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30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
ART. 133 – ABANDONO DE INCAPAZ
 
1 ­ Conceito:
"Art. 133 ­ Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender­se dos riscos resultantes do abandono".
 
2 ­ Objetividade Jurídica: a saúde da pessoa humana.
 
3 ­ Sujeitos
a) Ativo: é aquele que possua uma especial relação de assistência para com a vítima, que se encontra sob seu cuidado, guarda, vigilância, ou imediata autoridade. Crime Próprio.
Posição de garantidor, que deve ser anterior à conduta e pode advir de:
a.1. lei: Código Civil; Estatuto da Criança e do Adolescente; Estatuo do Idoso, etc;
a.2. contrato ou convenção: enfermeiros, médicos, amas, babás, diretores de colégios, etc.
a.3. qualquer fato lícito ou ilícito: recolhimento de pessoa abandonada, condução de incapaz em viagem, caçada, etc.) .
b) Sujeito passivo: é o incapaz, sob a guarda ou assistência do agente.
 
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: abandonar = deixar sem assistência, desamparar.
­ Indispensável é que a vítima fique em situação de perigo concreto, não se podendo presumir a ocorrência do risco. É necessária uma separação física entre os sujeitos.
 
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo: vontade livre e consciente de expor a perigo concreto a vida ou a saúde do sujeito passivo através do abandono. Necessária a ciência do agente de que é responsável e do perigo que pode
ocorrer. Pode o dolo ser direto ou eventual.
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: crime de perigo concreto ­ consuma­se com o efetivo risco corrido pelo ofendido.
            b) Tentativa: admissível.
 
7 ­ Figuras qualificadas ­ §§ 1o. e 2o.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/9
"§ 1º ­ Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave" e
"§ 2º ­ Se resulta a morte". Figuras preterdolosas ou preterintencionais.
 
8 ­ Caso de aumento da pena ­ § 3o.
"§ 3º ­ As penas cominadas neste artigo aumentam­se de um terço:
I ­ se o abandono ocorre em lugar ermo;
II ­ se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima.".
 
9 ­ Pena e ação penal
­ Penas:
a) art. 133, caput = detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.
b) se resulta lesão corporal de natureza grave (§ 1o.) ­ reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.
c) se resulta morte (§ 2o.) ­ reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
d) casos de aumento ­ aumenta­se a pena em 1/3.
            A ação penal é pública incondicionada.
 
 
ART. 134 – EXPOSIÇÃO OU ABANDONO DE RECÉM­NASCIDO
 
1 ­ Conceito:
Em íntima afinidade com o delito de abandono de incapaz, do qual é uma espécie privilegiada autônoma, em razão do motivo que impulsiona o sujeito ativo à prática do crime: a ocultação da desonra
própria. O crime de exposição ou abandono de recém­nascido é definido no art. 134:
"Expor ou abandonar recém­nascido, para ocultar desonra própria".
 
2 ­ Objetividade Jurídica: a vida e a saúde do recém­nascido.
 
3 ­ Sujeitos
a) Ativo: Crime próprio, podendo ser praticado não só pela mãe na gravidez extra matrimonium, como pelo pai, em caso de filho adulterino ou incestuoso.
b) Sujeito passivo: é o recém­nascido.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/9
 
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: expor ou abandonar recém­nascido, para ocultar desonra própria (tipo misto alternativo).
­ É indispensável para a caracterização do delito em tela a existência  ­ ainda que momentânea ­ de perigo concreto. Deve ser este efetivamente demonstrado.
 
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo: vontade livre e consciente de abandonar o recém­nascido, ciente o sujeito de que está ocasionando o perigo. Exige­se, porém, o elemento subjetivo do injusto que é o fim de ocultar a própria
desonra (dolo específico).
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: com a efetiva exposição ou abandono, condicionados, porém, à superveniência de perigo concreto à vida ou à saúde do neonato. É delito instantâneo.
            b) Tentativa: é admissível.
 
7 ­ Figuras qualificadas ­ §§ 1o. e 2o.
­ Se do ato resulta lesão corporal de natureza grave ou morte.
 
8 ­ Pena e ação penal
­ Penas:
a) art. 134, caput = detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.;
b) se resulta lesão corporal (§ 1o.) ­ detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos;
c) se resulta morte (§2o.) ­ detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
            A ação penal é pública incondicionada.
 
ART. 135 – OMISSÃO DE SOCORRO
 
1 ­ Conceito:
"Art. 135 ­ Deixar de prestar assistência, quando possível fazê­lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou
não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública".
 
2 ­ Objetividade Jurídica: a vida e a saúde da pessoa humana.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/9
 
3 ­ Sujeitos
a) Ativo: Crime Comum ­ qualquer pessoa. O dever de agir é imposto pelo próprio ordenamento jurídico, diante de certo caso concreto por ele mesmo previsto, não decorrendo de uma particular relação
entre o agente e a vítima, ou entre o agente e a fonte geradora do perigo. Existindo essa relação, que impõe um dever jurídico de proteção, poderá ocorrer crime mais grave.
 
b) Sujeito passivo: a criança abandonada ou extraviada, a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo, ou qualquer pessoa em grave e iminente perigo.
 
4 ­ Tipo Objetivo:
Trata­se de crime omissivo próprio ou puro. Pune­se a não­realização de uma ação que o autor podia realizar na situação concreta em que se encontrava. O agente infringe uma norma mandamental, isto
é, transgride um imperativo, uma ordem ou comando de atuar. Ou seja, é preciso a existência de uma situação típica (criança abandonada ou extraviada, pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e  iminente perito),  a não­realização de uma ação cumpridora do mandado  (o agente deixa de prestar assistência ou não pede socorro da autoridade pública) e a  capacidade concreta da ação
(conhecimento da situação típica e do meios ou formas de realização da conduta devida).
 ­ Condutas típicas: a) não prestar assistência (toda forma de auxílio ou socorro adequado) à vítima (criança abandonada ou extraviada, pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou pessoa em grave e
iminente perigo). O dever de assistência é limitado pela possibilidade e capacidade individual determinando­se estas diante das circunstâncias do caso concreto.; b) não pedir o socorro da autoridade
pública: o socorro é supletivo ou subsidiário, ou seja, é cabível quando se revelar capaz de arrostar tempestivamente o perigo ou quando a assistência direta oferecer riscos à incolumidade do agente. A
autoridade pública a que faz referência o dispositivo é aquela apta a prestar assistência à vítima.
            No caso de omissão a prestar auxílio à criança extraviada ou abandonada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo, o perigo é abstrato. Já no caso da pessoa em grave e iminente perigo, é
indispensável sua efetiva demonstração (perigo concreto)
 
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo (direto ou eventual): vontade livre e consciente de não prestar assistência, podendo fazê­lo sem risco pessoal, ou, na impossibilidade, de não pedir auxílio.
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: crime instantâneo­ consuma­se o delito quando o sujeito ativo não presta o socorro, ainda que outro o tenha feito posteriormente e, de conseqüência, impedido a efetiva lesão da
vida ou da saúde da vítima.
            b) Tentativa: crime omissivo puro ­ a tentativa é inadmissível. Se o agente se omite, o crime consumou­se; se não se omite, realiza o que lhe foi mandado.
 
7 ­ Figura qualificada ­ § único
"Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte."
            Na verdade, a lesão grave ou a morte não resultam da omissão, mas para que se configure o crime qualificado é preciso que se comprove que o sujeito ativo, se atuasse, poderia evitar esses
resultados.
 
8 ­ Qualificação doutrinária: delito omissivo próprio; crime de perigo; crime subsidiário; e crime instantâneo.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/9
9 ­ Pena e ação penal
­ Penas:
a) art. 135, caput = detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
b) forma qualificada (§ único): b.1) se resulta lesão corporal de natureza grave ­ a pena é aumentada da metade; b.2) se resulta a morte ­ a pena é triplicada.
­ A ação penal é pública incondicionada.
 
 
ART. 136 – MAUS­TRATOS
 
1 ­ Conceito:
"Art.  136. Expor  a  perigo  a  vida  ou  a  saúde de  pessoa  sob  sua  autoridade,  guarda  ou  vigilância,  para  fim de  educação,  ensino,  tratamento  ou  custódia,  quer  privando­a  de  alimentação  ou  cuidados
indispensáveis, quer sujeitando­a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina".
 
2 ­ Objetividade Jurídica: a incolumidade da pessoa humana, reprimindo­se com o dispositivo os abusos correcionais e disciplinares que a expõem a perigo.
 
3 ­ Sujeitos
a) Ativo: Crime próprio. Apenas a pessoa que tenha a vítima sob sua guarda, vigilância ou autoridade, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia.
b) Sujeito passivo: é aquele que estiver sob a autoridade, guarda ou vigilância do sujeito ativo, para fins de educação, ensino, tratamento ou custódia (filhos, pupilos, curatelados, discípulos, aprendizes,
enfermos, presos, etc.).
 
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, por:
a) privação da vítima dos alimentos necessários. Modalidade de conteúdo omissivo. É suficiente a privação parcial ­ com redução da qualidade ou quantidade;
b) privação dos cuidados indispensáveis. Esses cuidados significam o mínimo imprescindível para a garantia da incolumidade física ou psíquica da vítima. Modalidade de conteúdo omissivo;
c) sujeitar a vítima a trabalhos excessivos ou inadequados: trabalho excessivo: é o que produz fadiga extraordinária ou não pode ser suportado sem grande esforço; trabalho inadequado: é o impróprio
ou inconveniente ao trabalhador;
d) abuso dos meios de correção ou disciplina. O poder disciplinar pode ser exercido por quem tem o encargo legal ou convencional de educar, tratar, custodiar, etc., mas é vedado o abuso que pode
causar dano à vida ou saúde.
 
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo (direto ou eventual): vontade livre e consciente de expor a perigo concreto a vida ou a saúde da vítima.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/9
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: consuma­se o delito com a criação do perigo.
            b) Tentativa: é admissível nas condutas comissivas.
 
7 ­ Figuras qualificadas ­ §§ 1o. e 2o.
§ 1º ­ Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave;
§ 2º ­ Se resulta a morte.
 
8 ­ Causa especial de aumento da pena ­ § 3o.
§ 3º ­ Aumenta­se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.
­ § Acrescentado pela Lei nº 8.069, de 13.07.1990 ­ ECA.
 
9 ­ Pena e ação penal
­ Penas:
a) art. 136, caput = Pena ­ detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou multa.
b) se resulta lesão corporal de natureza grave (§ 1o.) ­ Pena ­ reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos;
c) se resulta morte (§ 2o.) ­ Pena ­ reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos;
d) se o crime é praticado contra > de 14 anos (§ 3o.) ­ Aumenta­se a pena de um terço
­ A ação penal é pública incondicionada.
 
 
ART. 137 – RIXA
 
 
1 ­ Conceito: "Art. 137 ­ Participar de rixa, salvo para separar os contendores:".
 
 
2 ­ Objetividade Jurídica: a incolumidade da pessoa humana, e de modo secundário a preservação da tranqüilidade pública, perturbada pelo ambiente de algazarra e confusão gerado pela rixa.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/9
 
 
3 ­ Sujeitos
a)        Ativo: Pode ser qualquer pessoa, sem qualquer restrição (crime comum).
­ É delito plurissubjetivo ou coletivo, que somente se configura com o concurso de três ou mais pessoas. A conduta plural é tipicamente obrigatória: + de 3 pessoas. Sendo que são, ao mesmo tempo,
sujeitos ativos e passivos, uns em relação aos outros.
b)        Sujeito passivo: é o próprio rixoso, em relação a conduta dos demais, e estes em relação a conduta dos outros.
 
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: participar de rixa.
Participar = concorrer, tomar parte, contribuir para o desencadeamento ou empenhar­se par a continuidade da rixa.
Rixa = é o embate violento travado entre três ou mais pessoas. É indispensável a violência física, constituída por, no mínimo, vias de fato.
 
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo: vontade livre e consciente de participar da rixa (animus rixandi). Não existe a forma culposa.
 
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: consuma­se o delito com a prática de vias de fato ou violências recíprocas, instante em que há a produção do resultado, que é o perigo abstrato de dano.
            b) Tentativa: duas posições:
            b.1) admitem a tentativa aqueles que entendem ser possível a rixa preordenada (ex proposito);            b.2) para aqueles que o reconhecem o imprevisto como elemento da rixa, a tentativa é
impossível, porque a conduta e o evento se exaurem simultaneamente.
 
 
7 ­ Rixa qualificada ­ § ún.: "Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica­se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos."
 
8 ­ Pena e ação penal
­ Pena: detenção, de 15 (quinze) dias a 2 (dois) meses, ou multa.
Parágrafo único. Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica­se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
­ A ação penal é pública incondicionada.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 1:
Quanto ao crime de abandono de incapaz, e incorreto dizer:
A ­ é delito próprio. 
B ­ são sujeitos passivos aqueles que, por qualquer motivo, não têm condições de cuidar de si próprios, de se defenderem dos riscos resultantes do abandono. 
C ­ a conduta típica significa deixar sem assistência, desamparar, largar. 
D ­ é crime de perigo abstrato. 
E ­ é crime exclusivamente doloso. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
B ­ a alternativa correta. 
C ­ a alternativa correta. 
D ­ a alternativa correta. 
Exercício 2:
Aponte a alternativa correta, tendo em vista as afirmações abaixo;
I – Exposição ou abandono de recém­nascido é um crimepróprio, podendo ser praticado não só pela mãe na gravidez extra matrimonium, como pelo pai, em caso de filho adulterino ou incestuoso.
II – O crime de exposição ou abandono de recém­nascido somente se configura se presente o elemento subjetivo do injusto, que é o fim de ocultar desonra própria.
III – No caso de exposição oi abandono de recém­nascido a circunstância de ser pai ou mãe da vítima, elementar do crime, comunica­se ao partícipe ou co­autor.
A ­ Todas estão corretas. 
B ­ Todas estão incorretas. 
C ­ Somente a I está incorreta. 
D ­ Somente a II está incorreta. 
E ­ Somente a III está incorreta. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
Exercício 3:
Em relação ao crime de omissão de socorro, é incorreto afirmar:
A ­ qualquer pessoa pode praticar o delito, não havendo obrigatoriedade de qualquer vinculação anterior entre os sujeitos do delito. 
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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B ­ o delito exige, como um dos elementos formadores da omissão de socorro, que o autor da situação de perigo não seja o próprio causador (doloso ou culposo) das lesões. 
C ­ Trata­se de um crime omissivo puro. 
D ­ Quando duas ou mais pessoas omitem o socorro, todas respondem pelo crime, e, mesmo que uma delas o preste, as outras não se desobrigam, respondendo pela omissão. 
E ­ consuma­se o delito quando o sujeito deixou de agir, não se podendo falar em tentativa. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
B ­ a alternativa correta. 
C ­ a alternativa correta. 
D ­ a alternativa correta. 
Exercício 4:
São condutas que não caracterizam o crime de maus­tratos:
A ­ privar a vítima de alimentos indispensáveis. 
B ­ deixar de prestar assistência à criança abandonada ou extraviada. 
C ­ sujeitar a vítima a trabalho excessivo. 
D ­ sujeitar a vítima a trabalho inadequado. 
E ­ abusar dos meios de correção e disciplina. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
B ­ a alternativa correta.

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