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Estudo de Viabilidade

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Estudo de viabilidade para desenvolvimento de uma microempresa no setor varejista de frios e congelados.
Giovanna Carla Oliveira
1. INTRODUÇÃO 
A importância das pequenas empresas no Brasil se evidencia, entre outros aspectos, pelos números que as representam. Esses negócios de pequeno porte, somados aos micro empreendimentos correspondem a 99% do total de empresas do País, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE, 2012). 
O segmento de micro e pequenas empresas (MPEs) apresenta uma participação expressiva no estoque de ocupados e na geração de postos de trabalho no Brasil, situação que tem sido reafirmada no período recente, de forte dinamismo do mercado de trabalho, apesar de uma pequena perda de participação no total das 
ocupações no final da década de 2000.
Hoje em dia, os consumidores apresentam perfis cada vez mais exigente sobre assuntos básicos, como qualidade do produto/serviço e a sua relação custo benefício, garantias, prazo de entrega, e vantagens agregadas ao produto. Para atingir tais objetivos, é preciso uma boa gestão empresarial, realizada com o apoio de ferramentas de auxílio para a tomada de decisões de desenvolvimento de uma organização, contudo, buscar oportunidades e criar novos negócios pode ser o caminho para a independência financeira e, principalmente, para a realização profissional e pessoal. 
São múltiplos os fatores que garantem a efetividade ou o fracasso dos pequenos negócio. A maneira como esses empreendimentos são planejados pode ser decisiva para a confiabilidade dos negócios ou sua mortalidade, para tanto a utilização de um estudo de viabilidade, fornece os alicerces necessários para a criação de um novo negócio promissor, sendo, portanto, utilizado neste trabalho com o objetivo de analisar a implantação de um comércio varejista de congelados, fornecendo, assim, informações de grande valia aos empreendedores do negócio em questão.
TEMA
Para ser um empreendedor de sucesso é preciso estar sempre atualizado sobre o mundo dos negócios. Para isso, deve-se analisar seu público-alvo, sempre tendo em vista as necessidades de seus clientes, buscando cada vez mais informações e novidades para se manter no mercado, assim, proporcionando satisfação aos seus consumidores. 
Conforme pesquisa desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e pequenas Empresas (SEBRAE) – e pela Vox Populi no primeiro semestre de 2007, tendo como base os dados das empresas fundadas no triênio 2003/ 2005, constatou-se que a taxa de mortalidade para as empresas com até dois, três e quatro anos de existência é de 22,0%, 31,3% e 35,9%, respectivamente. 
Para minimizar a taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas, é necessária uma análise a respeito dos problemas a serem enfrentados e sobre a real necessidade para sua abertura, levando em consideração questões como as necessidades do mercado, necessidades financeiras, e os aspectos legais pertinentes a atividade, evitando, que esta venha a dissolver-se em pouco tempo.
Diante disse, busca-se realizar um projeto de viabilidade econômica, financeira e mercadológica de um comércio varejista de frios e congelados na cidade de Betim/MG.
1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
É viável economicamente, financeiramente e mercadologicamente a abertura de nova empresa no setor varejista de frios e congelados, instituída na cidade de Betim/MG e com vendas para a região metropolitana de Belo Horizonte?
OBJETIVOS
 GERAL
Avaliar a viabilidade econômica, financeira e mercadológica da abertura de um comércio varejista de frios e congelados na cidade de Betim/MG, com vendas para toda a região metropolitana de Belo Horizonte.
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Coletar informações junto ao empreendedor, relacionadas às perspectivas de receitas, custos, margem líquida desejada, quadro de funcionários e capital inicial aplicado.
Analisar o desempenho do projeto;
Analisar as informações geradas e compará-las com as estimativas iniciais.
Apresentar a conclusão da análise com possíveis propostas de melhoramentos para a atividade em vigor, desde que o resultado apresentado seja viável.
JUSTIFICATIVA
A partir da década de 80 os alimentos congelados passaram a ocupar um espaço importante no cardápio dos brasileiros, tornando-se uma opção para quem não quer, ou não pode dispor de tempo preparando seus alimentos, além de proporcionar praticidade na recepção de visitas inesperadas, já que vêm cortados, limpos e pré-cozidos, bastando apenas fritá-los ou aquecê-los para consumi-los. O sistema de congelamento é considerado o melhor método de preservação dos mais variados produtos, mesmo daqueles tidos como perecíveis, por isso é bastante eficiente na conservação de alimentos. 
Com aumento da demanda de alimentos congelados, tendo por base a característica de praticidade destes produtos , as oportunidades são amplas, entretanto, cabe ao empreendedor buscar uma decisão mais assertiva, para tanto é preciso analisar suas vantagens e desvantagens. Brom (2007), afirma que uma decisão satisfatória é aquela considerada viável, realista e que aperfeiçoa os processos empresariais, proporcionando avanços a empresa. Assim, quando se realiza uma escolha, esta deve ser baseada na lógica e numa analise criteriosa das opções. Com este propósito, a análise de investimento é desempenhada para verificar se há viabilidade no novo empreendimento. 
Ser empreendedor e abrir uma empresa requer uma boa gestão econômica e financeira. Para isso, são necessárias pessoas que demonstrem capacidade de inovação e que aceitem novas ideias para obter maior rentabilidade para empresa e, consequentemente, o crescimento do empreendimento em um espaço de tempo reduzido. Diante desse contexto, o presente trabalho apresenta grande importância, pois o projeto de viabilidade aqui proposto se faz necessário, a fim de definir qual rumo à organização vai seguir e torna-se uma valiosa ferramenta bem como fonte de consulta, podendo ser útil a outros empreendedores interessados em iniciar um novo seu negócio contribuindo na redução do nível de mortalidade dos negócios liderados por micros e pequenos empresários.
Analisar a viabilidade de qualquer projeto de implantação, ou até mesmo de expansão de negócios pode ser o grande diferencial entre o sucesso e o fracasso da organização.
REFERENCIAL TEÓRICO
EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer acontecer com criatividade e motivação. Consiste em realizar com sinergismo e inovação qualquer projeto pessoal ou organizacional, em desafio permanente às oportunidades e riscos, assumindo um comportamento proativo diante de questões que precisam ser resolvidas.
Segundo Martinelli (1994), apud Leite e Melo (2008) a primeira referência ao termo empreendedorismo ocorreu no século XVI e definia o capitão que contratava soldados mercenários para servir ao rei. Apenas no século XVIII o termo passou a ser empregado para atores econômicos. Entrepreneurs eram aqueles que introduziam novas técnicas agrícolas ou arriscavam seu capital na indústria. O termo foi traduzido para o português como “empresário’, mas vem recebendo novos significados, como empreendedor, que ganhou sentido de empresário bem sucedido ou com qualidades especiais.
As definições de empreendedorismo oscilam, entre as postulações da economia, da psicologia, passando pela sociologia e fundindo-se na administração. 
Conforme conceito apresentado pelo SEBRAE:
Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal. (SEBRAE, 2007, p. 15).
Schumpeter (1982) em uma abordagem econômica vincula empreendedorismo à inovação e ao desenvolvimento econômico e define, de um modo geral, como sendo a introdução de uma nova técnica, um novo produto, novas fontes de recursosou, ainda, uma nova forma de organização industrial. 
Segundo Chiavenato (2007), na verdade, o empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Com esse arsenal transforma ideias em realidade, para benefício próprio e para benefício da comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de energia, o empreendedor demonstra imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e bem sucedido no mercado.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O Brasil é notoriamente um país de pessoas criativas, haja vista essa cultura popular brasileira ser tão reconhecida no exterior. Nesta mesma linha criativa o brasileiro é um grande empreendedor, quase que de forma nata, é possível encontrar grandes cases de empresários de sucesso, com pouco ou nenhuma instrução. 
De acordo com Dornelas (2005), o movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 90. O surgimento dos primeiros empreendedores foi devido a uma abertura maior da economia , porém os ambientes políticos e econômico não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava informações para auxiliá-lo na jornada empreendedora. Foi a partir desse surgimento que o SEBRAE começou a dar um suporte técnico para esses novos empreendimentos.
Além do SEBRAE, também existem outros programas que auxiliam o empreendedor. Tais como Sociedade Brasileira para Exportação de Software (SOFTEX), que foi criado para apoiar as empresas de informática que exportavam software , e em parcerias com universidades de computação, informática e as chamadas incubadoras de negócios deram impulso ao tema do empreendedorismo no cenário brasileiro.
Segundo o estudo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que é uma pesquisa que mede a evolução do empreendedorismo no Brasil em relação a outros países. Existem dois tipos de empreendedorismo no Brasil. A primeira seria:
O empreendedorismo de oportunidade, onde o empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa a geração de lucros, empregos e riquezas. (DORNELAS, 2005, p.28).
No empreendedorismo de oportunidade mesmo quando possuem outras opções de emprego, optam por iniciar um novo negócio, eles sabem onde querem chegar, fazem um planejamento prévio, tem objetivos para a empresa e visa á geração de lucros, empregos e riquezas, este por sua vez, se encaixa melhor em nossa visão do que é ser um empreendedor.
E a segunda definição seria:
O empreendedorismo de necessidade, em que o candidato a empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais por falta de opção, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho. (DORNELAS, 2005, p.28).
Os empreendedores por necessidade são aqueles que, na sua visão, não possuem opções de trabalho, e precisam fornecer o sustento de sua família, com isso, se aventuram em abrir um negócio próprio, na maioria das vezes sem nenhum planejamento. 
Em 2007 um estudo realizado pelo GEM, que é realizado anualmente, ranqueou o Brasil na nona posição, onde de cada cem pessoas, aproximadamente treze estavam envolvidas em atividades empreendedoras (Dornelas, 2008), com isso, é possível concluir que o Brasil realmente é um país de empreendedores, muito acima da média mundial. 
EMPREENDEDOR
Numa visão mais simplista, o empreendedor é entendido como aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação.
O empreendedor é aquele que consegue criar competências organizacionais, sociais e econômicas e é reconhecido e seguido por seus pares, já que lhe cabe a tarefa de tomar decisões. Desta forma ele é líder no que faz e consegue trazer para perto de si, a ajuda e as equipes necessárias para realizar seus sonhos e projetos (FRANCO; RODRIGUES, 2012, p. 54). 
“Os empreendedores são os indivíduos que descobrem as necessidades do mercado e abrem novas empresas para satisfazer essas necessidades (LONGENECKER; MOORE; PETTY; PALICH, 2007, p. 7)”. No entanto não devemos limitar o adjetivo empreendedor, pois diferentemente do que muitas pessoas pensam empreendedores não são, necessariamente, somente aqueles que abrem um negócio.
O empreendedor é uma pessoa capaz de enxergar oportunidades nas situações em que outros veem somente problemas, diferentes dos tradicionais e na maioria das vezes são capazes de transformar uma situação desfavorável e imprópria a seu favor com um pouco mais de empenho, dedicação e comprometimento.
McClelland (1972) relaciona empreendedor à necessidade de sucesso, de reconhecimento, ao desejo de poder e de controle. Em suas pesquisas esse autor define “necessidade de realização” - vontade humana de se superar e de se distinguir. Por isso, estruturar muito bem o negócio é muito importante para garantir não apenas o seu crescimento, mas também que ele se mantenha estável no mercado.
PLANO DE NEGÓCIO
Um plano de negócio é um documento que escreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas.
Uma definição simples sobre o que é um plano de negócios é dada por Chiavenato (2005, p. 128). O “business plan é um conjunto de dados e informações sobre o futuro empreendimento, que define suas principais características e condições para proporcionar uma análise de sua viabilidade, [...] riscos, bem como facilitar sua implantação”.
O plano de negócio movimenta todos os aspectos do novo empreendimento. Ele representa um levantamento exaustivo de todos os elementos que compõem o negócio, sejam internos - o que deverá ser produzido, como, onde, quanto - sejam externos - para quem produzir, qual é o mercado, quais são os concorrentes etc. (CHIAVENATO, 2007).
Um plano de negócios tem uma função definida de estudar a viabilidade de uma nova empresa, a expansão de uma empresa existente, uma mudança radical de mercado ou até mesmo a mudança de setor. É o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio (ROSA, 2007, p. 07).
Sobre o Plano de Negócios, temos ainda a opinião de Bernardi (2008, p. 68) que comenta sobre a vulnerabilidade dos novos negócios, que estão sujeitos a muitas restrições, e que, portanto exigem cautela. Uma preparação não adequada e superficial é pré-requisito a um provável insucesso, mesmo porque um processo de modelagem bem desenvolvido, na melhor das hipóteses aumenta as chances, mas não garante o sucesso do empreendimento. 
Pinson (1996 apud DORNELAS, 2005) destaca três fatores críticos referentes a necessidade de planejamento: 
1.Toda empresa necessita de um planejamento do seu negócio para poder gerencidlo e apresentar sua idéia a investidores, bancos, clientes etc. 
2.Toda entidade provedora de financiamento, fundos e outros recursos financeiros necessita de um plano de negócios da empresa requisitante para poder avaliar os riscos inerentes ao negócio.
3.Poucos empresários sabem como escrever adequadamente um bom plano de negócios. A maioria destes são micro e pequenos empresários que não tem conceitos básicos de planejamento, vendas, marketing, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, projeções de faturamento etc. Quando entendem o conceito, geralmente não conseguem colocá-lo objetivamente em um plano de negócios.
O Plano de Negócios como ferramenta administrativa na análise de viabilidade de um novo negócio mostra-se simples, direta e essencial. Sua importância é tal que muitas instituições investem no ensino e direcionamento de empreendedores em sua realização. Sua estrutura não apresentamistérios para aquele que está pensando e organizando o investimento, são perguntas que precisam ser respondidas antes de se arriscar no mercado. Portanto ele deve ser estudado, praticado e revisto sempre que uma nova oportunidade surgir.
ANÁLISE DE VIABILIDADE
Visando tomar uma decisão, é preciso analisar suas vantagens e desvantagens. Brom (2007), afirma que uma decisão satisfatória é aquela considerada viável, realista e que aperfeiçoa os processos empresariais, proporcionando avanços a empresa. Assim, quando se realiza uma escolha, esta deve ser baseada na lógica e numa analise criteriosa das opções.
O estudo de viabilidade de um projeto é apresentado no sentido de fornecer informações para o empreendedor escolher se irá ou não aceitar os riscos e as possibilidades associadas à abertura de um novo empreendimento. Segundo Dolabela (1999), um bom negócio é fruto da identificação de uma oportunidade e seu posterior estudo de viabilidade, a fim de tomar uma decisão satisfatória que proporcione avanços na empresa.
No ponto de vista de Hirschfeld (2000, p.20), “estudo de viabilidade de um empreendimento é o exame de um projeto a ser executado a fim de verificar sua justificativa, tomando-se em consideração os aspectos jurídicos, administrativos, comerciais, técnicos e financeiros”.
Segundo Buarque (1984, p. 40),
O estudo de mercado não é apenas o ponto de partida do projeto, mas é também uma de suas etapas mais importantes, pois através dele determina-se a viabilidade ou não de continuar com as demais etapas do estudo. É ele que determina a capacidade que a economia tem para absorver o produto em estudo, e estima a evolução futura dessa capacidade de absorção durante a vida útil do projeto.
Segundo Woiler e Mathias (2008), é necessário obter informações internas e externas da empresa para que essas sirvam de suporte para tomar decisões na implantação de um projeto, podendo avaliar a viabilidade do mesmo, dando suporte para decisão de iniciar o empreendimento, resultantes dos custos envolvidos para a sua concepção.
A iniciação de um projeto, para Xavier (2005), implica em um responsável que analisa e escolhe o projeto a ser implantado, lembrando em demonstrar a importância da organização, as necessidades e a viabilidade do projeto que está sendo avaliado antes de se tomar qualquer decisão.
METODOLOGIA 
De acordo com Barros e Lehfeld (2007), a metodologia corresponde a um conjunto de procedimentos a serem utilizados na obtenção do conhecimento. É a aplicação do método, através de processos e técnicas, que garante a legitimidade do saber obtido. Os autores citam também que, a metodologia é o estudo da melhor maneira de abordar determinados problemas no estado atual de nossos conhecimentos. A metodologia não procura soluções, mas escolhe as maneiras de encontrá-las, integrando os conhecimentos a respeito dos métodos. 
Para a elaboração deste trabalho utiliza-se alguns procedimentos metodológicos em relação aos objetivos da pesquisa, abordagem do problema, tipologia da pesquisa e procedimentos de coleta de dados. 
Quanto aos objetivos, este estudo caracteriza-se como descritivo, já que relata as características do projeto de desenvolvimento de uma microempresa no setor varejista de frios e congelados. Segundo Marion, Dias e Traldi (2002, p. 61), "a pesquisa descritiva objetiva descrever características de determinado fenômeno ou população, correlacionar fatos e fenômenos (variáveis) sem, no entanto, manipulá- los."
Em relação à abordagem do problema, a pesquisa é quantitativa, pois mensura a viabilidade econômica de um projeto de investimento. Para Martins e Theófhilo (2009, p. 107), “as pesquisas quantitativas são aquelas em que os dados e as evidências coletados podem ser quantificados, mensurados. Os dados são filtrados, organizados e tabulados, enfim, preparados para serem submetidos a técnicas e/ou testes estatísticos.”
No que tange a tipologia da pesquisa, o trabalho é um estudo de caso, pois busca analisar a viabilidade econômica de um projeto de investimento. Jung (2004, p. 158) define estudo de caso "como sendo um procedimento de pesquisa que investiga um fenômeno dentro do contexto local, real e especialmente quando os limites entre fenômeno e contexto não estão claramente definidos.” 
Sendo assim, de acordo com os procedimentos metodológicos que serão adotados pretende-se apresentar a viabilidade econômica de um projeto de investimento em uma determinada empresa.
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REFERÊNCIAS
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BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão – Fundamentos, estratégias e dinâmicas. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BROM, L. G.; BALIAN, J. E. A. Análise de investimentos e capital de giro: conceitos e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2007
BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: Uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Campus, 1984
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005.
DIEESE. Anuário do trabalho na micro e pequena empresa 2012. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/25BA39988A7410D78325795D003E8172/$File/NT00047276.pdf> Acesso em: 18 out. 2017.
DOLABELA, Fernando. Celso. Chagas. O segredo de Luísa: Uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura, 1999.
DORNELAS, 1. C. A. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. 2a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DORNELAS, JOSÉ CARLOS ASSIS. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
FRANCO, DÉCIO HENRIQUE. RODRIGUES, EDNA DE ALMEIDA. CAZELA, Moises Miguel. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. São Paulo: Alínea, 2012.
GEM, Global Entrepreneurship Monitor, Pesquisa Empreendedorismo, disponível em: http://www.sebrae.com.br. acesso em 20/12/2005.
HIRSCHFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Microempresas. Sobrevivência e mortalidade de micro e pequenas empresas. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/estatisticas-ovoportal/multidominio/empreendedorismo/ 9145-estatisticas-de-empreendedorismo.html >. Acesso em 20 de outubro de 2017.
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia para Pesquisa & Desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. 
LEITE, Elaine da Silveira; Melo, Natália Máximo e. Uma nova noção de empresário: A naturalização do empreendedor. Revista de Sociologia e Política. Curitiba, v. 16, n.31, p.35-47, nov.2008.
LONGENECKER, JUSTIN G. W. MOORE, CARLOS. PETTY, J. WILLIAN. E.
McCLELLAND, D. C. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de Janeiro: Ed. Expressão e Cultura, 1972.
MARION, José Carlos; DIAS, Reinaldo; TRALDI, Maria Cristina. Monografia para os Cursos de Administração, Contabilidade e Economia. São Paulo: Atlas, 2002.
MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓFHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2009.
PALICH, LESLIE. Administração de Pequenas Empresas. São Paulo: Thonson Learnig, 2007.
ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. 01 Ed. Brasília: SEBRAE, 2007. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrirum-negocio/planeje-sua-empresa/plano-de-negocio/integra_bia?ident _unico=1440>. Acesso em 05/11/2009.
SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
SEBRAE & VOX. POPULI. Disponível em: www.sebrae.com.br/customizado/estudos-/-pesquisas/estudos-e-pesquisas/sobrevivência-das-micro-e-pequenasempresas>.Acesso em :10.10.2007.
SEBRAE. Em ESTUDOS e pesquisa. Gestão de micro e pequenas empresas. Disponível em: www.bibliotecasebrae.com.br. Rio de Janeiro, 2007.
WOILER, S; MATHIAS, W.F. Projetos: Planejamento, Elaboração, Analise. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
XAVIER, C.M.S. Gerenciamento de Projetos: como definir e controlar o escopo do projeto. São Paulo: Saraiva, 2005.
APÊNDICE 
Apêndice A- Livros 
BROM, L. G.; BALIAN, J. E. A. Análise de investimentos e capital de giro: conceitos e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2007.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 6. ed. São Paulo: Cultura, 1999
HISRISCH, Robert D. PETERS, Michael P. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.
Apêndice B- Artigos 
BRITO, Natália Dinoa Duarte Cardoso de; VARELA, Patrícia Siqueira. Sucesso do microempreendedor individual no Brasil. In: XL ENCONTRO DA ANPAD, 2016, Costa do Sauípe, Bahia.
GREATTI, L. O Uso do Plano de Negócios como Instrumento de Análise Comparativa das Trajetórias de Sucesso e de Fracasso Empresarial. (p. 3). Encontro da ANPAD: Curitiba - PR, 2004
IMASATO, T.; MISOCZKY, M. C. O Sentido dos Planos de Negócios na Vivência de Novos Empresários do Setor de Informática e Graduados de Incubadores. (p. 2). XXIX Encontro da ANPAD: Brasília - DF, 2005 
KLANN, R. C.; TOMASI, G.; BEUREN, I. M. Análise de Viabilidade de Instalação de Kit GNV em Veículos com a utilização do Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno: Um Estudo multi-casos. (Pg. 4). XIV Congresso Brasileiro de Custos: João Pessoa - PB, 2007 
RIMOLI, C. A. et al. Reflexões Sobre Empreendedorismo: Estudo de Casos de empresas de Sucesso e Insucesso. XXVIII Encontro da ANPAD: Curitiba - PR, 2004
Apêndice C- Teses
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