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HDG 001 (REVOLUÇÃO INDUSTRIAL)

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A Revolução Industrial
A revolução industrial ocorreu inicialmente na 
Inglaterra entre 1760 e 1840, foi um processo radical 
de mudança social e econômica. A energia foi um 
impulso importante para a transformação de uma 
sociedade agrícola em sociedade industrial. Neste 
período, foi desenvolvido um sistema fabril movido 
por máquinas e baseado na divisão do trabalho. 
Novas matérias primas, particularmente o ferro e o 
aço, tornaram-se disponíveis.
As cidades cresceram rapidamente, à medida que 
levas de pessoas abandonavam uma vida de 
subsistência no campo e buscavam emprego nas 
fábricas. O poder político deslocou-se da aristocracia 
para os fabricantes capitalistas, os comerciantes e até 
a classe operária.
As revoluções Francesa e Americana resultaram em 
maior igualdade social e mais alfabetização para 
todas as classes. O público para materiais de leitura 
aumentou na mesma medida. A comunicação gráfica 
tornou-se mais importante e de acesso generalizado 
durante esse período instável, de incessantes 
mudanças. 
Tal como aconteceu com outras mercadorias, a 
tecnologia reduziu os custos unitários e aumentou a 
produção de impressos. Por sua vez, a maior 
disponibilidade criou uma demanda insaciável, que 
trouxe consigo a aurora da era da comunicação de 
massa.
Durante o século XIX, a especialização do sistema 
fabril fragmentou as artes gráficas em projeto e 
produção. A natureza das informações visuais foi 
profundamente alterada:
• A variedade de tamanhos tipográficos e estilos de 
letras teve crescimento explosivo;
• A invenção da fotografia e, mais tarde, os meios de 
impressão de imagens fotográficas expandiu o 
significado das informações ilustradas;
• O uso da litografia colorida passou a experiência 
estética das imagens coloridas dos poucos 
privilegiados para toda a sociedade.
Inovações na Tipografia
A Revolução Industrial gerou uma mudança no 
papel social e econômico da comunicação tipográfica. 
Antes dos século XIX, a disseminação de 
informações por meio de livros e folhetos era função 
dominante. O ritmo mais rápido e as necessidades de 
comunicação de massa de uma sociedade cada vez 
mais urbana e industrializada produziram uma 
expansão rápida de impressores de material 
publicitário, anúncios e cartazes. Maior escala, mais 
impacto visual e novos caracteres acessíveis e 
expressivos eram necessários, e a tipografia de livros, 
que lentamente evoluíra da caligrafia, não atendia a 
essas necessidades.
As primeiras décadas do século XIX conheceram 
uma avalanche inédita de novos desenhos de tipos, 
com formas de forte contraste e grandes dimensões. 
Ao mesmo tempo que os impressores tipográficos 
enfrentavam uma crescente pressão competitiva com 
impressores litográficos.
Entre as maiores inovações tipográficas do período, 
pode-se citar:
• Fundição de letras display, progressivamente 
maiores, e mais grossas, com cerca de 5cm;
• Criação de fonte egípcias, por Vicent Figgins em 
1815;
• Criação do tipo sem serifa por William Caslon em 
1816.
O ímpeto da nova tipografia 
display e a demanda crescente 
por cartazes públicos para 
clientes, variando de circos 
intolerantes, a companhias de 
teatro, lojas e às novas ferrovias, 
resultaram em editoras 
especializadas em impressão de 
tipos display. 
Nos Estados Unidos Darius 
Wells começou a experimentar a 
confecção de tipos de madeira 
entalhados à mão, duráveis, 
leves e custando a metade do 
preço dos tipos de metal.
A mecanização da tipografia
Até o século XVIII as prensas utilizadas pelos 
tipógrafos ainda eram muito semelhantes à prensa de 
Gutenberg, criada três séculos antes. Somente à 
partir de 1800, com a primeira impressora 
construída inteiramente em ferro fundido, por Lorde 
Stanhope, o cenário começou a mudar. A partir de 
então e nos anos seguintes, a impressão de alta 
velocidade tornou-se uma realidade.
Apesar da rapidez da impressão, a composição 
tipográfica manual e a posterior redistribuição dos 
tipos na caixa de trabalho ainda eram um processo 
lento e caro. Por volta da metade do século XIX, as 
impressoras podiam produzir 25 mil cópias por hora, 
mas cada letras de cada palavra de cada livro, jornal 
ou revista precisava sem composta manualmente. O 
alto custo e o ritmo lento da composição limitavam 
até os maiores jornais diários a oito páginas e os 
livros continuavam preciosos.
Em 1886, Ottmar Mergenthaler, um inventor de 32 
anos, fez a primeira demonstração de sua máquina 
de composição no escritório do New York Tribune. Sua 
invenção envolvia o uso de pequenos moldes de 
metal com letras, números e símbolos em baixo 
relevo. Noventa teclas de máquina de escrever 
controlava, tubos verticais preenchidos com essas 
matrizes. Cada vez que operador pressionava uma 
tecla, era liberada uma matriz para aquele caracter. 
A matriz deslizava uma uma calha e 
automaticamente se alinhava a outros caracteres 
naquela linha de matrizes para fundir um lingote de 
metal com a linha de tipos em relevo.
Whitelaw Reid, editor do 
jornal teria exclamado: 
“Ottmar, você conseguiu! 
Uma linha de tipos (a line 
o’type)”. A nova máquina 
recebeu o nome dessa reação 
entusiástica: Linotype! A 
máquina era capaz de fazer 
o trabalho manual de sete ou 
oito tipógrafos e o preço de 
três centavos para um jornal 
no sanos de 1880 despencou 
para um ou dois centavos, 
enquanto o número de 
páginas se multiplicava e a 
circulação disparava.
A publicação de livros se 
expandiu rapidamente, com 
livros de ficção, biografias, 
livros técnicos e de história 
juntando-se aos textos 
didáticos e literários clássicos 
que estavam sendo editados. A 
linotipo desencadeou um surto 
de produção de periódicos, e os 
semanários ilustrados, entre os 
quais o Saturday Evening Post e o 
Collier’s, que alcançavam um 
público de milhões na virada 
do século.
Fotografia, a nova 

ferramenta da comunicação
Fazer imagens ilustrativas e preparar lâminas de 
impressão para reproduzi-las permaneceram como 
processos artesanais até a chegada da fotografia. Os 
primeiros experimentos de impressão de registros 
fotográficos foram realizados pelo francês Joseph 
Nicéphore Niépce. Estudos que foram aprofundados 
nos anos seguintes por Louis Jacques Daguerre, 
inventor da primeira câmera comercial, o 
daguerrótipo.
Em 1888 George Estman colocou o poder da 
fotografia nas mãos do publico leigo quando lançou 
a câmera Kodak. Foi uma invenção sem precedentes, 
pois qualquer pessoa a partir de então podia criar 
imagens e registrar sua vida e experiências. 
Durante os anos de 1860 e 1870, xilogravuras feitas 
com base em fotografias passaram a vigorar na 
comunicação em massa. Um exemplo é encontrado 
na fotografia Freedmen on the Canal Bank at Richmond, 
atribuída a Mathew Brady, ilustrada por John 
Macdonald.
Uma inovação importante ocorreu no dia 4 de março 
de 1880, quando o The New York Daily Graphic 
imprimiu a primeira reprodução de uma fotografia 
com uma gama completa de tons em um jornal.
Stephen H. Horgan
Artes gráficas 
na era vitoriana
Na Inglaterra, o reinado da 
Rainha Vitória, a partir de 
1837, foi um período de 
fortes convicções morais e 
religiosas, convenções sociais 
e otimismo. Os vitorianos 
procuravam um modelo que 
expressasse sua época, mas a 
incerteza estética levava a 
inúmeras abordagens do 
design e filosofias 
frequentemente 
contraditórias combinadas 
com estilos aleatórios.
The Pencil Of Nature
Uma predileção pelo gótico, 
que convinha aos devotos 
vitorianos, era nutrida pelo 
arquiteto inglês A.W. N. Pugin, 
que projetou os detalhes 
ornamentais das câmaras do 
Parlamento Britânico. Sendo o 
primeiro designer do século 
XIX a articular uma filosofia,Purgin definia o design como 
um ato moral que alcançava a 
condição de arte graças aos 
ideais e às atitudes do artista; 
ele acreditava que a 
integridade e o caráter de uma 
civilização estavam vinculados 
ao seu design.
Designer, autor e 
especialista em cor, o inglês 
Owen Jones tornou-se 
influencia importante no 
design na metade do século. 
Ele viajou para espanha e 
Oriente e realizou um 
estudo sistemático do 
desenho islâmico. Ele 
introduziu o ornamento 
mourisco no design 
ocidental em seu livro Plans, 
Elevations, Sections and Details 
of the Alhambra. 
Outro importante livro de 
sua autoria foi The 
Grammar of Ornament, um 
catálogo de possibilidades 
de desenhos, oriundos de 
culturas do Oriente e do 
Ocidente, de tribos 
“selvagens"e de formas 
naturais, que se tornou a 
bíblia do ornamento do 
século XIX.
The Grammar Of Ornament
The Grammar Of Ornament
O amor vitoriano pela 
complexidade exagerada 
expressava-se no 
madeira ostentoso 
aplicado à arquitetura 
doméstica, nos adornos 
extravagantes em 
produtos fabricados, da 
prataria a grandes 
mobílias, e nas molduras 
e letras elaboradas no 
design gráfico.
The Grammar Of Ornament
O design gráfico da era vitoriana capturou e 
transmitiu os valores dessa época. Sentimentalismo, 
nostalgia e um cânone de beleza idealizada eram 
veiculados por imagens impressas de crianças, 
donzelas, cachorrinhos e flores. Valores tradicionais 
de lar, religião e patriotismo eram simbolizados com 
sentimentalismo.
O desenvolvimento da Litografia
A litografia foi inventada por Aloys Senefelder, em 
Praga no ano de 1796, e foi primeiro método de 
impressão planográfica da história. Desde os tempos 
dos livros xilográficos medievais, a aplicação manual 
de cor a imagens impressas eram um processo lento 
e caro.
Os impressores 
alemães lideraram a 
litografia em cores e o 
impressor francês 
Godefroy Engelmann 
patenteou um 
processo chamado 
cromolitografia em 
1837.
Godefroy Engelmann
Nos Estados Unidos, a cromolitografia alcançou um 
enorme desenvolvimento em Boston, onde vários 
excelentes praticantes inauguraram uma escola de 
naturalismo litográfico, alcançando a perfeição 
técnica e imagens de convincente realismo.
Louis Prang
Louis Prang
As artes gráficas da era vitoriana encontraram um 
dos mais importantes e prolíficos artistas no 
imigrante alemão Louis Prang, cujo trabalho e 
influencia eram internacionais.
Louis Prang
A pintura popular 
narrativa e romântica da 
era vitoriana estava 
estreitamente ligada à 
ilustração gráfica das 
litografas, entre os quais 
Prang, que muitas vezes 
encomendava arte e 
realizava concursos para 
adquirir temas para 
imagens que seriam 
impressas. Além de 
reproduções de arte, 
mapas e cenas da Guerra 
da Secessão.
Louis Prang
Prang produziu literalmente 
milhões de cartões ilustrados 
para álbuns de scrap. 
Colecionar esses “belos 
pedacinhos de arte” era um 
dos principais passatempos 
dessa época e as flores 
silvestres, borboletas, 
crianças, animais e pássaros 
de Prang tornaram-se a 
expressão máxima do amor 
pelo sentimentalismo, 
nostalgia e valores 
tradicionais do período.
Louis Prang
Louis Prang
Louis Prang
Impressores tipógraficos e admiradores da boa 
tipografia ficaram espantados com o fato de o 
projeto ser feito na prancheta de desenho do artista 
em lugar da chapa de metal da prensa do gráfico. 
Sem tradição e carecendo das restrições da 
impressão tipográfica, os designers podiam inventar 
qualquer letra que satisfizesse sua imaginação e 
explorar uma paleta ilimitada de cores vivas e 
vibrantes, até então não disponível para a 
comunicação impressa.
Forst, Averrel & Co.
Schumacher & Ettilinger
Krebs Lithographing Company
Krebs Lithographing Company
A batalha dos cartazes
Na metade do século XIX, o cartaz e a folha 
impressos tipograficamente encontravam a 
concorrência de um cartaz mais figurativo e sedutor. 
A litografia era o meio gráfico que possibilitava uma 
abordagem mais ilustrativa da comunicação pública.
Joseph Morse
Morris Père el Fils (tipográfo) e Emile Levy (litografia)
Ilustrações para crianças
Antes da era vitoriana, os países ocidentais tendiam 
a tratar as crianças como “adultos pequenos”. Os 
vitorianos desenvolveram uma atitude mais terna e 
isso se expressou na elaboração de livros-brinquedo, 
que continham figuras coloridas para crianças da 
pré-escola. Diversos artistas ingleses produziram 
livros bem projetados e ilustrados, com uso limitado 
da cor, estabelecendo um padrão para as artes 
gráficas relativas a crianças que ainda hoje se 
encontra em uso.
Walter Crane
Rudolph Caldecott
Rudolph Caldecott
kate Greenway
kate Greenway

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