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Reforma Trabalhista 2017 1 – Como ficam os contratos de trabalho? Com a nova regra, o empregador não precisa se limitar ao contrato fixo. Ele pode contratar um empregado de forma intermitente, ou seja, sem horário fixo, acionando-o três dias antes de dar início ao trabalho. Os contratos parciais também são autorizados elo Governo, com uma jornada de trabalho de até 30 horas por semana. 2 – O que muda na jornada de trabalho? O empregador terá liberdade para negociar a jornada de trabalho com o empregado. Será possível, por exemplo, criar uma jornada de 12 horas por dia com 36 horas de descanso. Antes da reforma, o Ministério do trabalho só permitia 8 horas diárias e 44 horas semanais. Pela regra antiga, o tempo de transporte podia ser considerado uma parte da jornada de trabalho. Com a reforma, o deslocamento deixa de valer na jornada. Outras atividades também deixam de ser contadas como horas trabalhadas, como alimentação, troca de uniforme, higiene pessoal e estudo. 3 – Como fica o horário de almoço? A reforma reduz horário de almoço. Antes, o empregador era obrigado a conceder 1 hora para o trabalhador almoçar. Com as novas regras, o tempo diminuiu para 30 minutos. 4 – Qual o impacto da reforma na política de horas extras? Hoje, os trabalhadores podem fazer até duas horas extras por dia. Eles recebem 50% a mais pelo tempo que vai além da jornada de trabalho. A regra não valia para contratos parciais, porém, com a reforma, ela passa a valer. 5 – Haverá mudanças nas férias do trabalhador? Sim. Com a reforma, o empregado poderá negociar com o seu patrão a divisão das férias de 30 dias em três períodos. 6 – Como fica a contribuição sindical? Antes da reforma, o trabalhador era obrigado a contribuir com o sindicato da sua categoria com o valor de um dia de trabalho. Com a reforma, isso deixa de ser obrigatório. Para que aconteça o desconto da contribuição sindical, o empregado terá que autorizar. 7 – O trabalho em home office é contemplado pela reforma? A legislação trabalhista não falava sobre o home office, porém, isso está prestes a mudar. A reforma regulamenta o trabalho em casa, desde que a empresa contratante ofereça a infraestrutura necessária. 8 – Quem trabalha com carteira assinada perderá algum direito? Não. Os direitos do trabalhador serão preservados, pois estão presentes na Constituição. Portanto, não haverá perdas com relação a fundo de garantia, férias, adicional noturno, décimo terceiro salário e outros direitos básicos. 9 – O salário pode ser reduzido? Existe a possibilidade, afinal, a empresa poderá propor uma negociação. O salário pode reduzir, por exemplo, se o trabalhador concordar com uma jornada de trabalho menor. A remuneração também pode ser aumentada se a carga horária ficar maior. 10 – Existe risco de perder a licença-maternidade? Com a reforma trabalhista, a mulher grávida ou lactante terá que comprovar que o seu trabalho traz algum problema para a gravidez ou para a criança, através da apresentação de um laudo médico. Portanto, o afastamento não poderá acontecer mais de forma automática. 11 – Como fica o FGTS? Na despedida sem justa causa, por iniciativa do empregador, a multa de 40% do FGTS continua existindo. Não houve alteração. 12 – É possível entrar na Justiça após a rescisão de contrato? Pela nova lei, o trabalhador que assina a sua rescisão perde o direito de entrar na Justiça contra a empresa contratante. 13 – Quando entrará em vigor a reforma trabalhista? A reforma foi sancionada neste mês de julho e entrará em vigor dentro de quatro meses. Portanto, as novas regras valerão a partir de novembro. Restou alguma dúvida? Deixe um comentário. Incluiremos a sua indagação na seleção de perguntas e respostas sobre a Reforma Trabalhista 2017.
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