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01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 1/8 Seminário 5: Dispnéia - Insuficiência Cardíaca sábado, 24 de setembro de 2016 18:11 SEMINÁRIO – 5: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Id: M. S. D., 55 anos, feminina, negra, solteira, costureira, natural e residente em Itaguaí. QP: “Tonteira e falta de ar.” HDA: Paciente relata início há oito anos de dispneia aos grandes esforços, que progrediu lentamente para dispneia em repouso e ortopneia. Procurou atendimento médico, sendo prescrita digoxina, de que fez uso por dois meses, sem obter melhora. Há quatro anos, notou o aparecimento de edema vespertino frio, mole e indolor em ambos os pés, que ascendeu posteriormente até os joelhos. Há seis meses, começou a sentir um desconforto no andar superior do abdome, acompanhado de saciedade precoce e plenitude pós-prandial. Nesta época, relata que houve melhora da ortopneia. Há três dias, refere o início súbito de palpitações, tonteira e piora da dispneia, sendo internada para tratamento. HPP: Faringoamigdalites de repetição na infância. Pneumonia há um ano. Negou HAS, DM, cirurgias, hemotransfusões e alergias. *predisposicao para febre reumática, levando a valvulopatias H Fam: ndn. H Fis: Negou sexarca. Menopausa há três anos, sem TRH. H Soc: Boas condições de moradia. Alimentação balanceada. Negou tabagismo. Etilismo social. Vida sedentária. Negou viagens ou coabitação com animais. Ao exame, vigil e orientada, hidratada, corada, cianótica +/4+, ictérica ++/4+, afebril. Dentes em mau estado de conservação. Linfonodos submandibulares bilaterais, o maior com 2 cm, elásticos, móveis e indolores. Tireoide impalpável. Carótidas sem sopros. Turgência jugular bilateral móvel. *cianose possivelmente mista devido tanto a congestão pulmonar como ao baixo DC *devido a congestão hepática *aumenta chances de endocardite infecciosa por possível bacteremia decorrente dos dentes em mal estado associada a lesões em valvulopatias -> pode levar a sepse, infeções a distância por êmbolos infectados e aumento da lesão da valvula *disfuncao tireoidiana pode ser causada pela descompensação cardíaca *devido ao aumento da pressão em AD PA=125 X 80 mmHg, FC=134 bpm, PR=98 bpm, FR=36 irpm. *defecit de pulso = anisocardioesfgmia -> causa mais comum é a FA *extrassístole -> pulso reduzido + bulha hiperfonetica; após a ES, o pulso fica amplo e a bulha hipofonética AR: tórax atípico, expansibilidade preservada, MVUA com estertores crepitantes bibasais. *devido a congestão pulmonar tenho edema pulmonar intersticial ACV: Ictus com uma polpa digital, no 4° EIC, LHCE. RCI, B1 hiperfonética (porém variável), P2>A2, estalido protodiastólico, SD++/4+ em FM sem reforço pré-sistólico, SS++/4+ e B3 em FT, intensificados à inspiração profunda. *nao ter reforço pré-sistólico fala a favor da FA *maior tamanho atrial, maior a chance de surgir FA FA causa mt dano pq reduz clique valvar, reduz o DC pelo Circulacao hiperdinamica e redução relativa do tempo diastólico Abdome globoso, peristáltico, um pouco tenso, com cicatriz umbilical plana. Fígado doloroso a 6 cm do RCD, borda romba, superfície lisa, consistência firme. Sinal do piparote presente. Traube ocupado. MMII com edema mole, frio e indolor simétrico até as raízes das coxas. Sinal de Homans negativo. Hiperpigmentação e discreto eritema nos terços distais de ambas as pernas. Pulsos distais simétricos. 24- O que são os sopros de Miguel Couto, Austin Flint, Carey-Coombs e Graham Steell? • Sopro de Miguel Couto: Sopro sistólico (geralmente holossistólico) em platô de regurgitação, irradiação principalmente pra região axilar e interescapular. Mais audível em FM. • Sopro de Austin Flint: sopro mesodiastólico grave resultante do deslocamento da cúspide mitral anterior pelo sangue regurgitado na IA grave, melhor audível no FM. (insuficiencia aórtica) • Sopro de Carey-Coombs: Estenose mitral absoluta, ruflar mesodiastólico • Sopro de Graham Steell: protodiastólico, decorrente da dilatação do anel valvar por causa de uma congestão pulmonar (hipertensão pulmonar), mais audível em foco pulmonar. (insuficiência pulmonar). Acúmulo de sangue no VE. 25- O que é o fenômeno de Gallavardin e em que condição ocorre? Trata-se da transmissão interna, do sopro de uma estenose aórtica, do anel de implantação da valva aórtica para o anel de implantação da valva mitral, podendo-se auscultar, pois, o sopro característico de estenose aórtica em foco mitral. 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 2/8 26- Como se executam e qual a utilidade para a ausculta cardíaca das seguintes manobras: Rivero Carvallo, Valsalva, mudanças de decúbito, posição de cócoras, handgrip e exercício físico? Rivero Carvallo Paciente realiza inspiração profunda e longa, porém não deve prender o ar - melhor eficácia: paciente com tórax em ortostase. Isso aumenta o retorno venoso e, então, intensifica os sopros e as bulhas extras do lado direito do coração. Os sons do lado esquerdo se reduzem ou não se alteram. Alterações auscultatórias: • Aumento do desdobramento de B2 (pelo retardo de P2); • Aumento de B3 e B4 de ventrículo direito; • Diminuição de B3 e B4 de ventrículo esquerdo; • Aumento do estalido de abertura da estenose tricúspide; • Diminuição do estalido de abertura da estenose mitral; • Diminuição do sopro da regurgitação associada ao prolapso da valva mitral; • Diminuição do sopro da estenose pulmonar; • Aumento do sopro de estenose tricúspide; • Aumento do sopro de insuficiência pulmonar; • Aumento do sopro de insuficiência tricúspide (sinal de Rivero Carvallo); • Aumento do sopro da anomalia de Ebstein; • Retardo do clique do prolapso da valva mitral. Valsava Paciente é instruído a realizar expiração impedida mantendo sua boca e nariz fechados. O aumento da pressão intratorácica faz com que haja um esvaziamento sanguíneo pulmonar que segue para o VE e é ejetado. Além disso, o retorno venoso é reduzido. Desta forma, o coração e pulmão se encontram com volume sanguíneo reduzido. Isso provoca aumento dos sopros sistólicos do coração esquerdo (prolapso mitral) e desdobramento paradoxal. Demais sopros tendem a diminuir. Alterações auscultatórias: • diminuição do sopro de estenose mitral; • diminuição do sopro de estenose tricúspide; • diminuição do sopro de insuficiência mitral; • diminuição do sopro de insuficiência tricúspide; • aumento do sopro da cardiomiopatia hipertrófica; • diminuição do sopro de estenose aórtica; • diminuição do sopro de estenose pulmonar; • diminuição do sopro de insuficiência aórtica; • diminuição do sopro de insuficiência pulmonar; • antecipação do clique do prolapso da valva mitral. Mudanças de decúbito Quando um indivíduo sai da posição deitada e fica em pé, há uma diminuição do retorno venoso e, conseqüentemente, diminuição dos volumes ventriculares direito e esquerdo, diminuição do débito cardíaco e taquicardia reflexa. As alterações auscultatórias relaciondas a tal manobra são: • diminuição do sopro de estenose aórtica; • diminuição do sopro de estenose pulmonar; • diminuição do sopro de insuficiência mitral; • diminuição do sopro de insuficiência tricúspide; • antecipação do clique do prolapso da valva mitral; • prolongamento do período de regurgitação por prolapso da valva mitral; • diminuição do sopro de comunicaçãointerventricular sem hipertensão pulmonar significante; • aumento do sopro da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva. Deitado, lateral esquerdo, em expiração --> VE Sentado, inclinado para frente, em inspiração --> focos da base Posição de cócoras Quando um indivíduo, que está em pé, agacha sentando-se com os joelhos fletidos, há um rápido aumento do retorno venoso para o coração e um aumento da resistência arterial periférica por compressão das artérias femorais, com aumento da pressão arterial. As alterações auscultatórias relacionadas a esse agachamento são: • aumento do sopro de insuficiência mitral; • retardo do clique do prolapso da valva mitral; • diminuição e retardo do tempo de regurgitação mitral associados ao prolapso da valva mitral; • aumento do sopro de comunicação interventricular; • aumento do sopro de insuficiência aórtica; • aumento do sopro de Austin-Flint; • aumento do sopro ejetivo pulmonar na tetralogia de Fallot; • diminuição do sopro da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; • aumento do sopro da estenose aórtica, se a manobra aumentar predominantemente pós-carga; • diminuição do sopro da estenose aórtica, se a manobra aumentar predominantemente pré-carga. O aumento da pós-carga com o agachamento aumenta a movimentação do sangue no sentido retrógrado, aumentando a insuficiência mitral e o sopro decorrente dela. O aumento da pré e da pós-carga aumenta o orifício de saída do ventrículo esquerdo e, por isso, diminui o sopro da cardiomiopatia hipertrófica. Hand Grip Paciente e examinador apertam as mãos um do outro, paciente fecha ambas as mãos com força ou aperte dois dedos do examinador ou sua própria mão (por cerca de 20 seg). Isso comprime o leito capilar palmar fazendo com que a resistência arterial aumente, ou seja, realizando elevação indireta da pressão aórtica. Consequentemente, o VE encontra pressão contrária a ele maior e os sopros e bulhas do lado esquerdo do coração se intensificam, exceto os sopros de estenoses. 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 3/8 Insuficiencia aórtica Exercício físico Qualquer exercício físico pode elevar a freqüência e o débito cardíacos, com aumento da pressão arterial. Aumenta fluxo e gradiente transvalvar, determinante do sopro. Alterações auscultatórias: • aumento do sopro de insuficiência aórtica; • diminuição do sopro de estenose aórtica; • aumento do sopro de insuficiência mitral; • aumento do sopro de comunicação interventricular; • aumento sopro da estenose mitral; • diminuição do sopro da cardiomiopatia hipertrófica; • retardo do clique do prolapso da valva mitral; 27- Descreva o exame do precórdio nas seguintes condições: estenoses e insuficiências das válvulas mitral, aórtica, tricúspide e pulmonar, prolapso mitral, CIA, CIV e PCA. Estenose mitral Palpação: • VD palpável • frêmito diastólico no ápice cardíaco • choque valvar de B1 e B2 Ausculta: • Não tem B3, B4 porque não tem um bom fluxo, um bom gradiente atrioventricular • B1 hiperfonética inicialmente e hipofonética em estágio avançados. (fechamento abrupto dos folhetos valvares tensionados somado a um menor volume de sangue no VE) • B2 hipofonética, P2>A2 (congestão pulmonar); • Clique (sístole) de ejeção sistólico pulmonar (em pacientes com hipertensão arterial pulmonar importante) • Estalido (diástole - antes do sopro) de abertura da mitral (gravidade: quanto mais proxímo de B2, mais grave a estenose) • Sopro, decrescente e crescente, timbre grave, diastólico, depois de B2 com reforço pré-sistólico (causado pela contração atrial - paciente deve estar em ritmo sinusal) melhor audível no FM, aumento da intensidade sonora com o decúbito lateral esquerdo e após agachamentos (provoca taquicardia). Exercício físico e decubito lateral esquerdo aumenta sopro Insuficiência mitral Abre bem, mas não fecha bem Hipertrofia excentrica, dilata para aumentar volume Causa: • Febre reumática Inspeção - Ictus: • Aumentado • Deslocado para a esquerda e para baixo • Pode haver onda de enchimento rápido visível Palpação: • Ictus de VE desviado e aumentado de tamanho • Onda de enchimento rápido palpável em fases avançadas • VD palpável • Frêmito sistólico no ápice cardíaco • Choque pulmonar palpável Ausculta: • B1 hipofonético, ausente ou encoberto por sopro • Desdobramento de B2 acentuado (fechamento precoce da valva aórtica). A2<P2 - A2 vai ser antecipado (HAP e/ou fluxo reduzido através da valva aórtico) • B3: ocorre por uma sobrecarga volumétrica (ventrículo preenchido por grande volume de sangue proveniente do AE: regurgitação mitral + vv. pulmonares) • Sopro sistólico (geralmente holossistólico) em platô de regurgitação, encobre B1 (pode encobrir B2), irradiação principalmente pra região axilar e interescapular, intensificado com manobra de Hand Grip. • Pode simular o sopro da estenose mitral, com o AE tem muito volume, acaba gerando um fluxo turbilhonar mesmo com o tamanho da valva normal há uma estenose relativa, gerando um sopro também diastólico. • Sopro circular de miguel couto na ins mitral exarcebada - quando se houve em toda a região do tórax, circundando ele • Na insuficiência mitral aguda: na sístole ventricular, a tendencia é o sangue ir para o AE e igualar a pressão do ventrículo. Sopro proto-mesossistólico. • a valva insuficiente permite refluxo do VE para AE, o que eleva o volume sanguineo nesta cÂmara. Assim, ocorre hiperfluxo na diástole atrial que, mesmo a valva não estando estenosada (estenose relativa), gera turbilhonamento e, consequente, sopro. Estenose Aórtica Manifestações: • Hipertrofia do VE: primeiro concêntrica (pela hipertrofia do miocárdio), e depois excentrica (pela dilatação do volume da câmara • Limitação do DC Ictus: • Aumentado • B4 pode ser visível Palpação: • Propulsivo • Sustentado • Onda pré-sistólica palpável • Pode estar aumentado e desviado pela dilatação no VE, em casos avançados Ausculta: • B1 hipofonético • Desdobramento paradoxal de B2 • B2 hipofonética em casos avançados • B4 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 4/8 • Clique de ejeção aórtico, desaparece em casos avançados • Sopro mesossistólico em diamante (crescente - decrescente), melhor audível no foco aórtico, irradiando-se para base do pescoço e carótidas, se inicia afastado de B1 (após o clique) e termina antes de B2, diminui com Hand Grip Quadro clínico: doença dos 4 Ds: o Dispneia (congestão pulmonar) o Dor (aumento do gasto de O2 + compressão das coronárias) o Desmaio/síncope (diminuição do DC) o Death Insuficiência aórtica Pressão arterial divergente, sistólica aumenta pq tem muito sangue vindo do AE e do refluxo da aorta, e diastólica é dada na raiz da aorta, como tem menos sangue pq houve refluxo, ela fica menor Inspeção: • "dança das artérias", pulsos visíveis pelo alto DC • Pulso em martelo d'água, célere ou corrigan Ictus: • Deslocado lateroinferiormente Palpação: • Aumentado de tamanho e deslocado (hipertrofia excêntrica) • B3 pode ser palpável • Frêmito diastólico em borda esternal esquerda Ausculta: • B1 hipofonética • B2 hipofonética • B3 FA • Sopro protodiastólico de regurgitação aórtica, decrescente, • VE com grande volume de sangue, havendo estenose aórtica relativa e um fluxo turbilhonar de sangue, gerando sopro mesosistólico em foco aórtico, em diamante, FM • aumento do VE por receber muito sangue da aórta e AE, dilata inclusive anel valvar mitral dificultando seu fechamento, gerando insuficiencia mitral. Sopro holossistólico em platô.• Sopro de Austin Flint: o sangue que volta da aorta, bate do folheto anterior e passa haver uma estenose mitral secundária, gerando sopro mesodiastólico, melhor audível no FM. • Diferenças pra estenose mitral : não vai ter estalido de abertura por não ser uma estenose verdadeira; além disso o sopro da estenose é descrescendo-crescendo, no de austin-flint será só decrescente - no final da diástole vai ter refluxo cada vez menor da aorta, fazendo sumir o sopro. Estenose tricúspide Inspeção: • Turgência jugular Ausculta: • Estalidos de abertura tricúspide • Sopro diastólico, melhor audível na parte inferior da borda esternal esquerda. Intensificado com manobra de Rivero Carvalho • pulso venoso com onda A em canhão e elevação da PVC Insuficiência tricúspide Palpação: • VD palpável Ausculta: • Sopro holossistólico ao longo da borda esternal esquerda, intensificado com manobra de Rivero Carvalho • Pulso com onda V aumentada Estenose pulmonar Ausculta: • B2 única e hiperfonética, podendo ser palpável • Impulsão do ventrículo direito • Sopro de Graham-Steel: Sopro protodiastólico, mais audível em foco pulmonar, aumenta de intensidade com a inspiração profunda e pode ter frêmito pulmonar associado Prolapso mitral Ausculta: • B1 normofonetica • B2 normofonetica • clique sistolico • sopro telessistólico - Quando o prolapso é da cúspide posterior, o sopro irradia para o precórdio e, quando é da cúspide anterior, a irradiação é para o dorso, podendo subir pelos processos espinhosos da coluna até a nuca. CIA Ausculta: • B1 e B2 hipofonéticas • desdobramento de B2 amplo e fixo (volume final do AD é sempre o mesmo nas fases da respiração) - pq o AD recebe sangue da comunicação ou das cavas, não variando com respiração. • sopro sistolico de ejeção, de pequena intensidade OBS.: A hipercirculação pulmonar (maior fluxo no pulmão) em qualquer shunt Esq-dir, com o tempo gera lesão na região dos capilares pulmonares. Esse processo tende a ter fibrose, hipertrofia, resultando aumento da pressão arterial pulmonar e aumenta a pressão retrógrada até o AD, o agravamento pode chegar ao momento que a pressão do AD supere a do AE e o shunt se inverte, passa-se sangue venoso para o arterial podendo causar cianose - Síndrome de Eisenmeger. CIV Ausculta: 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 5/8 • B1 normofonetica • B2 hiperfonetica (no foco pulmonar, indicando hipertensão na artéria Pulmonar) • presença de B3 • Sopro holossistólico de regurgitação, mais intenso no 4° e no 5º espaço intercostal esquerdo, entre os focos mitral e tricúspide, irradiando-se na direção do hemitórax direito. • Sopro mesodiastólico no foco mitral, devido ao hiperfluxo pela valva mitral, e que precede uma 3a bulha cardíaca. PCA Ausculta: • B1 e B2 normofoneticas • presença de B3 • sopro continuo (sopro em maquinaria), mais audível no 1o e 2o EIE, que reduz na inspiração e acentua-se em B2 • Sopro mesodiastólico no foco mitral, devido ao hiperfluxo sanguíneo através da valva mitral. 28- Como diferenciar ao exame clínico a estenose aórtica e a cardiomiopatia hipertrófica? Posição de cocóras - intensifica todos os sopros, menos da cardiomiopatia hipertrófica (hipertrofia do VE sem dilatação). Solicitar ao paciente que faça a manobra de Valsalva, condição que aumenta o sopro da cardiomiopatia hipertrófica e diminui o sopro da estenose aórtica. 29- Quais são os sinais periféricos da insuficiência aórtica? Na insuficiência aórtica há grande regurgitação de sangue para o VE na diástole, diminuindo pressão diastólica, e aumentando o volume diastólico final, o que implica no aumento do volume sistólico e do pico sistólico de pressão. Este pico sistólico de pressão é transmitido para todo o território arterial. PA 160/60, 150/40, 140/zero. Gera hipercinese • Pulso radial amplo e célere = pulso de córrega • "Dança das carótidas" (pulsação visível das carótidas) • sinal de Musset: balanço da cabeça a cada batimento cardíaco; • sinal de Traube: ausculta de som sistólico e diastólico (também chamado de pistol shot, como se fosse uma B1 na femoral) na artéria femoral; • sinal de Duroziez: ausculta de sopro arterial femoral sistólico e diastólico (duplo sopro) quando esta artéria é parcialmente comprimida (apertar o esteto_; • pulso de Quincke: pulsação capilar sincrônica com os batimentos cardíacos no leito ungueal; • sinal de Mueller: vibração sistólica da úvula; • sinal de Becker: pulsação visível da artéria da retina • Sinal de Handolf: pulsação das pupilas; • sinal de Hill: pressão sistólica poplítea maior ou igual a 60 mmHg em relação à pressão braquial; • sinal de Mayne: diminuição de mais de 15 mmHg da pressão diastólica braquial após o braço permanecer elevado; • sinal de Rosenbach: pulso hepático sistólico; • sinal de Gerhard: pulso esplênico sistólico. • Sinal de Lincon: balançar das pernas cruzadas, pulsação poplítea É comum: ○ Frêmito aórtico ○ Sopro holodiastólico (ou um mesossistólico e um protodiastólico) ○ Sopro de Austin flint (sopro mesodiastólico mitral por compressão relativa do anel da valva mitral) 30- Quais são as causas de hipertensão arterial sistêmica secundária? ○ Doenças renais: glomerulonefrite, insuficiência renal, pielonefrite, rim policístico, uropatia obstrutiva, amiloidose, hidronefrose ○ Doenças endórcrinas: doença de Cushing, hiperaldosteronismo, feocromocitoma, acromegalia ○ Doenças vasculares: coarctação da aorta, estenose da artéria renal ○ Toxemia gravídica ○ Medicamentos: anticoncepcionais, aines e esteroidais, descongestionantes nasais, antidepressivos triciclicos, ciclosporina ○ Outras causas: intoxicação por chumbo e por tálio, hipertensao intracraniana, neoplasia do ovário, testículo e do cérebro 31- O que é a pseudo-hipertensão arterial? O que é a manobra de Osler? Artérias enrijecidas dos idosos contribuem para o que se convencionou chamar de pseudohipertensão arterial. Essa condição caracteriza-se por níveis pressóricos elevados detectados pelo esfigmomanômetro, ausência de lesão de órgãos-alvo, sensibilidade aumentada aos anti-hipertensivos com hipotensão postural e pressão intra- arterial normal. Manobra de Osler: palpação da arteria radial após insuflação do manguito acima da pressão sistólica, diz-se positiva quando a artéria continua palpável mesmo sem fluxo, representa uma pseudo-hipertensão arterial, onde artéria está mais rígida. 32- O que é o sinal de Branham e em que situação ocorre? No local de urna fístula arteriovenosa, encontra-se massa pulsátil, aumento da temperatura da pele circunjacente, frêmito contínuo com reforço sistólico que corresponde, na ausculta, a um sopro contínuo com reforço sistólico. Sua com- pressão provoca diminuição da frequência cardíaca (sinal de Nicoladoni-Branham). 33- Quais são as causas de angina pectoris com coronárias normais e por que ocorre? 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 6/8 Qualquer hipertrofia miocárdica (causas: estenose aórtica) gera desbalanço em oferta coronariana, esses pacientes ficam commenor reserva de suprimento miocárdico, logo qualquer situação que aumenta demana, gera angina pectoris. 34- Descreva o quadro clínico da pericardite aguda. Quais as alterações do exame físico presentes no tamponamento cardíaco e na pericardite constrictiva. Cite causas. O que é o ruído (knock) pericárdico? Liste outras doenças que cursam com restrição diastólica. Pericardite aguda Quadro clínico: dor precordial, atrito pericárdico Sinais físicos: ictusinvisível e impalpável, bulhas hiperfonéticas, pressão venosa elevada com ingurgitamento jugular e hepatomegalia, pulso radial com amplitude diminuido e paradoxal (diminui da inspiração) Tamponamento cardíaco Não existe volume determinado, mas o que determina é a velocidade de formação do derrame pericárdico. Mixedema pode dar derrame pericárdico sem tamponar. Diminui DC. Tende a colabar as câmaras, logo AD se colaba primeiro por causa da menor pressão intracavitária, sangue não entra nos pulmões, choque obstrutivo. Exame físico: tríade de Beck (hipotensão arterial sistêmica, distensão venosa jugular/ turgencia jugular patológica e abafamento das bulhas cardíacas), pulso paradoxal. Aumento brusco da pressão venosa que leva a congestão sistêmica. Causas: neoplasias, virais, bacterianas, uremia, iam, traumáticas Pericardiocentese Pericardite constritiva (aguda para constritiva) Estágio de sequela, cicatrização. Não tem mais inflamação. Exame físico: pressão venosa elevada, onda V proeminente e descenso Y profundo - sinal de Kussmaul (elevação do nível da pressão venosa durante a inspiração) Causas: tuberculose pericárdica (constritiva), insuficiencia renal crônica (sindrome urêmica = pericardite aguda), lúpus, artrite reumatóide, neoplasia, cirurgias, infeccção, arritmia (irritação dos tecidos de condução - dor torácica) Ruído pericárdico (knock): Som diastólico precoce, melhor audível da borda esternal esquerda, coincide com o término abrupto da fase de enchimento ventricular rápido. Após B2, confunde com B3. Outras doenças: ?? 35- O que é o sinal de Hamman e o que ele significa? Quando há ar solto pelo mediastino, ex: pneumodiastino. Conforme coração se mexe, provoca-se ruído chamado de sinal de Hamman 36- O que é claudicação arterial intermitente? Como diferenciá-la da claudicação venosa e da claudicação neurológica? Qual é a clínica da isquemia arterial periférica aguda? Claudicação é doença arterial periférica Claudicação arterial intermitente: característica de isquemia arterial crônica. Dor associada a realização de exercício físico, relatada como dor, aperto, queimação ou câimbra, que aumenta de intensidade conforme a continuidade do exercício ou alivia quando este se cessa. Ela é provocada pelo acúmulo de catabolitos acidos ou por produtos de degradação dos tecidos e é distal ao local de oclusão. Claudicação venosa: dor de caráter em queimação, câimbra, aperto ou sensação de peso nas pernas, associada a posição ortostática que melhora quando o paciente deambula. Além disso, melhora com a elevação dos membros, diferente da dor isquêmica. Dor da insuficiencia venosa. Claudicação neurológica: dor nas costas e nádegas ou nas pernas, induzida pela posição ereta ou deambulação, e aliviada pela posição sentada. Diferente da claudicação vascular, em geral a dor surge pela posição de pé sem deambulação. Costuma ser bilateral. Isquemia arterial periférica aguda: os pacientes se queixam de dor em repouso, precedida de formigamento ou dormência nos pés e dedos dos pés, que geralmente ocorrem a noite quando as pernas são posicionadas horizontalmente. Alteração da cor da pele (palidez - cianótica), diminuição da temperatura da pele por redução do fluxo arterial. Contratura musculas - contratura isquêmica de Volkman. Bolhas ou flictenas. Ausência de pulsos periféricos, distalmente à oclusão, proximalmente pode estar diminuido. 37- Como diferenciar uma úlcera de perna de origem arterial de uma úlcera de origem venosa? O que é a úlcera de Martorell? Diferencie as gangrenas úmida e seca. A úlcera de origem venosa é menos dolorosa que a úlcera isquêmica; A dor na úlcera de origem venosa é maior quando a perna está pendente, melhorando com sua elevação, exatamente o contrário do que ocorre com a úlcera isquêmica; As úlceras de origem arterial tem borda regular, arredondada e são superficiais, enquanto as de origem venosa tem formato bizarro, bordas elevadas, grande quantidade de secreção, fundo sujo de fibrina e material necrótico, podendo ser profundas. Úlcera de Martorell: úlcera isquêmica hipertensiva (doença hipertensiva grave). É referida como úlcera em membro inferior, arredondada, com base necrótica ou granulosa, caracteristicamente muito dolorosa. gangrena úmida tem limites imprecisos, é dolorosa e se acompanha de edema e sinais inflamatorios. Acompanha-se de secreção serossanguinolenta ou purulenta de intenso mau cheiro. A pele necrosada fica escura (preta), tem consistência elástica à palpação, deslizando facilmente sobre os planos profundos. grangrena seca (tecido comprometido sofre desidratação) tem o aspecto endurecido, enegrecido e fixo (mumificado), havendo uma nítida diferença entre tecido sadio e partes comprometidas. A pele fica preta e 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 7/8 aderida ao planos profundos, com nítida delimitação, surge um sulco denominado "sulco de delimitação" em que aparece alguma secreção de odor fétido. 38- Como é realizado e qual é a utilidade do teste de Allen? Na manobra de Allen solicita-se ao paciente que cerre o punho da mão, com as palmas virada para cima, e comprime-se a artéria radial e ulnar entre os dedos e polegar do examinador. Pede-se ao paciente para que abra a mão e mantenham-na em posição relaxada, notando-se palidez da mão. Libera-se a pressão da artéria radial e nota-se, após 3-5 segundos o retorno do rubor. Procede-se a mesma manobra para a artéria ulnar. Ela tem como objetivo avaliar a permeabilidade das artéria radial e ulnar, principalmente antes de punção para gasometria. 39- O que é a telangiectasia hemorrágica hereditária (doença de Rendu-Osler-Weber)? É uma doença transmitida a ambos os sexos, congênita, hereditária, caracterizada por numerosas áreas telangiectásicas ou angiomatosas, distribuídas na pele e mucosa da cavidade bucal, nasal e gastrointestinal, e que tendem a apresentar repetidas hemorragias (capilares telangiectasicos anormais). Inicia-se com epistaxe e sangramento da mucosa bucal de difíceis controle. 40- Quais são os sinais da trombose venosa profunda e da insuficiência venosa crônica? Trombose Venosa Profunda: A trombose venosa consiste na coagulação intravenosa do sangue com obstrução parcial ou total do lúmen de uma veia. • Paciente acamados: taquicardia, taquipneia e mal-estar geral • Localizado: além dos gerais, dor, edema, alteração da temperatura e da cor da pele, ingurgitamento das veias superficiais, aumento da temperatura no membro, cianose, eritema, endurecimento da área circunjacente. • Tromboembólico: embolia pulmonar - sintomas gerais mais pulmonares. Insuficiência venosa crônica: dor vaga na perna que piora com a posição ortostática prolongada e melhora com a elevação da perna; aumento do perímetro do membro acometido; edema; varizes superficiais; eritema; dermatite; hiperpigmentação. Na complicação: dermatite de estase e ulceração. 41- Quais são os sinais periféricos da endocardite infecciosa? Sistêmicas: • Febre • Prostração • Emagrecimento • Hepatomegalia e esplenomegalias • Baqueteamento digital Manifestações imunes: • nódulos de Osler (pequenas nodulações do tamanho de uma ervilha, dolorosas, violáceas, eritematosas, nas polpas e face lateral dos dedos das mãos e pés) • manchas de Roth na fundoscopia (pequenas hemorragias com o centro pálido) • Artralgia e artrite Manifestações vasculares: • petequias (regiões conjuntivas, na cavidade oral, nos leitos subungueais) • hemorragias subungueais • lesões de Janeway (máculas eritematosas, hemorrágicas, indolores nas palmas das mãos e na planta dos pés) • manchas de Roth na fundoscopia (pequenas hemorragias com o centro pálido) • Dor em hipocrondrio direito (infarto esplenico)• Déficit neurológico (AVC) Manifestações cardíacas: De alteração valvar e insuficiência cardíaca • Insuficiencia mitral • B3 • Taquicardia • Taquipneia • Estertores crepitantes pulmonares • Estase jugular • Edema periférica • Bradicardia no acometimento do nó AV 01/10/2017 OneNote Online https://onedrive.live.com/view.aspx?ref=name&Bsrc=SMIT&resid=7111774473C39C60!10509&cid=7111774473c39c60&app=OneNote&authkey=… 8/8 42- O que causa: edema pulmonar ortostático; cianose diferencial; embolia paradoxal? Edema pulmonar ortostática: massa obstruindo valva mitral. Cianose Diferencial: shunt dir-esq após emergencia dos vasos que vão para os membros superiores, PCA (nomalmente é esq-dir não cianótica, mas com o tempo pode desenvolver sindrome de eisenmeger). Dessa forma, os membros superiores recebem sangue oxigenado e os inferiores não, causando cianose diferencial (mãos rosadas e pés cianóticos e com baqueteamento) Embolia paradoxal: é caracterizada pela passagem do embolia arterial causada por um embolo de origem venosa, sem atravessar a rede capilar. Ocorre na comunicação interatriavel (forame oval patente) ou interventricular e nas fístulas arterio-venosas. Embolos pequenos que vem de veias mais distais da perna (ex. TVP's abaixo do joelho) B2 paradoxal: Bloqueio de ramo esquerdo Estenose aórtica grave HAS grave
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