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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4° SEMESTRE ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, ANÁLISE DE INVESTIMENTOS, CONTABILIDADE DE CUSTOS, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. ALUNO: Rafael Rodrigues Giancristofaro RA: 2803843310 Willamis de Souza Brasil Linhares RA: 2840292281 Ronald Barbosa do Nascimento RA: 9918002237 Fernanda de Queiroz Lobo RA: 2870938756 Laís Gonçalves Vieira RA: 2870906538 TEMA: ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA TUTORA: ANDRÉIA C.DE MOURA OLIVEIRA CORUMBÁ - MS 25/05/2017 INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO DA EMPRESA: Nome Empresarial: Fibria Celulose S.A Última Alteração do Nome Empresarial:05-11-09 05/11/2009 Data De Constituição:25-07-1941 25/07/1941 Código CVM: 01.279-3 01279-3 Situação do Registro na CVM: Ativo Ativo País de Origem: Brasil Brasil Página do Emissor na Rede Mundial de Computadores:www.fibria.com.br www.fibria.com.br Nome Empresarial Anterior: Votorantim Celulose e Papel S.A C.N.P.J.:60.643.228.0001-21 Data de Reg. na CVM:02/06/1986 Data de Início da Situação do Registro na CVM:02/06/1986 País em que os Val. Mobiliários estão Custodiados: Brasil 1 .1Características do negócio: Quem somos? Líder Mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) E Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em Joint-Operation com a Stora Enso.EM sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES) Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis localizados nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Grosso do Sul e Bahia, a Fibria trabalha com uma base florestal total de 969 mil hectares dos quais 343 mil hectares são destinados a conservação ambiental. Em 08tubro de 2012 a companhia firmou aliança com a empresa canadense Ensyn para investir no segmento de combustíveis renováveis a partir de madeira e biomassa. Missão, visão e valores: Acreditamos em relações construtivas baseadas em laços de parceria e confiança, com compromisso e respeito. Somos movidos pela energia vital, garra, paixão para viabilizar produtos essenciais para a qualidade de vida e respeito. Buscamos o lucro reconhecido e admirado, que gere benefícios para todos a partir de recursos utilizados de forma sustentável. Missão: Desenvolver o negócio florestal renovável como fonte sustentável da vida. Visão: Consolidar a floresta como produtora de valor econômico. Gerar lucro admirado, associado a conservação ambiental, inclusão social e melhoria da qualidade de vida. Valores: Solidez: Buscar crescimento sustentável com geração de valor. Ética: Atuar de forma responsável e transparente. Respeito: Respeito as pessoas e disposição para aprender. Empreendedorismo: Crescer com coragem para fazer. inovar, e investir. Sustentabilidade: Onde há qualidade de vida, o papel está presente seja para formação seja para educação higiene ou bem-estar. Por isso, o consumo desse produto por habitante é um importante indicador do grau de desenvolvimento socioeconômico de uma país ou de uma região. A Fibria trabalha para garantir que a crescente global por papel possa ser atendida de forma sustentável. Entre seus clientes estão maiores fabricantes e distribuidores do produto nos principais mercados consumidores que agora incluem países com grandes populações, como a China. Nesse contexto a empresa busca contribuir para uma sociedade sustentável fornecendo com eficiência econômica e responsabilidade social e ambiental a matéria-prima preferida para a fabricação de tipos muito usados de papel: a celulose de Eucalipto. O quadro a seguir mostra como os negócios da Fibria se beneficiam do compromisso da empresa com o futuro. Vantagem comercial: Relação com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores. Conquistar apoio para as operações da Fibria: Assegurar o suprimento de madeira para as operações atuais e o crescimento futuro. Construir laços de confiança estratégicos (licença social para operar) Facilitar a obtenção de licenças governamentais (Licença legal para operar) Facilitar a expansão das fábricas existentes ou a construção de novas unidades. Facilitar o acesso ao capital: Diversificar as fontes de financiamento – atrair investidores de longo prazo que privilegiem a sustentabilidade. Atender as exigências de bancos multilaterais. Manter –se em sintonia com as preocupações de investidores internacionais. Melhorar o perfil de risco da Fibria. Reduzir os riscos de ordem socioambiental. Manter participação de mercado: Demonstrar melhores continuas no desempenho social e ambiental. Antecipar as demandas por certificação. Adicionar valor aos clientes pela sintonia com novas tendências e desenvolvimentos no campo da sustentabilidade; Reduzir custos: Diminuir custos decorrentes de manifestações ações legais e interferências nos negócios. Antecipar e atender as preocupações legítimas das partes interessadas antes de requeiram medidas de mitigação dispendiosas. Identificar melhorias ambientais ou sociais no manejo florestal, na produção de celulose e na logísticas que também proporcionam ganhos financeiros. Os riscos: Gerir o risco: Antecipar tanto quanto possível questões e riscos potenciais, ganhando tempo para planejamento e financiamento (importante na indústria de celulose) quando forem necessárias mudanças; aumentar a segurança do fornecimento de madeira. Participar do debate público e ajudar a definir as regras em conjunto com os demais segmentos da sociedade. Motivar os empregados: Estimular o orgulho e a lealdade dos empregados. Obter deles total compromisso e máxima criatividade. Objetivo: fortalecer a integração entre empresas e sociedade. Meta: ajudar a comunidade a tomar autossustentáveis em 70% dos projetos de geração de renda, apoiados pela empresa. Como: evoluindo de 5% de projetos autossustentáveis em 2011, para 70% em 2025, por meio de: Ampliação de modelo PDTR, programa de desenvolvimento rural e territorial. Promoção de capacidade técnica e gerencial por meio de consultorias e parcerias. Atração de apoio de outros parceiros. Benefícios: Inclusão social, das comunidades reduzindo sua vulnerabilidade socioeconômica, protagonismo da comunidade em seu processo de desenvolvimento. Aumento da qualificação gerencial e técnica e gerencial por meio de consultorias e parcerias; Atração de apoio de outros parceiros. Benefícios: Inclusão social das comunidades, reduzindo sua vulnerabilidade socioeconômica. Protagonismo da comunidade em seu processo de desenvolvimento. Aumento da qualificação gerencial e técnica dos membros das comunidades. Autonomia das comunidades em relação ao setor privado ou ao público estimulo á construção de capital social .Redução dos conflitos e manutenção da boa convivência com comunidades vizinhas. Estratégia e vantagens competitivas Inclusão mundial em celulose de mercado. Somos a maior produtora de celulose de mercado com a Hawkins e a PPPC com capacidade de produção de celulose total de aproximadamente 5,25 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2012, e um foco nos mercados internacionais. Segundo nossas estimativas em 2011nós atendemos aproximadamente 31% da demanda mundial de BEKP cerca de 19% da demanda mundial de celulose branqueada de fibras longas de mercado para papel kraf e aproximadamente 10% da demanda mundial de celulose química de mercado. Nossa liderança tem como base a sustentabilidade de nossas operações florestais em decorrência do ciclo de extração mais curto no Brasil emcomparação a outros países relevantes nossa tecnologia de ponta incluindo instalações modernas avançando de clonagem nossa alta produtividade nossa forte base de clientes e nossos relacionamentos de longo prazo com nossos clientes, Baixo custo de produção: Aspectos ambiental. cultural, econômico e social. Nossas operações eficientemente estruturadas no Brasil resultam em custos de produção relativamente baixos, acreditamos que somos um dos produtores de BEKP de menor custo no mundo. Isto se deve a vários fatores incluindo: Economia de escala significativa Técnicas florestais avançadas de manejo florestal, manutenção de corte de nossas florestas. Fábricas modernas Ciclo de corte mais curto Autossuficiência em energia elétrica. As condições climáticas e de solo no Brasil nos permitem o corte de nossas árvores de eucalipto em aproximadamente seis anos (em média). Forte base dos clientes: Temos relacionamentos de longo prazo com os líderes mundiais de fabricação de papel, principalmente no segmento de papeis sanitários. Temos tradicionalmente como foco os produtores de papel especial que valorizam a qualidade de celulose e o abastecimento confiável, alguns dos quais são nossos clientes há décadas. Operações integradas: Nossas operações são integradas verticalmente, O processo tem início com a produção de mudas de eucalipto em hortos, de onde as mudas são depois retiradas e levadas para nossas enormes florestas. Nas florestas as mudas são plantadas e depois disso cortadas e transportadas para nossas unidades de produção onde a celulose é produzida. Depois disso, a celulose é levada até terminais portuários pertencentes e operar pela própria empresa, a fim de ser distribuída ´para nossos clientes. Nossas atividades de transportes e logística são eficientes e diversificada. A localização estratégica de nossas florestas e unidades de produção nos permite incorrer custos de transporte mais baixo. A distância média de nossas florestas as nossas florestas as nossas fabricas é menor que a de muitos de nossos concorrentes nacionais e internacionais, resultando em eficiência em logística (por exemplo) alguns de nossos concorrentes na china atendem suas necessidades de matéria-prima com madeira importada da Rússia. O Portocel ,o terminal portuário que operamos no estado do ESPIRITO Santo, está localizado a aproximadamente três quilômetros da fábrica da Aracruz. Isso nos dá uma capacidade eficiente para exportar a celulose produzida nessa unidade, e para receber a celulose que vem da Veracel. Além disso exportamos produtos de celulose a partir de um terminal e depósito que operamos no porto de Santos, no estado de São Paulo. 1.1.2 Participação na composição do produto interno bruto PIB por meio da demonstração DVA: DFs Consolidadas / Demonstração de Valor Adicionado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/2016 à 31/12/2016 01/01/2015 à 31/12/2015 01/01/2014 à 31/12/2014 7.01 Receitas 12.528.602 12.002.716 9.397.943 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 9.838.796 10.281.877 7.236.322 7.01.02 Outras Receitas 7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 2.689.336 1.719.194 2.158.261 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 470 1.645 3.360 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -7.780.934 -5.352.881 -4.733.463 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -7.201.273 -4.819.669 -4.259.045 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -579.661 -533.212 -474.418 7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 7.02.04 Outros 7.03 Valor Adicionado Bruto 4.747.668 6.649.835 4.664.480 7.04 Retenções -1.983.443 -1.892.238 -1.873.994 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -1.922.741 -1.827.097 -1.790.628 7.04.02 Outras -60.702 -65.141 -83.366 7.04.02.01 Exaustão de madeira proveniente de operações de fomento -60.702 -65.141 -83.366 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 2.764.225 4.757.597 2.790.486 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 4.350.408 2.904.244 1.049.768 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -751 393 -622 7.06.02 Receitas Financeiras 4.351.159 1.701.679 1.050.390 7.06.03 Outros 0 1.202.172 0 7.06.03.01 Imposto de renda e contribuição social diferidos 0 1.202.172 0 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 7.114.633 7.661.841 3.840.254 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 7.114.633 7.661.841 3.840.254 7.08.01 Pessoal 752.912 727.641 654.462 7.08.01.01 Remuneração Direta 563.390 565.250 508.438 7.08.01.02 Benefícios 156.561 133.627 119.141 7.08.01.03 F.G.T.S. 32.961 28.764 26.883 7.08.01.04 Outros 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 1.798.405 1.051.439 209.425 7.08.02.01 Federais 1.634.163 899.655 57.147 7.08.02.02 Estaduais 123.394 115.740 95.564 7.08.02.03 Municipais 40.848 36.044 56.714 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 2.899.700 5.525.776 2.813.815 7.08.03.01 Juros 2.899.700 5.525.776 2.813.815 7.08.03.02 Aluguéis 7.08.03.03 Outras 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 1.663.616 356.985 162.552 7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 7.08.04.02 Dividendos 393.026 81.269 36.951 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 1.261.822 260.916 118.633 7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 8.768 14.800 6.968 7.08.05 Outros R= Conforme tabela acima extraída do site da Bovespa: O valor adicionado total a distribuir no exercício de 2016 é de: 7.114.633. Sua participação no PIB se demonstra bem satisfatório. 2- Demonstrações financeiras: 2.1- DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 1 Ativo Total 34.440.328 29.433.978 25.593.980 1.01 Ativo Circulante 7.516.856 5.460.578 3.261.177 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 2.660.073 1.077.651 461.067 1.01.02 Aplicações Financeiras 2.033.159 1.411.864 682.819 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 2.033.159 1.411.864 682.819 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 2.033.159 1.411.864 682.819 1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 1.01.03 Contas a Receber 634.987 742.352 538.424 1.01.03.01 Clientes 634.987 742.352 538.424 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.01.03.02.01 Contas a receber relativo a venda de terras e benfeitorias 1.01.04 Estoques 1.638.014 1.571.146 1.238.793 1.01.05 Ativos Biológicos 1.01.06 Tributos a Recuperar 144.182 462.487 162.863 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 144.182 462.487 162.863 1.01.07 Despesas Antecipadas 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 406.441 195.078 177.2111.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 1.01.08.03 Outros 406.441 195.078 177.211 1.01.08.03.01 Instrumentos Financeiros Derivativos 256.723 26.795 29.573 1.01.08.03.02 Outros ativos 149.718 168.283 147.638 1.02 Ativo Não Circulante 26.923.472 23.973.400 22.332.803 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 9.110.198 9.896.609 8.448.085 1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 5.688 68.142 51.350 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 5.688 68.142 51.350 1.02.01.03 Contas a Receber 1.02.01.03.01 Clientes 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.02.01.04 Estoques 1.02.01.05 Ativos Biológicos 4.351.641 4.114.998 3.707.845 1.02.01.06 Tributos Diferidos 1.210.541 2.399.213 1.190.836 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 1.210.541 2.399.213 1.190.836 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 9.777 11.714 7.969 1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 9.777 11.714 7.969 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 3.532.551 3.302.542 3.490.085 1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda 598.257 598.257 598.257 1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 1.02.01.09.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 242.323 273.694 161.320 1.02.01.09.04 Impostos a Recuperar 1.717.901 1.511.971 1.752.101 1.02.01.09.05 Adiantamento a Fornecedores 664.381 630.562 695.171 1.02.01.09.06 Demais Contas a Receber 111.032 92.714 91.208 1.02.01.09.07 Depósitos Judiciais 198.657 195.344 192.028 1.02.02 Investimentos 130.388 137.771 79.882 1.02.02.01 Participações Societárias 130.388 137.771 79.882 1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 130.388 137.771 79.882 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 1.02.03 Imobilizado 13.107.192 9.433.386 9.252.733 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 8.642.121 8.966.368 9.035.106 1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 4.465.071 467.018 217.627 1.02.04 Intangível 4.575.694 4.505.634 4.552.103 1.02.04.01 Intangíveis 4.575.694 4.505.634 4.552.103 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 1.02.04.01.02 Intangíveis 4.575.694 4.505.634 4.552.103 1.02.04.02 Goodwill 2.2 - DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo - (Reais Mil) DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 2 Passivo Total 34.440.328 29.433.978 25.593.980 2.01 Passivo Circulante 4.023.121 2.955.299 2.099.230 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 168.056 170.656 135.039 2.01.01.01 Obrigações Sociais 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 168.056 170.656 135.039 2.01.01.02.01 Salários e Encargos Sociais 168.056 170.656 135.039 2.01.02 Fornecedores 1.866.831 668.017 593.348 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 850.330 591.713 521.085 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 1.016.501 76.304 72.263 2.01.03 Obrigações Fiscais 85.573 564.439 56.158 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 73.456 556.079 51.083 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 51.322 543.574 41.935 2.01.03.01.02 Outras obrigações fiscais federais 22.134 12.505 9.148 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 1.744 1.393 5 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 10.373 6.967 5.070 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.138.287 1.072.877 965.389 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 1.138.287 1.072.877 965.389 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 622.890 337.526 438.101 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 515.397 735.351 527.288 2.01.04.02 Debêntures 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 2.01.05 Outras Obrigações 764.374 479.310 349.296 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas 2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 2.01.05.02 Outros 764.374 479.310 349.296 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 396.785 86.288 38.649 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 2.01.05.02.04 Instrumentos financeiros derivativos 245.839 302.787 185.872 2.01.05.02.05 Contas a Pagar por Aquisição de Ações 2.01.05.02.06 Passivos relacionados aos ativos mantidos para venda 2.01.05.02.07 Demais Contas a Pagar 121.750 90.235 124.775 2.01.06 Provisões 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 2.01.06.02 Outras Provisões 2.01.06.02.01 Provisões para Garantias 2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação 2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 2.02 Passivo Não Circulante 16.599.527 13.663.359 8.879.045 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 15.014.224 11.670.955 7.361.130 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 15.014.224 11.670.955 7.361.130 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 6.492.033 2.191.191 1.607.873 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 8.522.191 9.479.764 5.753.257 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 2.02.02 Outras Obrigações 509.145 1.079.083 629.805 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas2.02.02.02 Outros 509.145 1.079.083 629.805 2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 2.02.02.02.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 234.795 825.663 422.484 2.02.02.02.04 Contas a Pagar por Aquisição de Ações 2.02.02.02.05 Demais Contas a Pagar 274.350 253.420 207.197 2.02.02.02.06 Impostos e taxas a recolher 0 0 124 2.02.03 Tributos Diferidos 409.266 270.996 266.528 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 409.266 270.996 266.528 2.02.04 Provisões 189.892 165.325 144.582 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 189.892 165.325 144.582 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 2.02.04.01.05 Provisões para Contingências 189.892 165.325 144.582 2.02.04.02 Outras Provisões 2.02.04.02.01 Provisões para Garantias 2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação 2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 477.000 477.000 477.000 2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 477.000 477.000 477.000 2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar 2.02.06.01 Lucros a Apropriar 2.02.06.02 Receitas a Apropriar 2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 13.817.680 12.815.320 14.615.705 2.03.01 Capital Social Realizado 9.729.006 9.729.006 9.729.006 2.03.02 Reservas de Capital 972 5.096 -6.426 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição 2.03.02.04 Opções Outorgadas 8.662 12.786 1.232 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -10.378 -10.378 -10.346 2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 2.03.02.07 Reserva de Capital 2.688 2.688 2.688 2.03.03 Reservas de Reavaliação 2.03.04 Reservas de Lucros 2.421.456 1.378.365 3.228.145 2.03.04.01 Reserva Legal 411.432 328.689 311.579 2.03.04.02 Reserva Estatutária 2.03.04.03 Reserva para Contingências 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 218.731 0 2.03.04.09 Ações em Tesouraria 2.03.04.10 Reserva para Investimentos 2.010.024 830.945 2.916.566 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão 2.03.08 Outros Resultados Abrangentes 1.599.640 1.639.901 1.613.312 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 66.606 62.952 51.668 2.3 - Fs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/2016 à 31/12/2016 01/01/2015 à 31/12/2015 01/01/2014 à 31/12/2014 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 9.614.817 10.080.667 7.083.603 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -7.108.346 -5.878.209 -5.545.537 3.03 Resultado Bruto 2.506.471 4.202.458 1.538.066 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -1.079.021 -678.134 118.549 3.04.01 Despesas com Vendas -481.306 -437.253 -365.214 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -275.797 -265.621 -265.077 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais -321.167 24.347 749.462 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -751 393 -622 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.427.450 3.524.324 1.656.615 3.06 Resultado Financeiro 1.616.217 -3.685.265 -1.634.725 3.06.01 Receitas Financeiras 2.367.927 221.679 133.950 3.06.01.01 Demais Receitas Financeiras 282.465 0 0 3.06.01.02 Resultado dos instrumentos financeiros derivativos 700.927 0 0 3.06.01.03 Variações monetárias e cambiais, líquidas 1.384.535 0 0 3.06.02 Despesas Financeiras -751.710 -3.906.944 -1.768.675 3.06.02.01 Demais Despesas Financeiras -751.710 -569.793 -1.040.597 3.06.02.02 Resultado dos instrumentos financeiros derivativos 0 -830.128 -6.236 3.06.02.03 Variações monetárias e cambiais, líquidas 0 -2.507.023 -721.842 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.043.667 -160.941 21.890 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -1.380.051 517.926 140.662 3.08.01 Corrente -53.265 -684.246 -46.280 3.08.02 Diferido -1.326.786 1.202.172 186.942 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 1.663.616 356.985 162.552 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 1.663.616 356.985 162.552 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 1.654.848 342.185 155.584 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 8.768 14.800 6.968 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 2,99000 0,62000 0,28000 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 2,98000 0,62000 0,28000 2.4 Cálculos dos indicadores de liquidez: 2.4.1 Liquidez seca: Ativo circulante – estoque = Passivo circulante 1,46 Ano de 2016: 7.516.856 – 1.638,014 = 4.023.1211,31 Ano de 2015: 5.460.578 – 1.571.146 = 2.955.299 A empresa em 2015 tinha recursos a curto prazo no valor de 1,31 para cada 1,00 de dívida somente com recursos de rápida conversibilidade. Em 2016 houve uma melhoria no índice. 2.4.2 Liquidez corrente: Ativo circulante___ = Ativo não circulante Ano de 2016: 1,78 7.516.856 = 4.023.121 Ano de 2015:1,85 5.460.578 = 2.955.299 No resultado apresentado no índice de liquidez corrente podemos analisar que em 2015 a empresa possuía 1,85 de recursos para cada 1,00 de dívida ocorrendo uma queda no ano de 2016 que caiu para 1,78 de recursospara cada 1,00 de dívida. 2.4.3 Liquidez geral Ativo circulante + realizável a longo prazo = Passivo circulante +exigível a longo prazo Ano de 2016:0.80 7.516.856+ 9.110.198 = 16.627.054 4.023.121+ 16.599.527 20.622.648 Ano de 2015:0,92 5.460.578+9.896.609 = 15.357.187 2.955.299 + 13.663.359 16.618.658 Nos índices apresentados podemos interpretar que em 2015 a empresa possuía para cada 1,00 de dívida 0,92 de recursos disponíveis para pagamento a curto e longo prazo a empresa e em 2016 diminui na liquidez geral tendo para cada 1,00 de dívida 0,80 2.5 Rentabilidade: 2.5.1.Giro do ativo = Vendas líquidas Ativo total 2016: Giro do ativo = 9.614.817 = 0,27 34.440.3280,34 2015: 10.080.667 = 29.433.978 Podemos verificar que em 2015 O volume de vendas renovou 0,34. Já em 2016 o giro do ativo foi de 0,27 apresentando melhoras. 2.5.2 Margem líquida = Lucro líquido x 100 Vendas líquidas 2016: 1.663.616 x 100 17,30% 9.614.817 2015: 356.985 x 100 = 3,54% 10.080.667 Em 2016 o lucro líquido em relação a receita líquida foi maior que em 2015 apresentando aumento no índice. 2.5.3 - Rentabilidade do ativo: Lucro líquido x 100 = Ativo total 2016: 1.663.616 x 100 = 4,83 % 34.440.328 2015 : 356.985 x 100 = 1,21% 29.433.978 Pode-se verificar que em 2015 a rentabilidade ficou 1,21 e em 2016 aumentou para 4,83 o que demonstra que a empresa foi eficiente em rentabilidade. 2.5.4 Rentabilidade do patrimônio líquido: Lucro líquido x 100 Patrimônio líquido médio PML=PL 2015+ 2016= 13.817.680 +12.815.329 = 13.316.500 2 1.663.616 x 100 = 12,49 13.316.500 PML=PL 2014`+2015=12.815.320 + 14.615.705 = 27.431.025 = 13.715.512 2 2 356.985 x 100 = 2,60 % 13.715.512 Rentabilidade do capital aplicado na empresa em 2016 é de 12,49 e em 2015 é de 2,60% apresentando aumento significativo em 2016. 3. Endividamento: Passivo circulante = Capital de terceiro (passivo circulante + passivo não circulante 2016: 4.023.121 x100 = 19,50% 20.622.648 2015: 2.955.299 x 100 = 17,78% 16.618.658 Em índices demonstram que dos valores do capital de terceiros que a empresa havia tomado em 2015, a dívida a curto prazo representa 17,78 % no ano de 2016 esse percentual subiu para 19,50 mostrando que houve uma maior concentração de dívida a curto prazo. 4- Termômetro de insolvência: FI = A + B + c – D - E InsolvênciaTermômetro de insolvência -7 -6 -5 -4 Penumbra: Solvência: -3 1,2,3,4,5. -2 -1 0 A= Lucro líquido x 0,05 Patrimônio Líquido 1.663.616 x 0,05 = 0,006 13.817.680 B= Ativo circulante + realizável a longo prazo x 1,65 Passivo circulante + exigível a longo prazo 7.516.856 + 9.110.198 = 16.527.054 X 1,65 = 1,33 4.023.121 + 16.599.527 20.622.648 C= Ativo circulante –estoques x 3,55 Passivo circulante 5.516.856 – 1.638.014 x 3,55 = 5,18 4.023.121 D= Ativo circulante x 1,06 = Passivo circulante 7.516.856 = x 1,06 = 1,98 4.023.121 E= exigível total (PC+ PNC) x 0,33 Patrimônio Líquido 4.023.121+ 16.599.527 = 20.622.648 = 1,49 x 0,33 = 0,49% 13.817.680 13.817.680 FI = 0,00 + 1,33+ 5,18 – 1,98 – 0,49 = 4.04 % Resultado: Solvência. 5-Relatório Final frente aos resultados apresentados: De acordo os dados levantados na pesquisa de indicadores da empresa Eucatex, verificou-se que a mesma está em solvência de acordo com o termômetro de insolvência que nessa escala a empresa apresenta solvência de 4, 04.A Fibria reafirmou a sua posição no mercado mundial de celulose. Em um momento extremante desafiador para investimentos no Brasil. A receita líquida da Fibria totalizou 9,16 bilhões,5% abaixo do reportado no ano anterior, justificada por um preço médio liquido em dólar menor, parcialmente compensado pelo maior volume de vendas. O cenário mais adverso do preço de celulose e o aumento do custo do produto vendido (CPV) base caixa levantaram o EBITA a atingir R$3,7 bilhões (Margem de 43%, excluindo os volumes do contrato da Kçabin,30% inferior ao registrado em 2015.Encerramos o ano com um lucro líquido de 1,644 bilhão e um fluxo de caixa livre de 1,891 bilhão. Em razão da companhia ter apurado um resultado líquido positivo, a administração propõe a distribuição de 393 milhões a título de dividendo mínimo obrigatório – deliberação que ocorrerá na assembleia geral ordinária programada para o próximo mês de abril. A companhia encerrou o ano com um endividamento líquido de 3,5 bilhões, resultado das captações de recursos financeiros de longo para o, a baixo custo, para o projeto horizonte 2,além de captações obtidas com a emissão de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA)para reforço da sua robusta posição de caixa. Embora 2016 tenha sido marcado por incertezas mercadológicas e por um ciclo de investimento mais robusto, a fibria manteve o grau de investimentos pelas agencias standard e poor’s com perspectiva negativa e Fitch, com perspectiva estável, atestando a qualidade do seu risco de crédito. Do ponto de vista socioambiental, a Fibria mantém sua estratégia de gerar riqueza compartilhada a partir da floresta plantada. Nosso negócio envolve sequestro de carbono e emissão de oxigênio, nossas florestas protegem e regulam os ciclos das chuvas, o que traz maior equilíbrio ao meio ambiente favorecendo a biodiversidade e a produção de alimentos. Oferece, portanto um conjunto tão positivo que supera as externalidades negativas que toda indústria tem. Matéria prima seja mineral, vegetal é a única que se mostra sustentável ao longo tempo. Por isso a indústria de base floresta destaca-se como parte da solução para as adversidades causadas pelas mudanças do clima. 6-Método de custeio variável: Aplicaremos na nossa empresa o método de custeio variável (...) Segundo Megliorini (2012), enquanto que no custeio por absorção (estruturado para atender as disposições legais)os custos fixos são rateados aos produtos no custeio variável (estruturado para atender a administração da empresa) apenas os custos variáveis ( que são os que variam de acordo com o volume de produção ou de acordo com alguma outra base estabelecida) irão compor o custo do objeto de custeio (bens ou serviço) sejam diretos ou indiretos. Sobre o método Leone (1997,p.322 ) defende que: (...)fundamenta-se na ideia de que os custos e as despesas que devem ser inventariáveis (debitados aos produtos em processamento e acabados) serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida (preferência base, volume) dessa atividade. Os demais custos de produção, definidos como periódicos repetitivos e fixos, serão debitados diretamente contra o resultado do período. (...)Sendo assim, o custeio variável pressupõe que, para uma organização funcionar deve já estar comprometida com os custos fixos ,os quais não serão alterados caso ocorra aumento ou diminuição da produção ou ainda caso não haja produção. Assim uma vez que a estrutura da fixa da organização está preparada para atender aos clientes, a decisão relevante está relacionada com os custos variáveis. 7-Análise de investimento Quais técnicas mais utilizadas? Como é realizada a interpretação dos indicadores utilizados nas análises de investimento? Dependendo da natureza do investimento, existem técnicas mais adequadas para atender capa tipo de investimento? (...) Para que um investimento/projeto seja aceito, é necessário queseja definido sua taxa mínima de retorno e para Nelson Casarotto (2000) [...] “a TMA é a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo ganhos financeiros. É uma taxa associada a um baixo risco, ou seja, qualquer sobra de caixa pode ser aplicado, na pior das hipóteses, TMA”. Uma forma de se analisar um investimento é confrontar a TIR com a TMA do investidor. Ao se analisar uma proposta de investimento deve ser considerada o fato de se estar perdendo a oportunidade de auferir retorno pela aplicação do mesmo capital em outros projetos [...] a nova proposta para se atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco (CASSAROTTO, 2000 P.108). Para investimento de curtíssimo prazo pode ser utilizada como TMA a taxa de remuneração e investimento que envolve o médio prazo pode se considerar como TMA a média ponderada dos rendimentos das contas do capital de giro, já investimento a longo prazo a TMA passa a ser uma meta estratégica. Projetos únicos e projetos concorrentes. Para, Ross, Westerfield, Jordan (2002) dois investimentos podem ser mutuamente excludentes, pois a aceitação de um significa a rejeição do outro. Porém, para determinar qual projeto aceitar, a análise da TIR e do VPL são fundamentais baseados no retorno exigido. Já na utilização de dois projetos que não são mutuamente excludentes são ditos independente. A utilização do Playback serve para avaliarmos o período de retorno, mas é necessário sabermos sua definição, que nada mais é que o tempo necessário para recuperar os recursos investidos em um projeto. Como Braga informa (2000) [...] “quanto mais amplo for o horizonte de tempo considerado, maior será o grau de incerteza nas previsões”. Por isso, a proposta de investimento com menos prazo de retorno apresentam maior liquidez e, consequentemente, menos risco. Algumas empresas costumam fixar um prazo máximo de retorno para seus projetos de investimento e assim, as propostas que ultrapassarem esse limite serão rejeitadas. Para obter o cálculo do prazo de retorno, basta avaliar se as entradas líquidas de caixa forem uniformes, bastará dividir o investimento inicial pelas entradas anuais de caixa e quando as entradas anuais forem desiguais, estas deverão ser acumuladas até atingir o valor do investimento, apurando-se o prazo o de retorno. No entanto, conforme Braga (2000), tal recurso é deficiente por que não reconhece as entradas de caixa prevista para ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Entretanto, alguns profissionais descontam os fluxos de caixa das propostas, determinando valores atuais do investimento líquido e das entradas líquidas de caixa. Dividem o valor atual do investimento líquido pelo valor atual das entradas líquidas de caixa e obtêm um índice que já não correspondem a uma medida de tempo da recuperação do investimento, esse método é chamado de Peyback atualizado. ANALISE E COMPARAÇÃO DO VPL ,PAYBACK E A TIR. O payback, que nada mais é que o tempo necessário para recuperar os recursos investidos em um projeto,é deficiente por que não reconhece as entradas de caixa prevista para ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Já o VPL relaciona o valor do capital hoje e o valor do capital futuro e a TIR é a taxa exigida de retorno de um projeto. Em alguns casos, os profissionais descontam os fluxos de caixa das propostas e determinam valores atuais dos investimentos líquidos e das entradas liquidas de caixa. Para adquirir o VPL, basta subtrair o valor presente dos fluxos futuros de caixa do valor presente do custo do investimento. Em comparação, a TIR é utilizada para cálculos que contribuam com mais de um pagamento e recebimentos em um fluxo, porém pode levar à decisões erradas na comparação de investimento mutuamente excludentes. Conclusão: REFERÊNCIAS: HOJI (administração financeira, uma abordagem prática; editora Atlas – São Paulo 2004) ROSS, WESTERIELD, JORDAN (Princípios de administração financeira, editora Atlas – São Paulo – 2002) Casarotto ( Administração financeira, editora Atlas – São Paulo - 2000) Braga (Fundamentos e técnicas de administração financeira, editora Atlas – São Paulo -1995) BARBOSA,C.A et.al,Elaboração e análise de diferentes métodos 2011.Disponívem em:http//www.unifenas.br/extensão/admonistração/ivcongresso/ca064ex.htm/Acesso em 28/04/17. www.eucatx.com.br/ri http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/index.htm Estrutura e análise das demonstrações financeiras:Marcelo Cardoso Azevedo(org)Fernando Coelho,José Carlos Ruiz,Paulo Neves, Alínea editora páginas 57 à 72.
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