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EXCELENTISSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL, DA COMARCA DE MACEIÓ – ALAGOAS 
AUTOS N° XXXXXXXXX
MARINA GONÇALVES, já devidamente qualificada nos autos pelo rito comum que lhe move JOELTAVARES, vem por seu advogado abaixo subscrito com endereço profissional na rua ......, n°.…., bairro ......, cidade ......., oferecer a V. Exa. Sua 
CONTESTAÇÂO
Expondo e requerendo o que se segue:
I. DAS ALEGAÇÔES DO AUTOR
No dia 18/10/2015 JOEL TAVARES relatou em ação que MARINA GONÇALVES no dia 11/01/2011 tinha feito doações de duas salas comercias, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) em favor de seus filhos, através de procuração que detinha do seu tio ABELARDO TAVARES de 90 anos de idade, o AUTOR alega que seu tio não está com as suas faculdade mentais plenas, por isso não poderia fazer doação em face de ninguém.
JOEL ainda alega saber das intenções maliciosas da ré, pois a mesma visa beneficia-se do patrimônio de ABERLADO, o AUTOR ainda menciona que através da procuração feita em face de MARINA é que foi possível concretizasse a doação para seus filhos.
II. TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente contestação é devidamente tempestiva, haja vista que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias úteis, nos moldes dos arts. 219 e 335, CPC.
Assim, considerando que a audiência de conciliação foi realizada em ___, o termo final ocorre em ___.
III. DAS PRELIMINARES
1. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE E INTERESSE DE AGIR
Observou-se que o processo sofre ausência de interesse e o AUTOR não possui legitimidade para demandar sobre a matéria, o que gera vício no processo, logo deverá ser julgado sem resolução de mérito.
TJ-SP - Apelação APL 00093568820078260223 SP 0009356-88.2007.8.26.0223 (TJ-SP)
Data de publicação: 07/04/2015
Ementa: LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO. DENÚNCIA VAZIA. AUSÊNCIA DE PROVA QUE PERMITA RECONHECER A LEGITIMIDADE ATIVA. FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL. CARÊNCIA DE AÇÃO RECONHECIDA, A ENSEJAR A EXTINÇÃO DO PROCESSO. RECURSO PROVIDO.
Sua ausência de legitimidade e interesse sempre irá trazer danos ao processo, pois gerará gastos, tempo e o juiz nunca poderá julgar o mérito do processo, por uma simples questão formal que a lei assim exige.
A ausência de interesse de agir gera a extinção do processo sem a resolução do mérito, tratando-se sua alegação de defesa de mérito peremptória.
IV. MÉRITO 
O AUTOR alega que o seu tio ABELARDO não possui capacidade plena, logo não poderá praticar negócios jurídicos, contudo, em um acidente doméstico ocorrido com o Sr. ABELARDO que teve seu fêmur fraturado, o mesmo foi levado ao hospital por sua advogada e amiga Sr. MARINA GONÇALVES, que teve certeza que seu cliente e amigo pessoal estava lucido, pois através de laudo médico constatou a sua plena consciência que ele “se encontra lúcido e orientado...”
Outra circunstância alegada na peça inicial, é o fato que a doação foi em face dos filhos da ré, o que por si só não anula o negócio jurídico, pois a data da doação se deu 4 (quatro) anos antes do falecimento da esposa de ABELARDO que fazem atualmente 10 (dez) anos, a doação foi feita exclusivamente pelo empenho e afinidade extrema que a ré tinha com a esposa de ABERLADO e com ele, durante mais de 50 (cinquenta) anos de prestação de serviço como advogada e como amiga da família uma vez que estudou com a ESPOSA DE ABERLADO e tinha fortes vínculos que justificassem uma possível doação.
A doação feita em favor da família da ré foi meramente um sinal de reconhecimento e agradecimento, uma vez que ABERLADO era sempre convidado para as comemorações familiares da Sr. MARINA, se sentia um membro da família, diferente do sentimento que tinha pelos seus sobrinhos sua única família, pois não ligavam, não visitavam, nuca convidaram para nem uma data comemorativa. O que é muito diferente do que o AUTOR alega, mencionando que MARINA tinha intenções maliciosas com os bens do seu cliente que era meramente interesse da sua parte, o que não se comprova, pois havia uma amizade entre eles de mais de 50 (cinquenta) anos.
Toda doação feita por reconhecimento ou sentimento de gratidão é valido para o sistema jurídico, desde de que se resguarde o essencial para subsistência, o que fez ABERLADO com clausula de usufruto vitalícios do bens que doou para entidades como seu antigo orfanato e a família de MARINA 
V. PEDIDO 
Pelo exposto, requer-se:
Julgamento do pedido sem resolução do mérito.
Seja Julgado procedente o pedido contraposto condenando-se o autor ao pagamento de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a título de compensação pelos danos morais experimentados pelo réu.
VI. DAS PROVAS 
Requer-se a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos art 369 e seguintes do NCPC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
MACEIÓ- ALAGOAS
Nome do Advogado 
N°...... OAB – MA 
Assinatura: _____________
 
 Alunos: Cleiton Dias, Thayanna Borges

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