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Contestação

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EXCELENTÍSSIMO. SENHOR. DOUTOR. JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/ SÃO PAULO
JULIANA FLORES, brasileira, solteira, empresária, portadora carteira de identidade n° ____ expedida pelo ____ inscrita no CPF sob o n° _____ residente e domiciliada na Rua Tulipa, n° 333 no Município de Campinas, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO NEGOCÍO JURIDICO, que tramita pelo procedimento comum movida por SUZANA MARQUES já qualificada nos autos, vem por seu advogado infra – assinado com endereço profissional na ______ e com endereço eletrônico ____ conforme se verifica na procuração anexa para fins dos artigos 77,V do CPC, apresentar tempestivamente
CONTESTAÇÃO
Pelos fatos e fundamentos abaixo aduzidos:
DAS PRELIMINARES
1.1 DA COISA JULGADA
A autora já propôs outra ação em face da Ré,, cujo trâmite7 se deu na 2º vara Cível da Comarca de Campinas, sendo julgado improcedente o pedido, com trânsito em julgado da decisão em conformidade com o que preceitua o Art 337, VII, e §4 do NCPC, in verbis
1.2 DA ILIGITIMADEDE PASSIVA
Verifica-se também que a Ré não deve figurar no polo passivo, uma vez que não foi beneficiária. Trata – se, assim, de relação jurídica que foi travada entre a Autora e a pessoa jurídica Orfanato Semente do Amanhã,ocorrendo, portanto ilegitimidade passiva e carência da ação, conforme elencam os artigos 337, XI, e 485 do CPC, bem como o artigo 339 CPC
	
 2 - DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
2.1 DA DECADÊNCIA
Ocorreu a decadência na medida em que o negocio jurídico foi realizado em Abril de 2012 ocasionando em que tem cessado a suposta coação nos moldes do art 178 I do C.C
 3 – DO MÉRITO
Nesta pesperctiva o art 171, II aponta as hipóteses de anulação de negócio jurídico incluindo a coação
No presente caso não houve coação e no Maximo pode ter ocorrido temor reverencial na forma do art. 153 C.C
 
Pelo exposto conclui- se que: 
 Não cabe, portanto, a ação da Autora, uma vez que o prazo decadencial para anulação de negocio jurídico, quando a pretensão é do próprio contraente, é de quatro anos contados do dia em que o negócio foi celebrado, conforme dispõe o art. 178 I do código civil
DO PEDIDO
 
Requer a Vossa excelência:
O acolhimento da preliminar de coisa julgada, conforme art 485 inciso V do NCPC;
 A substituição requer no polo passivo, para inserir o orfanato Semente do Amanhã, conforme art 338 do CPC. E não havendo a substituição, requer a extinção do processo nos termos do artigo 485 inciso VI do NCPC
Requer o reconhecimento da decadência e a extinção do processo com resolução de mérito, com base no art. 487, inciso II do NCPC
Quanto ao mérito, requer a improcedência do pedido
 A condenação do autor ao Ônus de sucumbência nos termos do art 882 CPC
DA PROVA
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 369 do CPC, em especial prova documental e testemunhal
 Pede Deferimento
Data __/__/_____
Advogado __________________
 JURISPRUDÊNCIA
Ementa
Ementa
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. SUBSTITUIÇÃO DO PÓLO PASSIVO. PREMATURO O RECONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE PASSIVA DA RÉ ZAGONEL IMÓVEIS ASSESSORIA JURÍDICA E IMOBILIÁRIA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA A FIM DE VERIFICAR EVENTUAL PARTICIPAÇÃO DA PARTE SUBSTITUÍDA NA RELAÇÃO JURÍDICA ALVO DE DISCUSSÃO. MANUTENÇÃO DA ESTABILIDADE SUBJETIVA DO PROCESSO.
Afigura-se precoce a substituição de uma das partes do pólo passivo, conforme ordenado na decisão agravada. O fato de inexistir cláusula expressa em contrato dando conta da intervenção da Imobiliária demandada, em análise isolada e sumária, não afasta a possibilidade de que esta tenha participado da relação negocial, o que somente poderá ser apurado na instrução. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO, DE PLANO. (Agravo de Instrumento Nº 70064977531, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marta Borges Ortiz, Julgado em 27/05/2015)

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