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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA - MODALIDADE À DISTÃNCIA
PÓLO DE RONDONOPOLIS/ MT
“RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º E 2º ANO”
Aluna: Débora Cristina G. Neto 
RA. : 1001378892
Tutor(a): Edlaine Zonner Digigov
 Leila Cabral
Rondonópolis – MT.
Novembro/2017
“RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º E 2º ANO”
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera –UNIDERP Centro de Educação a Distância, para as disciplinas Estágio No Ensino Fundamental (1º E 2º Anos)
Tutor(a): Edlaine Zonner Digigov
 Leila Cabral
Rondonópolis – MT.
Novembro/2017
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O objetivo desse estágio é para que nos estudantes possamos conhecer melhor o dia a dia na sala de aula, como é elaborado todo plano de aula, conhecer melhor e saber diferenciar a dificuldade de cada aluno, conhecer melhor os projetos pedagógicos, aprender a lidar com as situações rotineiras da escola, interagir com os pais dos alunos, entenderem que a escola também é sociedade e família.
A educação é conseqüentemente a escola, enfrenta também grandes desafios com os avanços tecnológicos e descobertas científicas que surgem a cada dia e costumes. O estágio é de suma importância para a sociedade para instrumentalizar o estudante de pedagogia é futuro profissional da educação, para que o mesmo se familiarize com as práticas da sala de aula, conviva com os alunos e professores e habituem-se ao ambiente escolar com seus problemas, desafios, dificuldades, mas também repleto de alegria, satisfação, realizações e, sobretudo, cheio de crianças e jovens transbordantes de vidas e vontade de aprender.
O estágio supervisionado que segue a baixo resulta das visitas realizadas à Escola Municipal Dulcinéia Cascão Barbosa, localizada na cidade de Rondonópolis-MT, cujo o objetivo foi observar a prática docente na séries inicias do Ensino Fundamental, colocando a frente as situações vividas em sala, compreendendo a forma como são desenvolvidas e sua relação com o contexto, bem como resgatar os conhecimentos das construções das práticas das educativas.
Este Estágio proporcionou significados positivos na formação de professores. A prática é interessante, pois é qualitativa, existe um processo a ser cumprida regularmente em foco com observação, análise, e execução.
Além de importante para nossa formação profissional o Estágio é também obrigatório, aprendemos a relacionar a teoria com a prática, sendo essa uma das maiores dificuldades dos formadores, podendo corrigir nossas deficiências na formação escolar, passar de estudante para profissional qualificado, saber como agir, qual a postura como profissional, com estímulo ao senso crítico.
INTRODUÇÃO
A partir da Prática Pedagógica e Ensino/Estágio do Curso de Licenciatura em Pedagogia pude constatar sua suma importância em nossa formação profissional, principalmente por assumir um compromisso com a Educação, pois se sabe que existe certa necessidade de aprimoramento em novos conhecimentos, para saber relacionar teoria de prática.
Primeiramente pesquisei em qual escola poderia ser realizada a prática pedagógica, sendo escolhida a Escola Municipal Dulcinéia Cascão Barbosa, localizada na cidade de Rondonópolis-MT. Optei por essa escola, pois além da proximidade com minha residência disponibilizou o 1° segmento do EJA no período noturno, o que facilitou conciliar meus horários disponíveis.
Após a escolha da escola e autorização da direção realizei o estágio de observação, com início no dia 07/08/2017, com o objetivo de observar e identificar a rotina da sala de aula e a relação entre o aluno e professor e vice-versa, visando promover uma reflexão crítica que nos ajudou na realização do plano de aula
[...] observar o comportamento dos alunos, a relação aluno-aluno, a relação professor-aluno, identificando estratégias de ensino utilizadas pelos professores, entre outros fatores, com a intenção de lançar um 47olhar diferente de quando eram alunos destas séries. (PASSERINI, 2007, p.50-51).
A escola pesquisada funciona os três turnos para o ensino regular e a educação para jovens e adultos no turno Noturno. As salas de aula são amplas, arejadas e bem ventiladas de modo que abriga confortavelmente os alunos. Possui mobiliário adequado, armário para guardar materiais, mesa e cadeira para professora, mesas e cadeiras apropriadas para idade dos alunos. Observamos que não há conversas paralelas entre os alunos, os mesmos alunos são dedicados, prestam atenção na aula e são participativos.
 A professora regente era sempre pontual, serena e paciente ministrava as aulas sem muita inovação usava sempre o método tradicional sem muita didática, porém conduzia as aulas com organização e firmeza. Por se tratar do EJA a sala conta com alunos com faixa etária diferente, e o nível de aprendizado também é diferente, há alunos que dominam bem a escrita e a leitura já outros que dominam a escrita, mas não a leitura, o que exige uma maior dedicação da professora. Durante o momento de observação procuramos não só observar, mas também participamos ativamente auxiliando a professora com os alunos, corrigindo os cadernos, ajudando os alunos individualmente nas realizações das atividades, passando conteúdo no quadro.
Pode-se assim dizer que essa etapa foi muito importante, através dela foi possível conhecer melhor a relação de professor-aluno e assim destacar alguns pontos que poderiam ser melhorado como, por exemplo: dificuldades de alguns alunos com relação a aprendizagem, o temperamento de cada um deles, a maneira de agirem e tratarem a professora, o interesse pelas aulas, a relação entre os colegas , que são importantes para serem levado em consideração na hora de fazer o plano de aula. Durante essa etapa fomos bem recebidas não só pela instituição, mas também pelos alunos que são muitos calorosos. Esse acolhimento foi indispensável para a realização de um bom trabalho tornando-o prazeroso.
Temas das aulas:
Matemática : Figuras Geométricas
Geografia: Pontos cardeais: orientação, lugar e paisagens
Historia: Quem é Você?
Ciências: Alimentação Saudável
Português: Literatura - Floresta Encantada
Português: Contação de Histórias (chapeuzinho vermelho).
DESENVOLVIMENTO
Plano de Aula 1.
Figuras Geométricas
Disciplina: Matemática
Série: EJA 1° segmento
Duração: 4 horas.
Faixa etária: 19 a 60 anos
Objetivos Gerais:
As atividades propiciarão aos estudantes:
Conhecer a origem do TANGRAM.
Explorar as características físicas das peças do TANGRAM.
Explorar livremente as peças do TANGRAM, identificando formas.
Objetivos Específicos 
Construir polígonos e montar figuras com o jogo do TANGRAM.
Montar um painel e fazer colagem das figuras
Conteúdo:
Figuras geométricas Planas
Material Necessário:
- televisão, lápis de cor, canetinha colorida, tesoura, cola, cópias dos jogos de TANGRAM, papel pardo e máquina fotográfica.
Desenvolvimento:
1ª Etapa: Apresentar o vídeo “A lenda do TANGRAM” 2ª Etapa: Fazer uma roda de conversa para discutir o vídeo, enfatizando as figuras geométricas e motivar os alunos a identificarem as figuras geométricas presentes no seu cotidiano. 
2ª Etapa: Será entregue folha sulfite com 7 peças ( 5 triângulos, 1 paralelogramo e 1 quadrado). O aluno terá que obter várias formas e figuras com a decomposição das 7 peças, com as seguintes regras: as peças devem se juntar até se tocarem sem nunca se sobreporem. Iremos fornecer pedaços de cartolina colorida ou outro papel firme qualquer e deixar que eles criem seu próprio TANGRAM. Os alunos devem também colorir, recortar a imagem abaixo:
Depois pedir que montem um quadrado, utilizando as peças embaralhadas do TANGRAM.
Será propostaa produção de uma história coletiva com figuras montadas com as peças do TANGRAM. Na produção dessa história, os alunos devem pensar nos personagens, o lugar onde acontecem as situações, as ações dos personagens. A história deve ter uma seqüência lógica. Tendo começo, meio e fim.
Mostrar aos alunos que o paralelogramo é um quadrilátero assim como o quadrado. Nisso, vamos aproveitar esse momento para mostrar as características dos triângulos e dos quadriláteros.
Levantando os seguintes problemas: 
 “Com quais peças podemos cobrir o quadrado?”
 “Com quais peças podemos cobrir o triângulo maior?” 
 “E o paralelogramo?”
“Usando apenas o triângulo menor, quantos são necessários para cobrir o quadrado, o triângulo médio, o triângulo maior e o paralelogramo?”
Avaliação:
Será realizada através de observação, de como os alunos vão interagir, interesse e participação de todos, desenvolvimento em montar as figuras.
Optamos trabalhar com o conteúdo “Figuras Geométricas Planas”, pois a mesma daria seqüência ao trabalho do professor da sala de aula. 
Execução/Resultados:
As aulas deram inicio no dia 28/08/2017. Trabalhamos com o conteúdo “Figuras Geométricas Planas”, usamos como suporte de ensino “O Jogo do TANGRAM”, sugerido pela professora da disciplina. A professora da sala nos cedeu duas aulas por dia, tendo cada aula cinqüenta minutos.
Assistimos o vídeo “A Lenda do TANGRAM” disponível em anexo.
Foto 1. Alunos assistindo ao vídeo
A foto acima refere-se ao momento em que os alunos assistem ao video “A Lenda do TANGRAN”. Nesse momento tivemos que fazer algumas mudanças, pois estava previsto assistir na sala de vídeo, porém o aparelho de DVD da escola não tem entrada para pen drive, e só fomos avisados no momento, então foi utilizado o notebook para que os alunos pudessem assistir o vídeo na sala de aula. 
Esse momento ensinou que o professor precisa estar consciente que nem sempre é possível cumprir exatamente o planejamento de aula, sendo às vezes necessários pequenos ajustes em qualquer dos elementos do plano para uma boa condução da aula, ou seja, é preciso ter uma segunda opção para aplicação do conteúdo planejado.
Após o término do vídeo conversei com os alunos, perguntei se alguém na sala já tinha ouvido falar sobre o TANGRAM, se sabiam o que são figuras geométricas, e alguns alunos responderam que sim, outros que não, então apresentei aos alunos cada figura geométrica do TANGRAM, dando a eles os nomes devidos triângulos, quadrado.
Na segunda aula dando seqüência, entreguei aos alunos uma folha de papel com as peças do TANGRAM impresso, e propus que pintassem as peças e recortasse.
A figura a cima trata-se da primeira atividade, que foi entregue para pintura e recorte. Com as peças do TANGRAM pintadas e recortadas, solicitei a composição das figuras propostas no plano de aula sendo:
Foto 2. O quadrilátero e o Hexágono
Foto 3. Triângulo Grande com todas as peças do TANGRAM e Quadrilátero que seja Retângulo
	Apesar dos alunos terem uma grande receptividade com a aula e a atividade proposta percebi uma certa dificuldade em montar algumas das figuras solicitadas como: a figura de seis lados (hexágono), a figura de cinco lados (pentágono), e a figura quadrilátera que seja retangulo usando todas peças do TANGRAM, mas depois de várias tentativas os alunos que conseguiram primeiro ajudavam os colegas com dificuldades.
	Nesse dia fiquei bastante surpresa com o interesse e a participação dos alunos diante da atividade aplicada, pois além de participarem com entusiasmo percebemos a cooperação e a colaboração para com os colegas com dificuldades.
	No último dia de aula distribui uma folha impressa com vários polígonos e outra folha em branco para realização da quinta etapa do nosso plano de aula onde os alunos recortaram e contornaram as figuras da folha impressa.
Foto 4. Alunos recortando polígonos
	A foto acima registra o momento da realização da atividade da quinta etapa do plano de aula, percebi nessa aula que os adultos também gostam de pintar e recortar. Eles sentem necessidade de atividade de distração, todos desenvolveram a atividade com sucesso, alguns alunos demoraram mais para terminar, mas conseguiram realizá-la.
Não estava proposta no plano a atividade em EVA, porém ao ver a empolgação dos alunos na aula anterior, achei interessante o uso do EVA, pois pode-se formar as figuras sem amassar e perder a cor. Assim puderam inventar diversas figuras.
Foto 5. Momentos que os alunos mostravam a figuras criadas por eles
Depois montamos um mural no quadro do fundo da sala com as ultimas figuras criadas conforme a criatividade de todos os alunos. 
Fotos 6 e 7. Momentos da montagem do mural na sala de aula.
O aluno ia até o quadro mural e montava sua figura conforme a sua criatividade.
A cada aula ministrada minhas expectativas eram superadas. Tivemos, sim, alguns obstáculos, como por exemplo, por se tratar adultos os mesmos apesar de terem bastante interesse em aprender são mais lentos, são pessoas que trabalham o dia todo e chegam na escola cansados, suas energias não podem ser comparadas com de uma criança, exige um pouco mais de esforço e dedicação para ensiná-los. 
Cabe ao professor a tarefa de vencer esse obstáculo, mudando sua postura frente aos processos de ensino e de aprendizagem, pois além de preocupar-se em ensinar temas que sejam significativos para os alunos, é necessário investigar sobre a maneira como o aluno aprende determinado conteúdo, analisar as dificuldades e suas causas, entre as quais deve estar a própria concepção do professor do que seja ensinar.
Plano de Aula 2.
Disciplina: Geografia
Série: EJA 1° segmento
Duração: 4 horas.
Faixa etária: 19 a 60 anos
Objetivos:
As atividades propiciarão aos estudantes:
Ampliar as noções de referência espacial. 
 Utilizar, no seu cotidiano e em mapas, os referenciais espaciais de localização e orientação.
 Representar os lugares onde vive e se relaciona.
Conteúdo: Pontos cardeais: orientação, lugar e paisagens
Material Necessário:
Caderno de anotações, régua, papel e lápis. 
Laboratório de informática com acesso a internet ou mapa do bairro e da cidade, máquina fotográfica.
Desenvolvimento:
1ª Etapa: Iremos dar inicio fazendo perguntas e solicitando aos alunos que registrem as respostas no caderno de um roteiro de perguntas, tais são:
Como o sol afeta cada um de vocês no trajeto de casa para a escola?
 Ele "bate" de que lado de seu corpo quando você se desloca (a pé, de carro ou de ônibus) nesse caminho? 
Em quais partes da sua casa tem Sol pela manhã? E à tarde? 
2ª Etapa: Depois será explicado que o Sol surge todos os dias, não necessariamente no mesmo lugar, mas no mesmo lado da Terra e que este lado do planeta foi denominado desde a antiguidade de leste ou nascente. Informaremos também que o Sol se põe ou desaparece, também não exatamente no mesmo lugar, mas no mesmo lado da Terra e que este lado é chamado de oeste ou poente. Explicaremos que tais nomes foram criados na antiguidade quando o homem pensava que o Sol girava em torno da Terra. Com base nos conhecimentos que os alunos obtiveram em suas observações ajudaremos a identificar o leste. Será solicitado que se levantem e fiquem de frente para a parede identificada como o lado leste e o lado contrário estará o lado oeste, do lado direito estará o sul e do lado esquerdo, o norte. Depois terão que apontar o braço direito para o lado leste e dizerem de que lado fica o oeste (do lado esquerdo), o norte (à frente) e o sul (nas costas). 
3ª Etapa: Irão aprender a se orientar geograficamente em seus deslocamentos após entender os movimentos do Sol. Depois com o apoio dos professores será criado uma rosa dos ventos com cartolina branca, depois colorida. Quando pronto será colocada no chão da sala e apresentada os pontos cardeais e colaterais. Depois será explicado que os nomes dos pontos cardeais foram criados pelos homens para demarcar suas posiçõese deslocamentos no espaço, especialmente quando precisavam percorrer longas distâncias. Observação: É importante lembrá-los que apesar do nome eles indicam todo um lado da Terra e não um ponto específico. 
Para aula seguinte o aluno terá como atividade para casa observar como o sol de pôs durante o dia, anotando no caderno e levando para sala de aula.
4ª Etapa: Com a atividade para casa feita, será proposto um jogo em que a turma se desloque pela sala. Um aluno dá o comando, o outro segue e depois troca (por exemplo: Pedro vá para o leste, João siga para sudeste, Lucas vá para Noroeste). Para facilitar o trabalho será usado o desenho da rosa do vento no centro da sala de aula.
5ª Etapa: Orientaremos os alunos a fazer o desenho de sua sala de aula e a produzir sua própria rosa dos ventos, colocá-la sobre seu desenho e utilizá-la para indicar sua posição, a dos colegas e de outros referenciais. 
 6ª Etapa: Levaremos a turma para o pátio e onde será proposto que observem a posição da Lua e a localização de espaços como a quadra, a cozinha e o banheiro. Irão olhar ao redor destacando o que fica em cada lado (norte, sul, leste e oeste) e depois que se desloquem em direção ao sul, até o ponto mais distante do pátio. Chegando ao extremo sul do pátio, os professores orientarão a ficarem de frente para o norte, a anotar em sua folha as direções cardeais e colaterais e a desenhar o que estão vendo. 
Assim aproveitando o momento para explicar que atualmente a maioria dos mapas utiliza o norte como referência (ou seja, apresentam na parte superior do papel os lugares e paisagens que ficam ao norte) porque se trata de uma convenção (ou regra) estabelecida pelos cartógrafos. Também será mostrado a eles alguns mapas que ilustram essa afirmação (mapa-múndi, mapa do Brasil, mapa do Estado etc). Informando também que, embora seja uma convenção adotada atualmente, não há erro em utilizar outras referências para desenhar os mapas. Isso inclusive já foi feito no passado. 
Avaliação:
Após a autorização do coordenados a classe se deslocará até laboratório de informática para explorar o mapa ou a imagem de satélite dos bairros em que residem. Um dos sites que você iremos utilizar é o Google Maps. 
Se os alunos não souberem o que é uma imagem de satélite e como utilizá-la para fazer mapas, será utilizado uma animação contida no site da UFSC. 
Com ajuda dos professores terão como avaliação localizar sua cidade e seu bairro no mapa. Informando-os que o mapa (e imagem) está orientado a partir do norte, mostrando onde está o leste. Com base nessas informações os alunos deverão posicionar seu mapa (do trajeto casa-escola) com o do site e compará-los procurando responder questões como: Em que direção você se desloca para ir da sua casa até a escola? Qual é a posição geográfica da escola em relação ao bairro ou à cidade? 
Analisaremos o itinerário feito pelos alunos e depois uma conferencia das informações contidas em cada um.
Execução/Resultados:
Trabalhamos com o conteúdo “Pontos cardeais: orientação, lugar e paisagens”, usamos como suporte de ensino “Mapas” entre ele mapa do Brasil, do Estado e da cidade de Rondonópolis. 
Iniciamos nossa aula fazendo perguntas e solicitando aos alunos que registrassem as respostas no caderno de um roteiro de perguntas.
Perguntamos se eles conheciam os pontos cardeais, e por incrível que pareça apenas um aluno sabia o que era então explicamos que pontos cardeais são quatro, sendo norte, sul, leste e oeste, mas acrescentamos que os pontos cardeais não são suficientes para nos orientarmos precisamente sobre a superfície da Terra e, por isso, é necessário utilizarmos também os pontos colaterais, que se situam entre dois pontos cardeais. 
• entre o oeste e o norte, há o ponto colateral noroeste (NO); 
• entre o oeste e o sul, há o ponto colateral sudoeste (SO); 
• entre o leste e o sul, há o ponto colateral sudeste (SE); 
• entre o leste e o norte, há o ponto colateral nordeste (NE).
Falamos que é partir dessas informações que temos um referencial de onde estamos e em qual direção pretendemos seguir.
No inicio foi muito difícil, pois os alunos disseram que a matéria que eles menos gostam é de Geografia, então foi complicado convencê-los sobre a importância da matéria, foi necessário aprofundar ainda mais no assunto, até porque tinha um aluno que fazia piada o tempo todo com tudo que falávamos, que estamos em um mundo moderno, temos GPS eles indicam até onde devemos virar, mantemos a calma, e levamos na esportiva, fizemos até comentários, e conseguimos voltar a atenção para o assunto. 
Imagem 01 – A foto a seguir registra o momento em que discutimos sobre a importância da geografia e porque aprender os pontos cardeais.
 Perguntamos se sabiam em que ponto o Sol nasce, um aluno respondeu que leste, outros oeste, esse foi o momento que sentimos mais a vontade, pois todos começaram a participar, percebemos que se interessaram no assunto, então aproveitamos este momento para falar um pouco mais sobre o nascer e se por do sol.
 Questionamos que ao contrário do que alguns livros didáticos ensinam, o sol nasce e se põe em pontos diferentes da faixa que fica, respectivamente, a leste e a oeste no horizonte, a professora de inicio não concordou com nosso entendimento, questionou que o sol nasce sempre do lado leste, mas prosseguimos com nosso entendimento e relatamos  que a nossa estrela só nasce duas vezes por ano no ponto cardeal Leste. E esses dias são chamados de Equinócios que significa noite, isso nos mostra que os dias e as noites terão a mesma duração de 12 horas cada um. Então, será mais correto dizer que o Sol nasce no horizonte leste (oriental) e tem seu ocaso no lado oeste (ocidental) nos demais dias do ano.
Os meses em que ele nasce exatamente no Leste e se põe no Oeste são março e setembro. O dia do equinócio de março marca o início do outono para o nosso hemisfério e o de setembro, o da primavera (no hemisfério norte ocorre o contrário disso). 
Após o entendimento sobre os movimentos do Sol, aproveitei para ensiná-los a se orientar geograficamente em seus deslocamentos, apresentamos uma rosa do vento onde mostrava os pontos cardeais e colaterais, depois explicamos que os nomes dos pontos cardeais foram criados pelos homens para demarcar suas posições e deslocamentos no espaço, especialmente quando precisavam percorrer longas distâncias, destaquei que apesar do nome eles indicam todo um lado da Terra e não um ponto específico. 
Imagem 02 – A imagem abaixo registra a rosa dos ventos, e o Mapa-múndi. É nesse momento que os alunos começam ter noção de orientação.
Propus aos alunos a localizarem vários países no Mapa-Múndi, em que ponto se localiza o Brasil, quais os países que ficam mais próximos.
Imagem 03 – A imagem abaixo registra a participação do aluno ao localizar o Brasil com a orientação dos pontos cardeais.
Após localizarmos vários países focamos em localizar os estados dentro do Brasil, perguntamos se sabiam quantos Estados temos, porém não sabiam, então informamos que são 26 e um Distrito.
Os alunos conseguiram identificar que Mato-Grosso fica no centro do Oeste, localizaram os estados mais próximos como Mato-Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, entre outros. 
Imagem 04 – A imagem a baixo registra o estudo dos Estados localizados no Brasil.
Após conhecer várias regiões dentro do Brasil, focalizamos em conhecer as cidades dentro do Mato-Grosso, Cuiabá nossa capital identificada na região centro-oeste, localizamos Rondonópolis alguns disseram que fica no Sul, outros no Oeste, até que chegaram a conclusão que está localizada na região Sudoeste do Mato-Grosso, localizaram também outras cidades próximas como Pedra Preta, Guiratinga, Poxoréu, Primavera do Leste, Campo Verde.
Em seguida utilizamos o mapa da cidade de Rondonópolis a fim de aprenderem localizar bairros, ruas, zona rural e urbana da cidade, traçar rotas.
Abaixo algumas das rotas que traçamos:
Qual o nome do bairroda escola? Estamos em qual região da cidade?
Vamos fazer um passeio da escola até a Praça Brasil, tomar um sorvete? Qual rota devemos traçar?
R: Segue ao Oeste onde temos a Av. Rio Branco, fica no Centro da rua Fernando Correa. (Isto é, fica na região centro-oeste da cidade).
Quero ir no Shopping assistir um filme, fazer umas compras, como faço para chegar do Centro até a Vila Aurora?
R: Sigo sentido ao norte pela av. Dom Pedro, depois sentido leste onde temos a Av. Lions seguindo em frente logo temos o Shopping. 
Imagem 05 – A imagem abaixa registra o Mapa da cidade.
Para finalizar propomos uma brincadeira, vendamos os olhos dos alunos, onde eles tinham que localizar sua posição dentro da sala de aula, após os olhos vendados, giramos o aluno, e ele ia seguindo as indicações dos colegas até se posicionar em seu lugar da fila ao sul, ao norte, ao sul, ao leste ou ao oeste.
Plano de Aula 3
Disciplina: História
Série: EJA 1° segmento
Duração: 4 horas.
Faixa etária: 19 a 60 anos
Objetivos Gerais:
As atividades propiciarão aos estudantes:
Compreender a importância da sua origem
Objetivos Específicos 
As atividades propiciarão aos estudantes:
Pedir para que os alunos apresentem seus nomes;
Explicar para que serve a certidão de nascimento, ter conhecimento sobre a localidade onde nasceu, horário, data;
Explicar a importância do nome.
Conteúdo: Quem é Você?
Material Necessário:
Certidão de nascimento, espelho, caixa, giz, caderno, lápis, borracha.
Desenvolvimento:
1ª Etapa: Fazer a dinâmica do espelho. Será entregue uma caixa decorada com um espelho dentro. Com a pergunta: Quem é você?
O aluno deve falar sobre si.
Em seguida será distribuído individualmente papel em branco, lápis preto, borracha e lápis de cor. Cada aluno terá que desenhar seu retrato e não poderá escrever o nome. Logo após serão recolhidas as "fotos" e redistribuídas ao contrario do dono. Cada um tentará adivinhar quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se apresenta, diz se gosta ou não do nome, diz onde mora e o que gosta de fazer.
2ª Etapa: Fazer uma roda de conversa para discutir por meio de dialogo para que serve a certidão de nascimento. Explicar a importância do nome e que os mesmos não são sujeitos isolados no mundo, mas que fazem parte da sociedade e que seu nascimento é um acontecimento histórico.
3ª Etapa: Será pedido como tarefa para casa que cada aluno pesquise com os familiares, a história de seu nome e leve para a escola. Para na aula seguinte, em sala, relatar o porquê tem este nome. Na medida que o educando for falando a história de seu nome, acompanha-se com a turma a leitura do nome completo, identifica-se o sobrenome do pai e da mãe (cada aluno pode levar sua certidão de nascimento) e compara-se nomes e sobrenomes semelhantes dos alunos da sala. Depois cada um registra o seu nome completo.
Avaliação: Será feita no decorrer da aula, onde será observado o envolvimento de cada aluno nas atividades propostas. Pedir para os alunos observarem sua certidão de nascimento para conhecerem a mesma, onde observarão que cada individuo tem uma identidade.
Execução/Resultados:
 Ministrei a nossa aula de História onde o conteúdo abordado foi “Quem é Você?”. Os conteúdos foram trabalhados da seguinte forma:
Primeira etapa: Realizamos a dinâmica do espelho, onde foi entregue uma caixa pequena contendo um espelho dentro, aí perguntávamos pra cada aluno se conheciam a pessoa que estava vendo dentro da caixa, quando o mesmo respondia que sim pedíamos pra eles falassem sobre a pessoa que via naquela caixa.	
 Foi um momento de interação muito prazeroso, todos participaram com muito alegria, como podemos constatar na imagem 1. Os alunos ficavam atentos pra ouvir o que cada colega ia falar, principalmente os que ainda não havia participado, pois não sabia que tratava-se de si mesmo, achavam que fosse uma foto de alguém conhecido.
Foi muito interessante a participação de todos, obtemos muitas respostas, sendo algumas delas abaixo:
Aluno 1- Conheço sim essa pessoa, e muito. É uma pessoa honesta, trabalhador, gosta de tomar umas “brejas” nos finais de semana, quando ele era mais novo era muito namorador, valia nada, o bicho era esperto demais. Hoje ele é sossegado, mas sempre foi humilde e dedicado.
Aluno 2- Ah! Conheço essa pessoa, ela é calma, tranqüila, não é muito de falar pois é uma pessoa tímida. É isso.
Aluno 3 – Caramba! Esse cara aqui professora é o cara, bonito, boa aparência, gosta de trabalhar, estudar só por necessidade mesmo, gosta de estar com a família, ele é um pouco bagunceiro, tipo um pouco demais. É gente boa.
Aluno 4 – Meu Deus, conheço essa pessoa daí hein, é preguiçosa, gosta de dormir bastante, tem um bom coração, o resto é segredo, fica em off.
 Percebemos através das respostas é possível perceber que os alunos estavam gostando da aula, essa dinâmica foi exatamente para chamar a atenção dos alunos para o conteúdo, foi uma maneira de tornar a aula modificada, sair um pouco da rotina, e funcionou.
Imagem 1 – Este é o momento em que entregamos a caixa com o espelho dentro, onde os alunos puderam se identificar.													
 Nessa etapa percebemos que o importante no processo interativo não é a figura do professor ou do aluno, mas é o campo interativo criado. A interação está entre as pessoas e é neste espaço improvável que acontecem as transformações e se estabelece o que consideramos fundamental neste processo: as ações partilhadas, onde a construção do conhecimento se dá de forma conjunta. O importante é perceber que tanto o papel do professor como o do aluno são olhados não como momentos de ações isoladas, mas como momentos convergentes entre si, e que todo o desencadear de discussões e de trocas colabora para que se alcancem os objetivos traçados.
Segunda etapa: Entregamos uma folha sulfite em branco para cada aluno, solicitando que desenhassem sua imagem, que destacassem a parte que mais gostam de si.
Assim foi feito, todos os alunos fizeram o desenho da sua identidade pessoal na folha em branco. 
Imagem 2 – Momento em que os alunos desenhavam o seu próprio retrato.
 Percebemos bastante interesse e a participação dos alunos diante da atividade aplicada, percebemos nessa aula que os adultos também sentem necessidade de atividade de interação, todos desenvolveram a atividade com sucesso, alguns alunos demoraram mais para terminar, mas conseguiram realizá-la.
 Com o desenho pronto, misturamos os mesmo e entregamos para os alunos de forma que eles não pegassem o seu próprio desenho e em seguida eles deveriam dizer quem era o dono da foto. Foi muito engraçado e divertido, todos participaram da atividade com entusiasmo, isso é de suma importância, conseguimos nesse momento fazer com que os alunos percebessem que todos nós somos um sujeito histórico, mostrar a importância da história nas nossas vidas sem tornar uma aula chata, trabalhar a história de forma em que os alunos aprendiam com prazer tornando uma aula importante e ao mesmo tempo mostramos para todos que pode ser divertido e como é importante estudar história.
	Imagem 3 - A imagem abaixo registra o momento de interação para descobrir quem era o autor do desenho.
 Após a realização da segunda etapa, falamos sobre a importância do nome e sobre seu valor para todos quanto sujeito a sociedade, que o nome não é usado apenas como identificação, mas que possui uma história, um significado especial, através da identidade, podemos nos diferenciar uns dos outros, citamos o conceito de Karl Mannheim, em que o indivíduo forma sua personalidade, mas também a recebe do meio, onde realiza sua interação social, por exemplo, além da importância do nome, explicamos que os mesmos não são sujeitos isolados no mundo, mas que fazem parte da sociedade e que seu nascimento é um acontecimento histórico.
Como sujeitos temos direitose regras a cumprir, e não podemos ser exatamente o que queremos ser, somos quem somos, mas com limites que se deve manter por estar integrado na sociedade.
Imagem 4 – Momento em que falamos sobre a importância da história.
Quarta Etapa - Propusemos aos alunos a preencherem uma folha onde estava impressa uma certidão de nascimento, nela os alunos colocaram os dados de seu nascimento, nome, nascimento, pai e mãe, avós paterno e materno, isto tudo que é necessário em um registro de nascimento.
Com a atividade proposta já realizada, mostramos a identidade, e iniciamos uma conversa sobre deveres e direito do cidadão.
Imagem 6 – Momento em que os alunos realizaram a atividade da certidão de nascimento.
 Percebemos que estudo de História nas Series Iniciais deve partir da própria história de vida do aluno, avançando para o estudo da história local que deve ser apresentada como algo vivo, vibrante, capaz de despertar paixão e colaborar para a compreensão do mundo e que o papel do professor é preparar-se para que esta construção da identidade seja estimulada, para que a História enquanto veículo de identidade e de memória jamais seja tido como decorativos e desestimulante. Cabe ao professor promover situações para que o aluno critique e compreenda o estudo da disciplina como fator necessário para sua formação enquanto individuo. 																							Plano de Aula 4 - A Alimentação Saudável
Disciplina: Ciências Naturais
Série: EJA 1 segmento
Duração: 4 horas.
Faixa etária: 19 a 60 anos
Objetivos Gerais:
As atividades propiciarão aos estudantes:
Entendimento sobre as diferenças entre alimentar e nutrir
Conhecimento de como está sendo sua alimentação diária
Desafiar os alunos a manter uma alimentação saudável
Compreensão sobre os danos e contribuições da alimentação
Objetivos Específicos 
Promover o entendimento de uma alimentação adequada e as conseqüências dos hábitos de vida sedentária e alimentação não saudável, procurando construir no seu dia a dia um corpo saudável.
Conteúdo: Alimentação Saudável
Justificativa: Após a observação na sala de aula, onde o tema que os alunos estão direcionados a estudar é sobre alimentação.
Hoje o mundo sofre diversos tipos de doenças crônicas e degenerativas, das quais não sabem, e só percebem quando está em grave perigo, por causa da pressa e má qualidade de vida no dia a dia.
Para solucionar esse problema é preciso reverter os hábitos de vida sedentária e alimentação, procurando construir no seu dia a dia um corpo saudável.
Então o grupo após a observação, estudo e pesquisas sobre o assunto alimentação decidiram focar em trabalhar a importância da alimentação saudável, como se alimentar bem, o que a carência de alimentos ricos em nutrientes pode causar a saúde, em que a presença favorece, entre outros.
Material Necessário: Folha sulfite, lápis, caneta, borracha, Xerox, cola, frutas, vasilhas, talheres, câmera fotográfica.
 Desenvolvimento:
1ª Etapa- Iniciaremos a aula com uma discussão sobre “A alimentação do brasileiro” onde trataremos sobre alguns costumes que nós brasileiros seguimos, tais como comidas típicas do Brasil, canjica, tapioca, galinhada, mocotó, dobradinha, e diversos outros.
Levantaremos a questão: O que acontece com os alimentos que comemos?
Tratando desse interessante assunto a aula proposta visa da seguinte forma:
2ª Etapa - Após o estudo do assunto, explicar por meio de dinâmica o roteiro a seguir:
Alimentar é o mesmo que nutrir? (Trabalhar significado de cada um, diferenças e importância em ambas as partes.
Tipos de nutrientes necessários na alimentação diária de uma pessoa
Breve assunto sobre alimentação do povo brasileiro, cujos tópicos são:
O Brasileiro come bem?
Quais são as comidas típicas no Brasil?
Porque há falta de preocupação em alimentar-se bem?
O que acontece com os alimentos que comemos
Danos provocados pela falta da alimentação saudável
3ª Etapa - Será entregue impresso em folha A4 o tema a seguir:
�
4ª Etapa - Levaremos algumas frutas e com a ajuda dos alunos faremos saladas de frutas, O objetivo é que os alunos possam notar que é fácil combinar os alimentos, além de muito gostoso.
5ª Etapa – A turma será dividida em 4 grupos, cada grupo deverá montar uma dieta, nela deverá conter as necessidades diárias de uma pessoa. Será feito vários cardápios, como: café da manhã, almoço, lanche da tarde, janta.
Com a ajuda de uma nutricionista, buscaremos uma dieta saudável.
Avaliação:
Será realizada através de observação, como se os alunos vão se interagir, interesse e participação de todos na discussão dinâmica, analisaremos o desenvolvimento na preparação das saladas de frutas e também na montagem do cardápio.
Optei trabalhar com o tema “Alimentação Saudável”, pois a mesma daria seqüência ao trabalho da professora da sala de aula. O plano de aula depois de pronto foi enviado para correção e aprovação dos nossos orientadores desta disciplina.
Execução/Resultados:
 Ministrei a nossa aula de ciências onde o conteúdo abordado foi “Alimentação Saudável”. Os conteúdos foram trabalhados da seguinte forma:
Primeira etapa: em uma roda de conversa realizamos uma discussão sobre alimentação do brasileiro onde falamos sobre alguns costumes que nós brasileiros seguimos, citamos alguns exemplos como mocotó, eles juntamente citaram vários outros.
Em seguida apontamos uma pergunta, O que acontece com o alimento que comemos?
Um deles levando na brincadeira respondeu: - Vai para o esgoto professora. (risos).
Nisso fizemos um breve estudo sobre o assunto, seguimos o roteiro a seguir:
Alimentar é o mesmo que nutrir? – Explicamos a diferença entre se alimentar e nutrir, mostrando que apesar de estarem ligadas são diferentes.
Tipos de nutriente necessários na alimentação diária de uma pessoa? Citamos exemplos de alimentos que contém os nutrientes necessários para uma boa alimentação.
Questionamos como é a alimentação dos alunos? Se os mesmos tem uma alimentação saudável? Quais os motivos que levam as pessoas se alimentarem mal? 
Após esses questionamentos obtemos algumas respostas citadas abaixo:
R1- Professora agente tem vontade de comer bem, mas muitas vezes não dá, então come como pode, não dá para ficar escolhendo muito, a gente come o que dinheiro dá 
R2- Ah! Não tenho tempo para ficar fazendo muitas coisas, como o que consigo fazer rápido, adoro ovo frito.
R3- Eu não sou enjoado pra comer o que tiver no prato eu mando pra dentro, o importante é ta com a barriga cheia e meu estomago é forte nada me faz mal.
R4- Na verdade a gente tem que tomar cuidado com a alimentação, eu hoje não posso comer um monte de coisas, tenho diabete e tenho um limite, se tivesse cuidado antes hoje não precisa estar assim, sou limitada não posso comer tudo que gosto
Ao ouvir essas respostas acima, percebemos que os mesmos não tinham consciência do que era ter uma boa alimentação, exceto a resposta 4, então explicamos que alimentar bem não significa comer bastante e nem comer coisas caras, mas sim comer alimentos simples e variados que contém os nutrientes necessários para que nosso organismo funcione bem. Explicamos também sobre o que acontece com os alimentos que comemos e os danos provocados pela falta de uma alimentação adequada.
Segundo etapa: montamos no quadro uma pirâmide alimentar e discutimos sobre o assunto.
Foto 1- Pirâmide alimentar
Explicamos para os alunos a finalidade e como funciona a pirâmide alimentar:
Na base da pirâmide alimentar brasileira estão os alimentos que são fontes de carboidratos, que tem como função principal fornecer energia para o corpo cumprir suas funções básicas de funcionamento e todas as outras atividades realizadas pelo ser humano.
No segundo plano estão as frutas e verduras que são responsáveis por fornecer, em sua maioria, as vitaminas e minerais quesão chamados de micronutrientes e tem a função de manter o bom funcionamento de todas as funções do organismo.
No terceiro plano estão os alimentos fontes de proteínas que são as carnes, leite, ovos e leguminosas, responsáveis pela composição de todos os tecidos do corpo, desde músculos, pele, cabelo, unhas, etc.
E, no topo da pirâmide, por isso em menor quantidade, as gorduras saturadas e doces refinados, que, consumidos com exagero, são prejudiciais à saúde.
 Como atividade, entregamos uma pirâmide alimentar impressa na folha onde puderam colorir e fixar no painel no fundo da sala.
Foto 2 Pirâmide alimentar colorido pelos alunos.
 Propus essa atividade com o objetivo de sensibilizar e incentivar os alunos a ter um hábito alimentar saudável, além disso, sair da rotina que os mesmo estavam acostumados o de ler e escrever, tornando a aula prazerosa sem deixar ser produtiva. Percebemos nesse momento que assim como as crianças os adultos também gostam de pintar, desenhar sentem necessidade de aulas que sejam lúdicas.
Terceira etapa: entregamos aos alunos duas folhas impressas tratando sobre as principais substancias nutricionais.
Quarta etapa: levamos frutas (abacaxi, mamão, laranja, maçã, banana), leite condensado e creme de leite, montamos uma salada de frutas com a participação de todos. Os alunos se interagiram muito bem, cada um ajudou em algo, um descascou o abacaxi, outros uniram e descascaram as laranjas, outro o mamão e as bananas, depois cortamos em pedaços e misturamos, conseguimos mostrar aos alunos que pode ser divertido e prazeroso buscar uma boa alimentação, e que não fica caro, muitas frutas e verduras que contem nutrientes excelentes para o funcionamento do corpo esta ao alcance de nossas condições financeiras e também de tempo.
 Foto 3. Descascando as frutas para nossa salada
Foto 4 cortando as frutas para nossa salada.
 Enquanto preparávamos a nossa salada de frutas, aproveitamos o momento pra explicar a importância de comermos frutas e quais são os benefícios que elas trazem para nossa saúde, quais as vitaminas encontradas naquelas frutas, enfim fizemos daquele momento uma roda de conversa agradável e produtiva para nossa aula.
 Foto 05. Registro da salada pronta.
Com a nossa salada de frutas pronta tiramos uma foto pra registrar o momento.
 Esse foi um momento muito gratificante sentimos a participação de todos os alunos e isso nos deu a certeza de que o ensino participativo faz com que o aluno tenha sentimentos e emoções envolvidos no processo de aprendizagem. A falta de atenção, desinteresse e outros problemas são reduzidos em prol da participação, compreensão mútua e conseqüentemente de laços de amizade. 
 Na quinta etapa ocorreu uma mudança, havia poucos alunos e não teve como formar grupos, no entanto cada aluno criou uma dieta alimentar, nela continha café da manha, almoço, lanche da tarde e janta. Nesse cardápio foi proposto que o aluno monta-se o cardápio de acordo com as necessidades diárias de uma pessoa, como foi estudado nas aulas anteriores.
 Foto 06 Momento que os alunos criavam uma dieta alimentar.
Após os alunos terminarem a dieta alimentar lemos e percebemos que nossos esforços não foram em vão, conseguimos deixar um pouco de conhecimento sobre o que é de fato uma alimentação saudável, e os mesmos prometeram dali em diante fazer uma alimentação diferente das que faziam antes, pois reconheceram que de fato alimentava de forma errada por não ter conhecimento da importância de se alimentar bem. 
 Ao longo desse processo, aprendemos que é preciso dialogar de uma maneira crítica com os fenômenos educacionais de modo que se consiga estabelecer as prioridades para realizar um planejamento que possibilite problematizar o cotidiano envolvendo os alunos e a produção de novos saberes, além disso, precisamos ter uma postura efetiva de um profissional que se preocupa verdadeiramente com o aprendizado, que devemos exercer o papel de mediador entre a sociedade e a particularidade do educando
Plano de Aula 5 - Literatura Infantil
 Disciplina: Oralidade, escrita, leitura, desenvolvimento da coordenação motora e formação de palavras.
Justificativa: Existem trabalhos que conseguem diminuir o distanciamento,  entre o individuo e as histórias, que são de extrema importância. Esse plano visa resgatar o valor da literatura na vida dos alunos, utilizando-se de sua própria linguagem, e mostrar a elas o quanto esse tipo de literatura é importante para o seu processo evolutivo. 
Objetivo: resgatar o valor da literatura,, utilizando-se de sua própria linguagem, e mostrar a elas o quanto esse tipo de literatura é importante para o seu processo evolutivo. 
Trabalhar através da historia a criatividade e a imaginação dos alunos; apresentar o maravilhoso mundo mágico do imaginário; despertar nelas a curiosidade e o desejo de aprender ler e escrever, formando, assim, novos leitores no futuro.
Por isso, propõe-se aqui realizar um projeto com essas características:
Em forma de oralidade, leitura, escrita e formação de palavras.
Desenvolvimento:
Primeira Etapa
Depois de todos sentados, nos apresentaremos às crianças depois cantaremos todos juntos uma canção para abertura do momento. 
Segunda Etapa
Contar a história “A Floresta Encantada”.
Utilizaremos o método de encenar a história através de gravuras dos personagens em forma de desenhos, com montagem de um painel da floresta e todos os seus personagens atuantes na história.
Terceira Etapa
Após a leitura, em uma roda de conversa, vamos criar oportunidades para que o aluno possa socializar as experiências e conhecimentos sobre história lida.
Quarta Etapa
Serão aplicadas atividades de desenvolvimento criativo, oficinas de desenho, pintura, noções básicas de formação de palavras.
Materiais a serem utilizados: livros, desenhos de gravuras, isopor para montagem do painel, lápis de cor, papel, lápis de escrever, cola e papel A4 e máquina fotográfica. 
Avaliação da Aprendizagem: a avaliação será feita durante todo o tempo de realização do trabalho proposto, onde iremos avaliar o interesse dos alunos em ouvir a história o nível de compreensão sobre a história contada e o prazer de aprender a escrever, formando palavras.
Execução/Resultados:
 Pedi que todos se sentassem num carpete que tinha na sala, cantamos algumas músicas com gestos para deixá-las mais a vontade, depois dessa interação contamos a história planejada “A Floresta encantada”, e ao contar a história iríamos montando nosso painel com os personagens da história, após essa etapa, ainda sentados fizemos uma roda de conversa criando oportunidade para que os alunos associassem as experiências e o conhecimento sobre a história ouvida. Depois explicamos a moral da história que é preservar o meio ambiente, cuidar da amizade, não pegar as coisas dos outros, entre outros.
 Foi dado a cada aluno uma folha em branco, lápis preto, borracha e lápis de cores para que cada aluno usasse sua própria imaginação e criasse sua floresta encantada, e para finalizar perguntamos se lembravam os nomes dos personagens da história, conforme iam falando pedíamos que fosse até o quadro e escrevessem o nome com o giz fornecido, orientamos aqueles que tinham dificuldade na escrita, motivando os mesmos a romperem com a dificuldade que iam apresentando.
Avaliação:
 Podemos afirmar que o trabalho proposto foi muito significativo, não só para nós, mas sim para cada aluno.
Busquei dar o melhor de mim, e pude contar com o carinho, respeito e o apoio de todos da escola.
 Em todas as atividades desenvolvidas conseguimos atrair a atenção e a concentração dos alunos e também da professora da sala, percebemos a alegria e a participação de cada um na realização do trabalho, houve uma troca de experiência, conseguimos ensinar e aprender ao mesmo tempo, aprendemos que quando se planeja umaforma de contar história ela se torna tão mais interessante do que apenas ler e pronto, essas crianças nos surpreenderam muito.
 Diante de todo citado acima se conclui que foi uma experiência única e de muito proveito para meu aprendizado como futuro educadores, pois foi possível perceber que ser professos não é tarefa fácil, exige muita dedicação, criatividade, e principalmente amor, mas que com certeza é uma tarefa prazerosa, pois saber que somos capazes de proporcionar momentos como esse na vida dessas crianças não tem preço, é muito gratificante.
 Com essa atividade percebi que ser professor é acima de tudo, buscar despertar no aluno o desejo pelo aprendizado, preparando-os para sociedade através das diversas formas de conhecimento, é desenvolver e entender o mundo que o cerca e ajudá-lo a desenvolver todo potencial como cidadão.
Plano de Aula 6 - A Linguagem dos Contos de Fadas, Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo – Afinal o chapéu da menina é vermelho ou amarelo?
Disciplina: Língua Portuguesa 
Duração: 4 horas
Faixa etária: 19 a 60 anos 
Eixos da Linguagem: Oralidade, escrita, leitura, ortografia, pintura e música. 
Justificativa: 
O ensino de escrita que toma como ponto de partida os gêneros discursivos, e, com estes, as questões comunicativo-discursivas envolvidas em todo processo de produção de linguagem, inaugura a possibilidade de uma maior autonomia do aprendiz em relação à sua língua. Se confrontadas com as perspectivas mais tradicionais de ensino de escrita, minimiza o problema da descontextualização da produção escrita escolar. Além disso, o trabalho com os gêneros possibilita um ensino e correção mais sistematizados, e, com isso, a mestria de práticas de linguagem específicas a situações de comunicação contextualizadas, fornecendo a opção de transpor os conhecimentos adquiridos na escola para domínios também não escolares.
Objetivos Gerais: 
-Fazer com que os alunos ouçam com atenção os contos contados, estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.
- Recontar contos, apropriando-se das características do texto-fonte.
- Realizar leitura dramática de conto
- Revisar os textos produzidos durante o processo de produção escrita e ao final dele.
Objetivos Específicos: 
-Quais contos eles conhecem e qual o preferido.
-Se conhecem alguma história que contêm diversas formas para contar.
- Aplicar o trabalho em cima do que esta sendo estudado em sala de aula (pontuação - parágrafos, travessão, ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgula, etc.).
-Mostrar quem criou a história, quando, onde...
-Propostas de atividades em cima da história e estudo.
-Relacionar os contos às situações comunicativas e ao suporte em que circulam originalmente.
- Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores.
- Estabelecer a relação entre o título e o corpo do texto ou entre as imagens (fotos, ilustrações) e o corpo do texto.
- Estabelecer relação entre a moral e o tema do conto.
- desenhos e pinturas.
Execução/Resultados:
 Iniciei falando sobre a importância de ler, contar e inventar histórias.
Logo em seguida falamos sobre o significado de gênero discursivo.
 Perguntei aos alunos se sabiam o que era conto de fadas, todos diziam nome de alguma que conheciam (Cinderela, Peter-pan, Três Porquinhos, etc.).
Então começamos da seguinte forma:
 Pessoal, vou contar um conto muito interessante a todos vocês, e duvido que vocês conheçam, pois ninguém ouviu além de nós, então vamos contar para vocês.
O conto é “Chapeuzinho Vermelho”, ao dizer isso todas os alunos começaram a rir e dizer que conheciam sim o conto, que eu estava por fora, foi muito engraçado, e foi ótimo, pois assim conquistei a atenção dos mesmos.
Então, para que eles prestassem atenção, disse, calma gente essa historia é diferente. Criei do meu jeito, mas antes de contar a História precisamos discutir um pouco sobre a história.
Já ouvimos varias versões como Chapeuzinho Vermelho, Chapeuzinho Amarelo, Deu a Louca na Chapeuzinho e deve ter diversos espalhados por aí.
O que a cor do chapéu tem a ver com a história?
Os contos fazem parte de nossa vida. Quem nunca ouviu alguém contar ou não leu o conto de Chapeuzinho Vermelho e do Lobo Mau? São várias as versões e com certeza você tem a sua. Mas afinal, o chapéu da menina é vermelho ou amarelo?
Alguns contos maravilhosos têm encantado crianças, jovens e adultos no mundo inteiro. Algumas personagens desses contos vivem aventuras extraordinárias, inventadas pelas pessoas para tentar explicar o mundo em que vivemos e também nos divertir, emocionar e educar. Daquelas histórias que ouvimos, assistimos ou lemos, há algumas que ficam em nós para sempre, como Cinderela, A Bela Adormecida, O Rei Leão, O Pequeno Polegar, entre outras.
As histórias, com o passar do tempo, contadas e recontadas acabam sofrendo modificações, criando-se assim novas versões para uma mesma história, como é o caso do conto Chapeuzinho Vermelho, do escritor francês Charles Perrault (1628/1703) publicado em 1697, que coletou dos camponeses, governantas e serventes da sua época as idéias para seus contos. A seguir convidamos você para ler a versão deste conto. 
Foi entregue a todos os alunos a história imprimida.
Proposta de Atividade
E então, gostaram de reler e relembrar a história Chapeuzinho Vermelho? O final é bastante trágico, mas com certeza você já ouviu ou leu este conto com um final bem diferente, com outra moral, não é? Esta outra versão foi escrita pelos irmãos Grimm (Jacob, 1785-1863 e 
Wilhelm, 1786-1959). Que tal reler a história, mas com outro final.
O Grupo contou o conto de Chapeuzinho Vermelho de maneira diferente.
Agora pessoal vamos contar outra versão, a nossa.
Então entregamos a segunda versão contada impressa, e pedimos para que lessem, em seguida fizemos uma análise perguntando se eles viam os parágrafos, pontos, vírgula, parênteses, entre outras acentuações.
Explicamos o significado das acentuações, para que serviam e como deviam ser usadas.
Em seguida foi entregue uma folha em branco, onde os alunos desenharam a história e pintaram.
Segunda aula
 Pedi para que os alunos construíssem um texto sobre o conto seguindo como seqüência o desenho que fizeram na aula anterior. Em seguida, fizemos leitura de todos os contos construídos, e a partir do conto que cada um escreveu, pegamos uma parte de cada aluno e fizemos um único conto, montamos no quadro com giz, já com a correção de ortografia, e pedimos para que copiassem e relessem todos em uma só voz.
Terceira aula
 Contei a história de Chapeuzinho Amarelo, expliquei onde e por quem foi criada.
Chapeuzinho Amarelo, criada pelo músico, cantor, compósito teatrólogo e escritor brasileiro Francisco Buarque de Holanda, conhecido como Chico Buarque (944), que conta a história de uma menina que tinha medo de tudo, até que..., leia tudo e descubra.
Cada aluno lia uma parte, para que todos participassem. Para testar a memória de todos, perguntamos se lembravam dos personagens de Chapeuzinho Vermelho, e depois as de Chapeuzinho Amarelo, discutimos o que entenderam sobre a Chapeuzinho Amarelo, de qual mais gostaram.
Em seguida foi entregue um desenho impresso sobre o mesmo tema para que cada um colorisse então cada um tinha o dever de escolher uma cor, verde, azul, roxo...
E contasse a sua própria história. Em seguida fizemos leitura dos textos produzidos e aprofundamos mais uma vez no que estávamos trabalhando (parágrafos, letras maiúsculas, título, acentos, etc.).
 Pedi para que cada aluno dissesse o que aprendeu com as três versões,obtivemos diversas respostas, eis aqui algumas delas:
Cuidar das pessoas velhas.
Nossos pais são nossos melhores amigos.
Nem todas as pessoas que parecem ser boas, são o que realmente aparentam ser.
Somos capazes de superar nossos medos.
Devemos enfrentar o perigo...
 Lemos as histórias escritas, para que todos pudessem conhecer a história de cada um. Após a leitura, fizemos a correção de cada história e explicamos em que deviam melhorar, a prestar atenção nas pontuações, usar mais a imaginação, isto é, aprofundamos um pouco mais na acentuação, no uso de parágrafos, etc.
Dando oportunidades para reescreverem a mesma história, corrigindo os erros cometidos anteriormente.
De acordo com as dificuldades com alguns alunos, fiz outro aprofundamento sobre pontuação. Em seguida entreguei aos alunos uma folha impressa, onde havia nove desenhos em uma só folha na qual tinha uma seqüência a ser seguida, cada aluno recortou em partes e iam colando de acordo com a seqüência da história, isto é, colavam uma parte escreviam de acordo com seus consentimentos, e assim sucessivamente, até chegar ao final do conto. E então após o término pintaram os desenhos.
Recursos Utilizados: Folha A4 lápis preto, lápis de cor, quadro, giz, história Chapeuzinho Vermelho, Chapeuzinho Amarelo, caderno, som, CDs, tesoura, cola.
Avaliação da Aprendizagem: A avaliação foi baseada no conhecimento, interesse e participação de cada aluno sobre a história Chapeuzinho Vermelho, Chapeuzinho Amarelo.
Dificuldades Encontradas
Espero que o resultado deste estágio possa fornecer subsídios aos colegas professores que lhes permitam auxiliar seus alunos no aprimoramento ortográfico dos seus desenvolvimentos textuais.
Abaixo uma das redações feitas pelos alunos:
Chapeuzim Azu
Era uma vez Chapeuzim Azu
Era um dia muitu frio e a dona vovo de chapeuzim foi paçia e ela foi na casa da amiga e pergunto
– vamu fase xocolate qenti ta muitu friu 
E a dona amiga respondeu 
– so se fo agora
Chapeuzim ajudo fase e comeu o xocolate qente e qeimou a linga fico asul de taun qente tava e a dona vovo apilidou ela de chapeuzino asu
E fico ese nome para senpre.
 Observando o texto acima retrata da atividade proposta de cada aluno contar à forma que gostaria que a chapeuzinho fosse (verde, azul, rosa, etc.), como pedido na seqüência didática anteriormente.
No texto acima, bastante comprometido ortograficamente, percebe-se que o aluno tem noção de personagem, lugar, usa os pronomes em 1ª pessoa, conserva a seqüência de idéias, tem noção das marcas do discurso direto (tenta usar o travessão quando dá vez e voz ao personagem), usa expressão de tempo (Era uma vez...) e escreve o título. 
 Podemos apontar que ele precisa (e muito) da intervenção do professor no trabalho com o domínio do gráfico. O texto revela que o aluno necessita de ajuda para entender e usar com propriedade: ortografia (convenções da escrita), segmentação (fonema/grafema), pontuação, distribuição espacial, uso adequado de letras maiúsculas, paragrafação, adequação à forma padrão, concordância verbal/nominal, recursos coesivos, marcas da oralidade.
 A maior dificuldade encontrada foi a legibilidades das escritas dos alunos, demonstrando que a escola não tem uma preocupação no início da alfabetização com a qualidade da grafia. A caligrafia é um fator de discriminação e prejudica muito no interesse de quem lê o texto, interferindo na correção.
 Quase a maioria dos erros ortográficos estão relacionados a duas normas fixas da gramática, como a utilização correta de letra maiúscula, e a identificação e acentuação obrigatória das palavras proparoxítonas, com esses dois pontos verificamos a ineficiência no processo de alfabetização desses alunos.
 Observa-se que os erros na pontuação são decorrentes de marcas de oralidade, na transcrição fonética, ocasionando também repetição de palavras. O interessante observado é que poucos dos erros ortográficos estão relacionados a erros de transcrições fonéticas, normalmente caracterizadas pela idéia poligamia, onde um som pode ser representado por mais de uma letra e pela poliandra, caracterizado pela correspondência entre uma letra e vários sons. 
 Para oferecer atividades corretas para os alunos reduzirem suas dificuldades ortográficas, é preciso conhecer o que eles já sabem e o que eles ainda não sabem, utilizando-se de atividades como redações de aferição, como às que realizamos neste trabalho.
 Para melhorar a legibilidade das palavras nos textos produzidos, o professor tem que exercitar a coordenação motora dos alunos com atividades de desenhos e pinturas para depois iniciar exercícios que estimulem a caligrafia.
Para reduzir as marcas de oralidade, enfocamos a possibilidade de o professor realizar atividades de leitura em que o aluno perceba que existem textos que são tipicamente escritos, aqueles que são tipicamente falados e outros que configuram por meio da utilização de características de escrita e de fala. Para atividades escritas, será necessária que o aluno treine a observar a relação entre pausa na fala, como estratégia que permita fragmentar o texto falado, com paradas e mudanças de linha em seqüências curtas, começando os exercícios por transcrições já prontas e pedir a identificação dos traços de oralidades. Com esse processo o aluno passará por várias etapas, que iniciam com as transcrições de textos falados, para eliminar as marcas de hesitação e repetição, e introduzir os parágrafos e as pontuações.
 Um ponto importante no ensino da ortografia diz respeito à acentuação de palavras oxítonas e paroxítonas, esse processo se faz eficiente, unificando as regras ortográficas para acentuar as palavras oxítonas e paroxítonas onde, uma norma para as oxítonas, exclui as outras para a acentuação das paroxítonas, reduzindo assim os erros ortográficos nos textos produzidos. Discutir as regras ortográficas com os alunos, solicitando a pesquisa de palavras que podem fugir às regras estudadas e analisar as palavras oxítonas e paroxítonas relacionadas a uma determinada regra de acentuação.
 Pode-se sugerir que cada aluno construa sua lista de palavras difíceis toda semana, mostrando que a escrita não é a transcrição pura e simples da fala. (Exemplo: leiti).
 Ensinar o aluno a revisar os textos, em folhas de borrão, e com laços de amizade pedir para que a correção dos trabalhos escritos seja feitos por colegas e acompanhados pelo professor para depois de revisados ser transcritos na folha oficial.
Estimular os alunos a duvidar sobre as notações escritas, a produzir transgressões intencionais e a discutir os porquês de suas dúvidas e transgressões, levando a explicar que determinadas regras justificam a inexistências de outras.
 Trabalhar com pares de palavras, questionando com os alunos a classe da qual a palavra se origina (Exemplo: beleza, princesa).
Ensinar o aluno a utilizar o dicionário.
Entregar para o aluno uma folha com frases incompletas. Fazer um ditado de palavras reais e inventadas que exijam o uso de letras que queremos trabalhar ( e, i, g, j, sc, c, nh, lh, n, o, u...). Ler cada uma das frases, ditando as palavras faltantes e explique, caso a caso, as irregularidades que as crianças encontraram.
 Escolher uma história com narrativa simples e de fácil memorização. Pedir para um aluno ler o texto em voz alta e que os outros façam à escrita, em seguida, colocar para toda turma ler os textos escritos e observarem as irregularidades.
 Pedir para um aluno contar uma história e que os outros transcrevam, para depois serem estudados os desvios das transcrições da fala para a escrita dos textos produzidos.
 Dividir os alunos em equipes e pedir para eles procurarem nos jornais palavras com sons e grafias predeterminadas.
 Todos esses exercícios levam em conta o aprimoramento da competência em ortografia, como algo particular dentroda competência com a língua de modo, que um indivíduo pode ser bom produtor de textos, mas ter problemas com ortografia. Para tanto reafirmamos que é necessário para começar o ensino da ortografia, rever atitudes da escola diante de cada erro ortográfico do aluno.
 Além, das idéias propostas acima, o professor pode: trocar entre os alunos os textos produzidos por eles, para que faça as correções necessárias, escrever um texto no quadro (sorteado/escolhido) e reestruturá-lo com a ajuda dos colegas, trocar os textos entre as salas – uma turma aponta os “problemas” no texto e devolve para seu autor corrigi-los, trocar os textos entre duplas – os alunos apontam e discutem os “problemas” apresentados no texto, o autor corrige-os, professor aponta (sempre a lápis) os “problemas” apresentados. O aluno, após leitura e discussão com o professor, procede à correção, um texto para a equipe reestruturá-lo – após discussão, o relator apresenta a nova versão. Os demais alunos podem contribuir ainda com a melhoria do texto, um texto copiado para a turma toda interferir. Depois de leitura e discussões, o professor orienta a reestruturação. Leitura do texto final, convencionar como serão as anotações utilizadas para a correção: sublinhadas, circuladas ou com recadinhos ao pé da página. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A realização deste estágio foi muito significativa para minha formação como acadêmica, pois na medida em que fui obtendo contato com os alunos, a rotina da escola as atividades em geral que o estágio me proporcionou, pude compreender que o aprendizado é muito mais eficaz quando é alcançado por meio do experimento.
 Diante disso pode-se afirmar que o estágio é necessário e importante, pois é o caminho principal para associar a teoria e a prática. É a fase que começamos assimilar tudo aquilo que aprendemos e temos aprendido teoricamente com a prática, e é através dessa pratica que ganhamos experiência, além disso, nos permite vivenciar o cotidiano da nossa profissão escolhida.
No decorrer desse período de estágio vivenciei alguns desafios que contribuíram para minha formação acadêmica, como por exemplo, na semana em que fui ministrar as aulas aconteceu um fato que me deixou muito triste, faleceu uma aluna da sala, esse fato ocorrido fez com que os alunos ficassem tristes e desanimados, esse foi um momento tenso e preocupante que me deixou bastante insegura, vi ali uma realidade que jamais imaginei vivenciar. Nesse momento percebi que como educador precisamos ter uma postura eficaz de um profissional que se preocupa verdadeiramente com o aprendizado, que deve exercer o papel de um mediador entre a sociedade e a particularidade do educando. Devemos despertar no educando a consciência de que ele não está pronto, aguçando nele o desejo de se complementar, capacitá-lo ao exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do outro e do mundo, como dizia Paulo Freire. Mas como fazer isso é o grande desafio que o educador encontra, no estágio não foi diferente, buscamos a cada momento ser mais que professoras, sermos educadoras.
Foram situações como essas que me levou refletir sobre uma melhor maneira de abordá-la. No entanto, entendi que esses desafios, tiveram fundamental contribuição para a solidificação do meu conhecimento, permitindo assim que eu pense sobre diferentes situações e a melhor maneira de conduzi-las.
BIBLIOGRAFIAS
BRASIL. Constituição. Brasília: Senado Federal, 1988.BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Senado Federal, 2008. Acesso em setembro/2017.
VERGÉS, Maritza Rolim de Moura; SANA, Marli Aparecida. Limites e Indisciplina na educação infantil. 2 ed. São Paulo: Alínea, 2009. Acesso em setembro/2017.
TRACZ Marcelo; DIAS Anderson Nasareno Alves. Estágio Supervisionado: Um estudo sobre a relação do estágio e o meio produtivo. Disponível em: <www.fag.edu.br/adverbio/artigos/artigo04%20-%20adv06pdf >. Acesso em setembro/2017.
Bete. Para além do cuidar. educação infantil. Disponível em: <http://paraalmdocuidar-educaoinfantil.blogspot.com/2010/10/roda-de-conversa.html > Acesso em setembro/2017.
GONÇALVES, Kelly Cláudia. Cantando e aprendendo. São Paulo: Rideel. Acesso em setembro/2017.
História Chapeuzinho Vermelho – Charles Perrault (1628/1703) publicado em 1697( Escritor Francês) 
História Chapeuzinho Amarelo - Francisco Buarque de Holanda (músico, cantor, compósito teatrólogo e escritor brasileiro)
http://www.desenhosparacolorir.org/desenhos/92-desenhos-para-colorir-Chapeuzinho-Vermelho.html
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. pp. 27-42. B823p Brasil.
Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
SPETHMANN, Carlos Nascimento – Medicina Alternativa de A à Z.
Anexos
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 Principais Substâncias Nutricionais
As vitaminas são substâncias encontradas nos alimentos em pequena quantidade, mas indispensáveis para o funcionamento normal do organismo.
Quando há deficiência ou falta completa de vitaminas na dieta, ou quando elas se perdem pelo processo de cozimento dos alimentos, instala-se um quadro de “DESNUTRIÇÃO”.
Desnutrição é a carência de nutrientes essenciais ao organismo. Nosso organismo retira dos alimentos as substancias básicas necessárias a subsistência. 
Sendo essas substâncias Vitaminas, proteínas e sais minerais.
Necessidades diárias de uma pessoa: Calorias, proteínas, carboidratos, ferro, cálcio, gorduras, vitaminas A, B1, B2, B5, C e D.
VITAMINAS
 Mantém a saúde dos tecidos da pele, do globo ocular e das mucosas em geral.
Sua falta provoca – perturbações visuais, escamação na pele, ressecamento da garganta, cabelos quebradiços e cegueira noturna. Fontes: Abacate, abóbora, brócolis, caju, mamão, melão, cenoura, manga, pêssego e muitos outros.
 Estimula o apetite, favorece o desenvolvimento físico e regula o sistema nervoso.
Sua falta provoca – falta de apetite, dores musculares, nervosismo. Fontes: amêndoa, arroz, amendoim, aveia, entre outros.
 Responsável pela alimentação das células cerebrais e nervosas. Contribui com a pele e olhos.
Sua falta provoca – lesões na língua, mucosas na boca e ao redor do nariz, lábios secos, língua avermelhada, catarata e glaucoma nos olhos. Fontes: Feijão, abacate, brócolis.
 Tem os mesmos efeitos da família B.
Sua falta provoca – dermatoses ( acnes, micose, sarna), diarréias e manchas na pele. Fonte: Muita água, legumes crus ou cozidos, trigo, pimentão.
 A
 B1
B5
B2
 
 Fortalece o sistema de defesa do organismo e os capilares sanguíneos.
Sua falta provoca – infecções, gripes e resfriados, alergias e debilidade geral, escorbuto e depressão mental. Fonte: abacaxi, alface, acerola, alho, cebola, laranja, limão, caju, entre outros.
 Ajuda no fortalecimento dos dentes dos ossos.
Sua falta provoca – cáries, osteoporose e amolecimento nos ossos. É um tratamento que deve ser seguido desde a infância. Fontes: banhos de sol, gema de ovo, leite e seus derivados.
 Responsável pelo fortalecimento do sistema muscular e reprodutor.
Sua falta provoca – abortos, esterilidade e dores musculares. Fontes: abacate, alface, banana, amendoim, couve, soja.
 D
 C
�Banhos de sol é uma fonte de saúde da maiorimportância, a pessoa que não aproveita o ar puro e os benefícios do raio do sol tornam-se pálidas, débeis, enfermas.
O sol possui vitamina D que ativa o metabolismo e processo de nutrição das células, seus raios solares são úteis em muitas enfermidades, veja algumas:
Anemia falta de apetite, focos infecciosos, inflamações dos órgãos genitais, paralisia infantil, problemas digestivos, problemas menstruais, problemas nervosos, raquitismo, resfriados, reumatismo, tuberculose óssea e das articulações.
Restrições – Pessoas com:
Câncer de pele, congestão cerebral, febre, lesões ou enfermidades do coração, neurastenia, menstruação difícil, hemorragias.
E
CHAPEUZINHO VERMELHO 
Havia, numa cidadezinha, uma menina que todos achavam muito bonita. A mãe era doida por ela e a avó ainda mais. Por isso, a avó mandou fazer um pequeno capuz dois vermelho que ficava muito bem na menina. Por causa dele, ela ficou sendo chamada em toda parte de Chapeuzinho Vermelho. 
Um dia em que sua mãe tinha preparado umas tortas, disse para ela: 
— Vai ver como está passando sua avó. Pois eu soube que ela anda doente. Leva uma torta e este potezinho de manteiga. 
Chapeuzinho Vermelho saiu em seguida para ir visitar sua avó, que morava em outra cidadezinha. 
Quando atravessava o bosque, ela encontrou compadre Lobo, que logo teve vontade de comer a menina. Mas não teve coragem por causa de uns lenhadores que estavam na floresta. 
O Lobo perguntou aonde ela ia. A pobrezinha, que não sabia como é perigoso parar para escutar um lobo, disse ela: 
— Eu vou ver minha avó e levar para ela uma torta e um potezinho de manteiga que minha mãe está mandando. 
— Ela mora muito longe? — perguntou o Lobo. 
— Oh! Sim — respondeu Chapeuzinho Vermelho. — É pra lá daquele moinho que você está vendo bem lá embaixo. É a primeira casa da cidadezinha. 
— Pois bem — disse o Lobo —, eu também quero ir ver sua avó. Eu vou por este caminho daqui e você vai por aquele de lá. Vamos ver quem chega primeiro. 
O Lobo pôs-se a correr com toda a sua força pelo caminho mais curto. A menina foi pelo caminho mais longo, distraindo-se a colher avelãs, correndo atrás de borboletas e fazendo ramalhetes com as florzinhas que encontrava. 
— Quem está aí? 
— É sua neta, Chapeuzinho Vermelho — disse o Lobo, mudando a voz. Eu lhe trago uma torta e um potezinho de manteiga que minha mãe mandou pra você. 
A bondosa avó, que estava de cama porque não passava muito bem, gritou: 
— Puxe a tranca que o ferrolho cairá. 
O Lobo puxou a tranca e a porta se abriu. Ele avançou sobre a pobre mulher e devorou-a num instante, pois fazia mais de três dias que não comia. Em seguida, fechou a porta e foi-se deitar na cama da avó. Ficou esperando Chapeuzinho Vermelho, que, um pouco depois, bateu na porta: toc, toc. 
— É sua neta, Chapeuzinho Vermelho, que traz uma torta pra você e um potezinho de manteiga que minha mãe lhe mandou. 
O Lobo gritou para ela, adocicando um pouco a voz: 
— Puxe a tranca que o ferrolho cairá. 
Chapeuzinho Vermelho puxou a tranca e a porta se abriu. 
O Lobo, vendo que ela tinha entrado, escondeu-se na cama, debaixo da coberta, e falou: 
— Ponha a torta e o potezinho de manteiga sobre a caixa de pão e venha se deitar comigo. 
Chapeuzinho Vermelho tirou o vestido e foi para a cama, ficando espantada de ver como sua avó estava diferente ao natural. Disse para ela: 
— Minha avó, como você tem braços grandes! 
— É pra te abraçar melhor, minha filha. 
— Minha avó, como você tem pernas grandes! 
 — É pra correr melhor, minha menina. 
— Minha avó, como você tem orelhas grandes! 
— É pra escutar melhor, minha menina. 
— Minha avó, como você tem olhos grandes! 
— É pra ver melhor, minha menina. 
— Minha avó, como você tem dentes grandes! 
— É pra te comer. 
E, dizendo estas palavras, o Lobo saltou pra cima de Chapeuzinho Vermelho e a devorou. 
— Minha avó, como você tem orelhas grandes! 
— É pra escutar melhor, minha menina. 
— Minha avó, como você tem olhos grandes! 
— É pra ver melhor, minha menina. 
— Minha avó, como você tem dentes grandes! 
— É pra te comer. 
E, dizendo estas palavras, o Lobo saltou pra cima de Chapeuzinho Vermelho e a devorou. 
Então Chapeuzinho seguia o caminho muito feliz e cantando, até que aparece um lobo mau fazendo-se de bom dizendo:
- Olá menina linda, onde vai com esses docinho?
- A menina sem malicia reponde:
- São para minha vovozinha, que esta muito doentinha.
- Mas, porque não vai pela estrada da floresta é muito mais fácil e rápido.
- Não posso, minha mãe disse que é perigoso.
- Perigoso? Não é nada sua bobinha, além de bonita você pode levar umas flores para ela.
O Lobo entregou umas flores para Chapeuzinho e ela desobedeceu a sua mãe, foi pela estrada da floresta, cantando:
- Pela estrada a fora eu vou bem sozinha levar esses doces para vovozinha...
Enquanto isso o lobo muito esperto e bem mais rápido que Chapeuzinho, seguiu um caminho mais curto cantando:
- Eu sou o Lobo-Mau, Lobo- Mau Lobo- Mau eu pego as criancinhas pra fazer mingau...
Chegando o Lobo bateu na porta imitou Chapeuzinho dizendo:
- Abra a porta vovozinha sou eu, sua netinha.
- Entre minha flor, a porta está encostada.
Então, o Lobo devorou a “Véia”, e vestiu a roupa, colocou a touca, sapatos, deitou-se e se cobriu.
Após muitos e muitos e muitos minutos chega Chapeuzinho e faz o mesmo que o Lobo.
Bate na porta (toc toc toc...)
O Lobo imita a vovozinha:
- Quem é? ( tosse)
- Sou eu Vovozinha, sua netinha vim trazer uns docinhos.
Ao entrar chapeuzinho entrega as flores que pegou na floresta, e sente cheiro de coisa errada no ar. Rodeia o Lobo e começa a perguntar:
- Mas Vovó? Que olhos tão grandes a senhora têm?
- A pra te ver melhor minha netinha.
- Mas vovó, que orelhas tão grande a senhora tem?
- É pra te ouvir melhor minha netinha.
- Vovó, que braços grandes e peludos a senhora têm?
- É que não tive tempo de me depilar minha netinha.
- Vooooooooovó, mas que boca tão grande a senhora têm?
- É pra te coooooooomer!
O lobo a engoliu de uma só vez. E resolveu repousar debaixo de uma arvore.
E nesse momento passavam alguns caçadores cantando:
- Nós somos os caçadores, caçadores valentes, não temos medo de nada, matamos o que tiver pela frente...
Então os caçadores viram o Lobo debaixo da arvore, e escutavam gritos de Chapeuzinho dentro da barriga do Lobo. Os Caçadores cortaram a barriga do Lobo, tiraram Chapeuzinho e sua avó, encheu a barriga do Lobo de pedra e costurou.
Quando o Lobo acordou não conseguia se levantar de tão pesado que estava, e ali teve que ficar até seu fim chegar.
Chapeuzinho aprendeu a lição, entendeu que sim é sim, e não é não.
E viveu feliz então!
Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez Chapeuzinho Vermelho, ela era uma menina muito bonita com bochechas bem rosadinhas, muito amada e protegida por sua mãe. Infelizmente Chapeuzinho perdeu seu pai ao nascer, então sempre esteve com sua linda mãezinha.
Sua Avó ainda era viva, mas um belo dia a mãe de Chapeuzinho recebeu uma ligação:
- Bom dia minha filha, sou eu sua mãe ( disse a vovó de Chapeuzinho tossindo para sua mãe)
_ Olá minha querida mãe, minha benção?
- Deus lhe abençoe!
- Mamãe, o que está acontecendo sua voz está roca, está tossindo muito, estás doente?
- Sim minha filha, estou muito doente.
A mãe de Chapeuzinho muito preocupada resolveu fazer alguns docinhos, e então chamou a menina enquanto ela brincava no jardim:
- Chapeuzinho, Chapeuzinho?
- Diga minha mãe?
- Sua avó está muito doente, quero que leve esses docinhos para ela.
- Sim mamãezinha, vou levar.
Então Chapeuzinho tomou um belo banho, arrumou o cabelo e colocou seu chapéu preferido (vermelho), e quando abria o portão sua mãe disse:
 - Minha filha, vá pela estrada da cidade, pois tem movimento, não vá pela estrada

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