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Resumo Teoria da Jurisdição

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Matéria – Teoria da Jurisdição
Prof.º - Renata Giovanoni Di Mauro
E-mail- renata.mauro@fmu.br
Teoria da Jurisdição
Jurisdição – Capacidade que o Estado tem de decidir imperativamente e se necessário forçar o cumprimento da de decisão do Poder do Estado (característica do Estado Soberano).
Função do Estado.
Monopólio Estatal
“Poder, função e atividade” – Compor o Litigio/Pacificar, por meio de uma sequência de atos (procedimento).
Características:
Caráter substitutivo – O juiz se coloca entre as partes, mas acima delas (Chiovenda).
Escopo (objetivo) de atuação do direito – A jurisdição exerce o papel de fazer com que as normas abstratas atuem no caso concreto (Chiovenda).
Lide – Só existe jurisdição se observado um conflito de interesses (Carnelutt).
Outras Características: Na modernidade verifica-se que jurisdição não existe somente quando há lide, criando a atual classificação.
Jurisdição: 
Contenciosa: Quando há conflito de interesses.
Voluntária: Administração pública de interesses privados. Existem, nestes casos, assuntos na vida dos particulares que interessam ao Estado, sendo assim, o Estado se coloca como terceiro necessário para que os atos sejam válidos. Não há partes (autor e réu), mas sim interessados, pois não existe polos contrastantes. Ex: Ação de retificação de acento de nascimento.
Não tem caráter substitutivo, pois não é chamado para modificar, mas para anuir.
Em relação a direitos patrimoniais disponíveis o escopo de atuação do direito é mitigado (suave).
Temos a jurisdição como função do Estado, pois jurisdição é uma capacidade que o Estado tem de decidir imperativamente e se necessário forçar o cumprimento da decisão: Iuris=direito, dição: direito.
Características da Jurisdição:
Inercia: O Estado é inerte, só atua quando provocado e no limite dessa provocação.
Definitividade: Está pautada na coisa julgada, que vem a ser imutabilidade dos efeitos da decisão.
Princípios da Jurisdição 
Investidura - Por este princípio somente será considerado juiz de direito aquele que tiver sido regularmente investido no cargo, que se dá por:
Concursos de provas e títulos
Quinto Constitucional
Indicação dos Tribunais Superiores
Aderência ao território – O exercício da atividade jurisdicional estará adstrito as regras de fixação da competência.
Indelegabilidade – A CF estabelece as atribuições dos diversos órgãos não cabendo às leis infraconstitucionais e aos membros dos órgãos a alteração do que ficou estabelecido pela lei maior.
Inevitabilidade – A legislação não permite que as pessoas tenham a possibilidade de excluir o exercício da atividade jurisdicional ainda que acordem a respeito.
Inafastabilidade – Este princípio garante o acesso a justiça.
Espécie
Pelo critério do seu objeto:
A jurisdição poderá ser classificada em jurisdição civil e jurisdição penal. Observa-se como jurisdição penal aquela em que há pretensão punitiva.
Quando não houver pretensão punitiva utilizamos a jurisdição civil. 
A prisão civil só força o devedor ao cumprimento de uma obrigação.
Pelo critério dos organismos jurisdicionais:
A jurisdição será dividida em especial e comum.
Especial: Trabalhista, militar e eleitoral.
Comum: Estadual e Federal.
Pelo critério de posição hierárquica:
Jurisdição inferior: 1ª Instância
Jurisdição superior: 2ª Instância
Tutelas Provisórias 
Conceito – Significa proteção provisória, de natureza precária.
 É precária mas necessária, somente o Estado por meio do Poder Judiciário pode conferi-la.
 Chama-se Tutela Provisória porque sua cognição é sumária, ou seja, não há cognição exauriente como ocorre no processo de conhecimento, a verdade é que a análise realizada pelo Juiz é superficial.
 São tutelas jurisdicionais não definitivas.
Juízo de Probabilidade – Onde se pautam as Tutelas Provisórias.
Fundamento –
Urgência
Evidência
Obs. Nascem de Decisões Interlocutórias
 Art. 297 “efetivação da Tutela Provisória”
 Art. 296 “pode ser revogada ou modificada”
Tutela de Urgência 
Pode ser de caráter:
Antecedente – Antes da propositura da ação (art. 294, § ú). Formalidades art. 303 e art. 304
Incidental – Durante o andamento de uma ação. Não há formalidades.
Requisitos Gerais: art. 300
Perigo Iminente – “periculum in mora”
Probabilidade de existência do direito – “fumus boni iuris”
Natureza: art. 294, § ú
Cautelar – É aquela que pretende assegurar a efetividade do processo, ou seja, pretende proteger os resultados úteis do processo, não é satisfativa porque não é capaz de viabilizar a imediata realização pratica do direito.
Satisfativa – Se destina a permitir a imediata realização pratica do direito alegado pelo demandante “pedido urgente se confunde com o definitivo”. Arts. 303 e 304
Obs. Há um requisito específico, conhecido como requisito negativo, que vem a ser em regra não será admitida se for capaz de produzir efeitos irreversíveis – art. 300, §3º (o enunciado 419 Fórum Permanente Processo Civil não é absoluto)
Requisitos – Satisfativa
Caução – o juiz pode determinar. Porém se a parte não dispuser de meios para efetiva-la a caução será dispensada – art. 300, §1º
Poder geral de cautela – pertence ao juiz, podendo ele dar medida diversa da pedida, desde que atinja o objetivo pleiteado – art. 301
Deferimento da Tutela – 
“Inaudita autera parte” – sem ouvir a parte contraria (antes da citação)
Liminarmente – após a citação do réu
Após audiência de justificativa prévia – ocorre para o convencer do juiz sobre os fatos 
Tutela Provisória de Urgência Antecedente – Natureza Satisfativa (art. 303 e 304)
PI → Não concede a tutela (Dec. Inter.) → aditar (15 dias) → Proc. Comum
 → Concede → aditar
 A tutela → designação → c/ acordo → homologa (sentença)
 → s/ acordo → resp. réu
 → s/ resp. réu → autor desiste
 → autor não desiste
 → citação e intimação do réu
Obs. O autor deve indicar na Petição Inicial que se valerá da Tutela Provisória – art. 303, §5º.
Obs. Se não houverem elementos para a concessão da tutela, o autor terá o prazo de 5 dias para emendar a Petição Inicial – art. 303, §6º 
Aditamento da Petição Inicial – art. 303, §1º
Com mudanças: complementação do pedido final. Sem novas custas – art. 303, §3º
Sem aditamento: extinção sem resolução do mérito – art. 303, §2º
As mudanças do aditamento não podem descaracterizar a natureza satisfativa da tutela.
A citação do réu – serve para que ele tome ciência do processo.
A intimação do réu – serve para avisar da audiência (proc. comum) e para que ele saiba da Tutela Provisória e possa em 15 dias agravar a decisão, para evitar, dessa forma, a estabilização da tutela.
No recurso Agravo – o réu não leva novos fatos. Ele utiliza dos fatos que já existem para modificar a T. Provisória, ou seja, ele pede um reexame da tutela dentro dos mesmos fatos.
Possíveis respostas do réu – Contestação: nela é possível reconvir e alegar incompetência. Exceção de impedimento ou suspeição.
Reclamação – instrumento que não tem natureza de recurso, destinada a corrigir violação de direitos que decorrem de atos comissivos ou omissivos do Poder Judiciário.
Correição – instrumento que não tem natureza de recurso, destinado a situação em que o juiz é inerte, ou seja, não dá prosseguimento aos atos processuais.
Considerações explicativas:
A tutela se estabiliza se o autor aditar a Petição Inicial e o réu não interpor o recurso AGRAVO (sobre a Decisão Interlocutória que concedeu a Tutela Provisória).
A tutela estabilizada não faz coisa julgada, portanto não caberá Ação Rescisória.
Poderá o réu, em 2 anos, propor Ação Autônoma para desconstituir a tutela estabilizada. Nesta ação o réu poderá pedir tutela provisória paradesconstituir a outra que se estabilizou (desde que demonstre os elementos necessários).
Decorridos os 2 anos sem a propositura da ação autônoma ocorrerá a PRECLUSÃO MAXIMA do direito de reversão da tutela estabilizada – art. 304, §5º.
Tutela Provisória de Urgência Antecedente – Natureza Cautelar (art. 305 ao 310)
Conceito - São aquelas providências provisórias e urgentes cuja pretensão não se confunde com a Tutela definitiva, ou seja, são utilizadas para assegurar o resultado útil do processo.
Exemplo: Tutela Cautelar de Arresto – arrestar bens suficientes para garantir o pagamento futuro de um título. Nesta situação ocorrerá o resguardo do direito de crédito que tem sobre o devedor. 
Requisitos:
“Fumus boni iuris” – fumaça do bom direito 
“Periculum in mora” - perigo na demora
A cautelar requerida na Petição Inicial – art. 305
Deve indicar a lide (causa principal)
Exposição sumária do direito “fumus boni iuris”
Perigo de dano “periculum in mora”
Da convertibilidade – se o juiz ao receber a PI. Com pedido de tutela cautelar entender pela natureza satisfativa, após ouvir o autor (para adequar a PI) determinará o processamento pelo art. 303 (natureza satisfativa).
Caso esteja correta a petição inicial para Tutela Cautelar:
Citação do réu – art. 306 (sobre a Cautelar – prazo de 5 dias)
Se não contestar o juiz decidirá em 5 dias – art. 307
Contestando prosseguirá no procedimento comum (fase de instrução) – art. 307, §ú.
Efetivada a tutela o autor terá 30 dias para formular o pedido principal se já não tiver feito na Petição Inicial – art. 308
Deferida a medida esta será efetivada e a partir de então terá o autor 30 dias para formular/apresentar o pedido principal e seus fundamentos, caso já tenha feito na PI precisa RATIFICAR.
Com a apresentação do pedido principal o juiz designará audiência de conciliação ou mediação e as partes serão intimadas nas pessoas de seus advogadas.
Se ocorrer acordo, será homologado.
Caso contrário o réu sairá intimado para oferecer resposta em 15 dias (causa principal).
Quando cessa a Tutela Cautelar – art. 309
Autor não deduz pedido principal
Não for efetivada em 30 dias (por culpa do autor)
Juiz julgar improcedência o pedido principal ou extinguir o processo sem resolução do mérito.
Obs. É vedado renovar o pedido de cautelar cessado, salvo sob novo fundamento. 
Tutela de Evidência – é a antecipação do mérito da ação.
Conceito – Tem a pretensão de antecipar o resultado “prático” final do processo pelo fato de se observar que o direito é evidente de modo que o “periculum in mora” deixa de ser requisito para o seu deferimento.
O requisito é a probabilidade máxima da existência do direito material.
É uma técnica de aceleração do resultado útil do processo.
Somente de caráter incidental – durante o andamento de uma ação.
As possibilidades são as do incisos do art. 311
Obs. Nas hipóteses dos incisos II e III o juiz pode decidir liminarmente (inaudita altera partem).
Competência – art. 299 e art. 932, II
Jurisdição Contenciosa Especializada 
Ação Rescisória
Conceito – Desconstituir decisão coberta pela coisa julgada, com eventual rejulgamento da causa original.
 A ação rescisória não tem natureza recursa, pois não pretende o reexame da causa. Não é fase do processo de conhecimento. É uma ação autônoma. 
Natureza – desconstitutiva ou constitutiva negativa.
Pode incidir sobre uma decisão interlocutória, sentença ou acordão.
Demanda anulatória – art. 966, §4º. Da decisão homologatória não cabe ação rescisória, mas sim ação anulatória.
Objeto – decisão gravemente viciada. “Somente coisa julgada MATERIAL”.
Coisa julgada formal – art. 966 “caput”
Coisa julgada material – art. 966, §2º, I e II.
Competência – 2º Grau de Jurisdição.
Se o juiz que prolatou a decisão for o 1º grau, a competência será do órgão colegiado que julgaria um possível recurso (se tivesse ocorrido na causa principal). 
Se for a decisão já de 2ª instancia, o mesmo órgão será o competente para apreciar a Ação Rescisória.
Hipóteses: Rol taxativo do art. 966 (segurança jurídica).
Legitimidade ativa – art. 967.
Legitimidade passiva 
Obs. Litisconsórcio passivo necessário.
Requisitos – Os mesmo da Petição Inicial, além de 5% do valor da causa.
Petição Inicial → depósito art. 968, exceções §1º e 2º.
 → Pedidos: rescisão e rejulgamento (cumulação sucessiva)
Sem depósito – Indeferimento da inicial.
Citação e resposta – Entre 15 e 30 dias (art. 970). 
A partir da resposta do réu, com ou sem contestação, observar-se-á o procedimento comum. Não tem audiência de conciliação.
Sem efeito suspensivo – porém nada impede que seja pedido Tutela Provisória para a concessão de tal efeito - art. 969.
Prazo decadencial – 2 anos do transito em julgado da última decisão (art. 975).
Exceções: Prova Nova – 5 ano (art. 975, §2º)
 Simulação ou Colusão – contados da ciência (art. 975, §3º). Submisso ao art. 205, do Código Civil.
Ação de Consignação em Pagamento
Conceito – Trata-se de um instrumento jurídico-processual, cuja finalidade é cumprir uma obrigação e receber sua quitação através do pagamento. Pode ser proposta pelo devedor ou um terceiro com interesse jurídico no cumprimento da obrigação, que deverá depositar em juízo ou estabelecimento bancário a quantia ou coisa devida, quando o credor recusar o seu recebimento, estiver ausente, for desconhecido ou inacessível ou, ainda, quando houver insegurança no cumprimento da obrigação.
Objetivo – Reconhecimento judicial da extinção da obrigação “pagamento devido”.
Art. 334 do Código Civil - Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
Autor – Qualquer pessoa que busque extinguir uma obrigação, pode ser o próprio devedor ou um terceiro.
Competência – No lugar do pagamento (art. 540, CPC)
Obs. Quando o devedor não souber para quem deve, este deve ingressar a Ação de Consignação em Pagamento na justiça comum, ainda que o valor seja abrangido pelo JEC, pois a citação do réu (credor) deverá ser feita por edital, e tal instrumento não é abrangido pelo Juizado Especial. 
Obs. Após o depósito não correm mais juros.
Pet. Inicial → estrutura
 → requerimento → depósito (5 dias - requisito de admissibilidade)
 → citação → aceitar o pagamento
 → oferecer contestação (pode levantar o pagamento também, se quiser)
O requerimento – serve para que juiz defira o valor devido para que haja o depósito. 
A citação – serve para que o réu (credor) tome ciência do processo em curso e possa dentro de suas vontades aceitar o deposito ou contestar (com ou sem levantamento do valor já depositado).
Contestação – as matérias que podem ser alegadas então elencadas no art. 544.
Extinção – se o réu (credor) aceitar o valor ou não contestar extingue-se a obrigação para o devedor. 
Prestações Sucessivas – Não é necessário ingressas todo mês, ou quando cada prestação se vencer, pode continuar na mesma ação de consignação (art. 541).
Custas – julgando procedente o pedido o réu pagará as custas e honorários (art. 546).
Dúvida sobre quem seja o credor – arts. 547 e 548.
Ex. morte, ou seja, a qual filho deve ser pago. Neste caso, o processo continuará somente versando sobre quem é o verdadeiro credor e não mais quanto ao crédito. Portanto o autor da ação (devedor), sairá da ação. Pois sua parte estará extinta.
Deposito Extrajudicial: ocorre fora do judiciário, serve para comprimento de uma obrigação em dinheiro. O credor deverá ser cientificado pelo BANCO, tendo o credor 10 dias para impugnar, são o fizer o devedor estará exonerado pelocumprimento. Se oferecer resistência o devedor deve consignar o pagamento (art. 539, §§1º, 2º, 3º e 4º).

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