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AULA 06 – GOVERNANÇA CORPORATIVA TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE Fortaleza, 2016. 2 Formulação da Estratégia Competitividade Estratégica Retornos Superiores à Média Intenção Estratégica Missão Estratégica O Ambiente Externo O Ambiente Interno Processo de Administração Estratégica Feedback Insumos Estratégicos Ações Estratégicas Resultados Estratégicos Estratégia no Nível de Negócios Dinâmica Competitiva Estratégia de Nível Corporativo Estratégias de Aquisição e Reestruturação Estratégia Internacional Estratégia Cooperativa Implementação da Estratégia Governança Corporativa 2 Governança Corporativa É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas / Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa têm a finalidade de: aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e, contribuir para a sua perenidade. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa “Governança Corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve, principalmente: transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas.” (Cartilha de Recomendações da CVM) Governança Corporativa (como processo) NÃO é um Objetivo NÃO é um Plano NÃO é um Programa É um Processo Governança Corporativa (impactos) Nas atitudes de todos os públicos envolvidos No estilo de liderança e gestão Na cultura organizacional Na comunicação interna No funcionário Na performance da empresa Governança Corporativa Governança Corporativa Governança Corporativa é a relação entre os investidores que é utilizada para determinar e controlar a direção estratégica e o desempenho das organizações preocupa-se com a identificação de maneiras para garantir que as decisões estratégicas sejam tomadas eficientemente é utilizada nas empresas para estabelecer ordem entre seus proprietários e seus gerentes de alto nível 7 Governança Corporativa OU SEJA trata do governo estratégico da empresa, da articulação e da distribuição do poder entre as partes com direitos de propriedade e os responsáveis pela gestão Origem Mercado EUA - anos 90. Foco na relação entre investidores e administradores. Pulverização do Investimento em Valores Mobiliários. Escândalos dos anos 2000. Sarbanes-Oxley Act Promulgado em 30 de julho de 2002. Recuperação da credibilidade do investidor norte-americano. Reforma um modelo regulatório, surgido nos EUA após a Grande Depressão em 1929. Maior proteção ao investidor, através de regras relativas à prestação de informações (disclosure), à responsabilidade dos administradores de companhias abertas (liability), bem como a de seu respectivo cumprimento (enforcement). Comitê de Auditoria: Aplicável a todas as empresas. Independência e remuneração exclusiva pela função. Criação de comitês encarregados de supervisionar atividades e operações. Controles e procedimentos internos para emissão de relatórios financeiros. Sarbanes-Oxley Act CORPORATE GOVERNANCE: arranjos institucionais que regem as relações entre acionistas e a administração da empresa. Comitê CADBURY – 1992 – Inglaterra :apresentou ao Banco da Inglaterra recomendações focadas no controle e na prestação de contas dos conselhos e o papel dos auditores; OCDE: diretrizes de governança Fundo de pensão LENS Lei SARBANES-OXLEY FUNDO LENS RELATÓRIO CADBURY OCDE LEI SARBANES-OXLEY GOVERNANÇA CORPORATIVA FUNDO LENS RELATÓRIO CADBURY OCDE LEI SARBANES-OXLEY GOVERNANÇA CORPORATIVA LEI SARBANES-OXLEY 4 PRINCÍPIOS: Conformidade legal e ética Adequada administração e prestação responsável de contas Adequada transparência e veracidade Senso de propósito e de justiça Mecanismos de Governança Corporativa Concentração de propriedade quantidades relativas de ações que acionistas individuais e investidores institucionais possuem Conselho de Administração indivíduos responsáveis por representar os proprietários da firma monitorando as decisões estratégicas dos gerentes de alto nível A Empresa Mecanismos Internos de Governança 15 Remuneração Executiva utilização de salários, bonificações e incentivos de longo prazo para alinhar os interesses dos gerentes com os dos acionistas Estrutura Multidivisional Criação de divisões comerciais individuais para monitorar estreitamente as decisões estratégicas dos gerentes de alto nível A Empresa Mecanismos Internos de Governança Mecanismos de Governança Corporativa 16 Mercados para Controle Corporativo a compra de uma firma que tem um desempenho inferior em relação às rivais da indústria, a fim de melhorar sua competitividade estratégica Mecanismos Externos de Governança A Empresa A Empresa Mecanismos de Governança Corporativa 17 Separação de Propriedade e Controle Administrativo Bases da Corporação Moderna acionistas compram ações, o que lhes dá rendimentos (retornos residuais) os acionistas reduzem seus riscos mantendo portfólios diversificados gerentes profissionais são contratados para supervisionar tomadas de decisão A forma da corporação pública moderna leva à especialização eficiente de tarefas enfrentar o risco acionistas desenvolvimento da estratégia e tomada de decisões gerentes 18 Relações de Agenciamento: Proprietários e Gerentes Proprietários da firma Acionistas (Outorgantes) 19 Relações de Agenciamento: Proprietários e Gerentes Tomadores de decisões Gerentes (Agentes) Acionistas (Outorgantes) Proprietários da firma 20 21 Relações de Agenciamento: Proprietários e Gerentes Especialista em enfrentar riscos (outorgante) paga remunerações para Um especialista em tomada de decisões administrativas (agente) Uma relação de agenciamento Gerentes (Agentes) Acionistas (Outorgantes) Proprietários da firma Tomadores de decisões 21 FOCO DA GC Interesses dos Controladores X Interesses dos Minoritários Reestruturação Societária. Negócios com Partes Relacionadas. Interesses estratégicos. Interesses dos Administradores X Interesses dos Acionistas Negócios com Partes Relacionadas. Remuneração. Oportunidades de Negócio. Segurança do Mercado de Capitais. Divulgação de Informações e Responsabilidade. Negociação com Valores Mobiliários. Princípios Básicos de Governança Transparência (disclosure) Equidade (fairness) Prestação de Contas (accountability) Responsabilidade Transparência Prestação ampla de informações. Tratamento consistente das informações com processos, indicadores e auditorias. Adequação dos canais de informações. Equidade Mecanismos que impeçam discriminação ou privilégios. Sistema que garanta amplo acesso a informações corretas e suficientes a todo o mercado. Práticas que assegurem a não utilização de informações privilegiadas ou oportunidades de negócio em benefício individual ou de terceiros. Prestação de Contas Relatórios e informações constantes sobre a atuação dos administradores e demais agentes da governança. Fluxo de informações entre as diversas esferas de governança. Práticas de remuneração compreensíveis e usuais no mercado em que atua a companhia. Responsabilidade Identificação de funções. Representatividade Assunção de responsabilidades. Problema da Teoria de Agenciamento O problema de agenciamento ocorre quando: os interesses e metas do outorgante e do agente são conflitantes e é difícil ou dispendioso para o outorgante verificar se o agente se comportou de forma apropriada Solução: os outorgantes empregam contratos de desempenho baseados em incentivos mecanismos de monitoramento tais como o conselho de administração mecanismos de coação tais como o risco de emprego administrativo para mitigar o problema de agenciamento 28 Risco e Diversificação para Gerentes e Acionistas Risco Diversificação Negócio Dominante Negócios não-relacionados Relacionado- restrito Relacionado- vinculado Perfil de risco para a administração (emprego) B Perfil de risco para o acionista (negócio) S A M 29 Conflitos da Teoria de Agenciamento Os outorgantes podem se empenhar em monitorar o comportamento dos gerentes para avaliar suas atividades e decisões Entretanto, a propriedade difusa torna difícil e ineficiente monitorar o comportamento gerencial Os conselhos de administração têm um dever fiduciário de monitorar a gerência Entretanto, os conselhos de administração são frequentemente acusados de serem negligentes no desempenho desta função 30 Mecanismos de Governança Concentração de Propriedade Acionistas portadores de grandes lotes de ações têm um forte incentivo para monitorar a gerência rigorosamente Suas grandes participações justificam o gasto de tempo, esforço e despesas para monitorar de perto Eles também podem obter postos no Conselho, que fortalecem sua habilidade de monitorar efetivamente (embora instituições financeiras sejam legalmente proibidas de deter postos no Conselho diretamente) 31 Mecanismos de Governança Concentração de Propriedade Conselhos de Administração Insiders O CEO da firma e outros gerentes de alto nível Outsiders Relacionados Indivíduos não envolvidos com as operações diárias da firma, mas que têm uma relação com a companhia Outsiders Indivíduos que são independentes da firma em termos das operações diárias e outras relações 32 Mecanismos de Governança Concentração de Propriedade Conselhos de Administração Recomendações para uma Governança de Conselho mais eficiente: Aumentar a diversidade de backgrounds dos membros do conselho Fortalecer os sistemas internos de controle administrativo e contábil Estabelecer processos formais para avaliar o desempenho do conselho 33 Mecanismos de Governança Concentração de Propriedade Conselhos de Administração Remuneração Executiva Salários, bonificações e recompensa de incentivo de longo prazo As decisões executivas são complexas e não-rotineiras Uma série de variáveis intervêm e tornam difícil discernir o quanto as decisões gerenciais são diretamente responsáveis pelos resultados 34 Mecanismos de Governança Concentração de Propriedade Conselhos de Administração Remuneração Executiva A opção de compra de ações (recompensa de incentivo de longo prazo) torna os gerentes mais suscetíveis a mudanças de mercado que estejam parcialmente fora de seu controle Sistemas de incentivo não garantem que os gerentes tomem as decisões “certas”, mas certamente aumentam a probabilidade de que eles façam as coisas pelas quais serão recompensados 35 Mecanismos de Governança Concentração de Propriedade Conselhos de Administração Remuneração Executiva Mercado para Controle Corporativo As empresas enfrentam o risco de takeover quando são operadas de forma ineficiente Muitas firmas começam a operar mais eficientemente como resultado da “ameaça” de takeover, mesmo que a incidência real de takeovers hostis seja relativamente pequena Mudanças nas regulações tornaram difíceis os takeovers hostis Age como uma importante fonte de disciplina sobre a incompetência e desperdício gerenciais 36 Governança Corporativa Internacional: O proprietário e o gerente são frequentemente a mesma pessoa em empresas privadas Empresas públicas muitas vezes têm um acionista predominante, frequentemente um banco Geralmente existe menos ênfase no valor do acionista do que nas firmas norte-americanas, embora isso possa estar mudando Alemanha 37 Governança Corporativa Internacional: Empresas médias e grandes têm um conselho composto de duas camadas a Vorstand monitora e controla as decisões gerenciais a Aufsichtsrat designa a Vorstand empregados, membros do sindicatos e acionistas designam os membros para a Aufsichtsrat Alemanha 38 Governança Corporativa Internacional: Obrigação, família e consenso são fatores importantes Bancos (especialmente o “banco principal”) são altamente influentes com os gerentes da firma Keiretsus são grupos inter-relacionados de firmas ligadas pela posse conjunta de ações Japão 39 Governança Corporativa Internacional: Outras características: forte intervenção do governo relacionamentos estreitos entre as empresas e setores governamentais acionistas passivos e estáveis que exercem pouco controle virtual ausência de mercado externo para o controle corporativo Japão 40 Governança Corporativa e Comportamento Ético Nos EUA, os acionistas (do grupo de stakeholders do mercado de capitais) são reconhecidos como os stakeholders mais significativos são servidos pelo conselho de administração Portanto, o foco dos mecanismos de governança é no controle das decisões gerenciais para assegurar que os interesses dos acionistas sejam atendidos É importante servir os interesses dos múltiplos grupos de stakeholders da empresa! Stakeholders do Mercado de Capitais A Empresa 41 Governança Corporativa e Comportamento Ético É importante servir os interesses dos múltiplos grupos de stakeholders da empresa! Stakeholders do mercado de produtos (clientes, fornecedores e comunidades anfitriãs) e stakeholders organizacionais (empregados dos setores administrativo e não-administrativo) também são grupos importantes de stakeholders Stakeholders do Mercado de Produtos Stakeholders do Mercado de Capitais A Empresa 42 Governança Corporativa e Comportamento Ético É importante servir os interesses dos múltiplos grupos de stakeholders da empresa! A Empresa Ainda que a idéia esteja sujeita a debates, alguns acreditam que empresas eticamente responsáveis desenvolvem e utilizam mecanismos de governança que sirvam aos interesses de todos os stakeholders A importância de se manter um comportamento ético através de mecanismos de governança é vista no exemplo da Enron e da Arthur Andersen Stakeholders do Mercado de Produtos Stakeholders Organizacionais Stakeholders do Mercado de Capitais 43 Benefícios para as empresas Maior facilidade na identificação, tratamento e operacionalização das questões estratégicas; Consolidação de amplo e otimizado modelo de gestão na empresa; Melhor interação com as partes interessadas; Equidade de tratamento junto aos diversos públicos; Consolidar maior nível de atratividade no mercado; Maior segurança na transparência de informações; Consolidação de novas abordagens éticas e RS; Estruturação de novos conhecimentos Interação de conhecimentos e responsabilidades Visão Valores Macropolíticas Diretrizes Missão Cenários Objetivos Políticas Modelo de gestão Estrutura organizacional Premissas orçamentárias Informações estruturadas Objetivos alcançados Principais projetos Metas Estratégias Projetos Conselho de Administração Diretoria Executiva Gerências Código das melhores práticas GC CÓDIGO DAS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA O IBGC publica desde 1999 um Código de Boas Práticas de Governança. Está na sua quarta edição-setembro 2009. Princípios básicos do Código: Transparência Equidade Prestação de contas Responsabilidade Corporativa Estrutura do Código: PROPRIEDADE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GESTÃO AUDITORIA INDEPENDENTE CONSELHO FISCAL CONDUTA E CONFLITO DE INTERESSE Ouvidoria: uma questão de governança OUVIDORIA Comunicação Porta de entrada à parte interessada: CLIENTE Porta de entrada à parte interessada: PODER PÚBLICO Transparência Melhores práticas de GC Prestação de contas Equidade PROPRIEDADE Propriedade Conceito: uma ação = um voto Acordos entre Sócios Registro de Sócios AGE/Reunião de Sócios Aquisição de controle Condições de saída de Sócio Uso de informação privilegiada Arbitragem CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Conselho Consultivo Número de membros Conselheiros independentes, externos e internos Qualificação dos conselheiros Mandato Remuneração Orçamento do Conselho Competências Regimento Interno Comitês GESTÃO Competências do CEO Relacionamento com as partes interessadas Transparência Relatório Anual Controles internos Código de Conduta Remuneração AUDITORIA INDEPENDENTE Parecer dos Auditores Contratação e remuneração Recomendações dos Auditores Contratação e independência Serviços extra-auditoria Normas profissionais de auditoria CONSELHO FISCAL Composição Agenda de trabalho Relacionamento com sócios Relacionamento com o Comitê de Auditoria Relacionamento com os Auditores Independentes Relacionamento com a Auditoria Interna Remuneração Pareceres do CF Conduta e Conflito de Interesses Código de Conduta Conflitos de Interesse Operações com as partes interessadas Discussões e deliberações Governança Corporativa no Brasil Debates no início da década de 90. 1999 – Primeiro código sobre governança corporativa elaborado pelo IBGC. Final do ano de 2000 – Criação pela BOVESPA de segmentos especiais de listagem de empresas, em função de padrões de Governança Corporativa. Em 2001 e 2007 mudanças na Lei das Sociedades Anônimas. Em 2002 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lança sua cartilha sobre Governança Corporativa. Instrução CVM 480/2009. Lei das Sociedades Anônimas Reformas: Lei 10.303/2001 Fortalecimento do mercado de capitais. Dispositivos da Lei das Sociedades Anônimas Proporção de ações preferenciais. Direitos especiais para as ações preferenciais. Direito de recesso em determinadas hipóteses de cisão de companhia. Dispositivos da Lei das Sociedades Anônimas Regras de atuação do conselheiro fiscal. Tag along. Procedimentos prévios realização das assembleias. Possibilidade de arbitragem como forma de solução dos conflitos. Cartilha de Recomendações da CVM Transparência: assembleias, estrutura acionária e grupo de controle. Estrutura e responsabilidade do conselho de administração. Proteção a acionistas minoritários. Auditoria e demonstrações financeiras. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC 4ª versão – 2009 Estrutura do Código: (i) Propriedade (Sócios) (ii) Conselho de Administração (iii) Gestão (iv) Auditoria Independente (v) Conselho Fiscal (vi) Conduta e Conflito de interesses 4ª versão – 2009 Propriedade: (i) Uma ação um voto. (ii) Acordo entre sócios. (iii) Assembléia Geral. (iv) Política de dividendos. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC 4ª versão – 2009 Conselho de Administração: (i) Atribuições. (ii) Composição. (iii) Segregação de função executiva. (iv) Independência dos Conselheiros. (v) Avaliação e Remuneração. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC 4ª versão – 2009 Conselho de Administração: (vi) Regimento Interno e orçamento. (xvi) Relacionamentos. (viii) Calendário. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC 4ª versão – 2009 Gestão: (i) Indicação de Diretores. (ii) Relacionamento com Partes Interessadas. (iii) Transparência e controles. (iv) Avaliação. (v) Remuneração. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC 4ª versão – 2009 Auditoria e Conselho Fiscal: (i) Serviços extra-auditoria. (ii) Composição independente do Conselho Fiscal. (iii) Agenda de trabalho. (iv) Divulgação de pareceres. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC 4ª versão – 2009 Conduta e Conflito de Interesses: (i) Código de Conduta. (ii) Operações com Partes Relacionadas. (iii) Uso de informação privilegiada. (iv) Politica de negociação de ações. (v) Politica de divulgação de informações. (vI) Política sobre contribuições e doações. Segmentos Especiais | BM&FBovespa Disposições mais amplas do que as da Lei das Sociedades Anônimas, implicando em melhor percepção do mercado. Novo Mercado Nível 1 Nível 2 Bovespa Mais Comparativo dos Segmentos de Listagem NOVO MERCADO NÍVEL 2 NÍVEL 1 BOVESPA MAIS TRADICIONAL Características das Ações Emitidas Permite a existência somente de ações ON Permite a existência de ações ON e PN (com direitos adicionais) Permite a existência de ações ON e PN (conforme legislação) Somente ações ON podem ser negociadas e emitidas, mas é permitida a existência de PN Permite a existência de ações ON e PN (conforme legislação) Percentual Mínimo de Ações em Circulação (free float) No mínimo 25% de free float 25% de free float até o 7º ano de listagem, ou condições mínimas de liquidez Não há regra Distribuições públicas de ações Esforços de dispersão acionária Não há regra Vedação a disposições estatutárias (a partir de 10/05/2011) Limitação de voto inferior a 5% do capital, quorum qualificado e "cláusulas pétreas” Não há regra Composição do Conselho de Administração Mínimo de 5 membros, dos quais pelo menos 20% devem ser independentes com mandato unificado de até 2 anos Mínimo de 3 membros (conforme legislação) Vedação à acumulação de cargos (a partir de 10/05/2011) Presidente do conselho e diretor presidente ou principal executivo pela mesma pessoa (carência de 3 anos a partir da adesão) Não há regra Obrigação do Conselho de Administração (a partir de 10/05/2011) Manifestação sobre qualquer oferta pública de aquisição de ações da companhia Não há regra Fonte: site da BM&FBovespa Demonstrações Financeiras Traduzidas para o inglês Conforme legislação Reunião pública anual e calendário de eventos corporativos Obrigatório Facultativo Divulgação adicional de informações (a partir de 10/05/2011) Política de negociação de valores mobiliários e código de conduta Não há regra Concessão de Tag Along 100% para ações ON 100% para ações ON e PN 80% para ações ON (conforme legislação) 100% para ações ON 80% para ações ON (conforme legislação) 100% para ações ON e 80% para PN (até 09/05/2011) Oferta pública de aquisição de ações no mínimo pelo valor econômico Obrigatoriedade em caso de fechamento de capital ou saída do segmento Conforme legislação Obrigatoriedade em caso de fechamento de capital ou saída do segmento Conforme legislação Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado Obrigatório Facultativo Obrigatório Facultativo NOVO MERCADO NÍVEL 2 NÍVEL 1 BOVESPA MAIS TRADICIONAL Fonte: site da BM&FBovespa Comparativo dos Segmentos de Listagem Instrução CVM 480 Formulário de Referência Apresentação anual obrigatória. Reflete a situação do emissor e dos riscos associados aos valores mobiliários emitidos. Formulário de Referência Informações obrigatórias ligadas ao conceito de Governança Corporativa: Informações financeiras consolidadas Política de destinação de resultados Fatores de risco Nível de endividamento do emissor Comentários dos diretores Estrutura administrativa Política de remuneração dos órgãos sociais e dos empregados do emissor Relevância da Governança Corporativa para o Valor de Mercado das Ações Fator determinante associado ao risco do investimento. Investidores estão dispostos a pagar premio por ações de companhias com maior qualidade de governança corporativa. Crescimento dos segmentos de mercado que valorizam a Governança. Responsabilidade Corporativa Ideia de sustentabilidade de longo prazo das empresas, que devem passar a se preocupar com a repercussão das atividades desenvolvidas de forma a proporcionar bem-estar para a sociedade. Aperfeiçoamento das atividades empresariais, de forma a melhorar a qualidade de vida das companhias, do ponto de vista ético, social e ambiental. Governança e Responsabilidade Corporativa Ampliação do conceito de Governança Corporativa. Reflete a preocupação da empresa com um universo mais amplo do que aquele composto por seus sócios e acionistas. Governança e Responsabilidade Corporativa Reconhecimento de que as decisões de uma companhia atingem um amplo universo de agentes sociais com os quais a companhia interage. As atividades sociais causam impacto nos empregados, fornecedores, clientes, consumidores, colaboradores, investidores, competidores, governos e comunidades, não só apenas nos acionistas da companhia. O Papel dos Stakeholders na Governança Corporativa Stakeholders = partes interessadas A estrutura da Governança Corporativa deve reconhecer os direitos das partes interessadas. Cooperação entre empresas e partes interessadas. Geração de riquezas, empregos e sustentabilidade dos empreendimentos. Obrigado!
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