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Modelo Recurso de Apelação - cobrança de condomínio
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE xxx/xx
Autos nº: xxx
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL xxx, já qualificado nos autos em epígrafe, inconformado com o teor da sentença proferida às fls. 118/120, vem, perante Vossa Excelência, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, com fundamento no artigo 1.009 do Código de Processo Civil, em face de xxx e xxx, de acordo com as anexas razões.
Outrossim, requer a Vossa Excelência, após cumpridas as formalidades processuais, seja a presente Apelação recebida e encaminhada à Superior Instância, para conhecimento e provimento.
Ademais, no tocante as custas judiciais, requisito previsto no artigo 1.007 do CPC, estas foram devidamente quitadas, conforme as guias de recolhimento anexas.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Local, data
OAB/xxx
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE xxx
RAZÕES DE APELAÇÃO
Processo de origem nº: xxx
Apelante: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL xxx
Apelados: xxx E xxx
Vara: xxx VARA CÍVEL
Comarca: xxx/xxx
Colenda turma,
Ínclitos Julgadores
Não se conformando com a r. sentença, vem o Apelante interpor o Recurso conforme razões abaixo:
I – SÍNTESE DO PROCESSO
Trata-se de Ação de Cobrança de Taxas de Condomínio aforada em face dos Réus, ora Apelados, onde se objetivou a condenação destes ao pagamento das taxas de condomínio em atraso, no valor de R$ 3.906,52 (três mil, novecentos e seis reais e cinquenta e dois centavos), bem como daquelas que se vencerem até a liquidação final do débito, atualizadas monetariamente, acrescidas de juros de mora de 1,00% ao mês a contar de cada vencimento, da multa de 2% (dois por cento) na forma do § 1º do art. 1.336 do Código Civil, bem como das custas processuais e demais cominações legais.
Estando devidamente citados (fls. 74 e 76), os Apelados apresentaram contestação e requereram a improcedência da demanda.
Diante dos fatos acarreados nos autos, o juízo a quo julgou parcialmente procedente o pedido da inicial para condenar os Réus, ora Apelados, a pagarem ao Autor, ora Apelante, a quantia de R$ 3.885,38 (três mil, oitocentos e oitenta e cinco reais e trinta e oito centavos), excetuando-se apenas os valores relacionados às multas regimentais descritas na inicial, bem como os valores pertinentes às quotas de condomínio vencidas e impagas até a data da sentença, com correção monetária e juros de mora, estes de 1% ao mês, a contar do aforamento da demanda. O condenou, ainda, no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
Ocorre que, como bem destacado acima, a sentença proferida não abrangeu as parcelas que se vencerem até a liquidação final do débito, conforme requerido na exordial.
Diante disso, a sentença merece reforma, visto que não está condizente com a legislação pátria e com o entendimento jurisprudencial.
II – RAZÕES
II.1 – Das parcelas vincendas
Ante os fatos expostos na síntese do processo, conclui-se que o MM. Juiz ao prolatar a sentença, não se atentou ao fato de que houve o requerimento de condenação dos Apelados no pagamento das parcelas do condomínio que vencerem até a liquidação final do débito. Por isso, passou a constar na decisão apenas o pagamento das parcelas vencidas e impagas até a data da sentença. Desta forma, constata-se que o ponto aqui discutido é de suma relevância para o ora Apelante, de forma que o não acolhimento pode lhe causar prejuízos.
Portanto, Nobres Julgadores, é inconteste que o pagamento de tais parcelas não pagas no período em que perdurar a relação obrigacional deverão ser incluídas na condenação, mesmo se o Apelante não tivesse formulado tal pleito na inicial da ação de cobrança.
Importante se faz mencionar que o interesse e dever de zelar pela manutenção e conservação do condomínio é de todos os moradores e decorre da solidariedade existente que, por viverem em comunhão, devem cuidar do patrimônio comum. Além do que, a pontualidade quanto ao pagamento dos condomínios é fundamental para a sobrevivência do ente condominial. O contrário é prejudicial a todos, sobrepesando os demais condôminos.
Ademais, tratando-se as cotas condominiais de prestações periódicas, é possível a inclusão na sentença daquelas que vencerem no curso do processo, inclusive após o trânsito em julgado, até o início da fase de execução. Portanto, não há o que se falar em juízo premonitório, visto que está expressamente previsto na legislação.
Corroborando com o assunto, têm-se inúmeros julgados recentes, com base no Código de Processo Civil de 2015, que confirmam o acima alegado, senão vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – Interposição contra decisão que concluiu pela impossibilidade de aplicação do artigo 323 do Código de Processo Civil de 2015 ao processo de execução. Cotas condominiais. Prestações periódicas e de trato sucessivo. Inclusão dos débitos que se vencerem no curso do processo, até a efetiva quitação da obrigação. Decisão reformada. (Relator (a): Mario A. Silveira; Comarca: Santo André; Órgão julgador: 33ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 01/08/2016; Data de registro: 03/08/2016) (grifou-se)
E ainda:
APELAÇÃO. DESPESAS DE CONDOMÍNIO. AÇÃO DE COBRANÇA. OBRIGAÇÕES DE TRATO SUCESSIVO. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE PARCELAS VINCENDAS ATÉ O EFETIVO PAGAMENTO DA TOTALIDADE DO DÉBITO. INTELIGÊNCIA DO ART. 290 DO CPC/1973. ADMISSIBILIDADE. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. Tratando-se de obrigação periódica, pedido expresso na inicial e demonstração das despesas de condomínio durante o curso da ação, possível a inclusão, na condenação, das prestações que se vencerem no curso dela, admitindo-se que alcancem aquelas que forem vencendo até o efetivo cumprimento da obrigação. (Relator (a): Adilson de Araujo; Comarca: Guarujá; Órgão julgador: 31ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 02/08/2016; Data de registro: 02/08/2016) (grifou-se)
Já em relação à correção monetária e aos juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos deverão ser contados desde o vencimento de cada parcela, e não a contar do aforamento da demanda como determinou o MM. Juiz. Com isso, deve-se reconhecer tal incidência, por se tratar de mora ex re, nos termos do artigo 397 do Código Civil.
II.2 – Da multa prevista no artigo 1.336, § 1º do Código Civil
Igualmente, silente permaneceu a sentença no tocante a multa de 2% (dois por cento) prevista no artigo 1.336, § 1º do Código Civil. Assim, esta também deverá ser aplicada sobre o valor da cota condominial, desde o seu vencimento, porquanto em consonância com o referido diploma legal.
Sobre o assunto, assim orienta a jurisprudência:
COBRANÇA - ENCARGOS CONDOMINIAIS - Incontroversa a inadimplência - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, para condenar ao pagamento do valor de R$ 15.254,35, e das parcelas vincendas (com correção monetária e juros moratórios de 1% ao mês, ambos contados desde o ajuizamento da ação, e multa de 2%) - RECURSO DA REQUERIDA IMPROVIDO E DECLARADO (DE OFÍCIO), QUE CONDENADA A REQUERIDA AO PAGAMENTO DOS VALORES DESCRITOS A FLS.19 ("VALOR"), COM CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS DE 1% AO MÊS, AMBOS CONTADOS DESDE OS VENCIMENTOS, E MULTA DE 2% DO VALOR DO DÉBITO (Relator (a): Flavio Abramovici; Comarca: São Paulo; Órgão julgador: 35ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 01/08/2016; Data de registro: 01/08/2016) (grifou-se)
Assim, nem é preciso ser muito loquaz para chegar à conclusão de que a pretensão do Apelante merece prosperar. Devendo-se, então, ser reformada a sentença proferida pelo juízo a quo, a fim de que se inclua a obrigação do pagamento das parcelas condominiais que vencerem até a liquidação final do débito, bem como sejam acrescidas de juros de mora de 1,00% ao mês a contar de cada vencimento e da multa de 2% (dois por cento) na forma do § 1º do art. 1.336 do Código Civil, além das custas processuais e demais cominações legais.
III – PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se:
Seja provido o presente recurso, reformando a r. sentença em virtude dos fatos acima elencados e, em consequência disso, sejam os Apeladoscondenados ao pagamento dos honorários advocatícios e custas processuais.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, data.
OAB/xxx

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