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SÃO PAULO IFSP 2017 VIDAS SECAS – DA MODERNIDADE À SECA Douglas da Mata Ramos 2 SUMÁRIO I. Introdução................................................................................ 03 II. Graciliano e a segunda geração modernista........................ 04 III. Os processos de modernização............................................ 06 IV. Os efeitos da modernização no Sertão................................. 09 V. Conclusão................................................................................ 12 VI. Referências...............................................................................13 3 I – INTRODUÇÃO Foi trabalhado uma visão social sobre o livro “Vidas Secas” abordando toda crítica social presente no livro adjunto da modernidade. Foram trabalhados autores como Berman, Aron, Collins, Bauman, Benjamin e Elias. Nos livros de Aron e Collins foram usados conceitos de sociólogos clássicos como Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. As críticas nos levam a perceber que Graciliano Ramos procurou explorar o Sertão Nordestino para mostrar todo o descaso com a região em uma época aonde o governo do Brasil propagava um país grande, modernizado e que só crescia, Graciliano, por sua vez, procurou mostrar que isso não era real e que essa modernidade estava presente apenas nas grandes cidades do Brasil. 4 II – GRACILIANO E A SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA Graciliano Ramos (1892-1953), durante os anos de 1937 e 1938, escreveu uma de suas obras mais aclamadas – Vidas Secas. O livro foi publicado em 1938, teve mais de 10 milhões de exemplares vendidos e tradução para mais de 10 idiomas. O período literário no qual o livro foi escrito encontra-se na segunda geração modernista (1930-1945). Essa fase ficou afamada pela afirmação dos conceitos modernistas. Os romances escritos no período literário modernista também receberam críticas. Walter Benjamin (1994) diz que com a modernidade os efeitos de narrativa perdem suas origens e os personagens são indivíduos que não expressam sentimentos, preocupações e não dão conselhos: “A origem do romance é o indivíduo isolado, que não pode mais falar exemplarmente sobre suas preocupações mais importantes e que não recebe conselhos nem sabe dá-los. Escrever romance significa, na descrição de uma vida humana, levar o incomensurável a seus últimos limites.” (BENJAMIN, 1994, p.201) Em Vidas Secas, Graciliano Ramos conta a história de Fabiano e sua família – Sinhá Vitória, o Menino mais velho, o Menino mais novo e, considerada uma das personagens mais marcante da história, Baleia, a cachorra da família. No enredo do livro vemos a descrição de uma família de retirantes que, de tempos em tempos, se deslocam pelo sertão nordestino em busca de esperança e um futuro. Essa movimentação em tempos para Elias (1998) é uma característica que se padroniza para uma sociedade que se estabelece em locais específicos por determinados fatores “obedecendo à mesma lei de irreversibilidade, sejam marcadas pelo reaparecimento regular de certos modelos sequenciais” (ELIAS,1998, p.13). A família, por sua vez, deslocava-se de certo local quando a seca a atingia de forma abrupta e precisavam achar outro com condições melhores. No primeiro capítulo do livro – Mudanças – é descrita a paisagem do sertão nordestino, região que passava por uma severa estiagem, e toda trajetória da família: “Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que 5 procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.” (RAMOS, 2015, p.9) A partir desse momento podemos ver toda dificuldade, causada pela seca, pela a qual a família passava. Com o decorrer da história vemos as críticas de Graciliano ao Estado, assim, mostrando o descaso social com aquela região e a população ali presente. Tanto na época da publicação do livro quanto nos dias atuais, ainda é possível ver a existência de muitos “Fabianos” e perceber que o problema da seca no sertão não é apenas um fator geográfico. “Neste romance clássico da literatura brasileira, cujo drama é o “entrosamento da dor humana na tortura da paisagem”1, a denúncia da história de uma família de retirantes nordestinos deixa o cenário da seca e da miséria do sertão para representar, guardadas as especificidades e singularidades dos tipos de desenvolvimento, a condição de existência de incontáveis “Fabianos” ao redor do mundo: “Fabiano é um esmagado, pelos homens e pela natureza”. Neste sentido, Fabiano deixa de ser um personagem fictício e regional[...] resta claro que não há regionalismo no romance pelo fato dos problemas, contradições e dramas vividos não serem características exclusivas do nordeste brasileiro, ou seja: o sertão é o mundo.” (HIRATA e CICERO, 2009, p.5-6) Candido Portinari, artista plástico e amigo próximo de Graciliano, com a obra “Retirantes”, também ficou conhecido por dirigir críticas sociais ao descaso pelo qual o sertão passava. “Mesmo o livro de Graciliano Ramos, ou as telas de Candido Portinari tecendo críticas ao modo de vida dos brasileiros do campo no nordeste do país, mostrando o tratamento com desprezo que recebiam, o governo nada fez para impedir tais publicações.” (COELHO, 2014, pg.41) 6 III – OS PROCESSOS DE MODERNIZAÇÃO No contexto histórico do ano da publicação do livro – 1938 – o Brasil se encontrava em um período pós revolução de 1930, o qual levou Getúlio Vargas à presidência da república (1930-1945), instaurando, assim, um Estado totalitário. O incentivo à modernização estava em seu auge, a industrialização das cidades a todo vapor e Vargas, cada vez mais próximo dos Estados Unidos da América, apoiava o fomento de capital norte americano. Para entender o processo de modernização é preciso compreender todo contexto histórico do mesmo. Berman (1995) procura fazer uma diferenciação entre os processos de modernização e modernismo, com os seguintes dizeres “O Modernismo é entendido como a parte cultural enquanto que a modernização é a parte econômica e política da Modernidade.”. Conforme Berman, ao explicar o processo histórico da modernidade, o divide em três períodos: 1. Início do século XVI até fim do século XVIII: “[...]as pessoas estão começando a experimentar a vida moderna, mal fazem ideia do que as atingiu.” 2. Grande onda revolucionária de 1979: “Com a Revolução Francesa e suas reverberações, ganha vida, de maneira abrupta e dramática, um grande e moderno grupo. Esse público partilha o sentimento de viver em uma era revolucionária[...] um mundo que não chega a ser moderno por inteiro[...] se desdobra a ideia de modernismo e modernização.” 3. Século XX: “[...]o processo de modernização se expande a ponto de abarcar virtualmente o mundo todo, e a cultura mundial do modernismo em desenvolvimento atinge espetaculares triunfos na arte e no pensamento.” Como contrapartida, para Paulo Cesar Gomes (1996) cada processo é marcado pelo novo e pelo tradicional, propagados antagonicamente, mas se estruturam em uma mesma ordem. “Desta maneira, pode-se dizer que a modernidadese renova como um mito, a cada vez que o combate entre o novo e o tradicional se constitui em um discurso sobre a realidade. Este discurso reatualiza esse combate, 7 demonstra as rupturas, a superioridade do novo e impõe uma nova totalidade, tomada como definitiva e final.” (GOMES, 1996, p.49-50) Cada etapa da modernidade teve suas influências, influências essas que impactam até os dias atuais. No Brasil durante os anos de 1937 e 1938, o então Presidente da República, Getúlio Vargas propagava a ideia de um Brasil industrializado, moderno e de oportunidade para todos. O próprio Presidente criou medidas emergenciais para combater a seca, mas muitas vezes esse problema era tratado apenas como um fenômeno da natureza que assolava a região. “Em 1932, pela primeira vez a intervenção do Estado brasileiro em período de seca no semiárido cearense ocorreu de forma coordenada e centralizada. Desde 1877, quando a seca assumiu o caráter moderno que ainda hoje possui, as propostas de resolução ou de simples amenização da "questão climatérica" que assolava os Estados do "Norte" não passavam de respostas localizadas às invasões de retirantes famintos que assolavam as cidades, reivindicando trabalho e comida[...]. No entanto, tratada sempre como um fenômeno da natureza, a seca fortalece suas raízes na sociedade brasileira e reforça uma teia política e social que se opõe aos parâmetros estabelecidos da modernidade.” (NEVES, 2001, p.108) A modernização não chegava ao sertão. Em Vidas Secas vemos como Fabiano e sua família não sabiam o que estava acontecendo no Brasil, como se fossem “excluídos” da sociedade, era como se possuíssem seu próprio mundo. O contato mais próximo que a família possuía com a modernidade era quando visitava a cidade. No capítulo 8 – Festas – é narrada a ida da família à cidade para participar da festa de natal. Para chegar à cidade, a família teve que caminhar por mais de 3 horas. Nesse ponto do livro vemos como aquela família vivia totalmente fora da sociedade, principalmente os filhos, que pareciam estar conhecendo um mundo totalmente novo que nunca passaria por suas realidades. O indivíduo quando não envolto pelo coletivo, muitas vezes, é considerado fora da sociedade. Os pensamentos Émile Durkheim em relação ao indivíduo e sua integração à sociedade se organizam em torno de ideais que explicam essa diferenciação entre o indivíduo e a sociedade “A diferenciação social, fenômeno característico das sociedades modernas, é a condição criadora da liberdade individual[...]. O indivíduo é a 8 expressão da coletividade.” (ARON, 1999, p.296). Portanto, o indivíduo é aquilo que o coletivo quer que ele seja. Bauman (2001) faz referência a essas pessoas “excluídas” como habitantes de um espaço vazio, que são deixadas de lado, e a população que vive em um espaço que é considerado não vazio acaba por esquecer a existência desse povo “Muitos espaços vazios são, de fato, não apenas resíduos inevitáveis, mas ingredientes necessários de outro processo: o de mapear o espaço partilhado por muitos usuários diferentes.” (BAUMAN, 2001, p.121). “Os dois meninos espiavam os lampiões e adivinhavam casos extraordinários. Não sentiam curiosidade, sentiam medo, e por isso pisavam devagar, receando chamar a atenção das pessoas. Supunham que existiam mundos diferentes da fazenda, mundos maravilhosos na serra azulada. Aquilo, porém, era esquisito. Como podia haver tantas casas e tanta gente? Com certeza os, homens iriam brigar. Seria que o povo ali era brabo e não consentia que eles andassem entre as barracas? Estavam acostumados a aguentar cascudos e puxões de orelhas. Talvez as criaturas desconhecidas não se comportassem como Sinhá Vitória, mas os pequenos retraíam-se, encostavam-se às paredes, meio encandeados, os ouvidos cheios de rumores estranhos.” (RAMOS, 2015, p.74) 9 IV – OS EFEITOS DA MODERNIZAÇÃO NO SERTÃO A modernização pode não estar presente de forma efetiva no sertão, mas ainda assim suas consequências estavam ali presentes. O capitalismo e suas relações sociais eram presente até mesmo em um ambiente totalmente afastado de todo os centros econômicos do mundo. O personagem Fabiano sofre durante todo enredo pelos efeitos do capitalismo. Enquanto caminhava com sua família pelo sertão a fim de procurar algum meio de sobrevivência encontra uma fazenda, aparentemente abandonada. Decide se instalar ali e usar aquele local para se estabelecer com sua família. “Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros[...]. Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido[...]. Fabiano, seria o vaqueiro daquela fazenda morta[...]. A fazenda renasceria – e ele, Fabiano, seria o vaqueiro, para bem dizer seria dono daquele mundo.” (RAMOS, 2015, p.12-13) No momento em que Fabiano pensa que terá uma terra para habitar, o dono da fazenda aparece e a princípio decide expulsar Fabiano, mas chegam à um acordo no qual transformaria Fabiano em um Vaqueiro “Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara[...]. Fabiano oferecia seus préstimos[...] o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro.” No capítulo 10 – Contas – vemos que esse acordo era exorbitante que favorecia apenas o latifundiário, que explorava Fabiano. Por receio de ser expulso da fazenda, o sertanejo não fazia nada para tentar contrariar seu patrão: “Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito[...]. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se: Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar no futuro, criar juízo.” (RAMOS, 2015, p.93) 10 Ao observarmos o abuso do patrão para com Fabiano (o proletário), é possível encontrar relações com a mais-valia descrita por Karl Marx em seu livro “O Capital”. O dono da terra, ciente de sua posição de poder, se apropriava de grande parte dos ganhos de Fabiano e seu funcionário que não podia reclamar das condições de trabalho com medo de ser despedido. Aron (1999) descreve o conceito de mais-valia dizendo que o proletariado trabalha metade da sua carga horária para si e a outra metade para seu patrão. Portanto, trabalha mais do que recebe e todo lucro vai para o patrão. “A mais-val ia é a quant idade de valor produzida pelo trabalhador a lém do tempo de trabalho necessár io, is to é, do tempo de trabalho necessár io para produzir um valor igual ao que recebe sob a forma de salár io. ” (ARON, 1999, p.141) Para Collins (2009), é o trabalhador que deve possuir os lucros do que produz ou haver uma igualdade nas distribuições com o patrão. Pensamento esse baseado no conceito de valor-trabalho, também formulado por Karl Marx, que afirmava que a quantidade de trabalho é o único elemento que se pode quantificar na mercadoria: “Em sua forma “clássica”, a Economia continuava voltada para a teoria do valor-trabalho: a doutrina segundo a qual a fonte de todo valor é a transformação do mundo natural mediante o trabalho humano. Essa teoria já implicava um elemento crítico, qual seja a ideia de que o trabalhador é quem possui o direito à posse dos frutos de seu trabalho,e de que haveria exploração sempre que ele ou ela não o recebessem (A Economia neoclássica retirou essa implicação radical, eliminando a teoria do valor- trabalho em favor da concepção psicológica da utilidade marginal: o valor não é definido em termos bens e serviços que oferece, mas em termos da Psicologia relativa da demanda para esses bens e serviços)”. (COLLINS, 2009, p.54) A modernidade adjunta do capitalismo também afetou as relações sociais entre os indivíduos. Estabeleceu-se uma situação aonde foi criada uma relação de poder e dominação. Pessoas por começarem a possuir algum tipo de bem ou cargo no Estado, começam a se sentir superiores àqueles que eles consideram em “cargos” ou posições inferiores. Criando, portanto, uma hierarquia social. Victor 11 Coelho (2008) alega que “a hierarquia social é reforçada pela manutenção da violência simbólica”. O abuso do poder tem presença constante no livro. No capítulo 3 – Cadeia – vemos o abuso de um soldado amarelo (amarelo que representava a cor do Estado), o qual se sente superior a Fabiano reprimindo e humilhando-o: “Fabiano atentou na farda com respeito e gaguejou, procurando as palavras[...]. Levantou-se e caminhou atrás do amarelo, que era autoridade e mandava. Fabiano sempre havia obedecido. Tinha muque e substância, mas pensava pouco, desejava pouco e obedecia[...]. A autoridade rondou por ali um instante, desejosa de puxar questão. Não achando pretexto, avizinhou-se e plantou o salto da reiuna em cima da alpercata do vaqueiro.” (RAMOS, 2015, p.28-31) Aron (1999) ao explanar os conceitos de poder e dominação, baseados nas definições escritas por Max Weber, faz uma diferenciação entre os dois. Em poder, ele diz que não precisa haver uma legitimidade na ordem e nem haver uma obediência de quem foi exigida, já em dominação, a pessoa que dá a ordem possui um reconhecimento e, assim, ganha respeito e obediência por possuir alguma autoridade. Nas relações entre o soldado amarelo e Fabiano observamos um caso de dominação: “Dois outros importantes conceitos são os de poder (Macht) e de dominação (Herrschaft). O poder é definido apenas com a probabilidade de um ator impor sua vontade a outro, mesmo contra a resistência deste. Situa-se, portanto, dentro de uma relação social, e indica a situação de desigualdade que com que um dos atores possa impor sua vontade ao outro. Estes atores podem ser grupos – por exemplo, Estado – ou indivíduos. A dominação (Herrschaft) é a situação em que há um senhor (Herr); pode ser definida pela probabilidade que tem o senhor de contar com a obediência dos que, em teoria, devem obedecê-lo.” (ARON, 1999, p.494) 12 V – CONCLUSÃO Dessa forma, acreditamos que os argumentos expostos nesse artigo realizamos uma análise sociológica da obra escrita por Graciliano Ramos, avaliando o contexto histórico do Brasil durante a primeira metade do século XX e as críticas ao panorama socioeconômico expostas pelo autor. Ramos, por sua vez, expôs em seu livro o descaso que o poder público submete o sertão nordestino, situação essa que perdura até os dias de hoje. Outro aspecto que nos chamou a atenção, foi como a modernidade afetou o Sertão Nordestino e como, ideologicamente, está presente ali, mesmo em uma região tão distante da modernização provinda do capitalismo. Vemos, retratada na obra, todas as características de uma parcela da sociedade capitalista que não exita em abusar do proletariado em uma região devastada e esquecida pelo o governo, nos mostrando que a seca presente ali não é apenas por condições geográficas, mas que possui um olvido do Estado. Então, pode-se dizer que a modernidade está presente em todas as regiões do Brasil afetando as relações sociais de toda uma sociedade. Por fim, constatamos que a seca a qual o livro se refere não é apenas uma condição climática, mas também uma escassez que afeta o indivíduo e determina sua condição social e seu relacionamento com a sociedade. Como afirma Thiago Salla, “Não se trata de um romance típico sobre a seca, mas sobre vidas secas.”. 13 VI – REFERÊNCIAS • ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. • BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. • BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaio sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. • BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das letras, 1995. • COELHO, Tiago da Silva. Candido Portinari e Graciliano Ramos: diálogos de vidas secas com os retirantes. Baleia na rede. Marília, Unesp, vol. 1, n. 11, 2014. • COELHO, Victor de Oliveira Pinto. Vidas secas e o sol da esperança: uma análise da obra de Graciliano Ramos. Literatura e autoritarismo - Dominação e Exclusão Social. Rio Grande do Sul, UFSM, n. 11, 2008. • COLLINS, Randall. As quatros tradições sociológicas. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. • ELIAS, Nobert. Sobre o tempo. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. • GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. • RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 127. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015. • HIRATA, Francine e CÍCERO, Pedro Henrique. Vidas Secas e muitos “Fabianos”: uma breve problematização das teorias dos movimentos sociais a partir de uma perspectiva de classe. Unicamp, 2009. • NEVES, Frederico de Castro. Getúlio e a seca: políticas emergenciais na era Vargas. Rev. bras. Hist., São Paulo, v. 21, n. 40, 2001.
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