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NUTRIÇÃO EM GERIATRIA Aula 14: Recomendações nutricionais AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Temas/objetivos desta aula Calcular as necessidades nutricionais, de acordo com as alterações fisiológicas e/ou enfermidades no idoso; Identificar todas as fórmulas de cálculo calórico, de macro e micronutrientes do idoso ambulatorial ou hospitalizado, suas indicações e limites de uso; Apontar modificações físicas em uma dieta normal, a fim de atender às necessidades específicas do idoso, considerando uma boa aceitação alimentar; Descrever adequada recomendações de fibras e hidratação; Reconhecer o valor da integração com a equipe multiprofissional. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Calorias Para determinar as necessidades nutricionais do idoso, faz-se necessário avaliá-lo individualmente, pois existem alterações inerentes ao processo de envelhecimento e seu impacto é diferenciado para cada um. Devido às alterações na composição corporal do idoso, há aumento do tecido adiposo que é inativo. E com a redução da massa magra, que é ativa, ocorre redução da taxa metabólica. A manutenção de um estado nutricional adequado e a alimentação equilibrada estão associadas a um processo de envelhecimento saudável. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Calorias A FÓRMULA DE HARRIS BENEDICT Homem: 66 + [ 13,7 x P (kg)] + [ 5 x A (cm)] – (6,8 x I ) Mulher: 655 + [ 9,6 x P ] + [ 1,7 x A (cm)] - (4,7 x I ) AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Calorias NÍVEL DE ATIVIDADE HOMENS MULHERES MUITO LEVE 1,3 1,3 LEVE 1,6 1,5 MODERADO 1,7 1,6 INTENSO 2,1 1,9 WHO,1985 FATOR ATIVIDADE (HOSPITALIZADO): ACAMADO = 1,2 ACAMADO + MÓVEL = 1,25 AMBULANTE = 1,3 AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Macronutrientes De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2009), os principais grupos fornecedores de calorias são os macronutrientes carboidratos proteínas e lipídeos, que, quando metabolizados no organismo, geram respectivamente: 4,4 e 9 kcal. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Carboidratos Os carboidratos são responsáveis pelo fornecimento de energia necessária para a manutenção das atividades dos indivíduos. Recomenda-se a utilização de carboidratos classificados com complexos e os de Índice glicêmico baixo e médio. Recomendação: 55 a 65% do VET. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Fibras A frequência obstipação no idoso pode ser devida à inatividade física, redução da ingestão hídrica, diminuição do tônus muscular, diminuição da função motora do cólon e uma redução de ingestão de fibras. Segundo a DRI (Dietary Reference Intakes), a ingestão adequada de fibras alimentares para homens a partir de 51 anos é de 30g/dia e para mulheres da mesma faixa etária é de 21g diárias. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Proteínas Tanto para os indivíduos adultos quanto para os idosos saudáveis, a ingestão diária de proteínas deve ser de 0,8 a 1,0g/kg de peso. No caso de estresse metabólico, deve-se aumentar as necessidades de proteínas diárias, podendo utilizar 1,2 a 1,5/kg de peso. Entretanto, deve monitorar a função renal (ureia, creatinina e proteinúria). AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Gorduras As necessidades das gorduras também não diferem da população geral, não devendo ultrapassar os 30% do valor energético total. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013), recomenda-se: Gordura saturada < 7 %; Monoinsaturada 20%; e Poli-insaturada 6 a 10 %. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Micronutrientes Fazem parte desse grupo as vitaminas e os minerais. Sua deficiência pode causar doenças, mas alguns deles em excesso podem provocar toxicidade. São nutrientes necessários no nosso organismo, mesmo sendo requeridos em pequenas quantidades. São importantes por desempenhar diversas funções e devem ser ingeridos diariamente. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Vitaminas A Tiamina melhora a cognição de pacientes com demência. (ORTEGA, 2003) A Vitamina D, conhecida como cianocobalamina, é importante no envelhecimento. É imprescindível para absorver o cálcio no organismo e sua carência pode contribuir para o aumento de fraturas ósseas. Essa carência no idoso pode acontecer com a redução da exposição ao sol ou pelo uso de medicamento. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Minerais A Absorção de cálcio declina com a idade. O cálcio desempenha diversas funções biológicas, tornando-se um nutriente essencial. Algumas funções são: participação na contração muscular, transmissão dos impulsos nervosos, suporte estrutural da massa óssea e coagulação sanguínea. Esse declínio pode ser causado por deficiência dietética e/ou diminuição endógena na produção de Vitamina D. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Minerais O ferro é um nutriente essencial nos processos fisiológicos humanos e desempenha funções importantes, como produção de energia oxidativa e transporte de hemoglobina. A deficiência de ferro observada no idoso deve-se à ingestão inadequada dos alimentos fontes, perda de sangue devido a uma doença crônica, baixa absorção secundária da acloridria e uso crônico de medicamentos antiácidos. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Minerais O zinco constitui um elemento importante na alimentação do idoso, pois desempenha funções como a manutenção do paladar, uma vez que no processo de envelhecimento ocorre redução das papilas gustativas. Além disso, é importante na cicatrização. É um metal importante na função imunológica. A absorção de zinco diminui com a idade. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria Água O idoso apresenta menor percepção de sede, pela diminuição dos receptores de sede. Ocorrem algumas alterações fisiológicas relacionadas com a idade: redução da água corporal, diminuição da taxa de filtração glomerular, diminuição da capacidade de concentração e diluição da urina, diminuição da capacidade de reter sódio, diminuição da sensação de sede, podendo levar o idoso à desidratação. Recomendação de líquidos: 1,0ml/kcal ou 30ml/kg. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 15. TERAPIA NUTRICIONAL E HOME CARE 15.1. CONCEITOS DE INDICAÇÕES DA TERAPIA NUTRICIONAL; 15.2. TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL; 15.3. TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL; 15.4. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR/HOME CARE. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. AULA 14: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Nutrição em geriatria AULA 7: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 2 Nutrição em geriatria
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