado de corrupção], status gratiae [estado de graça], status gloriae [estado de glória] e que não podem ser trocados arbitrariamente uns pelos outros”. (p. 35)
Heidegger mostra para o Zwinglio e Calvino que o homem não é somente a imagem e semelhança de Deus, pois ele tem vários estados, é inviável simplifica o homem somente a partir dessa concepção, portanto, ele cita e mostra alguns conceitos para eles a respeito do homem, tal qual, o estado de integridade; estado de corrupção; estado de graça e estado de gloria, e é infactível a substituição de uns pelos outros. O problema para o Heidegger é a definição única do homem em si mesmo, com isso, mostra nesse gesto do Zwinglio e Calvino que eles já falam do homem como um modo de ser, por exemplo, pensado na reforma protestante, conforme suas ações, que todos esses modo de ser é analisado a partir do pensamento cristã, mas segundo Heidegger aponta que não a só uma forma de ser, mas vários modos de ser. 
“A fim de realizar uma reflexão filosófica radical sobre o ser humano deve-se manter absolutamente à margem toda determinação teológica fundamental de caráter dogmático (e não somente isso, pois trata-se de uma tarefa ontológica positiva impedir tal posicionamento, na medida em que esta já possui uma resposta) e, assim, devera orientar-se implicitamente por alguma ideia determinada do que é ser humano, seja isso de maneira expressa, seja de maneira encoberta”. (p. 37)
De acordo com Heidegger (2013) o sentido de radical, é a raiz, pois ela tem uma imagem de origem, desde de onde a planta se firma e cresce, ela depende da sua base que é a raiz para se manter. Diante disto, a visão filosófica original sobre o ser humano, ou seja, pra que podemos nos afastar de certas coisas que temos de conhecimento, pressuponha-se primeiro que conheçamos a determinação teológica fundamental de caráter dogmático e a partir disso conhecer a teoria teológica sobreo o homem e se afastar- se dela, para. Heidegger não é simplesmente abandonar e não fazer histórias desse pensamento, mas sim que é para estudar e ter conhecimentos, mas não dependendo somente dela, tenha algo original próprio é afastar-se dela para fazer algo de si mesmo. Heidegger, estuda uma serie de filósofos, mas com seus pressupostos e suas referências como base. Contudo, ele define que o ser humano não consegue habitar no mundo sem ter uma concepção previa do que seja ou do que é o ser humano, ele quer mostrar que devemos questionar esses conceitos que é a base da filosofia e da antropologia e repensar esses conceitos tão básicos do cotidiano.
 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAG-CAMPUS TOLEDO
ALINE CRISTINA VAZ
A IDEIA DE FATICIDADE E O CONCEITO DE “HOMEM”
	
TOLEDO
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAG-CAMPUS TOLEDO
ALINE CRISTINA VAZ
A IDEIA DA FATICIDADE E O CONCEITO DE “HOMEM”
Trabalho apresentado como requisito parcial de conclusão da disciplina de Antropologia do Direito e Metodologia Cientifica, do curso de Direito da Faculdade Assis Gurgacz. 
Prof. Orientador: Saulo Sbaraini Agostini 
TOLEDO
2017

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