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Recurso Especial e Recurso Extraordinários CPC

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Recurso Especial e Recurso Extraordinário
O Recurso extraordinário e especial são recursos extremos, são recursos pensados primordialmente para garantir a uniformidade da sua jurisprudência e a uniformidade da interpretação da constituição que no caso é o recurso extraordinário e da Lei Federal no caso dos tratados federais no Recurso especial. Nesse sentido tanto o recurso e especial e extraordinário eles são recursos que tem algumas particularidades frente aos demais recursos chamados de ordinários que quer dizer que não irá bastar para o recurso extraordinário e especial a mera sucumbência, além da sucumbência uma série de outros requisitos já eram necessários no sistema anterior e continuam no novo sistema. Oque o novo código trás de novidade são algumas novas considerações de corrigir problemas de excesso de formalidade, em que o antigo código trazia. Bastante influenciado por jurisprudência defensiva dos tribunais superiores e na tentativa de tentar diminuir o excesso de recursos acabava criando algumas barreiras em que o novo código tentar romper pelo menos algumas dessas barreiras. 
O Recurso Extraordinário é um recurso que existe no sistema desde a primeira constituição republicana e até 1998 o então STF era o responsável pela uniformização da lei federal e a constituição. Na então constituição de 1998 esse recurso foi dividido em dois, recurso especial com ele um novo tribunal foi criado que é o STJ que fico a responsabilidade da uniformização da nova lei federal. Uma das grandes e diferentes questões do recurso especial e extraordinário é que o STF e o STJ, eles atuam ao mesmo tempo como cortes de cassação e cortes de revisão, eventualmente eles vão não apenas cassar a decisão recorrida mais proferir de uma nova decisão, essa duplicidade de funções acaba colocando os tribunais superiores em uma função de algumas outras cortes, em que essas funções acabam sendo bem separadas. O Recurso Extraordinário antes de está previsto no código de processo civil, ele tem uma previsão constitucional, assim como o recurso especial. O Recurso Extraordinário está previsto no artigo 102, III e o Recurso Especial no artigo 105, III. E nessas disposições constitucionais é que vai haver as hipóteses em que a constituição vai falar quando cabe o recuso especial e o extraordinário. A constituição também irá falar de quando cabe a chamada repercussão geral das questões constitucionais, no caso extraordinário. No Novo código de processo civil esses recursos estão no artigo 1.029 a 1.042.
O Recurso Extraordinário ele busca, no entanto, cuidar do que a doutrina chama de questão constitucional que são quatro hipóteses que estão prevista no artigo 102, III. Que são as “a) contrariar a constituição, b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta constituição, d) julgar vaga a lei local contestada em face de lei federal”. Sendo que basicamente o que recurso extraordinário ira tratar é da violação da constituição, seja nas quatros hipóteses na forma o que você o recorrente está falando, houve uma violação na constituição, houve uma diligência na aplicação de uma lei, alegando assim que essa lei seja inconstitucional, ou uma determinada lei federal foi aplicada, ou lei estadual em decrementa constituição de alguma maneira as quatros hipóteses geram sobre isso. 
No Recurso Especial o que basicamente podemos dizer é se existe uma violação na lei federal, a lei federal foi desconsiderada, não foi aplicada ou na última hipótese do recurso especial que é o recurso especial fundado na divergência de jurisprudência. No novo código ele consagra em algumas mudanças, do código de processo civil de 1973 já havia antepassado na forma em que prova a divergência jurisprudência, ou seja, ira comprovar a de vigência fazendo uma descrição minuciosa entre o caso paradigma em que você toma como referência e o seu caso entre tribunais diferentes unidades da federação sendo que o paradigma seja tomado do próprio tribunal superior e em repositórios oficiais.
Algumas novas novidades do novo Código de Processo Civil no artigo 1.029, parágrafo terceiro em que diz “Aproveitamento do Recurso ou Despacho para correção em casos de erros banais: O STJ ou STJ poderá desconsiderar o vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não repute grave. (Art. 1.029). A parte tem o direito de obter o prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. (Art. 4). ” Uma outra novidade que podemos ver é a previsão expressa da concessão expressa do efeito suspensivo, onde sabemos que o recurso especial e extraordinário não tinha efeito suspensivo previsto em lei, antes era necessário fazer um processo cautelar, mover uma ação cautelar para tentar conseguir um efeito suspensivo. Agora com o novo Código a previsão do art. 1029 parágrafo 5, da possibilidade de você pedir a concessão de efeito suspensivo, chegando as razoes recursais. O código ira tratar em detalhes a quem poderá dirigir esse pedido. Tendo também o enunciando 221 que diz que “ Não compete ao STF conceder medida cautelar para dar efeito suspensivo a RE, que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem”). E o enunciado 222: “ cabe ao presidente do tribunal de origem decidir o pedido de medida cautelar em recurso extraordinário ainda pendente do seu juízo de admissibilidade. 
O Recurso Especial e Extraordinário eles possuem algumas particularidades frente aos demais recursos extraordinários, entre as grandes particularidades está em que você tem uma fundamentação vinculada para esses dois recursos que significa que quando você realiza um recurso extraordinário e especial, a primeira coisa que tem que indicar é em qual daquelas hipóteses constitucionais do artigo 102, inciso III, ou do artigo 105, inciso III, você está realizando o seu recurso. Uma outra hipótese em que você terá que esgotar todas as estancias ordinárias ou seja não será cabível se for recurso especial ou ordinário, se ainda for cabível qualquer outra forma de recurso. O recurso tem o objetivo maior de garantir a uniformidade da lei, na interpretação da constituição e a uniformidade jurisprudencial de um todo. Esses dois recursos também se destinam a corrigir uma decisão em que repute, caso seja recorrente acabo reputando errada. Eles não são recursos somente no interesse da constituição ou da lei, eles também são recursos do interesse da parte, essa dupla dimensão pública e privada sempre haverá que ser considerada pelos tribunais quando lidam com esses recursos. Uma outra particularidade desses recursos é que não basta a sucumbência, além das sucumbências haverá outras questões a serem precisadas aí terá que levar em consideração quando realizar um recurso extraordinário ou especial. Para ambos vale a ideia do chamado pré-questionamento em que só pode levar determinada questão constitucional ou federal para o STF ou STJ, se a questão já foi levantada, discutida e decidida nas instancias ordinárias, isso por que a constituição vai dizer que cabe ao STF e STJ julgar em recurso extraordinário e especial, causas decididas e que a ideia de uma causa decidida é a causa que já passou e foi discutida pelos tribunais. Só poderá fazer o recuso extraordinário de tiver a repercussão geral das questões constitucionais. Preenchido os requisitos o recurso extraordinário será reconhecido a segunda parte do julgamento de qualquer recurso que o Juiz de mérito implica efetivamente no julgamento da causa. No final das contas os dois recursos no final são recursos em que implicam necessariamente no ré julgamento da causa daí que qualquer restrição de admissibilidade, elas são restrições em que visam a diminuir a admissibilidade do recurso, uma vez que ultrapassa a exigentes questões de admissibilidades, o STF e o STJ definitivamente passa para o julgamento da causa. 
Contudo podemos dizer que o Recurso Especial e Recurso Extraordinário são recursos de fundamentações restritas em que possuia fundamentação inerente a apenas ofensa e matéria federal e constitucional. O Recurso Extraordinário nas palavras de Humberto Theodoro Junior “ é um recurso que vida a manutenção da autoridade e unidade da interpretação jurídica em matéria constitucional. ” Já o Recurso Especial tem a maneira e função de sobre manter a unidade e autoridade federal mesmo havendo inúmeros órgãos que possuem diferentes interpretações normas emanadas da união.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Volume 2. 56ª ed. São Paulo: Forense, 2015.
BUENO, Cássio Scarpinella. Novo Codigo do Processo Civil Anotado. Ed Saraiva, 2015.

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