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CENTRO UNIVERSITARIO ESTÁCIO DA BAHIA Curso de Bacharelado em Direito QUESTÕES AV1 – DIREITO CONSTITUCIONAL II SALVADOR-BA. 2016 Questão nº1 Diferencie competência plena, concorrente, comum, privativa e exclusiva. Diferencie função complementar de supletiva ou colmatadora. A competência exclusiva trata de matérias administrativas atribuídas a um único ente, sem possibilidade de delegação. Entretanto a comum também trata de matérias administrativas, porém são atribuídas a todos os entes da federação. A competência privativa é função de legislar específica de um ente (União), mas admite delegação aos demais entes federativos mediante lei complementar, enquanto a concorrente são matérias também de caráter legislativo que caberá a união limita-se a estabelecer normas gerais e os demais entes legislar sobre norma específica. A competência legislativa plena cabe quando os entes editam normas gerais e especificas. Inexistindo legislação da União sobre normas gerais poderá os Estados e até os municípios exercitar a competência legislativa plena, mas sempre respeitando as normas gerais da União. A função complementar e supletiva é a divisão da competência suplementar que está dentro da competência concorrente. Suplementar complementar é quando o Estado ou Distrito Federal complementar uma lei já em vigor, buscando adequar a situação que se encontram. A suplementar supletiva é quando o Estado ou Distrito Federal elabora uma lei, em que a matéria ainda não foi regulada pela união. Questão nº2 É possível, conforme CF/88 estabelecer a perda de mandato sem inexigibilidade (suspenção dos direitos políticos) no processo de impeachment? Em conformidade ao disposto no art.52, inciso I e parágrafo único da Constituição Federativa do Brasil de 1988, não será possível estabelecer a perda mandato sem a suspensão dos direitos políticos no processo de impeachment, já que em sua redação deixa claro que será proferida a votação no senado federal, a perda do cargo, junto com a inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública. Entretanto com decisão recente e com base na lei nº1.079 de 1950 que regula o processo de julgamento dos crimes de responsabilidade, no seu art. 33, expõe que no caso de condenação, caberá ao senado através de seu presidente fixar o prazo de inabilitação do condenado para o exercício de função pública, deixando a critério do senado (presidente) fixar ou não o prazo de inexigibilidade.
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