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Fichamento The New York Times

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM MARKETING 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
 
 
Josy Ferreira Cabral 
 
 
 
Trabalho da disciplina: CIM na Era Digital 
Tutor: Prof. Celina Maria Frias Leal Martins 
 
 
 
 
 
 
 
Alvinópolis - MG 
2017 
 
 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de Caso : A “paywall”do The New York Times 
 
 
 
 
 CIM NA ERA DIGITAL 
CASO HARVARD A “PAYWALL”DO THE NEW YORK TIMES 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: A “paywall”do The New York Times 513P06 25 DE JUNHO DE 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
No estudo de caso, o autor menciona um breve resumo sobre a história do jornal. Fundado 
em 18 de setembro de 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones, o The New York 
Times, inicialmente era um jornal que circulava apenas em edições matutinas, porém era 
distribuído todos os dias, menos aos domingos, que passou a contar com a circulação do 
jornal durante a Guerra Civil Americana. Era desde o início considerado um excelente Jornal, 
e não demorou muito para começar a ser reconhecido e premiado por suas matérias. O 
primeiro Prêmio Pulitzer veio em 1918, reconhecendo e consagrando matérias e reportagens 
realizadas com relatos sobre a Primeira Guerra Mundial. 
Na década de 90, NYT havia lançado um modelo de paywall, com cobrança mensal, mas 
este não deu muito certo. Foi um período em que aconteceram vários problemas internos, 
como discussões e brigas e não demorou muito para que a implantação do paywall 
acabasse. Este período de teste e experimentação durou cerca de dois anos. O insucesso da 
estratégia do modelo de paywall, foi justificado pelo aumento das receitas publicitárias. 
A nova fase jornalística e publicitária online não era suficiente para recompor as receitas da 
edição impressa que estava em queda. Era visível que a publicidade alcançada online não 
conseguia superar a publicidade impressa, fazendo com que o rombo nas receitas de jornais 
locais fosse maior a cada dia. Foi então que os responsáveis pelo NYT perceberam que a 
solução para recompor as receitas era a implementação de um novo modelo de paywall. 
Em 2011, o então conhecido jornal, The New York Times se tornava restrito, adotando o 
modelo já praticado por outros jornais, denominado ‘paywall’. Neste ano, muito se falava em 
focar como principal objetivo, a conquista de novos recursos para garantir a permanência do 
modelo de jornalismo no mundo virtual. Assim, o The New Yourk Times, começou uma série 
de estratégias que visava não assustar seus atuais consumidores e garantir que novos 
clientes apareceriam. Estabeleceu-se um teto máximo de cobranças, onde o acesso às 
informações no site eram limitadas a um número de 20 reportagens mensais. 
Esse era um modelo arriscado de prestação de serviços, e a empresa tinha total 
conhecimento disso, ainda sim, permaneceram com esta idéia. Os diretores do NYT 
acreditavam que esta seria a melhor alternativa mediante a crise que os jornais impressos 
 
 
 4 
 
enfrentavam e ainda estão enfrentando no mercado. Então, contrariando todas as 
expectativas, em dezembro de 2011, o NYT já contava com mais de 390.000 assinantes on-
line, e o paywall era considerado um sucesso e um importante novo modo de conseguir 
receitas, segundo Arthur Sulzberger. 
 
Contudo, as expectativas para longo prazo ainda geravam incertezas. O crescimento de 
assinantes estava desacelerando, pois a maioria deles, inicialmente haviam sido atraídos, 
 
 
pela promoção de lançamento, onde o assinante pagava US$0,99 por quatro semanas de 
acesso. 
 
A principal estratégia utilizada pelo NYT foi a de ter um paywall com algumas frestas, e não 
blindada. Isto o que haviam aprendido com os insucessos anteriores experimentos pelo 
próprio jornal. E apesar das incertezas futuras, esse foi um bom caminho escolhido, pois 
conseguiram melhorar as receitas do jornal e manter uma boa base de assinantes virtuais. 
 
 
Hoje em dia, a maioria dos jornais mundiais, inclusive os brasileiros, utiliza de estratégias 
parecidas de paywall. Foi uma maneira que encontraram de manter o público que não 
compra mais jornais impressos, mas que também não são tão ligados às conhecidas mídias 
sociais. Mas isso é considerado uma solução momentânea, é bem provável que daqui há 
alguns anos, num futuro bem próximo acredito eu, novas estratégias deverão surgir para 
suprir as demandas e necessidades de clientes cada vez mais exigentes e antenados com as 
novas tecnologias. Hoje em dia é possível gravar um vídeo e postá-lo simultaneamente 
fazendo com que a notícia chegue muito mais rápido aos interessados. Nesse sentido, as 
estratégias futuras devem estar mais voltadas à publicidade do que ao consumidor em si.

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